A Batalha da Mansão Lestrange

A Batalha da Mansão Lestrange



Andressa J. – que bom que você está gostando da Fic, é a primeira que eu escrevo, tento fazer melhor a cada capitulo. Dessa vez vc quase me matou, foi difícil pacas fazer um capitulo grande mas consegui, não é muitoooo mas já da pro gasto. Quanto ao Harry ser mimado, só o futuo dirá!! To brincando, vou fazer o possivel para não deixa-lo mimado afinal também não gosto de pessoas mimadaa, mas pode deixar Harry não terá tudo que quer! Continue lendo e comentando! Seu comentário foi importante demais para mim! Bjossss
Isabela Marx – eu acompanho essa fica a muito tempo e adoro, recomendo *Como tem que ser* - Desvende 19 anos ocultos - http://fanfic.potterish.com/menufic.php?id=23837 alarico touceira – espero que goste da fic e continue acompanhando e comentando. Bjos Marina Martins – que bom que você está gostando, com certeza vou ler a sua fica assim que der um tempinho eu leio com certeza. E fique a vontade para divulga-la aqui! Bjos

DESCULPEM-ME PELA DEMORA, MAS ATENDENDO A UM PEDIDO ESPECIAL O CAPITULO SAIU BEM MAIOR ESPERO QUE GOSTEM! BOA LEITURA! ENJOY!




Capitulo 5

A Batalha da Mansão Lestrange



- JAMESSS!
Foi o grito que acordou Molly de seu sono. Não pensou duas vezes, vestiu seu robe e subiu as escadas diminuindo a distância do seu quarto para o de sua visitante. Ao chegar, Molly, deparou com uma Lily chorando encolhida na cama abraçando as próprias pernas. A noite lá fora estava escura, talvez pela ausência de lua, talvez como um mau presságio, mas a luz vinda do corredor iluminava a assustada mulher. 
- Lily... Foi só um pesadelo, acalme-se – disse suavemente Molly indo abraçar a amiga. – Ele está bem, tenho certeza. 
- Oh Molly, f... Foi tão ruim, queria que nada disso estivesse acontecendo, quero ele aqui do meu lado... – disse baixinho, por entre as lágrimas e recebendo o abraço da sua mais recente amiga.
- Eu sei, Eu sei, mas já passou, tudo isso vai acabar um dia, Lily e ai a gente vai poder viver tranquilamente. – Molly secou as lágrimas da amiga e lhe abraçou maternalmente. – Agora tente dormir um pouco, ainda está muito cedo pra levantar, eu não vou sair daqui até você dormir, deite e relaxe, nada de ruim está acontecendo.
- Mas já era pra ele ter voltado, Molly, já era pra ele estar aqui – disse Lily ainda chorando, mas já deitada.
- Arthur também ainda não chegou e ele me prometeu que voltava vivo, e ah dele se não cumprir essa promessa – Molly fez cara de quem prometia umas boas palmadas para um de seus filhos travessos o que fez Lily rir. – Aconselho você dormir um pouco querida, pois seu marido amanhã vai chegar cansado e vai querer descansar e você vai ter que conter seu filho, que me pareceu bem agitado, sozinha. – Molly indicou Harry, que estava dormindo um sono pesado no berço que pertencia a Ron, que dormia na cama da mãe.
Lily olhou carinhosa pro filho e sorriu, depois olhou pra Molly e antes que essa percebesse lhe deu um grande abraço, desses cheio de ternura e carinho – Obrigada, Molly, não tenho palavras pra te agradecer tudo o que tem feito pra mim.
- Que é isso minha querida, eu sei o que você está passando, meu marido também está lá fora, lutando, mas meus filhos precisam de mim, precisam que eu esteja forte, pra eles serem fortes também. Agora durma, amanhã vai ser um longo dia – disse se levantando e secando uma lágrima teimosa que insistia em cair.
Molly fechou a porta do quarto onde estava hospedada Lily e deu de cara com três pares de olhos curiosos.
- O que é que vocês três estão fazendo aqui? Não deviam estar na cama? Está tudo bem, meus filhos, ela só teve um pesadelo. Agora vão dormir, porque amanha teremos um dia cheio, nós iremos desguinomizar o jardim.
Com um “Ahhh” os três filhos mais velhos de Molly foram para os seus quartos arrastando seus chinelinhos.



Sirius caiu estendido na soleira da porta da sede da Ordem da Fênix, ainda segurando o inerte Remo em seus braços, os olhos do maroto queimavam, ele queria acreditar que não era Voldemort que chegar naquele momento, ele queria acreditar que não tinha deixado o melhor amigo sozinho. Então quatro mãos arrastaram o desacordado Remo e ele pra dentro da Ordem.
- C... Cadê o James – perguntou uma chorosa Emelina temendo a resposta. 
Sirius apenas olhou para ela com os olhos queimando com a teimosia do homem de não permitir que as lágrimas saíssem. – E... E... Ele ficou? – Sirius apenas assentiu com a cabeça e depois virou para olhar para o outro amigo, que estava desacordado enquanto Arthur o examinava.
- Como ele está Arthur? Não me diz que ele está...
- Não, ele não está morto, se é o que quer saber, mas me parece bem grave. Eu não sou curandeiro pra saber, ele precisa ir pro St. Mungus urgente, Elifas Doge levou agora mesmo o Dédalo pra lá, devíamos levar Remo também. – Respondeu Arthur olhando pra Sirius, que agora olhava pela janela vendo o dia amanhecer.
- Dumbledore pode dar uma olhada nele. – disse girando sobre os calcanhares e encarando os companheiros, sério – eu vou atrás de James, quem sabe eu consigo tirá-lo de lá antes que Voldemort o... – mas não conseguiu terminar a frase, pois as suas lágrimas tinham conseguido ser mais fortes que ele. 
Emelina correu para abraçá-lo, ela também chorava muito. Arthur permanecia olhando o corpo inerte de Remo, que estava no sofá.
- Sério, gente, eu acho que ele precisa de atendimento rápido, Dumbledore não está aqui agora e eu acho que seria melhor...
- QUE? DUMBLEDORE NÃO ESTÁ AQUI? – perguntou Sirius se desvencilhando do abraço de Emelina – Onde ele está Arthur? Ele não voltou?
- Não, achei que você soubesse Dumbledore também ficou na batalha, você não viu?
- Não, pra ser sincero até esqueci que Dumbledore estava lá.
- Foi ele que tirou Dédalo do meio da briga e me pediu para levá-lo comigo pra cá. Falou que não era pra deixar ninguém sair daqui a não ser que fosse para ir ao hospital. Mas ele não voltou e...
Sirius sorriu, com o comentário, sabia que não devia se sentir assim, mas saber que Dumbledore estava lá aliviava muito seu coração. 
- Cuidem do Aluado, eu vou voltar.



Mas as coisas não pareciam assim tão fáceis para James, como achava Sirius. Assim que viu o amigo partir com um grito, James olhou para trás e viu o motivo do medo que estava estampado no rosto de seu melhor amigo. Era horripilante olhar pra ele, aqueles olhos vermelhos eram cortantes e seu sorriso sarcástico típico de uma cobra, se ela sorrisse, quando acha um ratinho indefeso.
- Voldemort... – foi o que James conseguiu sussurrar antes de sentir uma dor dilacerante que fez com que pendesse e ficasse de joelhos perante o temido Lorde. A risada gélida de Voldemort cortava o ar, o dia estava amanhecendo e a típica neblina britânica cobria o local deixando o clima muito mais horripilante.
- Ele não é um de seus brinquedinhos, Tom.
Todos os comensais pararam de rir imediatamente e se olharam assustados, só podia ser...
- Dumbledore, Dumbledore, veio salvar seu querido pupilo? Mas eu não ia machucá-lo, só se ele me forçasse a isso claro, apenas teríamos uma agradável conversa de negócios.
- Voldemort, você não aprende, não é mesmo? Certas pessoas nunca serão suas, James é uma delas, ele nunca irá entregar Harry. Não é ele que você quer? Um pequeno e indefeso bebê? Está com medo de crianças agora Tom? 
- Saia de trás dessa neblina Dumbledore e me encare como bruxo que você é, ou esta com medo de mim?
- Nunca tive medo de você – disse Dumbledore calmamente aparecendo atrás de Macnair, que era o comensal que estava na frente de Voldemort no circulo que os comensais formavam entorno de James caído no chão.
Voldemort riu, mas era evidente que Dumbledore sempre o deixava nervoso, o diretor sempre tivera o dom de saber onde era a sua ferida. Mas agora ele estava velho, e ele ainda era jovem e poderoso, arriscava, ia aonde ninguém mais ia, atravessava a ponte que ninguém ousava atravessar. E Dumbledore sabia disso, por isso que Voldemort se considerava melhor que Dumbledore, ele não tinha medo de ferir ninguém pra conseguir que queria, o diretor era nobre demais para isso.
Como que lendo os pensamentos do bruxo das trevas Dumbledore encarou-o de forma estranha e sorriu dizendo:
- Você está certo, Tom, eu não sou tão... “corajoso”, se é assim que você prefere chamar, quanto você. Mas isso não faz de mim menos poderoso, modéstia parte.
Voldemort se assustou, não esperava que o diretor, depois de tantos anos, conseguia ainda perceber cada sentimento e pensamento que estavam se passando com ele. Voldemort verificou suas defesas e viu que o diretor não invadiu sua mente com Legilimência.
- Invadindo a minha mente, Dumbledore?
- Não, não Tom, eu não preciso disso pra saber o que você estava pensando, eu conheço todos os meus alunos melhor do que você imagina, não tanto quanto gostaria, mas o suficiente para ter uma ideia de como eles são. Sabe Voldemort, a idade traz consigo, além do cansaço nos ossos, muita experiência, não trate tanto a sua juventude, que é passageira, como algo que lhe dá tanta vantagem sobre mim. Mas agora vamos logo com isso, não tenho a manhã toda, tenho muitos assuntos em Hogwarts para tratar, e o Potter vem comigo. – Dumbledore falava como se discutisse uma questão antiga entre dois velhos amigos.
- Hahaha, você acha que será tão fácil, Dumbledore? Você não me conhece, não conhece minha força e nem o que eu sou capaz de fazer eu fui onde mais ninguém foi, admita de vez, velho caduco, você foi ultrapassado e por mim. Olhe para o lado, somos em mais de dez contra um velho e um homem que mal aguenta nas próprias pernas e você simplesmente acha que sairá daqui vencedor, sinceramente.
- Não me subestime, Voldemort, pelo menos não na frente de seus capangas. Se eu digo que James sairá daqui comigo hoje, é por que ele sairá.
- Isso é o que veremos. – a roda de comensais que permanecia calada com a discussão entre os dois maiores bruxos da atualidade pareceu perceber que chegara o momento, com um silencio espantoso todos levantaram suas varinhas e apontaram para Dumbledore, que agora estava no meio da roda ajudando um James arranhado, cansado e dolorido a levantar – MATEM ESSE VELHO CAQUETICO, QUERO O POTTER VIVO, NÃO IMPORTA O ESTADO DELE, MAS PRECISO DELE VIVO. ATAQUEM SEUS INUTEIS.
Não precisou de outro grito, todos os comensais atacaram, era um show de luzes diferentes, raios verdes, azuis, violetas e vermelhos zumbiam para todos os lados. Dumbledore com a altivez de um maestro desviava e contra atacava com uma facilidade incrível. James fazia força para se defender e atacar o primeiro encapuzado que passava na sua frente. Foi com grande felicidade que viu Bellatrix cair espalhando pelo chão o robe negro que ainda usava e que viu Dumbledore derrubar Macnair, Voldemort apenas assistia a cena e não parecia estar gostando muito de ver seus comensais caírem perante um homem machucado cansado e um velho caquético, mas nada que o fizesse ficar muito preocupado.



- Sirius, não! Dumbledore falou...
- Eu vou, Arthur.
- Se você vai, eu vou também – disse Emelina.
- Eu também - resmungou Estúrgio.
- Todos iremos – disse Moody seguido pelos acenos de concordância dos demais. – Vamos atrás de James e Dumbledore, nos nunca deixamos um dos nossos para trás, quem dirá dois.
- Mas alguém, tem que levar Remo para o St Mungus – disse Arthur – ele não está nada bem, ele está queimando em febre e está delirando e...
- Você fica e o leva pra lá, Arthur, precisamos mesmo de alguém aqui pra avisar o resto onde estamos. – Resmungou Moody
- Já que decidimos, podemos ir? – resmungou Sirius com a mão na maçaneta.



- Slytherin que me perdoe, mas eu preciso tirar eles daqui urgente, e sem que ninguém perceba o que eu fiz.



Molly já tinha acordado há algum tempo, aliás nem tinha conseguido dormir, temia por Arthur, mas algo lhe dizia que ele estava bem, mas mesmo assim dormir era um luxo que ela não tinha, estava observando seu pequeno filho dormir ao seu lado, parecia um anjo de cabelos ruivos, de vez enquanto ele se mexia e resmungava mas depois sorria e dormia tranquilamente. Molly ria das caretas que o filho fazia enquanto dormia.
O sol já brilhava forte na janela do seu quarto, resolveu levantar, vestiu seu robe cor de rosa puído deu uma passada no berço da filha que dormia tranquilamente segurando um ursinho roxo berrante, sorriu e dirigiu-se para a cozinha para preparar o café da manhã.
Quando chegou à cozinha deu de cara com Lily sentada em uma das cadeiras da mesa olhando firmemente para o sol que nascia lá fora.
- Já de pé minha querida?
- Desculpe Molly, mas não consegui ficar deitada mais tempo e vim tomar um copo de água e fiquei admirando a vista maravilhosa que você tem – disse Lily apontando para a janela. – é muito cedo ainda, eu te acordei? 
- Não, querida, eu já estava acordada há muito tempo. Você quer um chá? Torradas? Ovos? Salsichas quem sabe. Vamos me diga o que você quer. Você é tão magrinha, não deve nem comer direito.
- Aceito só um chá – respondeu Lily rindo – E... Talvez torradas – completou depois que sentiu o cheiro que vinha do fogão onde Molly já trabalhava com todo o afinco.
Molly, não só serviu Lily com torradas, mas também com ovos e salsichas quentinhas, além de um enorme pedaço de bolo, pois estava indignada pela magreza da amiga. Quando foi servir o chá para a visitante, olhou para o seu relógio que estava em cima da lareira e derrubou o bule e as xícaras de chá.
- Molly! O que aconteceu? – Lily levantou preocupada para acudir à amiga e percebeu que ela apontava para o relógio que tinha um dos nove ponteiros que passava de perigo mortal para hospital e depois para perigo mortal novamente. Levou um tempo para que Lily percebesse que aquele ponteiro levava o nome do senhor Weasley.
- Arthur, está no St. Mungus – foi o que Molly conseguiu dizer com a voz embargada.



- O negócio está feio diretor! – foi o que James conseguiu dizer por entre os dentes enquanto lutava com três comensais de uma vez.
- Assim que der fuja, James, saia correndo e aparate – disse Dumbledore que lutava com mais cinco comensais.
- A gente não vai conseguir sair daqui! – exasperou James.
- Estou aqui diretor, saia o mais rápido que puder. Você e o Potter, o Lorde das Trevas daqui a pouco vai entrar na batalha e... – o único comensal que ainda permanecia com a mascara falava em voz muito baixa enquanto lutava com Dumbledore, pois os outros três comensais que lutavam com o professor haviam caído e estavam se recuperando dos feitiços lançados pelo velho.
James, que ouvira a conversa, olhava surpreso, quem seria aquele comensal que queria proteger Dumbledore, provavelmente era esse o informante que tanto Dumbledore confiava, o mesmo que havia lhe dito que Voldemort queria Harry. James foi despertado de seus devaneios por um feitiço estuporante, caiu a três metros de distancia, cada vez mais longe do portão de entrada da mansão Lestrange. Ainda caído no chão, procurava sua varinha, um filete de sangue caia pela sua testa, o sol brilhava forte e segava seus olhos, e nada da varinha:
- Cadê você, droga!
- Procurando isso? 
- James, ainda quatro no chão, olhou pra cima e tudo o que conseguiu ver foi, por causado sol, uma figura alta que apontava uma varinha diretamente para sua testa.
- Pobre e indefeso Potter – agora James reconhecia a fisionomia do seu atacante.
- Malfoy... – a voz de James saiu cortada por uma grande gargalhada do comensal loiro.
- Você vai morrer Potter, e é hoje. – o comensal levantou a varinha e estava prestes a dizer um feitiço...
- Eu acho que não, Malfoy.




- Molly, Molly, fala comigo. – Lily batia levemente no rosto da amiga e tentava acorda-la. 
Molly piscou três vezes até perceber onde estava e o que havia acontecido. Quando lembrou levantou de um salto, assustando a visitante, passou por ela correndo, pegou um saquinho contendo um pó esverdiado e jogou na lareira.
- Tia Muriel, venha rápido, preciso da senhora. 
Uma velha senhora de olhar azedo saiu meio capenga da lareira, resmungando para quem quisesse ouvir que ela não tinha mais idade pra fazer essas viagens de lareira, e que a Molly não a deixava em paz, que nem na velhice ela conseguia descansar. Quando viu Lily, ai que ela começou a falar mais.
- Molly, mais uma Weasley? Vocês não param de ter filhos, parecem coelhos, pelas calças velhas de Merlim, daqui a pouco não terá mais lugar nesse mundo para tanto ruivo. Mas diga logo Molly, por que meus ossos não estão nada bons e hoje eu combinei de jogar cartas com aquela velha trapaceira da Hemera Camarthen hoje à tarde, vamos desembuche logo Molly não tenho o dia todo.
A velha senhora não parava de falar, Lily só observava curiosa a cena, pra que a Molly chamou aquela velha senhora? 
- Tia, desculpe chamá-la tão cedo, Arthur está no St. Mungus, e preciso que você fique e cuide das crianças para mim, para que eu possa ir vê-lo, por favor, titia.
- Arthur, o que? O que afinal de contas ele esta fazendo no hospital a essa hora da manhã?
- Isso é o que eu quero descobrir, tia Muriel, tem como a senhora fazer esse favor para mim?
- Fazer o que não é? Eu fico e cuido dos pestinhas. E essa ai quem é? – disse apontando para Lily.
- Ah, desculpe-me, sou Lily Potter, amiga da Molly, dormi aqui esta noite, prazer em conhecê-la.
- Hum, você é muito magra, menina. – Disse Muriel se equilibrando na bengaa -  Está esperando o que Molly? Merlim cair do céu? Vamos, Vamos, vai trocar esse pijama e você também, menina, se vocês quiserem chegar hoje no St, Mungus é melhor se apressar.
Molly e Lily correram para o andar de cima e em cinco minutos já estavam de volta vestidas. Encontraram Muriel sentada na cozinha comendo as salsichas e os ovos que Molly fizera para Lily.
- Já te disse que você cozinha muito bem, Molly? Apesar de lhe faltar muitas qualidades, devo admitir que sua comida seja agradável.
- Eh, obrigada tia. Ahh antes que me esqueça, não deixe o Ron sozinho com os gêmeos, eles são muito levados e adoram maltratar o irmão. Ahh e também tem ai o filho da Lily, o Harry, ele é da idade do Ron, mas a senhora vai reconhecer, é o único que não é ruivo, cuide dele também, sim?
- Cuido, cuido, já que não tem solução não é. Agora vai, Arthur deve estar estrebuchando naquele hospital.
- Tia!
- Desculpe, desculpe.
- Vamos, Lily! – Molly deu um beijo estalado na tia e foi em direção à porta – Obrigada, tia Muriel, a senhora é uma amor.
Lily acenou para a velha senhora, que bufou e voltou para o seu prato, que agora continha só algumas torradas.




-Hahaha, veja se não é traidor de sangue filinho da mamãe do Black, escoria do mundo bruxo. Veio salvar seu outro amiguinho traidor de sangue? Ah não é lindo? 
- Sirius e falei pra você ir embora...
- É a minha vez de dizer: Você acha que eu a te deixar aqui sozinho com todos os comensais só pra você, deixe de ser egoísta, Pontas. Eu também quero brincar um pouquinho.
- Não esqueça da gente. – disse Moody 
Umas seis varinhas surgiram, todas apontadas para Lucio Malfoy, Sirius, Moody, Emelina, Franco, Estúrgio e Dorcas, estavam com caras ferozes e apontavam diretamente para o peito do comensal loiro, que olhou assustado para o número de pessoas que lhe apontavam as varinhas, não esperava por isso. Ouviu-se, então, um barulho de batalha, Dumbledore lutava mestralmente com três comensais, um pouco mais distante, o sol brilhava forte, mas nem por isso Voldemort tinha visto que mais seis membros da Ordem haviam voltado para restar James e Dumbledore.
- A cavalaria chegou, professor – Gritou Emelina – Vamos gente! Sirius, você da um jeito nesse ser oxigenado?
Sirius assentiu rindo. E viu seus amigos correrem para ajudar o diretor. James encarava o amigo com uma confiança inesgotável, como ele podia ter achado que o Sirius não voltaria? Estava de pé, pois Malfoy ainda não se recuperava totalmente do susto de meia dúzia de pessoas chegarem, se os comensais já não estavam dando conta de dois, quem dirá de oito.
- Agora a coisa é entre nós dois, Malfoy.
- Nós três, você quis dizer Almofadinhas – respondeu James – Mas eu preciso da minha varinha. Será que você podia fazer a gentileza de pega-la pra mim Sirius?
- Com todo o prazer, meu caro Pontas – Sirius sorriu e apontou a sua própria varinha para o comensal – Expelliarmus!
Porém Lucio Malfoy estava atento e se travou um grande duelo entre os dois bruxos, James tentava fazer tudo que podia já que estava sem varinha, jogava pedra, xingava, zombava, o que fazia Sirius rir cada vez mais e o Comensal cada vez mais irritado e nervoso, chagando a errar feitiços à queima roupa. No ápice de sua paciência, quando James o chamou de Barbie, Lucio perdeu a cabeça e tentou atacar James, mas sua pequena distração permitiu que Sirius aproveitasse e estuporasse o comensal, recuperando, assim, a varinha de James.
- Barnie? Essa foi demais – Sirius ria com sua gargalhada rouca enquanto entregava a varinha para o amigo.
- Valeu, Almofadinhas! – respondeu James – eu acho que nossa querida Barbie não acorda tão cedo então podemos nos juntar aos outros e acabar de vez com eles.




- Eu já disse minha senhora, não há ninguém com esse nome aqui!
- VOCÊ ACHA QUE EU SOU SURDA, MOCINHA? EU OUVI MUITO BEM, MAS VOCÊ NÃO DEVE ESTAR OLHANDO DIREITO, É WEASLEY, W-E-A-S-L-E-Y. – disse uma Molly desesperada apontando para as fichas que a recepcionista segurava, todas as pessoas olhavam para ela – Ele tem que estar ai, ele tem.
- Calma, Molly, estamos em hospital devemos manter a cabeça fria, quem sabe Arthur não está aqui, ele pode estar em um hospital trouxa, ou em outro lugar, vamos comigo – Lily tentava acalmar Molly.
- Ahh, Lily e se ele... se ele... ah eu não posso nem imaginar! Quero meu Arthur de volta! – Molly chorava desesperada.
- Molly? O que é que você está fazendo aqui? 
- ARTHUR? VOCÊ QUASE ME MATOU DE SUSTO, SABIA? Você está bem? O que é que aconteceu? NUNCA MAIS FAÇA ISSO, OUVIU?
- Sim querida, mas agora fale baixo estamos em um hospital. – Arthur disse baixo, sufocado pelo abraço de urso da esposa – Ola, Lily. Espero que tenha gostado de dormir lá em casa – terminou vendo Lily que sorria por ver que o amigo estava bem.
- Foi uma ótima noite, Arthur. Cadê o resto dos membros? Não estou vendo ninguém. Cadê o James?
- Eh... bem... Sabe o que é Lily? Só Elifas e eu estamos aqui – disse Arthur temeroso apontando para um velo homem que vinha em direção a eles – viemos trazer o Remo e o Dédalo, eles se feriram feio na batalha.
- E como eles estão, Arthur? Não sabia que o Remo iria. Como ele está? – perguntou uma Lily ansiosa.
- Estão bem melhores agora. O curandeiro chefe conseguiu reconstituir toda a face do Dédalo e agora ele está descansando no quarto. O Remo ainda está em observação, ele ainda estava desacordado quando eu saí do quarto há algum tempo atrás, mas os curandeiros me garantiram que irão fazer de tudo, estão aguardando os efeitos das poções.
- Que bom, quero ver o Remo, mas antes preciso falar com James. Onde ele está Arthur? Alias, onde estão os outros?
- Ah então os outros devem estar na Ordem, não é mesmo? Comemorando a vitória – disse Molly, não acreditando muito no que ela mesma dizia – não é, Arthur? Diga a ela.
- Sinto muito, Lily, mas James ainda não voltou da batalha – disse temeroso – mas não se preocupe, Dumbledore está lá e...
- Como assim não voltou? – disse baixinho Lily – Que batalha? Vocês iam só buscar o Sirius... Era pra ele já ter voltado. Arthur... Não mente pra mim, ele ta vivo, não está?
- É, bem... Isso eu não sei dizer, quando eu saí de lá ele estava vivo, eu precisei sair pra trazer o Dédalo, que estava desacordado e quase morrendo, Dumbledore disse que todos viessem embora, então... Só James não conseguiu vir, mas não sei por que ficaram só ele e Dumbledore na hora que você-sabe-quem apareceu...
- O QUE? VOLDEMORT ESTAVA LÁ? – Lily gritou em plenos pulmões. Um arrepio coletivo percorreu todos no hospital, varias enfermeiras e pacientes olhavam para Lily com uma visível careta indignada por ela ter dito aquele nome.
- Peraí, me deixa ver se eu entendi: JAMES FICOU SOZINHO COM UM MONTE DE COMENSAIS E VOLDEMORT? – disse Lily ignorando as caretas que se acentuaram com mais um grito dela. – Por Merlim, não acredito, quero o James aqui, agora!
- Não, Lily, por favor, controle-se. Se não vão nos expulsar daqui – disse Arthur temeroso – Ele não ficou sozinho, Dumbledore ficou lá também e depois Sirius, Emelina, Moody e os outros voltaram pra trazer os dois de volta, daqui a pouco eles vão estar aqui, eu só não voltei porque tinha que trazer o Remo para cá. Acalme-se, Lily.
Lily começou a chorar desesperadamente, Molly fazia de tudo para consolá-la. Enquanto isso, Elifas veio falar com Arthur.
- O quadro do Remo piorou, Arthur – disse sussurrando – Os curandeiros já não sabem o que fazer para baixar a febre dele, ele está delirando, diz que quer ver James e Sirius, pede perdão ao Alvo, diz que não é o traidor. Não sei mais o que fazer, Arthur. Pedem para chamar os familiares, mas eu acho que Remo não tem mais nenhum vivo. Os curandeiros estão sem esperanças.




Haviam muitos comensais caídos no chão, apenas um sobrou encurralado por dois membros da Ordem. O comensal tremia visivelmente, suas vestes estavam encharcadas de suor e o seu corpo todo exalava medo. Os membros da ordem sorriam, alguns feitiços podiam ser ouvidos atrás, o restante da ordem duelava com Voldemort, mas os três estavam distantes de tudo aquilo, o que importava era os três e mais nada. Um dos membros da Ordem da Fênix estava machucado em vários pontos, em sua boca havia sangue seco, no seu braço, ao contrário, ainda escorria sangue, assim como na sua testa, as feições de desprezo eram perceptíveis por de trás do sorriso, James sentia visível asco do individuo na sua frente. O outro membro não estava tão machucado, mas seu sobretudo, antes impecável, estava rasgado em toda a sua extensão, seus olhos crispavam ódio e rancor, Sirius olhava com tamanho ódio que saiam faíscas de sua varinha que segurava na mão direita. 
O pequeno comensal olhava para os dois homens na sua frente, seu medo saia dos seus poros e contaminava todo o redor. Rabicho torcia e apertava as mãos, sua respiração era rasa e rápida, seu corpo tremia involuntariamente da cabeça aos pés.
- Sirius... James... Vocês por aqui? Eu vim salvar o Almofadinhas, conte pra ele Sirius... Conte que eu vim te salvar – sua voz parecia um guincho de rato.
- Me salvar, Rabicho? – Sirius olhou para ele com desprezo nos olhos – Acho que você queria mesmo era me entregar para o seu lorde babaca. Seu traidor miserável de uma figa, confesse, seja um homem pelo menos uma vez na vida.
- Todos já sabem quem você é de verdade, Rabicho – James olhava para o comensal com um misto de nojo, desprezo e decepção – Todos já sabem que você não passa de um espião traidor. Como você teve a coragem de trair seus melhores amigos, aqueles que sempre estiveram do seu lado? 
- Acho que a pergunta não é bem essa Pontas. – Sirius respondeu, sem chance para Peter que tentara abrir a boca para responder James – A pergunta certa é: - Sirius olhou profundamente para o traidor e depois voltando o rosto para James disse: – Como ele conseguiu ser tão COVARDE? Hein Pedrinho, como você pode ser tão covarde ao ponto de se debandar para o lado de Voldemort?
- Sirius... J... James e... Eu... Eu não queria, mas ele é muito poderoso, e... Ele é mais forte que vocês pensam... E... ele é mais forte do que qualquer um pensa. O lorde das trevas tem poderes inimagináveis. O que eu poderia ter feito contra ele? E... Ele iria me matar e... Ele me forçou, James.
- NÃO MINTA – berrou Sirius – VOCÊ ANDA PASSANDO INFORMAÇÃO PRA ELE HÁ UM ANO. CONFESSE!
- Ele vem tomando poder em toda a parte, ele vai vencer, Sirius – exclamou Pettigrew – O que é que eu tinha a ganhar recusando o pedido dele?
- O que é que você tinha a ganhar? O que é que você tinha a ganhar – disse James com um misto de fúria e incredulidade – Apenas vidas inocentes, Peter! Mas isso não parece importante pra você não é?
- Peraí, um pouquinho – Sirius olhava estranho para algum lugar indefinido com que vendo algo que só ele enxergava – E se James tivesse te chamado para ser o fiel do segredo, como eu sugeri? Você teria... Não, não posso acreditar que você teria contado tudo a ele não é verdade? – Sirius estava completamente furioso e agora pegava o pequeno Peter pela gola das vestes de comensal – Confesse Rabicho, você estava louco para levar a informação mais valiosa para o seu mestre. Por isso ficou tão feliz quando eu te dei o papel com o endereço de James, sorte que Lily o queimou logo depois. Por isso que você faltou àquela vez em que os irmãos Preweet morreram, você estava naquele beco, mais não do lado da Ordem, mas sim do lado das trevas. Agora tudo faz sentido.
- Por que você está calado, Rabicho? Você me mataria? – James estava olhando espantado para o homem que durantes tantas noites dormiu no mesmo quarto em Hogwarts, mas agora parecia que não conhecia mais – RESPONDE RABICHO, VOCÊ MATARIA A MIM, À LILY E AO HARRY? VOCÊ TERIA CORAGEM PARA TANTO?
Rabicho apenas tremia, não encarava mais os amigos, quer dizer, os ex-amigos. Ele nunca fora como James ou Sirius, nem se quer com Remo, por mais que tentasse nunca foi ou nunca seria como aquele trio, pensando bem talvez nunca tivesse sido amigo ou tido amigos de verdade.
- Não está vendo James, ele não só mataria você e sua família como também não hesitaria em matar a mim ou ao Remo, aposto – Sirius cuspia no ex-colega de tanta raiva e ódio – Nós que sempre fomos seus amigos, que morreríamos por você.
- Amigos? AMIGOS? Vocês nunca foram meus amigos, vocês andavam comigo por pena – Rabicho que antes olhava para o chão levantara, agora, os olhos para os dois a sua frente, nesses olhos podia se ver fúria e magoa, muita magoa. Ao falar parecia que Peter cuspia todo o veneno que ele guardou durante dez anos – Assim como sentiam pena do Remo, tinha pena de mim, até parece que os poderosos James Potter e Sirius Black andariam com a escoria que era Remo Lupin e com o coitadinho Pedro Pettigrew. Haha façam me rir, amigos!
James e Sirius se olhavam espantados, nunca ouviram Pedro falar daquele jeito. O maroto nunca foi de levantar a voz para os amigos, ele sempre acatavas ordens e respeitavas as opiniões dos amigos com se fossem leis, na escola. 
- EI, VOCÊS DOIS, DA PRA TER ESSA CONVERSINHA ESCOLAR MAIS TARDE, ESTAMOS PRECISANDO DE AJUDA AQUI! – gritou Emelina de algum lugar mais a frente de James e Sirius, eram visíveis diversos arranhões no rosto da colega, além de um serio hematoma no olho esquerdo.
- SÓ UM MINUTINHO, EMELINA. Ainda não acabamos com esse comensalzinho! Sirius voltou-se para James ainda com a varinha apontada para o coração de Pedro – Juntos?!
- Não, Sirius! – James já tinha baixado a varinha e olhava para Pettigrew tristemente – Não vamos matá-lo, não podemos!
- Como assim, não podemos. James, ele ia matar você, ele ia matar a Lily, e o pior, ele mataria Harry, mataria todos vocês, todos nós, se pudesse. E você ainda quer deixar esse patife vivo? Sinceramente, você enlouqueceu! – Sirius olhava indignado para o amigo.
- Não quero me tornar assassino e nem quero que você se torne um, por causa de tão pouco – agora as feições do rosto de James passavam de um misto de dó e piedade para asco e rancor – Ele não vale a pena, podemos prendê-lo e manda-lo para Azkaban, se alguém merece aquele lugar é esse ai.
- Você é quem sabe, se alguém pode decidir alguma coisa sobre isso, esse alguém é você.
Quando estavam prestes a estuporar e amarrar o pequeno Peter, algo explodiu na sua frente, mandando pelo menos dois membros pelos ares. Quando a fumaça abaixou Sirius e James puderam ver que alem de Pedro ter se desmaterializado da sua frente, Havia mais uma dezena de homens trajados de preto, não fora só a Ordem que recebera reforço.
- PQP! DA ONDE SURGEM TANTOS COMENSAIS! – gritou involuntariamente Estúrgio. 
A Ordem da Fênix agora estava em minoria, todos estavam cansados, pois ficaram a noite toda acordados, e apesar de terem Dumbledore do seu lado eles tinham Voldemort.
- Escutem todos – A voz de Dumbledore sou calma, mas cheia de preocupações – A nossa missão acaba aqui, quero todos fora imediatamente!
- Esta com medo, Dumbledore? Vai fugir assim tão cedo? – Voldemort falava com um brilho de deboche nos olhos vermelhos sangue.
- Já disse que não tenho medo de você, Tom. Só estou evitando que morram mais vidas desnecessariamente, hoje você perdeu, meu caro, assuma isso.
- NUNCA! – Voldemort estava irado com a prepotência do diretor – ACABEM COM ELES MEUS SERVOS! MOSTREM O VERDADEIRO PODER DE UM BRUXO DE PURO SANGUE!
A batalha recomeçou ferozmente. Os membros da Ordem perceberam que era inútil tentarem lutar com mais dez comensais da morte, descansados e sem nenhum ferimento. Todos tentavam escapara e aparatar de volta para casa. 
- QUERO BLACK VIVO E A CABEÇA DE POTTER EM UMA BANDEJA DE PRATA! – Gritou em plenos pulmões, Voldemort.
Então todos os comensais se voltaram para Sirius e James, que começaram a correr em direção ao bosque que havia na propriedade do Lestrange. Esse bosque não era tão extenso mas era bastante denso para que Sirius e James conseguissem se esconder da fúria dos comensais e denso o suficiente, também, para que ambos se pendessem lá dentro.
- Ótimo, tem um bando de comensais enfurecidos a nossa procura que rendo a nossa cabeça e estamos perdidos nesse matagal! – sussurrou Sirius.
- Correção, meu caro Almofadinhas: Eles querem a minha cabeça, não a sua! – sussurrou James em resposta – deve haver uma saída aqui que no leve direto para fora dos terrenos da mansão...
- Ou um que nos leve direto pra as mãos dos comensais.
- NÃO ADIANTA SE ESCONDEREM, NÓS IREMOS ACHAR VOCÊS DOIS E AINDA HOJE TEREMOS CABEÇA DE POTTER PARA O ALMOÇO E QUEM SABE CABEÇA DE BLACK NO JANTAR!
- Eu disse que eles queriam “as nossas cabeças” - Sirius disse o mais silencioso que pode.
James fez um gesto para que Sirius fizesse silêncio. Pegou sua varinha e apontou-a para a abertura por entre as árvores que estavam na sua frente, olhou entre as fenda que se formava entre as folhagens, como parecia tudo quieto, então deu as costas e foi falar com Sirius para arquitetar um plano de fuga.
- Não devia dar as costas tão cedo Potter!




Lily chorava compulsivamente, sentia que nada ia bem, Já era quase meio dia e James ainda não voltara, Nem ele nem nenhum membro da Ordem estava no St. Mungus, algo definitivamente saiu errado.
- Lily, acalme-se. Tudo vai dar certo, daqui a pouco James e os outros estarão ai, você vai ver. – Arthur tentava consolar Lily, mas suas tentativas estavam sendo inúteis.
- Arthur, meu querido. Remo esta cada vez pior. Os curandeiros temem pela sua vida. – disse Molly aos sussurros, mas não pode evitar que Lily ouvissem – Eles insistem para que chamemos a família dele, temem que se não fizermos isso logo pode ser tarde depois.
- O que está acontecendo com Remo? – Lily levantou da cadeira assim que ouviu sobre seu estado – ele não tem família, a única que tem somos nós, Sirius, James e eu, nós que desconfiamos dele. Oh, Merlim, ele não pode morrer, não agora. Onde é o quarto dele, Molly? Vamos quero vê-lo – as lagrimas já não mais corriam livremente pelo rosto aparentemente frágil de Lily, podia se ver, agora, uma determinação e uma coragem dignas de uma verdadeira grinfinória.
Com um grande sorriso Molly disse que o quarto dele era no quarto andar a direita e viu com grande prazer à amiga se levantar e correr direto para o quarto do amigo, já sem nenhuma lágrima no rosto.
- Pelo menos ela parou de chorar! – disse Molly para o marido.



- Quieto Black, estou com seu amiguinho me protegendo e na mira da minha varinha, se quer ele vivo é melhor ficar quietinho – a voz arrastada do Comensal que ainda usava sua máscara mostravam todo o repúdio que ele sentia – Escutem bem, eu odeio admitir isso, mas estou aqui para ajudar, vou indicar o caminho da saída, saiam o mais rápido possível e não voltem por nada, está ouvindo, Black?
- O que você quer? – Sirius olhou desconfiado para o mascarado.
- Você sempre foi um cérebro de minhoca mesmo, não é? Será que não deu pra perceber ainda que eu quero livrar a cara de vocês?
- Quem é você? – foi a vez de James perguntar.
- Não te interessa, Potter. Dá para os dois calarem a boca e me ouvirem? . Seguindo em frete e virando a segunda à esquerda pela trilha mais estreita vocês chegarão a um portão enferrujado, esse portão dá direto para fora da mansão. Lá vocês poderão aparatar.
- Isso está me cheirando a emboscada, James.
- É a única coisa que podemos fazer, Sirius. Não temos outra escolha a não ser fazermos o que ele diz. Infelizmente só nos resta confiar nele.
- Odeio admitir, mas o Potter, pelo menos uma vez na vida está certo. Mas se não querem parar em uma bandeja hoje é melhor correr.
Sirius e James correrão silenciosamente pelo caminho indicado pelo estranho comensal, mas antes que pudessem sair do foco de visão dele James disse:
- Obrigado!
O comensal, assim que os viu longe o suficiente para não ouvi-lo suspirou e disse em um sussurro:
- Nossa dívida finalmente está paga, Potter, finalmente.

...

James e Sirius correram pela trilha menos assim como dissera o entranho comensal, e visualizaram o tal portão. Tudo parecia estranho, ou tudo era um imenso sonho estranho ou eles tinham acabado de ser salvos por um comensal da morte. Os dois ergueram suas varinhas e lançaram um feitiço para destrancar o portão, que com um “crack” abriu e puderam ultrapassar as linhas que delimitavam os terrenos Lestrange e aparataram de volta para a Ordem.

...

- Você os viu?
- Não, nem sinal deles – o comensal encapuzado respondeu. – Vocês já olharam o portão de trás?
- Não! Bosta de dragão. O portão de trás! Esquecemos dele! LESTRANGE, ROSIER, OLHEM O PORTÃO DE TRÁS, ELES DEVEM TER OS ENCONTRADO.
- O PORTÃO ESTÁ DESTRANCADO, ELES DEVEM TER FUGIDO POR AQUI!
- Como aqueles idiotas descobriram esse portão?
- Você subestima demais o Black e o Potter! – Respondeu monótono o comensal mascarado.
- Defendendo eles agora?
- De jeito maneira, só acho que vocês os subestimam demais. Você sabe que eu tenho motivos de sobra pra odiar aqueles dois, seria o último a defendê-los.





Quando os dois chegaram a sede da Ordem aquilo pareceu desabar, de tanta gente gritando e pulando, só faltavam os dois chegarem, todos temiam o pior. Mas ao verem Sirius e James entrarem pela porta meio acabados, mas inteiros, todas as preocupações acabaram. Emelina não sabia se ria ou chorava abraçada com Dorcas Meadowes, ambas muito machucadas, mas felizes. Frank fazia uma dancinha engraçada em frete a lareira onde estivera falando com Alice que agora era só sorriso e gargalhadas pela dança do marido. Moody ria das palhaçadas que Estúrgio fazia para comemorar a batalha, se não ganha, mas com todos saindo vivos. Dumbledore estava no canto da sala rindo com todos, logo sugeriu para brindar a volta dos dois que entraram nas comemorações. Brindaram com um hidromel que Dumbledore tinha na Ordem da Fênix, todos estavam completamente felizes apesar dos visíveis hematomas, machucados, arranhões ou feridas. Hoje era dia de festa na Ordem da Fênix.
- Sério, Pontas, aquilo de você chamar o Malfoy Barbie foi demais, tinha até esquecido esse apelido que a gente dava pra ele em Hogwarts. Você viu a cara que ele fez, quando você disse isso, quase morri de rir. – Sirius fala empolgado e soltava mais uma de suas gargalhadas roucas.
- Eu nunca esqueço de um bom apelido, Almofadinhas – James que ria também se tornou sério – Você não deveria ter voltado, nenhuns de vocês deveriam ter voltado, poderia ter acontecido o pior.
- Poderia ter acontecido o pior se NÃO tivéssemos voltado, você e Dumbledore podiam ter morrido. – resmungou Sirius, às vezes essa mania de sempre bancar o herói de James o irritava – Fomos te salvar e você ainda reclama.
- Não estou reclamando... – respondeu James.
- Não podíamos deixá-lo para trás, não é James? Você faria isso por qualquer um de nós – disse Estúrgio entrando na conversa.
- Sim, mas...
- Nada de “mas” James, não tem discussão, e pare de bancar o heróizinho trágico, isso cansa sabia? – disse Sirius rindo.
James deu tapa na cabeça de Sirius, era bom estar em casa, mesmo que essa não fosse sua casa, mas era bom mesmo assim. Nem parecia que tinham passado à noite toda lutando, parecia tão distante aquela guerra.
- Cadê o resto dos membros? – Perguntou James vendo Emelina, Dorcas, e Moody se juntarem a eles assim que Dumbledore voltou para Hogwarts e Frank foi para casa – Onde estão Elifas, Arthur, Remo?
- Pelas cumpridas barbas de Merlim, esqueci de avisar vocês! – Dorcas, bateu na testa – Chegou uma coruja do Arthur, ela estava esperando aqui para quando chegássemos, como fui a primeira a voltar eu a vi e peguei a carta e...
- Deixe-me ver essa carta, Dorcas – disse Moody e pegando a carta leu em voz alta – “Caros Amigos, sei que vão voltar, confio nisso. Venham para o St. Mungus mais urgente que puderem, Remo não está nada bem, pode ser que aconteça o pior. Arthur Weasley”.
- Dorcas como você não nos entregou esse bilhete antes? – Sirius falava com a voz exaltada, estava mais bravo consigo mesmo do que com a pobre e esquecida Dorcas. 
- Eu... Eu esqueci... Desculpe-me Sirius, mas toda essa confusão essa apreensão pela chegada de vocês e depois a comemoração eu acabei esquecendo de entregar. Desculpa gente, mas...
- Calma Dorcas, a culpa não foi sua. – James consolou a amiga, ele passava as mãos pelos cabelos bagunçados, não podiam perder Remo, não agora, eles nem se quer haviam se desculpado por ter desconfiado dele – Vamos para o St. Mungus!
Todos concordaram com um sinal de cabeça, vestiram seus sobretudos o mais depressa que puderam e aparataram no saguão de entrada do hospital. O St. Mungus estava anormalmente vazio, desde que a Primeira Grande Guerra começou o hospital estava sempre lotado ou pelo menos com um número grande de pacientes, mas hoje, talvez pela batalha que tinham acabado de sair ser a única daquele dia, não tinha quase ninguém na recepção. A bruxa que estava no balcão de informações parecia alegre pela pouca quantidade de trabalho, mas logo seu sorriso murchou quando avistou seis bruxos completamente machucados adentrando no recinto.
- Quarto andar – ela foi logo falando – Todos vocês, se eu não me engano!
- Não mocinha viemos ver um amigo nosso – Sirius foi chegando ao balcão – Remus John Lupin, em que quarto ele está?
- Desculpem-me, mas eu ainda acho que os senhores e as senhoritas também precisam de cuidados médicos, estão completamente feridos até parece que está tendo uma guerra lá fora – e a pequena atendente riu afetado do próprio comentário, Emelina e Dorcas reviraram os olhos e Moody soltou um muxoxo mas a recepcionista não percebeu essas pequenas demonstrações de desagrado e continuou: - Como é mesmo o nome do seu amigo, bonitão? Ah é mesmo Remus Lupin, deixa eu ver aqui. Lampard, Littus, Lupin! Achei! Oh, não! Sinto muito, senhores, mas não poderão vê-lo.
- Como assim?! – exclamou James nervoso.
- O estado dele é gravíssimo, talvez ele não passe de hoje, uma pena por que ele é tão novinho, e não é de se jogar fora, sabe? Eu vi quando ele chegou, sem sentidos, um verdadeiro pão, não tão bonito quanto o senhor, isso é verdade, mas mesmo assim. De qualquer maneira já há muitos visitantes, no quarto dele, aliás quantos ruivos são amigos dele, por que não devem ser da família já que na ficha dele não tem o nome de nenhum parente, então deve ser amigos – a mulher não parava de falar nem um segundo, todos começaram a ficar impacientes.
- Será que a senhorita poderia nos informar o quarto dele logo? Estamos com pressa – Moody já não agüentava mais a falação da mulher.
- Eu já disse que vocês não podem entrar, então é melhor esperar aqui, sabem? Ou quem sabe podemos tomar um chá no quinto andar, fazem um chá de folhas magnífico, deveriam experimentar, daqui há alguns minutinhos será a minha hora de folga e podemos ir juntos, vocês estão com cara de quem não come e nem dorme há muito tempo. Além do mais, ninguém pode entrar no quarto do amigo de vocês, dissemos para aquela ruiva teimosa mas ela se quer me ouviu, garota mal educada, mas deve ser de família por que os outros também são mal educados, quer dizer, os senhores não mais aquela senhora ruiva gordinha, por Merlim, como é grossa. Vocês acreditam que ela gritou comigo essa manhã a procura de um paciente, que nem era paciente.
- Peraí você disse que tem uma ruiva com o Remo? – Perguntou James 
- Sim, sim, mais ou menos da sua idade, muito bonita, aliás, o que tem de bonita tem de mal educada, só por Merlim.
- Lily... – James sussurrou e depois sorriu maroto e com toda a sua lábia bem treinada virou para a recepcionista tomando o lugar de Sirius – Escuta... – ele olhou pra a plaquinha colada no uniforme da rrecepicionista e sorriu – Escuta Catherine, posso te chamar de Kitty? – A mocinha sorriu radiante acenando um sim.


- Eu sei que a gente não pode entrar – continuou James sorrindo -  mas será que não pode dar uma forcinha, ele é muito nosso amigo, a gente só gostaria de ficar mais perto do quarto, saber noticia dos nossos outros amigos que estão acompanhando ele, sabe como é.
James deu uma piscadinha para a recepcionista que sorriu vermelha e pegou a pasta do Remo e começou a folhear
- Não poderia fazer isso, mas como eu sou um coração mole e a amizade de vocês me comoveu, eu vou dizer o quarto, mas vocês não podem entrar, tem uma saleta lá é o mais perto que podem chegar do seu amigo – Kitty sorriu – o quarto dele é o 406 no quarto andar.
James e Sirius sorriram e agradeceram. Olho-tonto apenas resmungou um obrigado, Estúrgio sorriu e levantou a cartola enquanto Dorcas e Emelina estavam tentando disfarçar as gargalhadas.
- Se a Lily souber ela te mata, garanhão! – disse Sirius aos risos.
- Será um homem morto se contar a ela – respondeu também rindo James – Foi por uma causa nobre, nunca que eu trocaria minha Lily por uma recepcionista tagarela.
Todos riram do comentário, enquanto subiam em direção ao quarto andar. Mas logo esses risos morreram, quando avistaram o casal Weasley. Molly chorava muito abraçada com o marido que dava pequenos tapinhas na mulher, seus olhos também estavam vermelhos mas não chorava. James e Sirius correram para falar com ambos.
- Como ele está Arthur?
- Sirius! James! Que bom ver todos bem. Remus não está nada bem, chegamos a achar que estaria curado, mas os médicos não conseguem achar uma cura para o feitiço que ele levou, segundo eles é uma espécie de veneno que corrói por dentro, um feitiço desconhecido.
- E ele vai morrer? – Perguntou Sirius
- Ninguém sabe, mas os curandeiros já perderam as esperanças...
- COMO ASSIM PERDERAM AS ESPERNAÇAS? – As lágrimas de James escorriam pelo seu rosto – Não podem deixá-lo morrer, simplesmente não podem.
James se escorou na parede em frente à porta do quarto, seu corpo foi caindo vagarosamente até chegar ao chão, onde ficou sentado com as lágrimas cegando sua visão.
- Que gritaria é essa aqui no corredor, Arthur? Você sabe que não era nem para eu estar a... – Lily acabara de sair do quarto pois ouvira os gritos de James – JAMES!
A jovem saiu correndo ao encontro do marido, ele a beijou com um misto de paixão, urgência e saudades, as lágrimas de ambos no meio do beijo. 
- Achei que você iria morrer. Ah, nunca mais faça isso. Senti tanto a sua falta, você está bem? Por Merlim, você está machucado.
- Estou bem Lily, quero saber do Remo? – James disse no meio do abraço de Lily
- Não está nada bem – o sorriso que ela tinha nas faces desapareceu por completo – Oh, James, temo que aconteça o pior.
- Vai dar tudo certo você vai ver – James se levantou e deu um suspiro passando a mão que não estava abraçando Lily nos cabelos – Sirius você está bem?
Sirius estava parado olhando pela porta que Lily acabara de sair parecia em choque, não se mexia, não chorava apenas olhava para a porta entreaberta. Os outros membros ou sentaram no sofá ou foram dar um abraço em Lily. 
- Entre Sirius, ele não está magoado com você, todos achamos que ele era o traidor, mas Remo nos perdoará tenho certeza. – Lily pôs a mão no ombro do amigo.
- A culpa é minha, esse feitiço era para mim, ele não deveria estar lá – Sirius permitiu-se chorar – Vocês não entendem, ele foi até aquele lugar mesmo sabendo que achava que ele era o traidor, ele foi me salvar.
- Você faria o mesmo por ele – James também colocava a mão no ombro do amigo – não se culpe a culpa não é sua não é de ninguém aqui.
Todos entraram no quarto, inclusive Molly e Arthur. Remo estava pálido seus lábios arroxeados, suas mão seguravam firmemente os lençóis brancos da cama, uma bacia com água podia ser vista no criado e o pano úmido na sua testa indicava que Lily estava fazendo compressas para abaixar a febre.
- Tentamos de tudo para a febre abaixar, resolvi como última opção usar esse método trouxa, mas também não está dando resultado – Lily disse – às vezes ele delira.
Foi só dizer isso Remo soltou um suspiro e começou a falar coisas sem nexo como: “Papai eu vou ser lobisomem para sempre?”, “Mas eu não quero”, “Dumbledore precisa saber que eu trai a confiança dele”, “eu podia ter matado alguém”, “eu não quero ser assim, não quero”. Todos olhavam chocados para o rapaz, Sirius, James, Lily, Molly, Dorcas e Emelina choravam silenciosamente, as palavras sofridas de Remo doíam naqueles que conheciam o dilema de Remo.
O quarto permanecia em silencio, Remo não havia delirado mais, Sirius sentou na beirada da cama e olhava triste para o amigo, James permanecia abraçado com Lily que chorava. Quando chamas vindas da janela assustaram a todos, Fawkes se materializou no quarto e pousou na cabeceira da cama de Remo e olhava curiosa para Sirius, James pegou a mensagem enviada por Dumbledore e leu em voz alta:
- “Soube agora sobre Remo, Fawkes pode ajudar, o façam abrir a boca. Alvo Dumbledore” – James terminou de ler intrigado – O que ele quis dizer com isso?
- Lágrimas de Fênix tem poder curativo – Sirius repetiu baixinho como se nem ele acreditasse.
- É ISSO – gritou Lily – Dumbledore quer que Remo beba uma lágrima de Fawkes, foi a única coisa que não tentamos! Sirius abra a boca dele.
Sirius abriu com as duas mãos a boca do amigo, Remo estava queimando em febre e não causou resistência para abrir a boca. Fawkes debruçou em cima do rosto do lobisomem e chorou fazendo com que duas das suas preciosas lágrimas caíssem direto na garganta do rapaz.
A princípio nada se modificou no quarto a não ser a apreensão de todos, Remo continuou pálido e tremulo, até Fawkes parecia ansiosa para ver se aquilo daria certo. Então com um suspiro de Remo, as cores do seu rosto começaram a voltar, ele já não tremia mais e Sirius constatou que a febre estava abaixando com uma velocidade impressionante. Fawkes bateu o bico contente e voltou para o seu dono com o dever cumprido. A felicidade se instaurou de novo. As meninas pulavam, Moody gargalhava aliviado, Estúrgio se juntou as meninas e dançava contente, James e Lily hora se abraçavam, hora se beijavam, Molly ria abraçada com Arthur e Sirius não sabia se ria ou chorava ainda sentado na cama do amigo. Foi quando Remo abriu os olhos devagar:
- Almofadinhas?
Todos ficaram quietos quando ouviram a voz de Remo, Lily correu e pulou na frente de Sirius e deu um abraço no amigo.
- Ah, Remo cheguei a achar que nunca mais ouviria a sua voz!
- Você deu um susto na gente companheiro – James sorria – Não faça mais isso.
- Aluado, é bom ter você de volta – disse Sirius com um sorriso que mostrava todos os dentes.
A alegria foi tanta, todos queriam cumprimentar Remo, queriam se certificar que ele estava bem, todos contavam ao mesmo tempo tudo que havia acontecido, até que um curandeiro que ouvira a bagunça veio ver o que estava acontecendo e se surpreendeu duplamente. A primeira por ver tantas pessoas no quarto de um rapaz a beira da morte e a segunda por vê que esse rapaz estava sentado na cama rindo e conversando normalmente. 
Após saber o motivo de tão repentina cura fez apenas alguns exames pra se certificar e com um sorriso declarou que ele ficaria somente mais uma noite em observação e teria alta no outro dia. Depois fez curativos nos seis membros que estavam no quarto e foi feliz atender outro paciente.
- Desculpa aluado por eu achar que você era o traidor?
- Não tem o que pedir desculpa, Sirius. Confesso que estava arredio com vocês por achar que eu lhes trazia perigo, fora a missão que Dumbledore me deu de tentar trazer os lobisomens para o nosso lado, vocês tinha todo o direito de desconfiar de mim.
- Não tínhamos não – disse Lily – Você não é, nunca foi e nunca será um perigo para nós, Aluado
- Lily tem razão, será que merecemos o seu perdão meu caro, Aluado? – disse James
- Claro meus amigos, não sei o que seria de mim sem vocês. – respondeu Remus.
- Só mais uma coisa Aluado, agora que sabemos que Rabicho é o traidor devemos contar nosso segredinho para Dumbledore? – perguntou Sirius agora que estavam apenas ele, Lily, James e Remo no quarto.
- Não sei, Sirius. Ainda sinto como se eu tivesse traído a confiança de Dumbledore, não sei se tenho coragem de assumir isso tudo agora. Além do mais acho que Rabicho não usará o fato de ser animago para nos prejudicar.
- Você pode ter razão – disse Lily – mas um dia ele tem que saber, Remus.
- Um dia Lily, um dia quem sabe eu conto, mas hoje não. 


 CONSIDERAÇÕES:
• Qualquer semelhança com o livro Harry Potter e o Prisioneiro de Azkaban não é mera coincidência!
• Espero que a batalha tenha ficado coerente!
• Continuem comentando!!!

Bjãooooo e até a próxima!!!!! Nati ^^

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