Almofadinhas em Apuros



Garota_Marota - Adorei seu comentário, que bom que você gostou mesmo, tento fazer o melhor, é a minha primeira fic e eu gosto de detalhes acho que valoriza o trabalho, fiquei muito feliz com seus elogios, espero que continue lendo. Bjos B.W.Potter – Obrigadinha!! Fico muito feliz que você tenha gostado! Continue lendo!! Bjos Boa Leitura gente!!! Espero que vocês gostem ...............................................................................................................................


 


Capitulo 3

Almofadinhas em Apuros




- Régulo, meu irmão! – sussurrou com a carta nas mãos – James, meu irmão morreu!
- Sirius... – falou baixinho James.
- Ele era um intrometido, metido, mimado, sonserino arrogante e mal educado, mas mesmo assim era meu irmão. – sussurrava Sirius mais pra si mesmo do que para os outros presentes.
- Quem te mandou a carta, Sirius? – Perguntou Lily, com calma enquanto colocava a mão no ombro do amigo para confortá-lo.
Sirius estendeu o pedaço de pergaminho, para que Lily pudesse lê-lo. Ele era pequeno e continha uma letra rebuscada e cheia de floreios. Lily olhou insegura para o pergaminho, depois olhou para Sirius que lhe fez um sinal para que lesse sem problemas e alto para que James também pudesse ouvir.

“Venho por meio desta lhe informar que meu único filho anda desaparecido, e encontramos por essa manhã uma carta cujas palavras diziam que caso não voltasse poderíamos ter a certeza que ele estaria morto pelas mãos do Lord das Trevas, mas que morreria honrando a família Black, por algum motivo que desconheço, ele pediu por essa mesma carta que eu o avisasse, parece que ele ainda o considerava um irmão.
Régulo sempre foi um orgulho para a família Black, ‘depois dizem que os grinfinórios que são corajosos’, são exemplos como esse de Régulo que mostram quem tem realmente valor. Não responda essa carta, foi a pedido do meu ÚNICO filho que lhe escrevi, não temos mais nada.
Walburga Black”

Lily ficou chocada olhando para a carta, nunca vira tamanha frieza de uma mãe, sabia que Sirius era brigado com a família, mas não a esse ponto. Certo que Petúnia, irmã de Lily, também não era nenhuma flor do campo, mas pelo menos havia uma civilidade entre elas, e no fundo Lily sabia que Petúnia se preocupava com ela, que gostava dela.
James segurava o ombro de Sirius. Desde que Régulo entrou para Hogwarts os dois irmãos viviam em pé de guerra, James acompanhava essa briga, pois Régulo também era seu desafeto natural, afinal alem de sonserino ele era o apanhador da casa dele, muitas vezes eles disputaram o pomo, sendo que na maioria das vezes era James quem vencia, para a alegria do irmão Black mais velho.
- Ele teve o que pediu – Exclamou Sirius ficando de pé de repente, dando um susto nos dois amigos que estavam perdidos em seus devaneios – Ninguém mandou se meter com Voldemort, virou um fantoche na mão dele, decerto foi covarde demais para matar alguém, e com certeza Voldemort o matou, pois não tolera um covarde mimado ao lado dele. Não vou mais lamentar, cada um tem aquilo que lhe cabe. Preciso ir para casa arrumar minhas coisas, pois agora sou alvo visado e carinhosa mamãe Black não vai querer perder mais um herdeiro em menos de uma semana, mesmo que esse herdeiro tenha saído às avessas.
Sirius saiu pala porta da frente, James olhou para Lily que permanecia olhando para a porta, agora fechada, por onde Sirius havia partido, ela estava compenetrada em seus pensamentos.
- Ele vai superar - disse James – Sirius é forte, apesar de tudo ele gostava daquele irmão dele, mas ele já enfrentou muita coisa nessa vida, ele nunca vai dar o braço a torcer, mas ele está sofrendo, mas logo vai passar.
- Tenho medo que isso aconteça à Petúnia também, James. Tenho medo que ela morra sem que a gente tenha feito às pazes.
- Sua irmã é durona na queda, Lily, aquela ali num morre tão cedo, se bobiar nós vamos mais cedo do que ela.
- Credo James – Lily deu um tapinha no marido, dando risada – você não consegue ser sério né?
- Fazer o que Lily, pra que ser sério se ser maroto é bem mais divertido?
- Você não muda nunca, meu amor, é por isso que eu te amo! – Lily ria apaixonada.

Enquanto isso, em algum lugar de Londres, Sirius caminhava pensativo pelas ruas, não tinha apartado direto na frente do prédio onde morava pois queria refletir o que tinha acontecido ao seu irmão. Já passava da hora do almoço, ele estava mais de uma noite sem dormir, não comia direito há uns dois dias, estava transtornado, as mortes dos amigos da Ordem já haviam mexido com ele, agora soubera que seu irmão morrera também. Maldito Voldemort, havia tirado dele coisas essenciais, mas James, Lily e Harry ele iria tirar jamais, Sirius não permitiria.
A cidade como sempre estava um caos, ultimamente mais, porém como os Comensais da Morte agiam mais a noite era difícil ver algum incidente causado por bruxos de dia. Muitos caminhões do bombeiro passaram por Sirius enquanto ele se encaminhava para casa.
- Esses trouxas, com suas coisas que sempre pegam fogo – pensou Sirius.
Mas quando ia virando a esquina que dava para entrada do modesto prédio de seis andares onde ficava seu apartamento, deu de cara com todos os caminhões do bombeiro que ele viu passar, seu prédio pegava fogo, porém não era um fogo comum, era púrpura.
- Malditos – pensou Sirius – O que está acontecendo? – perguntou Sirius para o bombeiro que cuidava de afastar os curiosos – Eu moro nesse prédio – completou.
- Sinto muito, senhor – respondeu o bombeiro olhando para ele – Esse fogo está consumindo tudo, quando conseguirmos apagar, se conseguirmos, não vai sobrar muita coisa. Parece que houve um incêndio químico, nunca vi, em trinta anos de profissão, fogo dessa cor, deve ser algum produto químico.
- Mas o senhor sabe em que apartamento começou o incêndio?
- Nós temos quase certeza que foi no apartamento 51. Já encontramos três corpos, o senhor teve sorte de não ter chegado dez minutos atrás, infelizmente um dos corpos era de uma menininha de três anos mais ou menos. Uma tragédia com certeza.
Sirius passou as mãos na cabeça, era no seu apartamento, os Comensais estavam atrás de alguma coisa, mas o que? E como eles conseguiram entrar com o monte de feitiço que ele havia instalado para a proteção? Eles só podiam estar atrás dele, claro. Alguém sabia que ele estaria na Ordem ata algumas horas atrás, que passaria nos Potter, mas que não iria demorar, mas essa pessoa não previu que a carta de sua mãe iria o segurar lá por mais tempo e faria com que viesse andando ata o prédio. Alguém que sabia de seus passos, que queria acabar com Sirius antes que ele fosse morar na Ordem da Fênix.
Sirius olhou para todos os lados da rua com sua varinha bem segura na sua mão pronta para ser sacada a qualquer momento, havia muitas pessoas no local, curiosas para ver da onde saia àquelas labaredas púrpuras e aquela fumaça roxa. Sirius correu para um beco sem saída, deu uma última olhada para ver se não havia ninguém e aparatou pra frente da casa dos Potter, mentalizou o endereço e como por mágica a casa “nasceu” do nada.
Entrou correndo na casa, ele tinha a chave, trancou a porta e correu pra janela pra ver se ninguém tinha lhe visto entrar. Deu um suspiro de alivio e sentou no sofá.
- EXPELLIARMUS 
A varinha de Sirius foi jogada pelo ar, e ele olhou assustado para seu atacante que ainda lhe apontava a varinha.
- Almofadinhas é você?
- Sou eu Pontas, por Merlim nunca faça mais isso! - Disse Sirius arfando com as mãos no peito. Tinha levado um susto enorme.
- O que é que você está fazendo aqui? – perguntou James sem abaixar a varinha, olhando desconfiado para Sirius.
- Ah vamos James, sou eu! Abaixe essa varinha. O que que você quer saber? – Sirius estava exasperado - Sou Sirius Black, grinfinório com muito orgulho, seu melhor amigo, me transformo em um cão preto da mesma maneira que você se transforma em um cervo, pois como bons marotos que somos aprontamos todas em Hogwarts na companhia de nosso amigo rato e nosso amigo lobisomem.
James abaixou a varinha, olhava para o amigo que ainda estava nervoso com tudo que acontecia. Sirius estava arfante, olhando pela janela. Quando James ouviu alguém entrando pala porta de casa quase morreu, estava com Lily e Harry no quarto, mandou que Lily ficasse de prontidão e desceu.
- O que aconteceu, Almofadinhas? – Perguntou James
- Onde estão Harry e Lily? – Perguntou Sirius - Eles estão bem?
- Estão, estão lá em cima. O que aconteceu? Não faz nem meia hora que você saiu daqui, achei que você iria direto para a Ordem.
- J... James quem está ai? – perguntou Lily descendo as escadas com a varinha na mão e Harry protegido por um abraço.
- Sou eu Lily, você e o Harry estão bem, não é? – falou Sirius
-Sirius? O que você está fazendo aqui? Aconteceu alguma coisa? Perguntou uma Lily temerosa. – Nós já estávamos de saída, estava me arrumando íamos para Londres comprar roupas novas para o Harry.
- Por Merlim, nem ousem por os pés para fora daqui! – Exclamou Sirius
- Por Merlim digo eu, Sirius, diga logo o que aconteceu? Por que não podemos sair? Está de dia, nós só vamos ao beco diagonal.
- Acabaram de colocar fogo no meu apartamento, Comensais, mataram um monte de trouxas, James. O fogo era púrpura, Lily. Fiquei com medo de que me seguissem, vim para cá, pois achei que estariam me esperando na Ordem. Ainda bem que os documentos da Ordem eu levei pra lá hoje, se eu tivesse saído dez minutos mais cedo eu provavelmente teria morrido nesse incêndio.
- Caramba, Almofadinhas. – disse James sentando-se no sofá passando as mãos no cabelo – Caramba!
Lily sentou-se do lado de Sirius olhando-o profundamente com aqueles olhos verdes. O pequeno Harry que ainda estava no seu colo, estendeu os braços para o padrinho que o pegou dando-lhe um abraço apertado.
- Quem bom que nada aconteceu com você, meu pequeno, se não eu não sei o que eu faria. – disse Sirius para Harry.
Harry estava estranhando o padrinho que nunca ficava sério, pegou a varinha dele que estava jogada do lado dele no sofá e bateu fraquinho na cabeça do padrinho com ela, fez beiçinho e jogou as mãozinhas para cima num sinal claro que queria ser jogado para o ar.
Sirius deu uma de suas gargalhadas roucas junto com James, enquanto Lily ralhava com Harry.
- Deixa o danadinho, Lily – disse Sirius jogando o afilhado para o ar e rindo cada vez mais.

O tempo foi passando e o esplendor da primavera deu lugar ao calor calmo do verão, o mundo bruxo andava nas mesmas de alguns meses atrás, as mesmas tragédias chocavam o mundo bruxo e mundo trouxa, Lord Voldemort não medias esforços para conseguir seu intuito, não tinha receio de matar quem quer que fosse para “purificar” a raça bruxa e se tornar o imperador dessa nova nação de bruxos. O terror corria solto pela a Inglaterra, porém uma pequena pedra no sapato do Lorde continuava a incomodá-lo, o pequeno Harry Potter ainda não havia sido eliminado, Voldemort duvidava muito que um garotinho chorão pudesse algum dia tira-lo de seu reinado de sangue e horror, mas segundo a profecia esse garoto era um problema, o filho dos Longbottom também se encaixava na profecia, mas alguma coisa lhe dizia que o garoto Potter era sua principal ameaça, mas de qualquer maneira ele iria matar ambos para assegurar, não que ele fosse muito crente em profecias, mas esses anos todos uma coisa que aprendera foi que não se deve dar chance ao azar.

Hoje na casa dos Potter era um dia de festa, era dia trinta e um de julho, o sol de verão brilhava forte e uma Lily feliz corria ao beçoo do seu filho e lhe dava milhões de beijinho e lhe girava pelo ar.
- Parabéns meu filinho! Hoje é seu aniversário, que dia mais feliz, parece que foi ontem que você nasceu e já faz um ano. - O pequenino sorria e abraçava a mãe, quando esta o apertava em seus braços.
- Assim você sufoca ele Lily – disse James sorrindo na porta do quarto – Meu filho já é um homenzinho, to ficando velho mesmo. Sirius acabou de me enviar uma carta, disse que não poderá vir no chá de aniversário de Harry, mandou muitas desculpais e disse que espera que o Harry não fique traumatizado porque seu padrinho não compareceu na festa do seu primeiro aniversário.
- Por que ele não poderá vir? Ele estava tão animado – disse Lily passando Harry para que o pai pudesse abraçá-lo também.
- Problemas com a Ordem, parece que Dumbledore deixou ele responsável por umas análises e relatórios de uma missão super secreta, não sei direito ele não disse muito bem – respondeu James fazendo cócegas na barriga do filho enquanto este gargalhava e gritava “pala papai, pala” – Sirius mandou um presente para Harry.
O filho deixou de gargalhar olhou profundamente para o pai com seus olhos extremamente verdes e disse:
- Telo plesenti, papai.
James gargalhou, e levou o filho no colo para a cozinha onde uma boa quantidade de presentes o aguardava. Lily o colocou na cadeirinha e abriu um por um. James e Lily tinham um número considerável de amigos, todos mandaram pelo menos uma lembrancinha para Harry. Dos Weasley, Harry ganhou um suéter verde com um H floreado na frente e muitos docinhos caseiros, de petúnia um cartãozinho com um feliz aniversário e uma moeda de vinte cents, dos pais o pequeno Harry havia ganhado um jogo de montar se transformavam magicamente quando você encaixava uma peça na outra, mas o presente que mais agradou Harry (e James também) foi uma vassoura que Sirius havia mandando de presente para o afilhado, a vassourinha só voava um metro e meio do chão mas Harry adorava, no cartão que viera junto dizia:
“Ao meu afilhado querido e futuro melhor apanhador que a Grinfinória já viu, com carinho tio Sirius.”
Harry fez folia à manha toda com a sua vassoura nova, derrubou tudo que via pela frente, quase atropelou o gato que fugiu pela janela da sala indignado com Harry, quebrou um vaso barato presente de natal da irmã de Lily, caiu da vassourinha num momento de êxtase, sorte que ele caiu em cima de algumas almofadas que estavam no chão, quando James e Lily correram para ver se ele tinha se machucado, encontraram o pequeno sentado nas almofadas batendo palminhas e gargalhando contende pedindo mais. Lily escondeu todos os enfeites da casa, Harry ficaria mais seguro. Depois do almoço, Lily resolveuz responder a carta de Sirius, tirou uma foto da sua família feliz e mandou para o amigo. Lá pelas cinco da tarde receberam a visita de Batilda Bagshot para o chá de aniversário de Harry. A velha senhora havia se tornado uma grande amiga para Lily, que não havia saído de casa, exceto para as reuniões da ordem e uma vez quando fora visitar Molly n’a Toca, desde o incêndio no apartamento de Sirius. Batilda lhe contava muitas histórias engraçadas e enchia Harry de mimos e presentes.
Os dias estavam sendo difíceis para os Potter, ameaçados pelo Lord das trevas não podiam sair de casa, deixavam de ver muitas pessoas, a desconfiança pairava no ar, não se sabia quem era o espião traidor, não se podia confiar em quase ninguém. James estava cansado de ficar longe da ação, vendo seus amigos se arriscarem para salva-lo, nunca foi de ficar sentado enquanto todos lutam, mas precisava pensar em Lily e em Harry, eram as pessoas que ele mais amava na vida, não queria que nada de mal lhes acontecesse. 
Os marotos, seus grandes amigos, estavam muito estranhos ultimamente, Almofadinhas que costumava vê-lo quase todos os dias, agora a ordem estava tomando todo o tempo dele, Rabicho e Aluado quase nunca os encontrava, em raras reuniões da Ordem, segundo Lily Aluado deveria estar em uma missão de conciliação com Lobisomens, mas Rabicho era muito estranho, andava misterioso ultimamente, cansado, levava susto com nada, Sirius até brincou na última reunião da Ordem que Rabicho devia estar devendo milhões de Galeões para alguém, por causa dos sustos que ele estava tomando cada vez que alguém lhe colocava as mãos nas costas para cumprimentá-lo.
Estava nesse momento observando Harry voar montado na vassourinha atrás do gato que finalmente tinha voltado para casa atrás de comida, o pobrezinho do gato estava sofrendo nas mãos do garoto, que gritava: “VEM CÁ GATINHU, VEM CÁ!”. Lily respondia uma carta de Molly que dizia que ela não pudera ir ao chá de aniversário do Harry, pois estava enorme, esperava seu bebê para o próximo mês.
Molly vinha sendo uma grande amiga para Lily, elas trocavam receitas e riam das peraltices das crianças. A boa senhora era bem útil para a Ordem da Fênix, apesar de não ir diretamente para a batalha era ela geralmente que cozinhava na sede da Ordem, fato que Sirius e os outros membros da Ordem comemoraram muito, até Emelina, cozinheira oficial, comemorou muito, chegou a dizer que todos os membros estavam até mais corados e gordinhos. Molly era cozinheira de mão cheia, todos agora iam pra Ordem felizes, pois sabiam que teriam uma boa refeição. Arthur além de ser a alegria em pessoa, estava ajudando muito, era um membro infiltrado no Ministério da Magia, onde havia muitos partidários das trevas escondidos , ele era um membro fora de suspeita, apesar de ser “traidor do sangue”, nunca se desconfiava que ele, um pai de família, estaria metido num grupo de combate.


O tempo parecia voar, os dias passavam calmos e serenos, se não fosse o fato de não poderem quase sair de casa, os Potter já teriam esquecido que o filho deles era o escolhido por Voldemort, aquele que um dia teria o poder de derrubar o bruxo mais temido de todos os tempos.
Era dia das bruxas na Inglaterra, os Potter estavam muito felizes com os prodígios do herdeiro, Harry era um menino falante, adorava aprontar e andar pela casa, sua vassourinha estava sempre com ele, agora com um ano e três meses continuava a ser fonte de alegria e orgulho dos pais e do padrinho. Havia uma semana que Sirius não aparecia, o caos havia se instalado na Ordem da Fênix, Comensais haviam entrado na casa de Edgar Bones e matado ele e toda a sua família, Sirius havia dito que Edgar havia lutado como um leão, mas não conseguiu impedir que os Comensais matassem sua mulher e seus filhos na sua frente, a morte dele veio depois como um consolo para o próprio Edgar. Como se não bastasse isso, Beijo Fenwick foi pego em uma emboscada em uma rua na periferia de Londres, foram achados apenas pedaços de seu corpo. Todos esses acontecimentos viam assustando o restante da Ordem, Dumbledore não havia achado mais nenhum membro depois de Molly e Arthur tinham entrado para a Ordem.
James estava sentindo a falta dos amigos, e sem sua capa da invisibilidade, que Dumbledore havia pedido emprestado a mais de três meses, não podia sair escondido por ai pra aproveitar o dia das bruxas em Godric’s Hollow.

Sirius estava em Hertfordshire, um condado da Inglaterra, onde havia forte suspeita que o traidor se encontraria com Comensais da Morte, para saber da sua nova missão. Sirius vinha a meses tentando descobrir quem era o traidor que ameaçava a ordem, Dumbledore tinha praticamente certeza de que era um de seus amigos íntimos, e como o passar da investigação Sirius também tinha essa forte suspeita, a teoria de Dumbledore se confirmava, Sirius só não sabia quem era o traidor, se era Rabicho ou Aluado.
Todas as suas pesquisas indicavam que era ali que ele e os comensais se encontravam para passar informações, Sirius escolheu um dia de lua nova, afinal Aluado era suspeito também e ele não poderia se encontrar com os comensais na forma de lobisomem.
A noite estava escura, pois não havia lua, o silencio era cortante, era dia das bruxas, mas como o condado ficava no interior da Inglaterra, nada demais acontecia. O sino da Igreja bateu dose vezes, era meia noite, a qualquer momento eles deveriam estar ali, Sirius, escondido, espiava por todo o cemitério, sim ele estava no cemitério de Hertfordshire. 
- Estranho – pensou Sirius - já era pra eles estarem aqui. O que será que aconteceu? Minhas pesquisas não podem estar erradas.
- EXPELLIARMUS
- IMPEDIMENTA 
- PETRIFICUS TOTALUS
Sirius sentiu sua varinha ser arrancada da sua mão, seu corpo ser jogado no ar e ao mesmo tempo seus músculos não responderem aos seus pensamentos.
- Idiotas – pensou Sirius – como sabiam que eu estava aqui?
Três mascarados vieram na direção dele, o amarraram e o arrastaram até uma área livre do cemitério. Aparataram com Sirius, não antes de estuporarem ele.
Quando Sirius acordou estava jogado em uma espécie de masmorra, sozinho, sem varinha e com uma dor terrível no corpo, não reconheceu o lugar que estava. Quando tentou se levantar pra ficar numa posição melhor sentiu algo pesado no bolso.
- Estúpidos – disse em voz baixa.


James estava sentado no sofá fazendo baforadas de fumaça colorida com a varinha para divertir o pequeno Harry vestido com seu pijama azul, que ria e tentava pegar a fumaça e segura-la com sua mãozinha. Já era tarde, e Lily entrou na sala dizendo que estava na hora de Harry ir para a cama, James ergueu Harry do chão e o entregou a Lily, atirou a varinha no sofá e se espreguiçou, bocejando.
- James, James
Uma voz chamava de algum lugar no primeiro andar.
James se alarmou, o que era aquela voz? Será que alguém tinha estrado no primeiro andar sem que ele visse?
- James, sou eu seu idiota

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