A Ordem da Fênix



.W.Zaoldyeck.Potter. - Obrigada pelo seu elogio, o seu comentário é muito importante pra mim, obrigadinha, continue lendo e comentando. Esse capitulo é dedicado a todos os meus leitores. Espero que voc~e goste desse também. ;)
Fl4v1nh4 – Eu também adoro esse tipo de fic! Atuelizei bem rapidinho, não sei se os próximos serão assim, mas quero ser bem rápida!! Obrigada pelos seus comentários. Espero que você tenha se saído bem na prova de português!! Kkkkk! Continuem comentando, qualquer sugestão é sempre bem vinda!! Obrigada BOA LEITURA! ............................................................................................................................... 


Capitulo 2

A Ordem da Fênix



O dia amanhecia lindo, as pequenas flores começavam a brotar anunciando todo o esplendor da primavera, parecia que nada de ruim podia quebrar aquela tranquilidade de uma manhã primaveril, porém na casa dos Potter as coisas não pareciam indo bem:
- J... James eu ouvi um barulho lá fora! Tenho certeza!
- Shiiiuu Lily, eu também ouvi, parece que tem alguém querendo entrar – dizendo isso aos sussurros, James foi levantando da cama, o relógio ainda marcava seis e onze da manhã, Lily o olhava temerosa, ele pegou a sua varinha no criado mudo e apontou para que Lily pegasse a sua também, o que ela não tardou a fazer – Vá e fique com o Harry!
- James, eu não vou deixar você sozinho – Disse ela também aos sussurros.
- Lily, faça o que eu estou falando, Harry precisa de um de nós vivos, por favor, fique lá enquanto eu desço e se prepare para fugir se for preciso. – James falava isso com uma voz autoritária enquanto olhava pela porta do quarto que ficava no primeiro andar da casa.
Lily foi para o quarto de Harry o mais silencioso que pode, enquanto James descia as escadas. Já no andar térreo James olhou pelo olho mágico da porta e correu para abri-la:
- SIRIUS, por Merlim, o que aconteceu com você? Vamos entre rápido – James falava assustado – LILY, É O SIRIUS CORRE AQUI – gritou James trancando a porta.
- O que aconteceu? – exclamou uma Lily assustada descendo as escadas.
Sirius estava com vários hematomas pelo rosto, com cortes pelas bochechas e testa, as suas roupas estavam rasgadas em várias partes.
- Sofri um ataque hoje de madrugada, Dumbledore me chamou para ajudar alguns membros da Ordem que descobriram uma ação dos Comensais em Surrey, mas eles eram muitos, mais do que a gente pensava que iriam...
- Por que Dumbledore não me chamou para ajudar vocês? – Disse um James indignado.
- Aparentemente Dumbledore achava que vocês dois tiveram um dia horrível ontem e precisavam descansar, mas na minha opinião, ele estava com medo de ser uma armadilha, para você deixar a Lily sozinha com o Harry.
- E os outros que estavam com você? – Perguntou James.
- Moody, Carátaco, Estúrgio e Emelina escaparam, acho que a Emelina deve estar no St. Mungus agora, ela levou um feitiço estranho, mas Dumbledore disse que ela ficará bem dentro de poucas horas, mas Gideão e Fábio morreram, eles lutaram como heróis, James, foi preciso cinco comensais para derrubar os dois – relatou Sirius com uma tristeza profunda.
- Não acredito, Gideão e Fábio morreram? Não pode ser! – chorava Lily sendo amparada pelo marido – Ohh, James!!
O mundo parecia desabar, os irmãos Prewett eram dois dos membros dos mais corajosos da ordem, grandes homens, sempre lutaram contra as forças das trevas. A ordem estava cada dia perdendo mais membros:
- Semana passada mataram a Marlene e a família toda dela, agora os Prewett, estamos ficando sem força, James. Dumbledore está preocupado. – disse Sirius
- E o resto da Ordem Sirius, onde estava?
- Parece que o Beijo e o Dédalo estavam em uma missão especial para a própria Ordem do outro lado do país, Franco estava no ministério cuidando de interrogar alguns suspeitos pegos ontem pelo Aurore, Alice estava em casa cuidando do pequeno Neville. Elifas, Dorcas e Edgar estavam procurando pelo Avery, vocês sabem que ele é o principal suspeito de matar a Marlene.
- E o Rabicho e o Aluado?
- Não sei, achei estranho, o Remus a gente até entende né, afinal era lua cheia, mas o Rabicho é muito estranho, segundo Dumbledore, ele não o encontrou em nenhum lugar, Dumbledore enviou um pedido urgente para todos os membros da ordem que não estavam de serviço ontem à noite, exceto para vocês, também não entendi o porquê do Rabicho não ter aparecido.
- Isso está muito estranho! – exclamou Lily pensativa.



Na Toca o clima estava terrível, todos os Weasley estavam hoje de luto, o vermelho dos cabelos se misturavam às roupas negras que todos usavam no café da manhã, os meninos antes todos alegres na mesa, agora mexiam na comida, sem colocar nada na boca. O senhor Weasley tentava dar comida para os gêmeos, que não queriam comer e para o pequeno Ron que também não aceitava a comida que seu pai tentava lhe dar, a Sra. Weasley chorava compulsivamente, para desespero dos filhos mais velhos, ela já tinha desmaiado sete vezes desde que soubera que seus dois irmãos haviam morrido numa luta contra os comensais da morte.
Molly não entendia como seus irmãos tinham morrido, sempre foram tão fortes e corajosos, logo no princípio da guerra quiseram combater Aquele-que-não-deve-ser-nomeado, ela sempre fora contra, afinal era se arriscar demais, mas ela entendia que alguém precisava ajudar, precisava salvar a vida de pessoas inocentes como seus filhos, agora até ela estava pensando em ir pessoalmente lutar contra aquele homem, seu extinto de mãe fazia com que se transformasse em uma leoa para proteger seus filhos. 



Lily deu roupas de James para que Sirius pudesse tomar um banho se trocar e fazer alguns curativos em seus machucados, afinal ele viera direto da batalha para a casa dos Potter, enquanto Lily preparava o café para que todos pudessem tomar antes de ir para a sede da Ordem da Fênix, onde teriam uma reunião com todos os membros. 
Sirius saiu do banho se sentindo novo, parece que todo o sofrimento daquela madrugada tinha ido pelo ralo junto com a água, nem que por um momento que fosse.


Já estavam todos sentados na mesa quando um chorinho vindo do andar de cima fez com que Lily levantasse para apanhar seu filho. Harry havia acordado e não encontrava os pais como era de costume, Lily o pegou e o levou para junto do pai e do padrinho na cozinha, o menino que antes estava com a carinha emburrada por ter sido deixado sozinho, agora que via Sirius, sorria e levantavas os bracinhos para que seu padrinho o pegasse no colo, Harry adorava o padrinho, sempre que o via queria ir para o colo dele.
- Vê só se não é o garotão do padrinho. – disse Sirius com um sorriso gigante enquanto pegava o pequeno Harry no colo e jogava ele para o ar gargalhando, com sua risada rouca, junto do afilhado que adorava ser jogado para o ar – Cada dia maior, daqui a pouco já será um homenzinho.
- Cuidado com essa brincadeira Sirius, ele pode cair – exclamou Lily enquanto passava geléia na sua torrada, acostumada com essa brincadeira do maroto, no começo quase morria quando Sirius jogava seu filho para o ar, mas com o tempo foi se acostumando.
- Eu sempre tomo cuidado Lily, não vou machucar meu afilhado e afinal ele adora, não é Harry? – perguntou Sirius para o afilhado – O que foi Pontas que você está me olhando com essa cara emburrada?
James olhava para a cena de Sirius e Harry com uma cara séria, quase ciumenta, de um garoto mimado, Lily parou de comer sua torrada para olhar a cara do marido e logo entendeu tudo e começou a rir, ela conhecia bem aquela cara.
- É que o Harry mal chegou à cozinha e veio correndo para os SEUS braços, EU sou o pai dele, ele tinha que querer vir para o MEU colo!! – disse o emburrado James.
- Eu não tenho culpa de ser mais bonito, maravilhoso, legal e incrível que você caro Pontas, ao ponto do seu próprio filho preferir eu a você.
Mas agora que o padrinho parava de jogar o pequeno Harry para o ar para poder conversar com o amigo, o pequeno Harry estendia as mãozinhas para o pai.
- É caro Almofadinhas, parece que meu filho só gosta de você porque ele gosta de voar – disse James rindo da cara que o amigo fez com o gesto do pequeno e pegando o Harry no colo – Puxou o papai com certeza, né filhão? Adora voar, vai ser o maior jogador de quadribol que esse mundo já viu!
- Convencido – exclamou Sirius, agora emburrado.
Harry agora no colo do pai comia o mingau que sua mãe lhe dava na boca, Lily ainda estava rindo pelas bobeiras de seu marido e de seu grande amigo, eles sempre brigavam pela preferência de Harry que adorava os dois.


Harry era igualzinho ao James já desde bebê, exceto pelos olhos que eram idênticos aos dela, Lily nunca tinha visto um bebê tão parecido com um dos pais, geralmente os bebês são uma mistura do casal, mas Harry não, se não fosse pelos olhos verdes ele seria idêntico ao pai, fato que fazia James se orgulhar cada vez mais do seu filho, ele costumava dizer que Harry era perfeito, pois misturava a sua beleza física com os olhos mais bonitos que esse mundo já viu.

Após o grupo tomar café, eles se encaminharam para a sede da Ordem da Fênix, enquanto os outros membros não chegavam ficaram sentado no sofá da sala observando o pequeno Harry brincar com um Hipogrifo de pelúcia, e conversavam aos sussurros para que ninguém ouvisse:
- Vocês pensaram no fiel do segredo? – sussurrou Sirius
- Eu achei a sua ideia ótima, Almofadinhas, mas a Lily não esta gostando muito.
- Por que, Lily? É muito inteligente, ninguém iria desconfiar.
- É talvez, mas eu também estou achando o Rabicho muito estranho ultimamente, se temos o direito de desconfiar do Remus também temos as mesmas razões para desconfiar de Peter.
- Ela está certa, Almofadinhas, a atitude do Peter foi muito estranha ontem? Você há de concordar.
- Ultimamente, eu só confio em você e em James, odeio dizer isso Almofadinhas, mas com esse traidor a souta eu não sei mais em quem confiar. É a vida do meu filho que está em jogo, Sirius, eu sei que é um fardo enorme para você, mas eu te peço, por favor, é pelo Harry!! – disse uma suplicante Lily.
- Lily, eu te proíbo de falar que é um fardo enorme para mim, achei que você estava cansada de saber que eu morreria por qualquer um de vocês três, eu só sugeri que encolhessem o Rabicho por achar que eu sou uma escolha muito obvia, mas você está certa, se temos motivos para desconfiar do Remus, também temos motivos para desconfiar de Peter. Eu serei o fiel de vocês com todo o prazer.
- Obrigada Almofadinhas, eu sei que você faria qualquer coisa por mim, pelo James e por Harry, eu te agradeço do fundo do meu coração, você não sabe como isso me deixa mais tranquila, podemos realizar o feitiço hoje mesmo, e você pode se mudar para a Ordem que é mais protegida do que o seu apartamento em Londres.
- A Lily mais uma vez está certa, Almofadinhas. Você deve-se mudar para cá assim que a gente fizer o feitiço. – Disse James seriamente -  Dumbledore não vai se opor, como os moradores do local não podem ser os próprios fieis do segredo, você não vai poder ficar lá em casa, mas nada impede que você vá tomar café, almoçar e jantar, afinal a comida daqui é intragável.
- Você está dizendo que a minha comida é intragável James?
- Oi, Emelina, que bom que você está bem, o Sirius disse que você tinha ido para o St. Mungus, que bom que você já melhorou. – disse James fingindo que não ouvira a pergunta da amiga.
- Não foge do assunto, James, eu ouvi muito bem que você acha que minha comida é intragável, mas eu não me importo por que eu sempre disse que eu não sabia nem ferver água. – Emelina fingia-se indignada - A culpa é toda sua se a comida da Ordem é ruim, foi você que resolveu casar com a cozinheira daqui e leva-la embora.
- Estava apenas garantindo o meu futuro, Emelina – respondeu risonho para a amiga.
- Que bom que você já está bem Emelina – disse Lily, cumprimentando-a também sorrindo.
- Oi, Lily, oi Sirius, graças a Merlim eu estou melhor, era um feitiço desconhecido do Ministério, um feitiço de Magia Negra, ainda bem que os curandeiros descobriram a cura logo, não sobrou nem uma cicatriz. Chegaram a achar que eu teria que passar semanas naquele hospital, Dumbledore queria que eu ficasse lá, mas essa reunião me parece importante demais para eu não comparecer, não será um feiticinho de nada que vai me derrubar.
- Oi gente, oi Emelina, que bom que você está melhor, Dumbledore está chamando vocês na sala de reuniões, o resto dos membros já chegaram.
- Oi Dédalo – responderam todos – nós já vamos.

- Bom dia a todos – disse Dumbledore levantando-se da sua cadeira que ficava na cabeceira da mesa, sendo acompanhado pelo restante do grupo que já se encontrava na sala de reuniões – Você deveria estar em St. Mungus, Emelina – disse vendo o restante do grupo que entrava e se acomodava em seus lugares a mesa.
- Você sabe que eu não sou de fugir do batente, Dumbledore, e depois eu já estou cem por cento, pronta pra outra, não podemos nos dar ao luxo de ficar sem mais um membro.
- Infelizmente você está certa, Emelina, não podemos nos dar ao luxo de ficar sem mais um membro em qualquer que seja a operação, o Ministério também está ficando sem pessoal, Franco me confidenciou agora pouco que mais duas mortes de dois aurores foram escondidas pelo Ministério – disse Dumbledore.
- O Ministério não quer causar mais alarde, mas o mundo bruxo tem que começar a agir, às vezes eu penso se não era melhor escancarar para o mundo todo as crueldade que acontecem, pra ver se não reunimos mais força. – retrucou James indignado.
- E causar pânico geral, James? Imagina como seria, se as pessoas já se escondem, fazem loucuras, casam-se às pressas, fogem do país, imagina como seria se soubessem de fato o que acontece. – resmungou Olho-Tonto Moody -  Fora aqueles, que por achar o lado das trevas muito mais poderoso do que nós, se bandeassem para o lado de lá. Convenhamos, caros amigos, o lado negro parece ser muito mais convidativo a primeira vista.
- Mas o James está certo, Olho-Tonto, precisamos de mais membros e o mais rápido possível.
- Você chegou onde eu queria, Sirius – continuou Dumbledore – precisamos de mais membros, eu sei que a fase de recrutamento já acabou há tempos, mas precisamos renovar aqueles que se foram, todos já devem saber que Gideão e Fábio Prewett foram mortos esta madrugada enquanto prestavam um serviço importantíssimo para Ordem, morreram como heróis e devemos, nós, honrar essas mortes e lutar por um futuro melhor. 
A sala de reunião entrou em um silencio profundo, ouviam apenas alguns solucinhos controlados de Lily, Alice e Dorcas. Todos se sentiam completamente arrasados por aquelas mortes, os irmãos eram queridos por todos, nunca fugiam de qualquer missão que fosse, muito corajoso sempre davam tudo de si pela Ordem, pelo bem da Humanidade.
- Pois hoje eu tenho a honra de lhes apresentar dois novos membros da Ordem – disse Dumbledore quebrando o silencio.
Dois novos membros? – perguntou Sirius confuso – Quem? – a sala ficou inquieta, há tempos todos vinham tentando recrutar novos membros, mas as pessoas tinham muito medo, e logo naquele dia quando dois dos seus mais corajosos membros foram mortos, dois novos membros vinham se juntar a eles.
- Quero lhes apresentar Molly e Arthur Weasley – disse Dumbledore se levantando e abrindo uma porta que dava para uma saleta onde costumavam guardar documentos da Ordem – Entrem meus caros, estamos muito felizes de ter vocês aqui. Estes são: Alastor Moody, Emelina Vance – Emelina deu um tchauzinho – Dédalo Diggle, Franco e Alice Longbottom, Remo Lupin – Remo estava com uma cara péssima, a lua cheia sempre acabava com ele – Beijo Fenwick, Edgar Bones, Estúrgio Podmore, Carátaco Dearborn, Elifas Doge – Elifas levantou sua cartola roxa e verde para os novos membros – Dorcas Meadowes, Peter Pettigrew, Sirius Black, James e Lily Potter e por fim Rubio Hagrid. – Disse apontando para cada membro que estava na mesa, todos olhavam curiosos para saber o porquê daquele casal, que pareciam ser bem comuns estarem ali na ordem.
- Sentem-se, meus caros, aqueles dois lugares agora serão seus – Disse Dumbledore apontando para dois lugares no meio da mesa entre Lily e Hagrid, todos sabiam que até ontem aqueles lugares pertenciam aos irmãos Prewett – Eram ocupados pelos seus irmãos, Molly. – completou Dumbledore.
- Irmãos???  – todos olharam assustados para a cara de Molly, só agora perceberam que havia marcas profundas de lagrimas no rosto da mulher, ela parecia arrasada – Você era a irmã dos Prewett? Eles falavam muito de você e de seus filhos, tinham verdadeira adoração pelos sobrinhos, diziam que eles são muito sapecas, mas muito inteligentes. – disse Lily abrindo um sorriso amistoso.
- E... Eles são mesmo – disse Molly por entre as lágrimas, mas com um sorriso no rosto – Eles são uns sapequinhas, são seis: Gui, Carlinhos, Percy, Fred e Jorge que são gêmeos e o Ronald, meu caçula, pelo menos por enquanto, pois eu estou esperando mais um, Merlim queira que seja menina! – disse Molly sacando uma foto da prole, que ela carregava na bolsa, e mostrando para Lily.
- Eu também tenho um filho – disse Lily pegando uma foto de Harry na bolsa também – Está lá na sala agora brincando com o filho da Alice, Neville. – Alice concordou com um sorriso.
- Ele é a cara do pai, exceto pelos olhos que são seus. – disse Molly olhando a foto – Que incrível! Nunca vi um bebê parecer tanto com o pai assim, seu filho é muito bonito Sra. Potter.
- Oh, por favor, me chame de Lily, Molly, posso te chamar de Molly, não?
- Claro Lily.
Lily tinha uma facilidade incrível de fazer amigos, fora assim em Hogwarts e era assim fora da escola, ela conseguia transformar um clima horrível em algo suave e era capaz de ganhar a confiança de qualquer um em questões de segundos. 
- Que bom que vocês já se enturmaram – disse Dumbledore sorrindo – Molly e Arthur se juntaram a nós, pois estão cansados, assim como todos aqui, de ver inocentes morrerem e querem honrar as mortes dos irmãos de Molly, e proteger seus filhos do terror que assola a todos nós. – o diretor olhou profundamente para os dois mais novos membros da Ordem - Essa reunião foi especialmente pra isso, eu sei que muitos de vocês estão sem dormir – Dumbledore pousou seu olhar principalmente naqueles que estavam presentes naquela madrugada fatídica – e eu não irei tomar mais tanto o tempo de vocês.
- Dumbledore, você precisa ir ao Ministério, o ministro quer vê-lo.
- Obrigado por me lembrar, Franco – disse Dumbledore – estou mesmo atrasado, acho que preciso prestar contas da madrugada de hoje para o ministro, todos estão dispensados, Molly e Arthur, vocês sabem como me encontrar, se precisarem. James, Lily, posso falar com vocês?
- Claro Dumbledore - respondeu James.
Dumbledore esperou até que a sala estivesse vazia e olhou o casal com um olhar sério:
- Vocês pensaram sobre o Feitiço Fidelius?
- Sim, Dumbledore. Nosso fiel do segredo será Sirius mesmo, já decidimos – respondeu James – Iremos realizar o feitiço assim que chegarmos em casa, alias íamos pedir pra que deixe que Sirius passe a morar aqui, já que a Ordem é mais segura do que o apartamento dele em Londres.
- É claro que ele pode vir morar aqui, de fato seria mais seguro – respondeu Dumbledore – vocês estão certos dessa escolha?
- Estamos Dumbledore, confiamos plenamente em Sirius, eu tenho certeza que ele não nos trairia – respondeu Lily, antes que James pudesse se quer abrir a boca.
- Vocês são quem decide, tomem todo o cuidado possível, lembrem-se de que é a vida de vocês e a do Harry que está em risco, e possivelmente a nossa também.
Lily concordou com um aceno da cabeça, James estendeu a mão para que Dumbledore pudesse apertar a mão dele, eles se despediram e Dumbledore saiu num farfalhar de capa.

Emelina vinha descendo com Harry nos braços, enquanto Alice vinha com Neville, Molly olhou encantada para os meninos.
- Eles tem mais ou menos a idade do meu mais novo, Rony. São lindos – disse ela.
- Vai lá em casa um dia desses para tomarmos um chá Molly, assim eu posso conhecer os seus filhos pessoalmente.
- Ah não, não, meus filhos não deixariam pedra sobre pedra na sua casa, são uns pestinhas, vá você lá em casa, eles iriam adorar conhecer o Harry.
- Ok, ok – respondeu Lily rindo.
- Oi Arthur, você não trabalha lá no Ministério? – perguntou James – parece que eu já te vi por lá.
- Sim, sim James – entrei faz uns anos, trabalho no Mau uso dos artefatos dos Trouxas – já vi muito vocês dois no andar dos aurores.
- Oh, agora me lembro, foi você que me ajudou com aquela moto – disse Sirius – nem tive oportunidade de lhe agradecer.
- Ah, era você o dono daquela “motocineta” enfeitiçada? – perguntou Arthur – Não foi nada, sabia que seria um favor para um Auror, mas no fim nem soube de fato para quem era.
Assim eles foram conversando amenidades, enquanto um por um os membros iam saindo, ou para seus trabalhos, ou para suas casas, os Potter, Sirius e os Weasley foram os últimos a se retirarem da ordem. Sirius, Lily e James iriam para Godric’s Hollow para fazer o Feitiço Fidelius. 

Realizaram o Feitiço, imediatamente, Sirius escreveu o endereço de Godric’s Hollow para que os Potter pudessem dar para alguém caso Sirius não estivesse presente no momento.
- Vamos contar ao Rabicho e ao Aluado sobre o feitiço? – perguntou Lily 
- Vamos ter que contar – disse Sirius
- Sinceramente eu não acredito que nenhum dos dois seja o traidor, eu me recuso a acreditar que dois dos meus maiores amigos sejam covardes o suficiente para se debandar para o lado de Voldemort – disse James.
- Eu também não consigo acreditar
- Nem eu.

Nesse momento uma coruja negra, bicou a janela dos Potter, Lily correu para abrir e esperar a carta que a coruja trazia, mas essa saiu voando e jogou um pergaminho no colo de Sirius, que olhou curioso, não tinha ninguém, fora os amigos, que lhe mandasse uma carta.
- O que foi, Almofadinhas? É por acaso alguma de suas fãs querendo marcar um encontro? – riu James
- Não! – respondeu um Sirius, mais sério do que nunca.
- O que aconteceu Sirius?- perguntou, agora preocupado, James.
- Régulo morreu!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.