Nascidos Trouxa



Eis que eu surjo das cinzas como uma fênix!


 


 


1-     Desculpas:



  • Meus queridos e queridas, leitores e leitoras, peço mil desculpas, mesmo! Eu demorei demais pra atualizar essa fic. Não posso expressar o quão feliz eu fiquei em ver que eu ainda tinha leitoras esperando um novo capiutulo, apesar de tanto tempo! Amo vocês!

  • Não ficou muito bom o capitulo, não gostei muito dele mas prometo que vai melhorar!


 2-     Agradecimentos:


Andressa J. – Minha leitora fiel, querida amiga (posso te chamar assim?). Aqui está um capitulo novo. Desculpa a demora, espero que goste, de verdade. Senti saudades de você! Obrigada, obrigada por tudo!! Beijos enormesss!!!


 Istéfani M. – Apareci =D. E trago comigo um capitulo quentinho saído do forno. Desculpa a demora, espero que goste desse capitulo!! Foi feito com carinho, especialmente pra vocês!! Beijos, e me diga o que achou ;D


 Srta M. Potter – Seu movmento de “atualiza” deu certo, espero que goste desse capitulo. Obrigada por achar minha fic “perfeita”, são seus olhos, rsrsrs. Brincadeira, vcs que a fazem ser perfeita... obrigada por esperar tanto tempo! Bjão


 


ps: tenho uma pergunta no fim do capitulo, tp uma enquete, gostaria q vcs dessem a opinião de vcs!








Sem mais delongas:


 


 


 


 


 


Capitulo 7


 


 


 


Nascidos Trouxa


 


 


 


 


 


 


 


- Sua filha é uma bruxa!


 


- Olha, senhora Potter, não viemos aqui para a senhora ofender nossa filha! – disse o jovem senhor indignado – Hermione nunca teve uma reclamação de ninguém, nem de vizinhos, professores, ou qualquer outro, sempre se comportou como um verdadeiro anjo, ela é uma ótima menina. ORA, QUEM VOCÊ PENSA QUE É PARA CHAMÁ-LA DE BRUXA? – continuou ele se alterando, quem era essa mulher que vinha lhe dizer que sua filhinha, sua única filhinha era uma bruxa, ora veja só uma BRUXA, imagina.


 


- Uma bruxa – respondeu a senhora Potter calmamente – assim como ela.


 


- Mas... mas... Hermione é uma menina normal, como qualquer outra criança, não é? – perguntou a mãe com a voz embargada.


 


- Claro que é – respondeu Lily – somos pessoas normais, apenas possuímos e sabemos controlar magia.


 


- Como os mágicos da TV? – perguntou a menininha curiosa que insistira para ficar junto dos pais, e como esses não queriam deixá-la sozinha não fizeram muita resistência.


 


- Um pouquinho diferente, Hermione. – respondeu carinhosamente Lily – Tratamos a magia como uma ciência, e treinamos muito para controlá-la e usá-la da forma correta, poucas pessoas possuem magia, e essas pessoas nós chamamos de bruxos ou bruxas. Hermione é uma dessas pessoas, nós pudemos detectar sua produção de magia assim que ela nasceu, porém essa conversa era pra ser feita somente quando ela completasse 11 anos e fosse convocada para Hogwarts.


 


- Perai, Senhora Potter...


 


- Oh, por favor, me chame apenas de Lily.


 


- Sim, Lily o que é “Hogwats”? Como assim quando ela fosse convocada para esse lugar! Peraí, deixa ver se eu entendi, vocês andavam vigiando a gente pra saber se ela possui poderes mágicos ou sei lá como vocês chamam?


 


- Não, Senhor Granger, de maneira alguma, não vigiamos a casa de ninguém, só que temos meios de verificar a manifestação de magia, veja bem, o Ministério da Magia tem um cadastro com todos os bruxos do país, sabemos quando nasce um novo quando identificamos uma magia que não estava cadastrada. Quanto a Hogwarts, é um lugar maravilhoso, uma escola onde os jovens bruxos aprendem a controlar a magia, e usá-la da forma correta. É um castelo, e é dirigido pelo maior bruxo da atualidade, Dumbledore.


 


- Eu, quero ir pra lá, mamãe. – disse a pequena Hermione.


 


- Só um minutinho, querida. – respondeu a senhora Granger para a pequena Hermione, e olhando para a sorridente Lily, perguntou: – Existe mesmo um Ministério da Magia, Lily?


 


- Sim, é ele que controla toda a atividade mágica do país. – respondeu com um sorriso.


 


- E o fato de você está nos contando isso tem algo a ver com o incêndio em nossa casa semana passada? – foi a vez do Sr. Granger perguntar.


 


O semblante de Lily ficou sério, e passou pela cabeça dela tudo que tinha acontecido nessa última semana:


 


 


 


“Tudo estava bem, Sirius e James tinham se acertado, Harry continuava seguro, apesar da Guerra tudo estava bem, se não fosse o ataque a casa dos Granger. O Ministério estava um caos, quem poderia imaginar que Bartô Crouch Jr. Pudesse ser um comensal da morte, o filho de um dos homens mais poderosos e fieis do Ministério, a comunidade bruxa estava apavorada, isso comprovava que havia comensais infiltrados no Ministério. ‘Até que enfim’ pensou Lily. Não que isso fosse algo surpreendente, na realidade todos já sabiam que Aquele-que-não-deve-ser-nomeado estava infiltrado de alguma forma no Ministério da Magia, porem essa é uma daquelas verdades que ninguém sai por ai falando, é uma daquelas que todos fingem não saber, fingem tanto que acabam acreditando, e quando algo assim acontece o baque parece ser maior. O pânico se instaurou de vez, o ministério estava quase sem funcionários, só o setor dois aurores permanecia completo, a maioria dos pais tiraram seus filhos de Hogwarts, mas Dumbledore já avisara que só fecharia a escola se não houvesse mais alunos, enquanto tivesse um aluno querendo estudar Hogwarts existiria. Estava tudo de pernas para o ar. O Ministério estava tanto em caos que não estava dando a devida atenção aos Granger, para a ministra Emília Bagnold foi coincidência os comensais atacarem uma família trouxa que tivesse uma filha bruxa.


 


- Foi coincidência Dumbledore, eu já tenho muita confusão por aqui. Deixemos que a memória deles seja apagada, eles esquecem e nos esquecemos, quando a menina completar onze anos, nós vamos lá e dizemos que ela uma bruxa, como acontece com todas as outras crianças


 


- Minha cara Ministra, se foi coincidência ou não, não nos importa mais. Mas o fato é que agora todos sabem que ela é uma bruxa, a senhora sabe muito bem do perigo que ela sofre, Voldemort odeia muito mais aqueles que ele chama de Sangues-Ruins – Dumbledore disse com repúdio – do que os trouxas comuns.


 


- Ora, por favor, Dumbledore, não pronuncie mais esse nome – disse a ministra.


 


- O medo de um nome...


 


- Aumenta o medo da própria coisa, eu sei, eu sei, mas, por favor, não me atormente, não agora. Faça o que quiser com essa menina, Alvo, proteja, conte-lhe tudo, mas, por favor, eu preciso resolver esse caos.


 


- Então eu tenho carta branca?


 


- De todas as cores que você quiser Alvo. – disse a ministra com um olhar cansado.


 


- Obrigada, Emília. – Dumbledore, saiu sorrindo do gabinete, deixando Emília Bagnold frustrada para trás com uma pilha de cartas, de gente reclamando, para responder.


 


Ao invés de ir para Ordem, Dumbledore foi direto para Godric’s Hollow, tinha planejado essa ideia há alguns dias. Quando entrou na casa dos Potter foi recebido com grande carinho e surpresa...


 


- Sabe, Pontas, outro dia eu estava lembrando aquela perseguição policial que tivemos assim que saímos de Hogwarts – desse Sirius displicentemente sentado no sofá da sala.


 


- Hahaha, nem me lembre – os policiais trouxas ficaram com a cara no chão. – respondeu James que também displicentemente sentava-se no sofá, divertindo Harry fazendo os bibelôs da sala apostarem corrida.


 


 - Vocês são loucos, imagina se mais gente visse.


 


- A gente tava em um beco sem saída, Aluado. Só aqueles bocós viram, além do mais tinha três comensais lá, foi sorte daqueles dois que eu e James estivéssemos lá.


 


- Eu sei, mas veja bem se não fosse por Gideão ter intercedido com o Arthur você poderia estar sem sua moto agora.


 


- O ministério não agradou muito da nossa fuga, não é – respondeu rindo James. – Deu um bom trabalho para apagar as memórias.


 


- Vocês riem, mas vocês quase morreram aquele dia – disse Lily trazendo o chá.


 


- A gente não ia morrer, Lily. Nós...


 


- Shiiiuuu. Silencio! Escutem.


 


Nesse momento eles ouviram um barulho no portão de fora. James ergueu a varinha fazendo os bibelôs caírem de cima da mesinha de centro. Lily segurou Harry no colo, e fazendo sinal para que o pequeno fizesse silêncio, segurou a varinha e apontou para a porta. Sirius e Remo também ergueram suas varinhas, Remo foi em direção a janela pra observar quem era.


 


- Quem é, Remo? – sussurrou Sirius


 


- Acho que é Dumbledore. – respondeu também em um sussurro Remo.


 


- Dumbledore? Mas o que ele está fazendo aqui? – disse Lily, baixinho.


 


Todos ergueram os ombros, mas mantiveram suas varinhas erguidas em direção a porta, quando esta soou ao som de batidas firmes.


 


- Quem está aí? – disse James com uma voz grave – Identifique-se!


 


- Sou eu, Alvo Percival Wulfrico Brian Dumbledore, diretor de Hogwarts, fundador da Ordem da Fênix e ah, como pude me esquecer, minha geleia favorita é a de amoras.


 


- Professor, entre, entre – disse James abaixando a varinha e abrindo a porta – O que traz o senhor aqui? Algo de grave aconteceu? Mais alguém morreu?


 


- Calma, James, calma, nada de ruim aconteceu, na realidade vim pedir um favor. – Olá Sirius, Remo, Lily. Como vão? E o pequeno Harry? Cada vez maior.


 


- Estamos todos bem – disse Lily colocando Harry no chão – Aceita um chá, professor? Acabei de fazer.


 


- Adoraria, Lily. Sim, sim, muito obrigado. Acabei de ter uma conversa exaustiva com Emília, estou precisando renovar as minhas forças.


 


- O ministério ainda está um caos? – perguntou Remo, que junto com Sirius sentava-se no sofá para conversar com o diretor.


 


- Ah, sim, sim. Vocês podem imaginar como está o velho Bartô Crouch, prender o próprio filho. Sim destino terrível. A mulher dele está completamente arrasada, mas Bartô está irredutível, disse que não tem mais filho. Lamentável, simplesmente lamentável.


 


- Então foi confirmado mesmo que ele era um Comensal? – Perguntou Sirius


 


- Ele confessou sem Veritaserum, assim que lhe foi perguntado, disse que era o servo mais fiel de seu Lorde, foi uma cena terrível. Não queiram saber. Mas assim mesmo vocês podem imaginar como está aquele ministério.


 


- Metade dos empregados não quer trabalhar com medo e a outra metade sob suspeita – disse Remo triste.


 


- Mais ou menos assim, Remo – respondeu Dumbledore – Mas não foi exatamente sobre isso que eu vim aqui. Pretendo não me demorar, pois tenho que ir pra Hogwarts ainda hoje. Então sem mais delongas. Eu vim aqui pra lhe pedir um favor, Lily.


 


- Para mim professor?


 


- Sim, sim. Eu acho que vocês sabem o porquê dessa história toda do Bartô ter vindo à tona. Um ataque a uma família trouxa, cuja filhinha de cinco anos é uma bruxa.


 


- Ficamos sabendo por Frank, n’A Toca semana passada – disse James – Mas o que Lily tem a ver com esse caso?


 


- Calma James, já vou chagar lá. Então, o ministério se recusa a dar uma proteção especial a essa família, quer apenas apagar suas memórias. Eles acham que foi coincidência Comensais atacarem uma bruxa nascida trouxa.


 


- Mas isso é um absurdo, Dumbledore – respondeu Lily – uma hora desses os comensais já sabem que a menininha é uma bruxa, do jeito que essa história se espalhou. Ela corre risco de vida, Professor.


 


- Eu sei, Lily. Foi justamente isso que eu fui falar com Emília. Mas você pode imaginar como ela está depois de uma semana como essa, e da maneira como o contingente do Ministério está diminuindo progressivamente, não seria justo exigir dela uma posição mais dura nesse caso, porém ela me deu carta branca para proteger essa menina e é o que farei. Por isso estou aqui. – Dumbledore sorriu – Quero pedir-lhe, Lily, que você converse com os pais e com essa menina, convença-os a aceitarem ir morar na Ordem para que possamos protegê-los. Diga que a menina é uma bruxa, explique-lhes tudo.


 


- Farei com o maior prazer, professor.


 


- Mas por que a Lily? – perguntou James.


 


- Ora, querido, eu sou uma nascida trouxa, ou não sou? Além do mais, sou mãe, de um garotinho da mesma idade dessa menina – Lily sorriu para o pequeno Harry que brincava no tapete. – Não tem ninguém melhor do que eu para fazer esse serviço, modéstia parte.


 


- Concordo plenamente com isso – disse Dumbledore – Oh, mas vejam as horas, tenho que ir, ou se não Minerva me mata, prometi que estaria lá para resolver o caso de sua prima, Sirius.


 


- Minha prima?


 


- Sim, sim, Ninfadora Tonks, filha de Andrômeda.


 


- Claro, como pude esquecer, Andrômeda era minha prima favorita, quer dizer que a filha dela já está em Hogwarts? Como o tempo passa. O que Ninfadora aprontou?


 


- Nada muito grave, a meu ver, mas Minerva está raivosa. Pelo visto a menina é muito estabanada e conseguiu estourar as ampulhetas que marcam os pontos das casas espalhando as pedrinhas para todo lado, isso tudo na hora do café da manhã.


 


Depois de todos rirem, Dumbledore se levantou, ajeitou o chapéu púrpura com pequenas luas douradas bordadas, e se dirigindo a Lily disse:


 


- Aqui está o endereço deles, Lily. Deixe Harry na Ordem, Molly estará lá amanhã. James, Sirius e Remo podem ir com você, assim ficara mais segura. Mas peço que permitam que apenas Lily entre, será melhor assim, caso eles não aceitem ir para Ordem, me avisem, nós daremos um jeito. Caso contrário, leve-os imediatamente para lá, prestem atenção, essa hora os Comensais devem estar a procura da menina para terminar o serviço.


 


Dumbledore deu um pequeno papelzinho para Lily com um endereço do Hotel, onde a família Granger se encontrava depois do incidente com a sua casa, e um número de telefone, para que Lily marcasse entes a reunião, tudo para amenizar o choque da notícia, afinal, se já foi difícil para seus pais e para ela descobrir isso aos onze anos, imagina só aos cinco.


 


Lily imediatamente ligou, pois em sua casa, para desgosto de James que era meio atrapalhado com aparelhos trouxas, havia um telefone, para que, principalmente, Lily pudesse saber como andava Petúnia, principalmente nesses últimos tempos, mesmo que isso significasse um pouco de frustração, pois Petúnia nunca era agradável ou amiga, mas ainda era a sua única irmã. Marcou então para o dia seguinte esse encontro, alegando que dizia respeito ao incêndio. Deixou Harry com Molly, e partiu para o hotel que ficava um pouco afastado de Londres, James, Sirius e Remo foram juntos, ficariam, o primeiro no andar onde estava o apartamento dos Granger, o segundo no saguão do Hotel, e o terceiro na entrada, vigiando. Agora, Lily estava ali, de frente para dois pais amorosos revivendo a sua infância e os últimos dias.”


 


 


 


 


 


- Senhora Potter, Senhora Potter... Tudo bem?


 


- Hã? ... Ah, sim, sim. Desculpem-me, estava repassando os momentos dessa última semana.


 


- Sim, não foi uma semana nada fácil – disse a Senhora Granger pensadora.


 


- Então Sra. Potter, esse incêndio teve algo haver com nossa filha ser bruxa e a senhora ter vindo aqui?


 


- Sim e não, Sr. Granger. O incêndio foi causado por bruxos, sim. Assim como no mundo não mágico existem assassinos, ladrões e pessoas ruins, no mundo bruxo também há aqueles que não possuem boa índole. Estamos no meio de uma guerra, senhor, todos esses acontecimentos estranhos que vocês assistem na TV não são meros acasos, são causados por bruxos das trevas, todas essas catástrofes sem explicação, assassinatos, pessoas que ficaram birutas de repente é causa da Guerra que estamos passando. O incêndio que acometeu a casa de vocês, também foi obra de Comensais da Morte, que é como chamamos esses bruxos das trevas, eles não gostam da comunidade não mágica, porém há muitos outros bruxos que lutam contra eles, assim como eu.


 


- Você quer dizer que estamos vivendo uma Guerra e não sabemos?


 


- Sim.


 


- Porque eles nos atacaram, não sabiam que Hermione era bruxa, se eles só odeiam gente que não é bruxa? Porque atacaram Hermione? – Perguntou a Sra. Granger aflita.


 


- Hermione é nascida Trouxa, que é como nós chamamos aqueles que não possuem magia, para eles é a mesma coisa, se não pior... – essa última parte Lily falou quase sussurrando, a conversa tinha se enveredado por um caminho que ela não gostaria de ter passado, pelo menos não agora. Mas eles mereciam conhecer toda a verdade, precisavam saber dos perigos que corriam.


 


- Oh, não! E você quer levar nossa menina pra junto desses monstros?


 


- Eu só quero protegê-la...


 


- O que você sabe sobre isso – disse furioso o senhor Granger – você é bruxa, eles não estão atrás de você.


 


- Sinto desapontá-lo, Sr. Granger – disse Lily baixinho – Mas eu, assim como a sua filha, sou nascida trouxa. Meu marido e eu lutamos contra essa força do mal desde que saímos da escola, não sei o porquê, mas eles cismaram em prosseguir meu filho de cinco anos, meus amigos de “sangue-puro” também são odiados por serem traidores do sangue, que é como eles chamam aqueles que nasceram bruxos porém defendem os trouxas. Sinceramente, acho que eu não me encontro em uma situação melhor do que vocês no momento. Mas eu tenho certeza que se concordarem em vir comigo, morar na sede da Ordem da Fênix, que é uma organização que visa acabar com esses comensais da morte e proteger a população mágica e não mágica.


 


- Sinto muito, Lily – respondeu triste o senhor Granger – eu não sabia...


 


- Quer dizer que você também tem um filho de cinco anos? – disse a Sra. Granger quebrando o clima ruim.


 


- Sim, sim - sorriu Lily – Harry é o nome dele.


 


- E ele é bruxo, assim como eu? – perguntou a pequena Hermione.


 


- Aham – sorriu ainda mais Lily – Aposto que serão amigos.


 


- Papai, Mamãe, eu quero ir pra ordem, eu quero ser bruxa, eu quero ir pra Hogwarts! – Dizia feliz a pequena Hermione pulando.


 


- Você tem certeza que é mais seguro? – Disse o Sr. Granger.


 


- Absoluta, e não será para sempre, depois arranjaremos uma casa pra vocês com todo o esquema de segurança que formos capazes.


 


- Querido... – disse tremula a Sra. Granger. – Acho... Acho que devemos confiar nela. Se é para o bem de Hermione. Acho... Simplesmente, acho que ela tem razão. Isso tudo é tão estranho.


 


Lily sorriu para a Sra. Granger ter confiado nela. Ela entendia perfeita por eles estarem tão arredios, se fosse ela, provavelmente também estaria assim.


 


- Quando nos mudaríamos? – perguntou ainda incrédulo o Sr. Granger.


 


- Hoje mesmo, meu marido e meus amigos estão ai fora, prontos. Podemos ir a hora que vocês estiverem prontos.


 


- Espere só mais um minuto. Quanto aos nossos empregos, despesas, quanto a escola de Hermione? – perguntou ainda o Sr. Granger.


 


- Vocês poderão continuar trabalhando, se acharem necessário, acho que Dumbledore não fará objeção. A despesa toda ficará ao encargo da Ordem. E quanto a educação de Hermione, a princípio não achamos seguro que ela vá para a escola, não agora, mas ela pode estudar em casa como faz meu filho e os filhos de Molly, até que ela possa ir pra Hogwarts, pois ela já tem vaga garantida.


 


- Ok, ok! – Concordou resoluto Sr. Granger. – Vamos arrumar nossas coisas.


 


- Se preferirem eu posso esperar lá fora – disse Lily sorrindo muito. – Para que tenham maior privacidade.


 


- Se não se incomodar, Lily. – disse Sorrindo também a Sra. Granger.


 


- Não será nenhum incomodo. Com licença.


 


Lily saiu do quarto, só sorrisos, encontrando um exasperado James sentado em uma poltrona na frente da porta.


 


- Então...


 


- Eles aceitaram!


 


- Ufa! Mas por que demorou tanto, já estava quase entrando e levando-os a força.


 


- Ora, James, querido, é uma situação bem complicada para eles, procure entender. Saber que existe uma sociedade escondida bruxa e que sua filhinha de cinco anos faz parte dessa sociedade é meio chocante, venhamos. Ainda mais saber que estão, de uma hora pra outra, inseridos em uma guerra gigante, cujo principal alvo é a comunidade não bruxa, ou seja, eles. É meio complicado, não é?


 


- Sim, eu sei, mas está tarde, queríamos removê-los ainda hoje.


 


- Sim eu sei, meu amor, eles estão arrumando as coisas deles. Vamos sair em no máximo uma hora.


 


Nesse momento uma luz luminosa e prateada entrou pelo corredor onde Lily e James estavam. James levantou em um pulo e empunhou a varinha. Um lobo prateado abriu sua boca e de lá saiu a voz de seu amigo Lupin.


 


Tem comensais aqui fora, James. Três pelo menos. Corre daí.


 


- Não temos uma hora Lily! – disse, James assustado entrando pela porta do quarto dos Granger. Esses olharam assustados pra o homem que adentrava no quarto, pararam no meio da arrumação das malas, olhando muito assustados.


 


- O que é isso? – perguntou o Sr. Granger.


 


- Sinto muito, não temos tempo para apresentações muito formais – disse James apressado entrando pelo quarto a fora olhando para todos os lados – Sou James, James Potter, marido de Lily, temos que sair daqui agora.


 


- Mas... Mas...


 


- Deixa que eu termino isso – disse carinhosamente Lily, enquanto tirava das mãos da Sra. Granger um vestido que ela estava guardando na mala e lançou um feitiço que arrumou as malas. – “Fazer Malas”. Precisamos ir, depressa. – Todas as roupas foram direto para seus lugares nas três malas aberta sobre a cama, as meias se enrolaram e os casacos se alinharam dobrado um por um. Lily apressou em fechar as malas e colocá-las enfileiradas no chão.


 


- James, tem comensais ai – disse Sirius que veio derrapando pelo corredor – Remo me disse, temos que ir.


 


- Onde está ele?


 


- Ficou lá em baixo, disse que acha que eles o viram. James, isso aqui vai virar um caos caso eles nos peguem. Temos que correr.


 


- Estamos indo – disse James decidido – Mande as mala para a Ordem Lily, Sirius segure o Sr. Granger, Lily acompanhe a Sra. Granger, eu vou com a menininha. Vamos fazer uma aparatação acompanhada. Na porta da Ordem quando eu contar três!


 


- Mas e o Remo? – perguntou Lily. Depois de fazer um extenso sinal com a varinha que fez com que as malas desaparecessem diante dos olhos de todos. Os Granger estavam ainda do se recuperando do susto de ter entrado um segundo homem pela porta de seu quarto ficaram mais assustados ainda quando viram todas as suas roupas sumirem.


 


- Vou mandar uma mensagem – dizendo isso James enviou um patrono dizendo que estavam indo embora que era pra ele ir também, o mais rápido que pudesse.


 


- O que está acontecendo? – Perguntou a Sra. Granger nervosa, quando James tirou Hermione dos seus braços.


 


- Apenas segure firme em mim e não solte por nada, o senhor também, Sr. Granger segure-se em Sirius, confiem em nós, James vai cuidar de Hermione. Isso pode ser meio incômodo, mas não larguem! James, pronto?


 


- Pronto! Sirius? – Sirius respondeu com um aceno de cabeça que sim – Então, no três. Um, dois, três...


 


O grupo desaparatou ainda a tempo de ouvir um estrondo na porta do elevador e ver três bruxos saírem dela.


 


- Remo?! Remo? Cadê você?


 


- Vamos entrar logo James – sussurrou Lily, muito assustada.


 


- Não dá, os papeizinhos que Dumbledore escreveu para os Granger estão com o Remo.


 


- E se eles pegarem ele, James, eles vão nos descobrir!


 


- Eu vou voltar lá...


 


- Não precisa Sirius. Cheguei! –disse Remo aparecendo com um corte no supercílio – eles me pegaram antes do seu patrono chegar, dois deles, o resto subiu pra ir atrás de vocês.


 


- Nós vimos – respondeu James ainda com Hermione no colo.


 


- Vamos entrar gente, por favor.


 


- Claro, Lily, claro. Bem os papeis estão aqui. – disse Remo


 


- Saber ler garotinha? – Perguntou James pra Hermione, e a viu fazer sorrindo um sinal de sim. – ótimo, tome, leia em voz baixa. Vocês também. Sra. Granger, Sr. Granger.


 


- Mas o que é isso?


 


- Apenas leiam, e se concentrem no que está escrito.


 


- Mas... – tentou dizer a Sra. Granger lendo o papel escrito com um endereço que ela não conseguia encontrar, a rua batia mas não havia o número indicado no papel.


 


- Agora me dêem – disse Sirius pegando os papeizinhos e queimando-os.


 


- Mas...


 


- Apenas se concentrem no que leram.


 


- Mas... – a intenção da Sra. Granger era perguntar: “Mas o que está acontecendo”, porém não foi preciso, uma casa vinha crescendo entre outras duas, uma bela casa surgia do nada naquela rua escura e estreita, no coração de Londres.


 


Os quatro bruxos foram em direção a porta ainda olhando por todos os lados empunhando as varinhas. James, ainda segurando firmemente Hermione, entrou na frente, Lily fez um sinal para que eles entrassem rápido e entrou no encalço deles, depois Remo e por último Sirius que fechou com um estrondo a pesada porta.


 


- Bem vindos a Ordem da Fênix! – disse Lily sorrindo.


 


- Esse será o novo lar de vocês, pelo menos por enquanto. – disse Remo. – Ah, esqueci de me apresentar, Remo Lupin a sua disposição – apertou as mãos dos dois – Também moro aqui, isso é em certas noites do mês...


 


- Sirius Black – Sirius apertou-lhes a mão – Moro aqui, aposto que vão gostar.


 


- Prazer em conhecê-los. Mas o que aconteceu no hotel? Não entendemos nada – disse o Sr. Granger.


 


- Bem é que... – ia dizendo James até que foi interrompido por Molly.


 


- Lily, James, são vocês? Vocês demoraram, eu... Ah, vocês devem ser os Granger. Molly Weasley.


 


- Prazer.


 


- Entrem, entrem, não fiquem ai no meio da sala, vamos para a cozinha, o almoço está pronto, já ia chamar as crianças para comer. Essa deve ser a pequena Hermione, ela é maravilhosa, vai adorar conhecer minha filhinha, Gina. Vamos, vamos, o que vocês estão esperando? A cozinha é por aqui. Leve eles, Lily, vou trazer as crianças, você deve estar morrendo de saudades de Harry.


 


- Claro, Molly. – respondeu Lily – levando os novos moradores para a cozinha – Por aqui, meus amigos, agora essa casa também é de vocês agora.


 


- E nossas bagagens? – perguntou a Sra. Granger pegando Hermione do colo de James.


 


- Já estão no quarto de vocês – respondeu Sirius – depois vocês olham. Agora vamos almoçar, por que a comida de Molly é irrecusável, mil vezes melhor que da Emelina...


 


- Alguma coisa contra a minha comida, Sirius? – Perguntando a própria Emelina que se encontrava na cozinha na hora em que todos entraram.


 


- Nada não, Emelina querida, sua comida é até boa, mas a da Molly...


 


- Sei, sei... pensa que me engana... Quem são esses? Ah, ahhh, são o casal de trouxas que Dumbledore falou? – perguntou Emelina curiosa – Prazer, Emelina Vance, vocês são os Granger, não são? Dumbledore falou de vocês.


 


- Eh, o prazer é nosso. – respondeu o Sr. Granger apreensivo.


 


- Não, liguem para a Emelina, ela é assim mesmo, mas tem um ótimo coração. – falou Remo baixinho para que só os Granger ouvissem.


 


- Sentem-se, Molly já volta, ai podemos almoçar, devem estar com fome. – disse James.


 


- Quantas pessoas vêm almoçar conosco? – disse a Sra. Granger olhando para mesa enorme que se estendia pela cozinha toda, e quase todos os lugares estavam postos.


 


- Ah, tirando a gente que está na cozinha, só mais os filhos de Molly e Harry, eu acho – disse Sirius.


 


- Mas para que tantos lugares? – Perguntou a Sra. Granger baixinho pra Sirius que se encontrava a sua frente.


 


- Você vai ver já! – disse Sirius com um ar de mistério.


 


Mas não demorou muito para a Sra. Granger descobrir o porquê de tantos lugares, logo chegou uma fila de pequenos ruivos barulhentos, todos em escadinha. Entrou um muito bonito, outro um pouco mais atarracado, um franzino e com ar de inteligente, depois dois gêmeos com ar brincalhão, um menorzinho de cara emburrada e por fim uma linda menininha, todos de cabelos ruivos, e um garotinho, de cabelos espetados, a Sra. Granger não pode deixar de olhar para o Sr. Potter e constatar que aquele garotinho era a cara do pai, incrível, foi a única palavra que lhe veio na mente.


 


- Comportem-se crianças, temos visitas – disse a Sr. Weasley – Gui, não perturbe o Percy, Carlinhos sente-se direito, Rony não brinque com a faca, Gina querida seja educada, Fred não bata no Rony, Jorge desça já da mesa.


 


- Eu sou o Fred mamãe, não o Jorge.


 


- Ah, vocês me entenderam. QUIETOS TODOS! Desculpem-me Sr. e Sra. Granger, mas meus filhos as vezes são impossíveis.


 


- São uma graça, Sra. Weasley – disse sorrindo a Sra. Granger.


 


- Venha, Hermione, tem um lugar aqui pra você. – a Sra. Weasley indicou uma cadeira entre Gina e Rony, de frente para Harry.


 


- É seu filho, suponho – disse o Sr. Granger para Lily.


 


- Sim – respondeu ela radiante.


 


- É a sua cara, Sr. Potter – disse a Sra. Granger – Só tem os olhos da mãe. – James e Lily sorriram, era banal ouvirem aquilo.


 


- Crianças, essa é Hermione Granger, vai morar por aqui, pelo menos por enquanto.


 


- Você também mora aqui Sra. Weasley? – perguntou a Sra. Granger.


 


- Ah, não, não. Moro em Ottery St. Catchpole perto de Exester. Mas hoje é meu dia aqui na Ordem. Vocês verão muitos bruxos aqui, cada dia um fica de prontidão, pronto para achar qualquer membro em qualquer lugar. Com o tempo vocês vão entender.


 


Todos almoçaram em paz e felizes, cada um com um elogio maior para a comida excelente da senhora Weasley, inclusive os Granger.


 


 - Dumbledore vem aqui hoje, quer falar com vocês, ele deve estar chegando daqui a pouco. – disse Emelina após recusar o quarto pedaço que Molly lhe oferecia.


 


- Quer dizer que teremos uma reunião hoje?


 


- É o que parece Molly, querida. Bem foi o que ele me disse ontem à noite quando eu estava de plantão aqui – Emelina assumiu um ar imponente e imitou a voz de Dumbledore - Emelina, amanhã virei aqui, avise Molly para esperar os Potter chegarem e não os deixe embora sem conversar comigo, quero falar com o máximo de membros que for possível.


 


- Então, crianças, já sabem. Subam – disse a Sra. Weasley.


 


Com um “Ahh” geral todos os ruivinhos foram saindo da cozinha e subindo as escadas, o pequeno Harry parou para dar um beijo na mãe no pai e em Sirius, e um tchauzinho para Remo que estava do outro lado da mesa e subiu junto. Hermione ficou olhando para a mãe para saber se subia junto com as outras crianças ou ficava ali com os pais, como nem a Sra. Granger nem o Sr. Granger se pronunciaram ela ficou ali meio querendo sair meio querendo ficar.


 


- Você também queridinha, pode subir, você vai encontrar as outras crianças no terceiro andar. – e vendo que a Sra. Granger ia retrucar completou – Será melhor ela não ouvir, confiem em mim! – e assim afastou a cadeira para que Hermione pudesse sair e ficou observando quando ela subia as escadas da Ordem, depois trancou a porta com a varinha.


 


- Achei que você demorariam mais, James? – Perguntou Emelina ajudando a senhora Weasley a retirar os pratos da mesa.


 


- Tivemos um pequeno contratempo! – disse Sirius, antes que James respondesse já que estava com a boca ainda cheia de pudim, pois enfiara o pedaço todo na boca pra que Emelina recolhesse o prato.


 


- Um contratempo? – perguntou Molly que tentava convencer a Sra. Granger de que não precisava de ajuda para lavara a louça.


 


- Comensais. Três deles. – completou Sirius.


 


- Cinco, você quer dizer, Almofadinhas! Eu segurei dois no saguão do hotel. – disse Remo sério.


 


- Comensais, Comensais da Morte? – perguntou a Sra. Weasley quebrando um prato que acabara de tirar das mãos da Sra. Granger.


 


- Eh – disse James desolado – se não fosse Remo eles teriam nos pegado, mas foi o tempo de arrumar as malas dos Granger e fugir.


 


- O Ministério deve estar louco, metade do saguão do hotel ficou destroçado sem falar em uns 30 trouxas que presenciaram a briga. – disse Remo.


 


- E o “Elefrator”, que vai precisar de uns concertinhos.


 


- Elevador, Sirius. – disse Lily.


 


- Esse tais Comensais são aqueles que colocaram fogo na nossa casa? – disse o Sr. Granger pela primeira vez.


 


- Talvez não os mesmos, mas da mesma turma. – Respondeu Lily séria.


 


O silêncio dominou a cozinha ouviram-se somente os pratos se lavando sozinhos conduzidos pela Sra. Weasley, para assombro dos Granger. Então uma batida na porta e um feitiço de destrancamento fizeram com que os cabelos se eriçassem e quase todos do grupo ergueram a varinha em direção a porta. Um homem alto de longos cabelos e barbas brancos e uma veste engraçada, bem mais engraçada do que os outros que estavam na cozinha, pensou a senhora Granger. Ele usava uma veste azul clara com pequenas estrelas de dez pontas douradas e um chapéu da mesma cor só que com apenas uma estrela do tamanho de uma laranja. Todos abaixaram as varinhas.


 


- Bom dia meus amigos, talvez seja melhor dizer boa tarde visto que todos já se deliciaram com o magnífico almoço de Molly.


 


- O Senhor quer alguma coisa, professor?


 


- Ah, não Molly, obrigada. Ah não ser que você queira me oferecer um chá.


 


- É pra já!.


 


- Vejo que nossos visitantes chegaram. – e virando-se para os Granger – Alvo Dumbledore, vocês são os Granger, suponho?


 


- Sim – responderam juntos.


 


- Bom, creio que minha querida Lily, aqui, lhes contou tudo que precisam saber, estou certo? – e sem esperar que eles falassem alguma coisa, com um apenas um aceno positivo, Dumbledore continuou – Vocês não devem sair dessa casa sem ter um bruxo como acompanhante. Lily, James, Harry e Sirius estão sendo protegidos também – Sirius e James fizeram uma careta – Mas a Ordem conta com muitos membros que não estão presentes aqui hoje, eles estarem sempre entrando e saindo dessa casa, não se incomodem, se não quiserem participar das reuniões da Ordem, fiquem a vontade, mas se quiserem são muito bem vindos. Quanto a Hermione, poderão educá-la em casa po enquanto, eu sei que não era isso que estava na mente de vocês, mas é para a segurança, principalmente, dela própria. Aos onze anos ela terá vaga garantida em Hogwarts.


 


- Não existe lugar mais seguro na face da Terra – disse Lily sorrindo.


 


- Modéstia parte, você está certa, Lily. – sorriu Dumbledore em resposta.


 


- Com licença, Senhor. Mas vamos ficar aqui para sempre? – Perguntou a Sra. Granger.


 


- Oh, não, não. A não ser que queiram, será uma situação provisória, até conseguirmos uma casa aqui perto, e os protegeremos da maneira que fizemos com os Potter. Mais alguma dúvida?


 


- Acho q não, Senhor Dumbledore.


 


- Então devo partir, seu chá estava magnífico, Molly, recomendação a Arthur.


 


- Obrigada, Alvo. Volte mais vezes.


 


- Professor, e como ficou Ninfadora, minha prima?


 


- Ah, Minerva lhe deu uma detenção, um pouco penosa a meu ver. – Disse Dumbledore com um ar sonhador.


 


- O que foi que a velha McGonagall aprontou com a coitadinha?


 


- Mandou a pobre escrever setecentos e quarenta e três mil vezes “Eu não sou uma babuína multicolorida segurando uma varinha, principalmente no café da manhã.”. Durante os próximos sábados.


 


- Caramba. – deixou escapar Sirius.


 


- É eu sei, Minerva ficou meio nervosa. – disse Dumbledore sorridente.


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


...


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 - Tem certeza que você quer fazer isso? – perguntou.


 


- Absoluta, tenho saber como foi que ele morreu, James. Já adiei isso por muito tempo, quatro anos – a voz do outro homem foi morrendo.


 


- Era quase noite, e um homem vestido com uma longa capa de viagem atravessava a velha praça, parecia falar sozinho, e o pior o vazio a sua volta respondia, mas o clima da época não permitia que pessoas ficassem as portas de suas casas para observar fenômenos esquisitos como esse. O jovem homem aparentava ter menos de trinta anos de idade, era displicente e com certo ar arrogante, falava como se um outro alguém estivesse ao seu lado direito.


 


- Ahh. – suspirou desanimado – não acredito que vou entrar aqui de novo, depois de tanto tempo, e de livre espontânea vontade.


 


- Você não precisa fazer isso, Almofadinhas...


 


- Preciso, Pontas, você sabe tanto quanto eu que eu preciso, ele não era o que eu poderia chamar de amigo, mas era meu único irmão. Ah, e a propósito, obrigada por vir, Lily vai ficar louca quando souber.


 


- Que isso, você só me deve uma garrafa de hidromel.


 


O homem então parou de admirar o número 12 do Largo Grimmauld, era uma casa velha, e parecia a muito não ter se quer um habitante, os antigos moradores deviam adorar cobras, os répteis estavam presentes em muitos detalhes, nas maçanetas, nos beirais, mas isso não deixava a casa menos suntuosa, era magnífica, mas ainda assim, a mais estranha daquele pacato largo.


 


Sirius entrou, deixou a porta aberta um tempo e fechou-a depois. Um homem estão se materializou no ar, tirando de cima de si uma capa de um tecido sedoso brilhante.


 


- Ainda bem que Dumbledore lha devolveu a capa.


 


- Ele disse que tinha esquecido.


 


- Mas fazia tanto tempo, o que afinal ele queria com a capa.


 


- Sabe que eu não sei, Dumbledore é meio maluco às vezes...


 


- Essa casa é horrível. Queria não ter voltado nunca mais.


 


- Aquilo são cabeças de...


 


-... elfos. Sim, são. Horrível, eu sei.


 


Foram entrando na casa suntuosamente decorada. De dentro, onde deveria ser a cozinha, vinha um grito estridente de uma mulher.


 


- Querida mamãe. – sussurrou Sirius.


 


 


 


 


 


 


 


- Que medalhão é esse, Monstro? Não me lembro dele pertencer a ninguém dessa família.


 


- Não sei minha amada senhora... Monstro não faz ideia.


 


- Estranho eu nunca vi esse medalhão antes. Ele tem o sinete de Salazar Slytherin. Ah, não pode ser – a velha bruxa estava falando mais consigo mesma do que com o elfo. – Régulo.


 


- Monstro, esse medalhão tem a ver com Régulo?


 


O elfo doméstico guinchou, e olhando pro chão fez sinal que não.


 


- Não minta para mim, Monstro, isso é uma ordem. QUE MEDALHÃO É ESSE?


 


- Senhora... ELE!


 


- ELE QUEM? Não fuja do assunto, Monstro... – mas quando a velha Walburga Black viu que o elfo fazia sinal para que ela olhasse para a porta atrás de si, ela virou e deu de cara com os dois homens.


 


- VOCÊÊÊÊÊÊ? O QUE VOCÊ FAZ AQUI? SEU... SEU TRAIDOR, ABOMINAÇÃO, ESCÓRIA DA MINHA PROPRIA CARNE! FORA DAQUI, SAIA JÁ, FORA DA MINHA CASA, VOCÊ NÃO É MAIS BEM VINDO AQUI!


 


- Oi pra você também, Mamãe. É bom vê-la novamente – disse Sirius com desprezo na voz.


 


- ORA, VOLTA E ACHA QUE PODE FICAR FAZENDO BRINCADEIRAS. ESCORIA IMUNDA! – e percebendo que tinha outra pessoa atrás de Sirius ela continuou – E AINDA TRAZ MAIS SUGEIRA PARA DENTRO DA MINHA CASA, QUEM É ESSEZINHO? SÓ PODE SER COISA RUIM, PRA ANDAR COM VOCÊ.


 


- Quer que eu ponha o lixo para fora, minha senhora? – disse Monstro.


 


-MAS RESPEITO COM JAMES, SUA VELHA ARROGANTE E VOCÊ TAMBÉM ELFO.


 


- Ah, sim, sim. É aquele garoto que você costumava andar na escola, aquele traidorzinho de sangue. Eu disse que só podia ser escória. Mas o que você faz aqui? Eu ainda não morri, sabia? Essa casa ainda não é sua, por isso FORA!


 


- EU NÃO QUERO ESSA CASA! EU ODEIO TUDO QUE VEM DELA, EU ODEIO VOCÊ, ESSE ELFO, ESSA CASA!


 


- Então, afinal o que você quer, desembuche logo e não me faça perder mais o meu tempo com lixo.


 


- Eu devia estar maluco de ter voltado, só pode, devia estar confundido ou sobre uma maldição Imperius, o que me fez pensar que seria diferente?


 


- Sirius... – disse James meio acuado tentando amparar o amigo.


 


A cena era a seguinte: Walburga Black vestia um suntuoso vestido preto e prata, sua cara estava vermelha e com muitas rugas, sinais de uma idade avançada, mas sem perder toda a elegância e majestade que ela possuía, em sua juventude deveria ter sido uma mulher se não bonita, muito elegante, porém maligna. O velho elfo estava de pé quase agarrado em suas saias fazendo gestos obscenos para os dois “visitantes” e pronunciando xingamentos de voz baixa. Sirius tinha o rosto nas mãos e dava para ver somente seu rosto vermelho, um sinal nada agradável para James que sabia que a qualquer momento o amigo iria explodir.


 


- Vim saber sobre o... Régulo – disse Sirius erguendo a cabeça e olhando para a mãe, que olhou intrigada e espantada.


 


- Agora? Você não acha que está um pouquinho tarde?


 


- Ele queria que eu soubesse, você disse isso na carta que me mandou a quatro anos, ele queria que você me avisasse. Ele foi morto por Voldemort, não foi?


 


- NÃO DIGA ESSE NOME! Tenha respeito pelo Lorde das Trevas.


 


- Respeito? RESPEITO?! Mulher, ele matou seu filho, isso é se ele matou com as próprias mãos, não creio que Régulo valesse tanto à pena.


 


- RÉGULO VALIA MUITO MAIS QUE VOCÊ! Ele tinha muito prestigio com o Lorde das Trevas. Ah, sim, chegava em casa com os olhos brilhantes e dizendo as suas ideias sobre como purificar o mundo bruxo, estava encantado. Mas um dia.. – a voz da velha bruxa foi morrendo.


 


- Um dia...


 


- Ele chegou um pouco nervoso, não quis me contar o que tinha acontecido, acho que devia ser alguma missão que o Lorde lhe impôs, ele devia estar com medo de não conseguir cumprir. Régulo não contava muita coisa para nós.


 


- Ele deve ter se acovardado, Voldemort deve ter mandá-lo matar alguém e ele foi fraco demais pra fazer.


 


- NÃO CHAME SEU IRMÃO DE COVARDE, ELE SEMPRE FOI MUITO MAIS DO QUE VOCÊ.


 


A risada rouca de Sirius soou na cozinha fria, o velho elfo estava quase indo bater nos dois visitantes.


 


- Saia daqui, escória. Já teve o que queria!


 


- Estou indo, querida mamãe!


 


- E não volte mais! – guinchou Monstro.


 


- Leve o lixo para fora, Monstro e tranque a porta, vou subir. Leve-me um chá, depois! E VOCÊ, ESCÓRIA não volte nunca mais, e quanto a você, espero nunca mais vê-lo também, amigo de um traidor como é meu “filho”, traidor também é.


 


A velha Walburga Black saiu imponente da cozinha. O velho elfo pegou uma pesada frigideira e ameaçou bater nos dois amigos, mas Sirius foi mais rápido e pegou o elfo pelo bracinho, dizendo:


 


- Não ouse seu elfo imundo, eu ainda sou um “Black” – disse com nojo – infelizmente, e isso me faz com que você me obedeça. Você sabe o que aconteceu com Régulo. – isso não era uma pergunta.


 


- Não sei, meu senhor. Monstro não sabe.


 


- Sabe sim, Régulo lhe contava as coisas, você pensa que eu não sei, só que ele mandou você não contar para nós. Mas eu vou descobrir, Monstro. Querendo você ajudar ou não.


 


- Sirius, você está machucando ele! – disse James.


 


Sirius largou o elfo com raiva e saiu de casa, esperou James colocar a capa e saiu pelo Largo em passos apressados.


 


 


 


 


 


- Aquele elfozinho inútil! Ele sabe, eu sei que sabe, Régulo vivia de segredinho com ele, desde que éramos crianças, ele sempre gostou de Régulo. Ah, mas eu vou descobrir, ele pediu para que eu fosse avisado, ele queria que eu soubesse de algo.


 


- Quem sabe não era pra você saber que ele morreu lutando, que ele era mais corajoso que você – e acrescentou em voz baixa – Que ele era melhor que você.


 


- Não, não. Régulo não era assim, ele mostraria que era melhor do que eu sobrevivendo e não morrendo. Ele queria que eu soubesse de algo com a sua morte, mas o que?


 


- Sirius, relaxe. Vem, vamos lá pra casa, Lily deve estar loca atrás de nós.


 


 


 


E os dois aparataram, para enfrentar uma Lily praticamente espumante e um Remo raivoso, afinal Lily tinha chamado o amigo quando viu que James tinha saído se avisar. Bem digamos que nosso amigo James ficou de castigo por um tempo... Coitado!





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Espero que tenham gostado desse capitulo, prometo tentar melhorar


Comentem o que acharam, se quiserem me xingar sintam-se a vontade!


 


 


Beijos dessa sua autora sumida!


 


Nati!


 


 


 


 

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