CAPITULO 4



CAPITULO IV


Abri meus olhos lentamente, a cabeça latejando, tudo girava e doía até meu último fio de cabelo vermelho fogo. Meu corpo todo estava quente, e me vi buscando meus lençóis, pois o frio tomou conta de meu ser. O quarto parecia que tinha virado gelo de uma hora pra outra. Tentei levantar o tronco para desenrolar o bolo de lençóis que se encontravam nos meus pés, mais não consegui, caí na cama e senti uma dor cruciante na garganta quando tentei engoli o acúmulo de saliva. Tinha acabado de descobrir, que estava com uma baita de uma virose, pois já tinha a tido algumas vezes, e os sintomas pareciam os mesmos.

Virei-me de lado na cama e abracei meu travesseiro e pude enxergar da minha cama, minha camisola do Bob Esponja jogada em cima do cesto de roupa suja.
Foi como se um botão tivesse sido ligado dentro de mim, pois as lágrimas começaram a rolar sem que eu quisesse e isso me deixou extremamente indignada. O ódio que estava sentindo dentro de mim era tão grande, que simplesmente não dava pra comparar com nada, a vontade que tinha era de levantar daquela cama e queimar aquelas duas peças de roupa, a camisola preferida, que não era mais tão querida assim, e aquela calcinha rosa que estava jogada com a outra peça no cesto do banheiro.

Não consegui imaginar o por quê dele fazer o que fez comigo, pois no momento que estávamos nos entregando um ao outro, senti e vi em seus olhos, que não era só mais uma... Não definitivamente eu não era, e ele havia passado isso pra mim, com seus carinhos e sua atenção, seus olhos estavam puros, um brilho tão bonito que pensei no momento que os vi, que iria me perder neles, mais e então, por que? Por que fazer aquilo, dizer aquelas coisas? Coisa que não tinha nada a ver, coisas que não tinha que ser ditas naquele momento, ele não tinha sido nada justo comigo e ainda tinha a cara de pau de ter colocado toda culpa na bebedeira.

Tudo bem, que ele estava bêbado, mais ele parecia tão sóbrio na Hora H, e eu sabia que tinha me rendido muito facilmente, mais eu não consegui me controlar, aqueles beijos quentes e ele só de cueca na minha frente, me agarrando e me devorando, por Deus, eu sou uma simples mortal que comete erros, e que erro, quando vi, já tinha feito e agora não a mais nada a ser feito. Como ele próprio havia dito, “Gina isso foi um erro, eu me excedi e você também...”.

Agora estou aqui, doente, com uma febre enorme, a garganta doendo e provavelmente com uma cara horrorosa.
“Quero minha mãe... que dor de cabeça... que vontade de vomitar... Harry filho da p... como eu o odeio... ontem foi tão bom... Gina Weasley esquece isso... aí... como vou esquecer isso?”.
Esses eram meus pensamentos, enquanto eu rolava de um lado para o outro na cama, estavam todos misturados e fazendo minha cabeça doer mais ainda. Escutei alguém bater em minha porta e direcionei meu olhar pra ela, logo uma senhora baixinha e gordinha passava por ela, afobada como sempre e me fitava com seus olhos preocupados.

- Ainda na cama Gina? - Ela interrogou com a testa franzida, mas de um jeito maternal.
- Mamãe. - Minha garganta doeu loucamente, ate falar doía. – Não estou me sentindo muito bem. - Vi a matriarca da família correr em minha direção, colocando suas mãos gordinhas em minha testa e pescoço, seus olhos se esbugalharam de preocupação.
- Gi, meu amor, você esta ardendo em febre. - Ela levantou num pulo só e se dirigiu à saída de meu quarto, mais antes ela falou: – Mamãe vai ligar pro médico, não saia dessa cama mocinha. - E saiu decidida de meu quarto me deixando sozinha com minha febre e dor de garganta.

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Estava brincando com aqueles ovos mexidos a um bom tempo, mais minha fome parecia que tinha ido dar uma volta, pois não estava nem um pouco a fim de comer. A cabeça doendo, parecia que ia explodir a qualquer momento, ressaca definitivamente era uma coisa terrivelmente horrível, uma vontade de botar todas as tripas pra fora pela boca me invadia quase a todo estante e sentia como se estivesse carregando três cabeças acima do pescoço, cada uma tocando um tambor diferente, que me fazia sentir sensível a qualquer barulho ou movimento, e o peso, nossa! Isso nem dava pra comentar, sinceramente era gigantesco, estava certo, provavelmente estava carregando toneladas acima do meu pescoço.

“Juro que nunca mais bebo na minha vida!”.

Como se não bastasse esta com ressaca dos infernos, minha culpa estava tomando conta do meu ser, não tinha conseguido dormir aquele resto de noite, tudo que eu tinha conseguido era me crucificar por ter sido tão canalha com ela, tinha me comportado como um troglodita, a usado e jogado fora, e isso esta fazendo sentir um aperto no peito que nunca tinha sentido na vida, um remorso, uma infelicidade, como se tivesse perdido toda vontade de viver. Não saberia dizer se estava sentindo aquilo tudo por causa da ressaca mistura com a culpa, mais estava realmente mal, acabado, sentindo-se o pior homem da face da Terra.

- Esta se sentindo bem filho? - Papai me abordou, me fitando profundamente. Tremi só com a possibilidade de ele descobrir a verdade.
- Só um pouco de sono pai. - Tentei responder o mais natural possível, mais ele ainda me fitava, e aquilo estava me deixando nervoso.
- Parece preocupado com alguma coisa? - Engoli em seco. – Aconteceu alguma coisa que queira me contar Harry? - Perguntou me olhando desconfiado.
- Não pai... Não aconteceu nada. - “Só transei com minha irmãzinha, que por coincidência é sua única filha e depois a expulsei do meu quarto como um cão sarnento”. Pensei ironicamente, me sentindo cada vez pior.

De repente pude respirar aliviado, pois mamãe invadia a cozinha com Rony ao seu lado. Com sua costumeira cara de sono, ele sentou do meu lado e desabou na mesa, resmungava alguma coisa de cabeça baixa, mais simplesmente não dava pra entender nada. Desviei minha atenção de meu irmão quando escutei mamãe falando de Gina muito aflita.

- Ela esta queimando em febre Arthur. - Mamãe falava nervosamente, enquanto folheava sua agenda freneticamente. - Precisamos chamar o Dr. Rodrigo.
- A Gina esta doente? - Perguntei aflito, aquilo só podia ser minha culpa.
- Calma Molly. - Papai tentava acalmá-la. – Vamos fazer o seguinte, deixe que eu ligue pro Dr. Rodrigo e você vai cuidar da Gina. E você Harry, por que não vai fazer companhia a sua irmã, enquanto sua mãe lhe faz um chá? - Ele falou e eu congelei só de imaginar que teria de encarar Gina tão cedo assim. Balancei a cabeça nervosamente para papai e me levantei, suando como se estivesse indo para forca.

Mamãe pareceu ficar mais calma depois disso. Vi papai se dirigindo ao escritório. Rony já estava comendo tudo que via pela frente, girei nos calcanhares e me pus andar em rumo ao meu destino; ao quarto de Virginia Weasley.
Quando já estava na escada, escutei Rony me chamando, me virei e ele falou que iria comigo pra saber como estava à irmã também. Subimos a escada silenciosamente, Rony de vez em quando bocejava do meu lado, sintoma de seu sono crônico. Meus pensamentos vagavam por uma terra distante e o medo de vê-la estava me fazendo querer correr pra longe, para que ela não pudesse me olhar com aqueles olhos que são de cortar coração.
Como eu queria poder evitar toda aquela situação, mais o que podia fazer? Tudo já estava feito e agora era agüentar todas as conseqüências daquele ato.
“Harry você é um idiota, e com i maiúsculo!”.

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Estava a um bom tempo fitando o teto, mais na verdade não estava o enxergando, pois minha mente tava muito longe, para ser mais exata, estava pensando na conversa que tinha tido com Harry depois de termos feito amor.

Flashback

- Harry... Algum problema? - Ele nem se quer me olhou e respondeu de costa:
- Gina, quero que vá embora. - Gelei ao ouvir ele falando daquele jeito tão frio. “Deus! Ele se arrependeu...”.
- Mais o que houve? - Perguntei nervosa, não aquilo não podia esta acontecendo.
- Gina isso foi um erro, eu me excedi e você também...- Aquilo foi demais pra mim, eu definitivamente não queria acreditar no que meus ouvidos estavam escutando.
- Co... como assim vo..você...- Mais não pude terminar, pois ele virou e me fitou com seus olhos frios e sem um pingo de emoção, aquilo doeu, mais do que qualquer coisa.
- A gente não era pra ter feito isso. - Ele disse me encarando. – Você não entende, não podemos ficar juntos, somos irmãos! - Aquilo me deixou com um ódio gigantesco.
- Não somos irmãos Harry, será que você não entende isso? - Estava fazendo uma força danada pra não chorar, mais estava sendo difícil.
- Gi, fomos criados como irmãos, ninguém vai aceitar isso. - Ele disse virando as costas e se dirigindo ao seu quarto e eu o segui.
- DANEM-SE TODOS! - Gritei não mais conseguindo conter as lágrimas que rolavam livremente pelo meu rosto. – Harry eu... nós... você não vê? Foi... foi... especial.... – Eu apertava a toalha junto ao meu corpo e tremia desesperadamente de tanto chorar. – Harry não faça isso... eu me entreguei pra você... será que isso não significa nada pra você? - Perguntei esperançosa, desejando mais do que tudo que aquilo fosse uma brincadeira dele.
- Não... não significou nada pra mim. - Disse me encarando seriamente e senti uma dor descomunal no peito, uma dor dilacerante, uma dor que me consumiu por inteira.
- MENTIRA! - Gritei mais uma vez, e ele me deu as costas. – Eu sei que é mentira. Falei para suas costas.
- Acredite no que quiser Gina. - Ele falou de cabeça baixa, ainda de costas. – Você não foi a primeira que tirei a virgindade.

Aquilo foi como uma tapa na minha cara, e um tapa bem dado, pois eu fiquei em um estado lastimável, recolhi minha roupa em silencio e antes de deixar seu quarto lhe disse com o coração em pedaços:

- Espero que tenha sido bom pra você? - Pude vê-lo respirar profundamente e abaixar ainda mais sua cabeça. – Boa noite, maninho. - Palavras cheias de veneno e mágoa saltaram de minha boca e bati a porta com toda força que tinha, nem me importando mais se ia acordar alguém da casa.


Fim do Flashback


Meus olhos se encheram de lágrimas pelas lembranças e a dor no peito aumentou, por que as coisas tinham que ser daquele jeito, tudo não podia ser diferente, mais fácil.
Respirei fundo e me virei na cama, ficando de lado e abracei meu ursinho favorito que por ironia era um presente dado por Harry no meu aniversário de doze anos. Lembro-me como se fosse hoje o dia que ele tinha comprado pra mim, - estávamos dando uma volta no shopping, com nossos pais quando eu o avistei em uma vitrine, lindo, branquinho, sorriso meigo, um laço vermelho em seu pescoço e incríveis olhos verdes. Apaixonei-me a primeira vista e corri pra vitrine e me pus a namorá-lo. Harry se aproximou de mim e perguntou se eu tinha gostado, balancei a cabeça positivamente sem deixar de fitar o ursinho, que mais parecia um bebê de tão fofo. Cinco minutos depois Harry me entregava o ursinho dizendo que ele era presente de aniversário. Fiquei tão feliz naquele dia, tinha pulado em seu pescoço lhe dizendo entre um beijo e outro que ele era o melhor irmão do mundo - O apertei entre meus braços e não pude mais segurar as lágrimas que teimosamente escorriam pelos meus olhos, solucei alto e tapei minha boca com minha mão, não queria que ninguém ouvisse que estava chorando, muito menos ele, não podia permitir que soubesse que estava chorando por sua causa. Não. Isso nunca mais ia acontecer, tinha prometido pra mim mesma, depois de sair de seu quarto que nunca mais choraria na sua frente novamente, nunca mais ia demonstrar esse sinal de fraqueza pra ele, nunca mais ia dar esse gostinho.

Escutei batidas em minha porta e me pus a olhá-la, ouvi a voz de Rony em uma brecha da porta, ele sorria e pedia permissão para entrar, sequei minhas lágrimas rapidamente e prestei atenção no meu irmão, estava com sua cara inchada de sono e pela primeira vez no dia senti vontade de rir. Ele se dirigiu pra minha cama e sentou na ponta dela e começou a passar sua mão carinhosamente por minha cabeça.

- Como anda minha irmã preferida? - Ele perguntou divertido.
- Ron, eu sou sua única irmã. - Falei sorrindo docemente
- Por isso mesmo que é minha irmã preferida. - Ele me fitou sorrindo. – Mais me fala, você está muito mal? Está doendo aonde? - Falou sério, e passou seus olhos por meu corpo, como se estivesse procurando algum vestígio de dor.
- Estou bem Ron, só com um pouco de dor de garganta. - Segurei sua mão que acariciava minha cabeça e beijei carinhosamente. – Não precisa se preocupar, logo estarei bem.
Estava tão absorta com a conversa com Rony, que não reparei que Harry fitava o teto muito sério da porta de meu quarto, e quando percebi isso, senti uma raiva, ódio e tudo o que o mundo tinha de pior tomando conta do meu ser. Minha vista embaçou e tive que fazer um esforço muito grande pra não pular em seu pescoço e enfocá-lo.
Respirei profundamente, pra não deixar aquele ódio sair de dentro de mim, tinha que manter tudo do jeito que estava, não queria demonstrar nem um pouquinho se quer pra ele; que estava me incomodando por ele ter feito aquilo, com ódio dele. Pelo contrario, iria demonstrar totalmente o contrário; estou obstinada a mostrar pra ele que não me importo nem um pouco com que ele fez, agora meu propósito era ignorar o máximo aquele ódio e o machucar mais do que qualquer coisa, e eu sabia exatamente como fazer aquilo.
E eu tinha só uma certeza dentro de mim; Harry iria pagar pelo que tinha me feito, e como iria pagar caro.

- Vocês brigaram novamente? - Rony perguntou de repente me tirando de meus devaneios, encarando Harry e a mim.

Pude ver Harry ficar tenso e me fitava profundamente, e vi que seus olhos estavam opacos e sem vida, como se ele fosse uma casca oca, respirava lentamente, e uma melancolia exalava dele e parecia que iria inundar o quarto a qualquer momento, estava com olheiras horrorosas e aparentava estar muito cansado.
Mas mesmo assim continuava lindo, e isso me deixava revoltada, com falta de ar, mais revoltada. Rony ainda nos fitava esperando por uma resposta e eu resolvi falar, já que Harry não mostrava que iria fazer isso.

- Não. - Olhei para ele friamente e estremeci com a intensidade de seu olhar. – Harry deve estar com sono Rony. - Continuei a dizer, e ele a me fitar. – Não é Harry? - Por um momento pude ver seus olhos brilharem novamente, mais deve ter sido impressão minha, pois aqueles lindos olhos verdes que eu me pegava várias vezes olhando, continuavam sem vida, sem calor, sem aquele ar divertido, sem Harry.
- É. - Ele falou sério e eu senti o ar desaparecer de meus pulmões, pois a dificuldade de respirar ficou tremendamente grande naquele momento, sua voz estava rouca e instantaneamente corei lembrando de sua voz rouca e falha em meu ouvido, de seus gemidos de prazer, de como ele pronunciava meu nome e me apertava em seus braços. Balancei minha cabeça pra espantar aqueles pensamentos, ele me olhava tão seriamente, que estava com medo de que fosse capaz de ler os meus pensamentos.
Estremeci com essa possibilidade.

Harry estava estranho demais, quem o conhecia podia perceber que existia algo de errado, ele não sorria, nem brincava. E levando em consideração que estávamos falando de Harry Potter, tudo isso era muito sinistro.
Ele passava uma tristeza tão grande que estava quase me fazendo sufocar, como se estivesse arrependido de tudo, me olhava com aqueles olhos verdes de cachorro abandonado, estava de cortar coração. Mas eu não podia me deixar levar por aqueles intensos olhos claros, não podia deixar de forma nenhuma. Desviei de seu olhar e me dirigi a Rony que continuava me acarinhando.

- Rony, pode pedir para a Mione pegar minhas tarefas e pra passar aqui depois da aula? - Perguntei manhosa e ele sorriu.
- Claro Gi, pode deixar que eu empresto minha namorada pra você. - Ele gargalhou.
- Nossa que felicidade hein? - Vi meu pobre irmão ficar com suas características orelhas vermelhas. – Estou muito feliz por vocês dois, sinto até um pouquinho de inveja. - Ron me fitou incrédulo.
- Inveja Gina, mais por quê? - Automaticamente olhei pra Harry após ouvir essa pergunta, mais não pude respondê-la, pois mamãe invadiu o quarto mais uma vez com uma xícara de chá numa bandeja.
- Toma aqui filhinha. - Ela me disse estendendo a xícara de chá. – Toma tudinho. Entregou-me a xícara e sorriu carinhosamente.
- Obrigada mamãe. - Olhei para o chá e esbocei minha famosa careta “Odeio chá!”.
- Nem adianta fazer careta mocinha. - Ouvi mamãe me falando de forma séria. – É para beber tudo. - Tapei o nariz e com uma careta comecei a tomar o conteúdo da xícara rapidamente, com medo daquele troço todo voltar.
- Nossa Gi, parece que você vai por tudo pra fora a qualquer momento. - Olhei para o ruivo na minha frente e lhe dei um sorriso amarelo, não me atrevi em abrir a boca, pois tudo rodava dentro do estômago.

Enquanto Rony continuava com seus carinhos em minha cabeça, percebi mamãe se dirigindo ao meu banheiro e catando minhas roupas sujas, toda cor que restava em meu rosto sumiu rapidamente, o medo de ser descoberta me invadiu, vi mamãe franzir a testa para as peças molhadas e me direcionar um olhar questionador, e foi nessa hora que eu pensei comigo mesma.

“Gi, você está ferrada!”.

Respirei fundo, esperando o interrogatório, provavelmente ela irá me encher de perguntas, querendo saber o por quê das minhas roupas de dormir estarem molhadas, e eu tinha que pensar numa saída urgente, pois se não estaria em sérios apuros.
Vi ela se aproximar de minha cama com as roupas molhadas nas mãos e olhei disfarçadamente para Harry, e vi que eu não era a única a esta com medo de ser descoberta.

- Gina meu amor, por que sua camisola e sua calcinha estão molhadas? - Ela perguntou me fitando desconfiada. “Gi, você realmente esta ferrada!”.
- Poxa mamãe a senhora nem imagina o que aconteceu. - Falei rápido e nervosamente.
- E que tal você me contar o que aconteceu Gina, quem sabe eu não passo a imaginar. - Engoli em seco. “Que merda... eu to muito... mais muito ferrada mesmo!”.
- É... Bom, o que houve foi... – Procurei Harry com o olhar, desesperada por uma ajuda, mais ele parecia tão abalado quanto eu e resolvi continuar com minha história. – Ontem quando eu fui tomar banho, eu coloquei essa roupa no cesto pra colocá-la depois do banho, só que eu sem querer deixei a porta do boxe aberta, e o chão do meu banheiro molhou, daí eu não vi que minha roupa tinha escorregado do cesto e caído no chão, quando eu sai do banheiro, vi que ela estava toda molhada.
Olhei pra mamãe confiante, e pude perceber que Harry me fitava de queixo caído, com a minha cara de pau.
“Senhor, faça com que ela acredite, faça com que ela acredite”.
- Querida você precisa prestar mais atenção nas coisas que você faz amor. - Ela sorriu meigamente e eu respirei aliviada. “Ufa! Foi por pouco”.
- Vou tentar mamãe. - Sorri.
- E vocês vão logo se despedindo de sua irmã que os dois estão atrasados pra escola. - Ouvi mamãe falando antes de deixar o quarto com minhas roupas na mão.
- Tchau Gi, melhora logo ta? - Rony saiu do quarto me deixando sozinha com Harry, não tive nem tempo de responder.
Por um longo minuto, nos fitamos profundamente, corei mais uma vez, lembrando de tudo e resolvi ficar de lado na cama, não queria ficar olhando pra cara dele, tava muito magoada e com muito ódio pra ficar olhando pra ele, ainda assim desse jeito, como se ele tivesse lendo os meus pensamentos ou me vendo através desse lençol e roupas. Escutei ele deixar meu quarto sem falar absolutamente nada, e isso fez meu coração ficar pequeno, ele não havia nem se quer falando que desejava melhoras pra mim, logo ele, que era tão atencioso quando eu ficava doente, sempre ficava do meu lado, cuidando de mim, fazendo de tudo pra eu sorrir, mesmo quando estava sentindo dor. Meus olhos marejavam outra vez, mais dessa vez eu não iria chorar, não de novo, já chorei demais, acho que tenho quase toda certeza que chorei minha cota pro ano inteiro.
“Imbecil” Esse foi meu último pensamento antes de dormir.

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- Hermione Granger. - Escutei a professora me chamar.
- Presente. - Respondi bocejando, pois o sono ainda estava no meu corpo. A professora continuou com a chamada.

Estava olhando a cara da minha professora a minha frente e me perguntando se existia um ser mais esquisito que ela, não provavelmente não existia, pelo menos, não naquele colégio. Uma mulher alta, de cabelos pretos e lisos, preso num coque, à cabeça no formato de um triangulo com a ponta pra baixo, boca minúscula, nariz menor ainda, óculos gigantesco, fundo de garrafa, que fazia a pobre professora ficar com uma cara bizarra, com os olhos do tamanho de laranjas e pra completar estava toda vestida de verde, dos pés a cabeça. Não pude deixar de pensar divertida.

“Definitivamente minha professora é um Louva Deus!”.

Já havia passado uns minutos, desde que à professora Sibila tinha começado sua aula chata de filosofia, e parei um pouco pra prestar atenção no que ela estava falando.

- Sócrates nasceu em Atenas, no subúrbio de Alopeke, 469 anos antes de Cristo. Seu pai era escultor e sua mãe, parteira. O método socrático, como desde antigamente se observou, tinha um pouco das qualidades das profissões de seus pais. Sócrates não impunha o conhecimento, mas à maneira da profissão materna, ajudava para que ele viesse à tona de dentro do discípulo, que o produzia por si mesmo. Sua arte de dialogar, conhecida como maiêutica, provocava aquilo que ficou conhecido como "a parturição das idéias". Por outro lado, sua intenção era a formação autônoma da pessoa. Era converter, à maneira da profissão paterna, uma massa natural e sem forma em uma bela representação individual do espírito. Daí resultava que o conhecimento primordial do homem deve ser o conhecimento de si mesmo...

E ela continuou com sua explicação.

- Embora, pelo que se supõe, não tenha sido discípulo de nenhuma escola filosófica específica, Sócrates certamente sabia de sua existência e compreendia o alcance de suas doutrinas. Sua formação era inata, pessoal, superando o conhecimento de outras escolas doutrinárias provavelmente através de profunda meditação.

Cara, por incrível que pareça, eu estava achando aquela aula um tédio, toda hora abria a boca, e estava vendo a hora da professora me chamar atenção por se tão mal educada.
- Havia em Delfos um templo dedicado ao deus Apolo, onde a sacerdotisa Pítia formulava oráculos, predizendo o futuro aos que o consultavam. Conforme narra Platão em sua Defesa de Sócrates, foi o oráculo de Delfos que um dia afirmou a Querofonte não haver "ninguém mais sábio do que Sócrates". Sócrates tomou isso como uma orientação divina pela qual pautou toda sua vida, dedicando-se incessantemente à tarefa de educador e mestre. A exposição da concepção lógica e moral de Sócrates é inseparável da narração dos fatos de sua vida, pois sua vida foi a realização, passo a passo, de sua filosofia.Sócrates ficou famoso não só por suas idéias e seu método de filosofar, mas também por seu estilo de vida particular. Entre os gregos, não se conhece ninguém antes de Sócrates que tivesse apresentado um estilo de vida igual ao seu.
Mais uma vez minha mente viajou e de repente não estava escutando mais nada que minha professora Louva Deus estava falando, comecei a me perguntar o por quê da Gina ter faltado, com certeza havia acontecido algo, a Ruiva não era de faltar e não era nem um pouco irresponsável, apesar de maluquinha, nunca faltava com suas obrigações, iria procurar saber com Rony, se tinha acontecido algo com a ruiva.

Rapidamente minha mente esqueceu da ruiva, e se lembrou do Ruivo, e sorri bobamente, lembrando da noite maravilhosa que tinha passado com ele. Lembrei-me dos beijos, das trocas de carinhos, de como tudo tinha sido maravilhoso, mais do que eu havia imaginado. Tinha descoberto um monte de coisas que eu não sabia do Ruivo, mais uma delas, era que ele é tímido, e isso realmente não parecia se encaixar naquele Rony que conhecia há tanto tempo.

Ronald é incrivelmente uma caixinha de surpresa, cada vez que o conhecia, mais ficava surpresa com as novas descobertas. Nós nos conhecemos há muito tempo, mais não tão intimamente, pois no começo de nossa amizade, nunca nos demos bem, pelo contrario, brigávamos a cada cinco segundos. Ele me irritava e eu o irritava, e isso seguiu por anos, até que um dia as implicâncias mudaram e Rony passou a fazer de tudo pra ficar comigo e isso me deixava mais indignada, e aos poucos fui descobrindo meus sentimentos por ele, que na verdade começaram sem que eu percebesse.

Estava tão absorta em meus pensamentos que tomei um tremendo susto com celular vibrando no bolso traseiro da minha calça e soltei um escandaloso grito na aula, atraindo assim a atenção de todos.

- Algum problema Srta. Granger? - A professora Louva Deus perguntou me fuzilando com seus olhos grandes.
- Não Professora, nenhum problema. - Engoli em seco e corei loucamente com toda sala me fitando, como se eu fosse uma recém fugitiva do hospício.

Quando me vi livre da louca fantasiada de alface, busquei o celular no bolso traseiro e pus a olhá-lo disfarçadamente, para que ninguém percebesse. Notei que não tinha sido uma ligação e sim uma mensagem, apertei o botão e comecei a ler a mensagem.

“Mi, to mal amiga,
acordei com uma virose daquelas!
Avisa a galera da banda
que não vai dar pra ir ao ensaio hoje.
Passa aqui mais tarde. Bjs, Gi”.

Murchei totalmente de preocupação. “Ah! Então foi isso que aconteceu com a Gi, tenho que dar um jeito de avisar a galera, quem sabe eu não peço pro Draco me ajudar! Ele faz parte da banda mesmo!”.

- Srta. Granger? - Novamente me assustei com a mulher alface me chamando. – Poderia ler o texto da página 98, que fala das Três peneiras de Sócrates para nós?
- Sim Senhora. - Peguei o livro de filosofia e me pus a ler o texto indicado.

As Três Peneiras de Sócrates

Um homem foi ao encontro de Sócrates levando ao filósofo uma informação que julgava de seu interesse:
— Quero contar-te uma coisa a respeito de um amigo teu!
— Espera — disse o sábio. - Antes de contar-me, quero saber se fizeste passar essa informação pelas três peneiras.
— Três peneiras? Que queres dizer?
— Devemos sempre usar as três peneiras. Se não as conheces, presta bem atenção. A primeira é a peneira da VERDADE. Tens certeza de que isso que queres dizer-me é verdade?
— Bem, foi o que ouvi outros contarem. Não sei exatamente se é verdade.
— A segunda peneira é a da BONDADE. Com certeza, deves ter passado a informação pela peneira da bondade. Ou não?
Envergonhado, o homem respondeu:
— Devo confessar que não.
— A terceira peneira é a da UTILIDADE. Pensaste bem se é útil o que vieste falar a respeito do meu amigo?
— Útil? Na verdade, não.
— Então, - disse-lhe o sábio -, se o que queres contar-me não é verdadeiro, nem bom, nem útil, então é melhor que o guardes apenas para ti.

Terminei o texto e olhei para professora esperando algum comentário, e esse logo veio.

- Qual sua opinião sobre o texto que acabou de ler Srta. Granger. - A Dona dos olhos grandes, fantasiada de Alface ambulante perguntou me fitando com seu olhar amalucado.

Mas assim que abri a boca pra responder a pergunta, o sinal tocou, anunciando o termino da aula. Juntei minhas coisas apressadamente e sai da sala afobada, precisava achar a galera da Banda, e passar o recado de Gina, então resolvi procurar Draco, pediria pra ele passar o recado pra banda e avisar também que não iria ensaiar, pois a assim que terminasse as aulas, iria direto pra casa de Gina. E com essas idéias sai pelos corredores de Hogwarts à procura do louro.

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Já tinha cochilado tanto naquela aula chata de matemática que, o professor já tinha chamado minha atenção umas mil vezes.

- Potter, tem certeza que você esta bem? - Professor Lupin perguntou franzindo a testa me fitando.
- Sim professor, só com sono. - Vi os olhos de Lupin se encherem de decepção e rapidamente me desculpei. – Minha irmã esta doente professor, não pude dormir direito.
- Okay Harry. - Ele balançou a cabeça, voltando assim para o resto da turma.

Olhei pro lado e vi meu irmão brincando com a borracha, ele a jogava para cima e depois a pegava de volta, jogava e pegava, e assim por diante. Em sua frente estava Draco com um sorriso zombeteiro, e vi ele indicando um lugar com a cabeça e quando olhei pra onde ele havia indicado, percebi que Cho estava com seu caderno levantado com umas palavras escritas neles, forcei a vista e pude ler.
“Me perdoa, eu te amo!”.

Desviei meu olhar de sua cara cínica e fitei Draco puto da vida, o louro se acabava de rir da minha cara, e isso me deixou com uma imensa vontade de voar em seu pescoço.

- Para de rir seu babaca. - Murmurei pro louro aguado.
- Foi mal Harry, mais você tem que concordar comigo que isso é muito cômico, essa garota é cara de pau demais. - Ele murmurou de volta.
- Há! Há! Há! Nossa! To quase caindo da cadeira de tanto rir. - Respondi-lhe revoltado.
- Nossa que mau humor Potter, o que foi? - Ele perguntou de volta com sua sobrancelha levantada me questionando.
- Não houve nada. - Respondi grosseiramente, finalizando o assunto.
- Sei... – Ele riu debochado. – Te conheço há muito tempo Harry, e essa tua cara não nega. – Ele terminou rindo mais ainda da minha cara.
- Não nega o que? - Perguntei desconfiado.
- Que você fez merda. - Ele respondeu me olhando sério, e eu engoli em seco e ele continuou. – E pelo estado que você estar, a merda foi grande. - Ele finalizou voltando sua atenção pra aula.

Senti um frio subir pela minha espinha, aquilo só podia ser brincadeira, como aquele louro se atrevia a dizer aquilo, e com tanta convicção.
“Como assim minha cara não nega?”.

Não gostei nada do jeito que ele falou o louro abusado. Sempre metido a saber das coisas, e sempre me assustando por me conhecer super bem. Olhei pra frente e vi Lupin tentando fazer com que nossas mentes inúteis entendessem alguma coisa daquela matéria.

- Tentando resolver o problema da navegação, os gregos se interessaram também, em determinar o raio da Terra e a distância da Terra à Lua. Este último problema implicou no surgimento das primeiras noções de Trigonometria.
O primeiro cálculo da circunferência da Terra foi realizado por Eratóstenes (250 A.C.), o bibliotecário de Alexandria. Seus cálculos dependiam do ângulo formado pela sombra do sol e pela vertical em dois pontos: um ao norte e outro ao sul.
Eratóstenes sabia que Alexandria, ponto A na figura abaixo, ficava a 800 km da cidade hoje chamada de Assuã, ponto B e, portanto, esta era a medida do arco AB na figura...

Lupin tentava, mais parecia não conseguir, pois se você passasse os olhos pela sala, veria um monte de gente odiando aquela matéria, a única coisa que salvava era o professor, pois Lupin além de ser um ótimo professor, é também um ótimo amigo, sempre interessado em ajudar e tirar duvida. Mas que aquela matéria é detestável, isso ela é, logo me vi pensando no infeliz que inventou isso.

“Fala sério, tem alguém nesse mundo de Deus interessado no que os gregos descobriram... bem que alguém podia ter dado uma porrada nesse bibliotecário infeliz, até parece que alguém em perfeito juízo vai perder seu glorioso tempo com problemas de trigonometria... Imagina... um dito cujo acordando de manhã e dizendo: Ah! Hoje acordei com uma vontade de fazer problemas de trigonometria, ummm que delicia!!! Ahhh ninguém merece!!! Que falta faz uma maquina do tempo, teria o prazer de voltar só pra dar com um taco de beisebol na cabeça desse tal Eratóstenes!”

Escutei o sinal tocando e dei graças aos Deuses por isso.

“Com certeza Deus ainda me ama, afinal não sou um menino tão mal assim, pelo menos é o que acho. Pensando melhor, eu não presto pra nada, ahhh, esqueci!!!”

Sai da sala acompanhado de Rony e Draco, desejando por tudo era mais sagrado que aquela tristeza, e dor no peito passasse. Seria ótimo se existisse um remédio pra dor de coração, ou quem sabe decepção, mais acho que estou pedindo demais, minha cabeça estava a mil por hora, e por mais que tentasse não conseguia tirar a Ruiva da cabeça, e pelo jeito nem do coração, seu cheiro esta impregnado em meu corpo, mesmo depois do banho, consigo sentir o cheiro de perfume adocicado em minha pele, e isso me excita de uma tal forma, que se eu não tiver cuidado, vão me pegar num estado embaraçoso.

Naquela mesma manhã vê-la e não poder tocá-la havia sido pior do eu podia imaginar, assim que a vi deitada em sua cama, só de blusa e provavelmente de calcinha, meias brancas em seus pés tão pequenos e delicados, senti meu corpo incendiar por completo, minha respiração tinha ficado falha, e só não a agarrei, porque me segurei em sua porta. Tinha cravado minhas unhas no portal da porta de seu quarto, e quase perdi totalmente o fôlego, quando me dirigiu a palavra. As cenas de tudo que a gente a havia feito na madrugada passada, estavam mais viva do que nunca em minha mente, e por um momento me vi lambendo meus lábios, lembrando do gosto dos dela. Engoli em seco também quando vi mamãe a questionado sobre sua camisola molhada, e por um instante pensei que era naquele momento que teria que aprender a correr, e correr muito, pois provavelmente não sairia vivo quando Rony me alcançasse.

- Harry... – Alguém me chamou me tirando de meus devaneios. – Aqui Harry. Deparei-me com uma garota branca, com incríveis olhos azuis, cabelos longos lisos e louros e um sorriso e jeito lunático.
- Ah! Oi Luna e aí? - Perguntei descontraído, ela estava acompanhada do namorado, Colin.
- Ta maneiro e com você? - Ela perguntou esbugalhando os olhos e sorrindo abertamente lhe dando um ar mais de doida, se é que era possível.
- To bem, e você Colin? - Eu me dirigi ao Colin que me fitava sério, como se estivesse me analisando.
- To ótimo. Você sabe da Gina, Harry? - Ele perguntou displicentemente.
- Ficou em casa, ela acordou doente hoje, virose. - Respondi-lhe normalmente.
- Okay, depois a gente passa lá então. - Ele falou olhando pra mim e depois pra Luna. – A gente se vê Harry. E saiu me deixando ali, sozinho no corredor, já que meu irmão e amigo tinham saído e eu nem tinha percebido.

“Nada como ter um irmão mal educado e um melhor amigo pior ainda!”.

Segui pelo corredor rumo à aula de química, tinha que correr, pois já estava um pouco atrasado e provavelmente o Professor Snape irar se aproveitar disso.

xxxXxxx

Já tinha rodado o colégio inteiro e nada de achar Malfoy, tinha procurado por todos os lugares e nada dele, quando estava que desistindo o achei na biblioteca. Corri até ele e desabei na cadeira ao seu lado, completamente sem fôlego.

- Draco. - Falei com dificuldade, pois estava quase desmaiando com a respiração falha.
- Oi Mione. - Ele me fitou com seus olhos pratas e sorriso malicioso. – Sempre soube que provocava falta de ar nas mulheres. - Ele disse divertido, pois eu ainda ofegava.
- Seu... Convencido. - Falei fingindo esta irritada, mais um sorriso em meu rosto me denunciou. – Só vim te dar o recado da Gi, ela não vai poder participar do ensaio por que...
- Esta doente. - Ele completou por mim. – O Harry me falou. - Ele explicou em seguida.
- Ah! Você pode avisar pro resto da galera então? - Perguntei esperançosa, pois não estava nem um pouco a fim de correr pelo colégio de novo atrás dos outros.
- Acho que a galera já sabe Mione, vi o Harry conversando com a Luna e o Colin. - Disse passando as mãos pelos cabelos e tirando suspiros das garotas que estavam no local. – Você vai visitá-la mais tarde? - Perguntou-me fitando intensamente.
- Vou sim. - Respondi rapidamente. – Por quê? – O vi retornando a leitura do livro como se quisesse disfarçar algo.
- Vou visitá-la também. - Ele disse, sem me olhar nos olhos. – Podemos ir juntos?
- Claro Draco. - Eu sorri, estava mais do que na cara que Draco é apaixonado pela Gina. – Vou depois das aulas ta bom? - Eu o avisei.
- Okay Mione. - Ele sorriu de volta e mais uma vez voltou sua leitura. – O Rony esta lá na quadra treinando. Ele falou casualmente e piscou pra mim.
- Valeu Draco. – Eu sorri e me levantei. – A gente se ver lá foram mais tarde. E me encaminhei pra saída, deixando pra trás um louro sorrindo debochado.

xxxXxxx

Se alguém um dia te perguntar, “Qual é a melhor coisa de ficar doente?”, você provavelmente vai responder que é se paparicada por todos e ficar na cama, ate dizer chega, vê televisão até você enjoar, faltar ao colégio, dentre outras. Agora sinceramente, “Qual é a pior coisa de ficar doente?”, e eu sem dúvida lhe respondo minha MÃE! Mais como sua mãe? Vocês devem esta se perguntando? Pois eu vou lhes dizer.

Mamãe tem um sério problema, sabe aquele que toda mãe ou Vó tem, de ser médica de plantão? É aquele, que sempre vem acompanhado pela frase; “Fulano de tal teve isso e minha mãe ou vó, fez um chá pra ele de qualquer coisa misturado com coisa nenhuma e ele ficou bom na hora!”. Agora me respondam com toda sinceridade, se essas coisas dessem certo, não iria precisar que os pobres estudantes de medicina se matassem de tanto estudar, para se formarem? Era só pedir pra sua vó ou quem sabe mãe metida a fazer curas com as coisas mais mirabolantes, ensinarem pra eles e dessa forma, não iriam queimar tanto a cabeça naqueles estudos cansativos e que fazem a maioria pirarem e aprender a ajudar os outros.

Mas eu estou desabafando isso, porque, desde que mamãe descobriu que estou doente, vem me entupindo de remédios loucos caseiros que se eu não morrer, tenho certeza que não fico doente nunca mais. O médico passou aqui e só confirmou o que eu já sabia, estava mesmo com uma virose que ataca a garganta, me passou uns remédios e muito repouso, mais toda vez que mamãe entra com uma bandeja na mão dizendo que tem um remedinho pra mim, dar vontade de pular da cama e sair correndo e pular pela janela. Ela já me fez comer alho misturado com açúcar, gemada com comprimido de gripe, tomar uma colher de cachaça, chás com todo tipo de mato dentro, teve uma delas, que eu pensei seriamente na hipótese de mamãe ter colocado a própria selva amazônica naquela xícara, de tão variados que estavam os matinhos.

Agora respondam, pra quer ter médicos se você pode ter mães e vós dessas? E como eu já havia dito se não curar, morro de vez, ou quem sabe vamos pensar nas piores hipóteses, sim elas existem e irei revelá-las pra vocês agora mesmo, posso terminar com um mau hálito de alho que nenhum ser humano em perfeito juízo ira se aproximar de mim, posso terminar com um apetite sexual daqueles, já que dizem que gemada serve pra muitas coisas, dentre estas, aumentar o apetite sexual, então provavelmente vou virar a tarada da machadinha, posso terminar bêbeda, pois mamãe não para de trazer colherinhas de chá de cachaça, para eu beber, e sabem o que dizem, de grão em grão a galinha enche o papo, e posso esta errada, mais meu quarto estava girando já fazia um bom tempo, e isso acho que não é bom sinal, ou quem sabe drogada, pois eu acho que já tomei chá até de cogumelo, tomei chá de tanto mato, que daqui a pouco vou começar a ver duende pelo quarto, falar com as paredes ou talvez pior cantar música sertaneja, ah, eu juro que me mato!

To há tanto tempo deitada que parece que já se passaram anos que estou nessa cama, o tédio já tomou conta de meu ser, e não vejo a hora de voltar pra escola. Hoje eu iria ter um super ensaio com minha banda, e agora estou aqui, deprimida e doente, ninguém merece. Tava bastante empolgada com o ensaio hoje, pois iria mostra pra galera uma música que venho trabalhando nela faz um tempo, a batida é forte mais a música é romântica, não sei se o pessoal da banda iria gostar, mais estava super curiosa pra saber a opinião de todos.

“Gina você precisa acordar pra vida! Desce já dessa cama e vai fazer algo que preste!”.

E com esse pensamento, me levantei da cama e fui em direção ao meu violão que se encontrava de pé ao lado da escrivaninha. O Peguei e voltei pra cama, me estiquei e abri a gaveta da mesinha de cabeceira, tirando de lá um caderno com a capa preta e com os dizeres Red. Esse é nome da banda que eu fazia parte há três anos, sou vocalista, junto com Draco na guitarra, Mione no teclado, Colin na bateria e Luna no baixo. Tínhamos começado por brincadeira, só pra relaxar, mais depois foi se tornando algo sério, quando todo colégio começou a comentar, quando começamos a cantar em toda festa do colégio, isso foi realmente uma surpresa e também muito bom pra gente, pois não imaginávamos que éramos tão bons. Cantávamos canções de outras bandas, mais também cantávamos nossas próprias composições, e nesse caderno é onde eu guardo todas elas. Comecei a arranhar as cordas do violão e a folhear as paginas daquele caderno, parando na música que estava trabalhando há um tempo. Pigarreei para limpar a garganta e comecei a soltar uma gostosa melodia pelo violão e tentei acompanhar com minha voz que mais pareceu um sussurro quando saiu.

“Cansei, não, não, não nunca mais! Quero, quero, quero ser, quero ser, quero ser o seu amor!”

Sorri, estava realmente adorando fazer aquela música, parecia dizer exatamente o que eu estava passando, e continuei com os olhos fechados e nem ligando pro incomodo que estava sentindo na garganta a forçá-la pra cantar.

“Na, na, na, na, na, na, não, Na, na, na, na, na, na, não, Na, na, na, na, na, na, não, Na, na, na, na, na, na, não!”

Estava me sentindo ótima, como se estivesse colocando todo estresse pra fora, e me levantei com o violão nas mãos e pus a dançar, tocar e cantar tudo ao mesmo tempo.

“Tá na hora de assumir o que existe entre nós dois... Já não tente mais fugir não vou deixar pra depois.”

Pulei em cima da cama e continuei cantando feito uma louca, imaginando estar cantando aquela letra pra ele.

“Hoje tenho que falar o que sinto por você... Já não dá pra disfarçar, só você não vê!”

Definitivamente tinha feito aquela letra pra ele, e gargalhei no meio da canção, pensando na possibilidade dele ouvir aquela declaração tão explicita, realmente seria engraçado ver a cara do moreno.

“Não quero ser cupido... Nem ser seu ombro amigo... Nunca mais, não, não!”

Pulei da cama e me direcionei ao espelho e continuei a cantar de frente pra ele.

“Meu coração ferido... Nunca foi proibido... Agora, por favor... Eu quero ser o seu amor... Eu quero ser o seu a, a, a, amor... Eu quero ser o seu amor... Eu quero ser o seu a, a, a, amor...”.

Enquanto continuava com o meu show particular pra mim mesma, percebi que estava sendo observada, me virei e deparei com Colin e Luna me olhando com seus olhares divertidos em minha direção e não pude deixar de sorrir.

- Não falei Luna que essa cabeça de fósforo ambulante tava doente coisa nenhuma. - Falou rindo encarando a namorada e me lançando olhares marotos.
- Pois é Colin, nunca vi uma doente que fica pulando e cantando pelo quarto feito doida. - Ela falou rindo mais ainda e correndo em minha direção se jogando em meus braços. – Como você esta em foguinho? - Perguntou me apertando em seus braços e beijando minha bochecha.
- Hummm, morrendo asfixiada! - Falei com muita dificuldade, pois aquela loira maluca não parava de me apertar em seus braços. – Lu, se você não me soltar vou ser obrigada a contar pro seu namorado sobre nosso caso. - Rapidamente ela me soltou e gritou assustada.
- GINA. - E eu não pude mais segurar as gargalhadas, que misturadas a minha falta de ar, esta me fazendo quase cair no chão. Luna gargalhava mais ainda, se é que era possível.

Colin observava tudo sentado na cama, rindo de como Luna e eu estávamos quase tendo um ataque de tanto rir. Juntando todas as forças e procurando não olhar pra cara daquela loira lunática, consegui me ergue do chão e sentei na cama ao lado de Colin, ele folheava o caderno da banda e depois me encarou com seu olhar curioso, e eu como conhecia como ninguém, sabia exatamente o que atiçava aquela curiosidade repentina.

- É uma música nova que estou escrevendo. - Ele balançou a cabeça e sorriu para Luna que estava sentada no chão, com o meu violão no colo arranhando algumas notas e fazendo pequenos sons saírem de sua boca.
- Eu gostei da música Gina, ela é empolgante. - Luna falou com seu ar sonhador e rindo bobamente – Ela tem nome? - Perguntou voltando à atenção ao violão.
- Ainda não. - Falei olhando pro teto e pensando em Harry, já tinha pensado em colocar o nome daquela canção de Harry, mais não tinha coragem suficiente, certamente aquilo iria dar um reboliço danado – A Mione avisou pra vocês que eu estava doente? - Perguntei rápido mudando de assunto.
- Não. - Respondeu Colin me fitando – Quem nos disse foi Harry, que você estava doente. - Fitei Colin de volta e percebi que ele me olhava com aquele olhar curioso novamente.
- O que foi Colin? - Vi ele aprofundar mais seu olhar e depois perguntar.
- Aconteceu alguma coisa com você? - Ele ficou sério demais de repente e eu comecei a suar frio.
“Mais que maldição, tem alguma placa em néon na minha testa, escrito eu dei?”
- Não aconteceu nada, porque esta perguntando isso? - Vi ele sorrir e Luna parar de mexer no violão e me encarar também.
- Você esta diferente. - Foi tudo que ele disse, e eu senti minhas bochechas esquentarem, realmente, não tinha parado pra pensar nisso, mais Colin tinha razão, apesar dele não saber o motivo, eu estava diferente, afinal de contas não sou mais uma garotinha e sim uma mulher.
- Pode ser... quem sabe eu não amadureci de ontem pra hoje? - Respondi sorrindo e começamos a conversar, e por um breve momento esqueci que estava triste e que estava doente.

xxxXxxx

Tinha chegado à quadra, mais não havia achado nem vestígio do ruivo.

“Rony cadê você?”.

Pensei procurando em cada recanto daquela quadra de basquete, e mais uma vez não percebi o Ruivo se aproximando sorrateiramente por trás de mim, sem que eu percebesse. Gritei desesperadamente quando senti braços me envolvendo e pouco depois ouvi uma risada familiar junto ao meu ouvido.

- Nossa Mione, como você é medrosa! - Ele falou rindo no meu ouvido, fazendo meus pelos da nuca se arrepiasse.
- Rony você quase me matou do coração. - Falei tentando controlar a respiração, pois misturadas com o susto e aquele Ruivo respirando em meu ouvido estavam fazendo com que a minha ficasse realmente difícil.
- Pode deixar que matar você do coração eu nunca vou matar? - Falou maliciosamente e eu não pude deixar de sorrir.
- Tava te procurando. - Virei-me ficando de frente pra ele, e pude perceber que estava com os cabelos molhados, tinha acabado de sair do banho.
- Tava treinado um pouco. - Apertou-me em seus braços e me puxou pra um beijo que eu fui pra lua e voltei sem sair do lugar – Vai fazer alguma coisa agora? Ele perguntou com seus olhos azuis brilhando como um lindo céu de primavera.
- Vou. - Respondi e vi Rony entristecer de frustração e logo completei – Vou ficar com você. Falei-lhe sorrindo e pulando em seu colo.

“Eu adoro você, meu ruivo lindo”.

Foi o que eu pensei, depois me jogar em seus braços e mais uma vez indo a lua, através de seus lábios.

xxxXxxx


Tinha dado graças ao bom Deus por não ter mais aula nenhuma, estava me arrastando, me dirigindo ao carro, com uma dor de cabeça desgraçada e com muita vontade de cair na cama e quem sabe só acordar daqui uns vinte anos. Tava até com medo de dirigir, estava com tanto sono, que parecia que tinha caído areia nos olhos, quanto mais eu tentava forçá-los a abrir e os manter abertos, mais sono e vontade de fechá-los eu sentia.

Entrei no carro, liguei e comecei a deixar o terreno da escola, resolvi ligar o som, pra ver se espantava a metade daquele sono e logo ouvi uma música conhecida muito legal de uma banda mais irada ainda e me pus a cantar a canção, pra ver se distraia e não pegava no sono ao volante.

“She said I'm leaving
She can't take the pain
It's hard to continue this love, it ain't the same
Can't forget the things that I've done inside her
brain
Too many lies committed too many games
She feeling like a fool getting on the last train
Trying to maintain but the feeling won't change
I'm sorry for the things that I've done and what I
became
Caught up in living my life in the fast lane
Blinded by lights, cameras, you know the fame
I don't know the reason why I did these things”

Comecei a bater as mãos no volante acompanhando a música, e comecei a agitar a cabeça pro lado e pro outro, aquele sono tinha que sair de meu ser, e continuei a seguir a música.

“And I lie and I lie and I lie and I lie
And now ya emotions are drained
When I lie and I lie and a little lie lie
And now ya emotions are drained”

“[Chorus]
No no no no baby, no no no no don't lie
No no no no, yeah you know know know know you
gotta try
What you gonna do when it all comes out
When I see you & what you're all about
No no no no baby, no no no no don't lie
Because you know you know you know you know
you know you gotta try”

Depois muito tempo cantando e dançando dentro do carro, avistei minha casa, desliguei som entrei com o carro na garagem e me dirigi à porta que dava pra cozinha da casa, tudo que eu precisava naquele momento era, comida, banho e dormir.

E que sabe, mais tarde tentaria conversar com a ruiva, tentaria melhorar as coisas, do jeito que estava não podia ficar. E foi com esse pensamento que entrei em casa, comi algo e me dirigi para meu quarto, a fim de esquecer um pouco tudo que estava na cabeça, desde a noite passada.


N/A: Ewwwwwwww, mais um cap. Concluído, até que enfim!!! Acho que vocês já estavam me xingando a torto e a direita, rsrsrsrs!!!! Mas também eu mereci né galerinha, demorei pacas pra atualizar, sem falar que não cumpri com o dia de entrega do cap. novo, fala sério, ninguém merece uma autora dessa!!
Bom vamos aos esclarecimentos do capitulo, ele não teve muito eles dois juntos ( Harry e Gina) Porque esse cap. é um cap. em que os dois estão curtindo fossa, por esse motivo é que tem tantas lagrimas e os dois se sentindo piores do que merda!!!
As músicas usadas nesse cap. foram: Eu quero ser o seu Amor de Wanessa Camargo, (eu sei que ela é cafona, mais as musicas delas tem tudo a ver com que a Gina esta passando, então não tenham susto se virem mais musicas dela nessa fic.) e a outra é o grupo Black eyed pies, Don’t lie.
Mais uma vez vou fazer divulgação do meu blog fofo, lá vocês poderão tirar suas dúvidas e ver as capas da fic. O end. Galera, tem lá no meu profile.
Quem quiser também me adicionar no msn, meu end. também esta no meu profile.
E no Orkut, é só vocês procurarem por Ara Potter que vão me achar, ok!!!

E vamos aos maravilhosos reviews...

Miaka-Ela: Poxa que pena que você achou o cap. triste, mais pra falar verdade eu tb achei, mais não se preocupe, as coisas vão melhorar. Bjs.

Sweet Lie: Eu sei, o Harry foi frio mesmo com a pobre da Gina, mais as coisas vão mudar, é só ter paciência. Brigada pelo carinho. Bjs.

PedroX: Ahhhhhh, valeu mesmo Pedrinho, que bom q vc gostou do cap. anterior, fico muito feliz!!!! Bjs.

Virgin Potter: RSRSRSR. É mesmo, o cap. tava pegando fogo!!! Eu conheço sim essa fic (Save me) e adoro ela de paixão, pena q a garota demora tanto pra atualizar....
E sim você tem toda razão, o Harry ira dar mais valor pra Gina, agora que já provou a fruta!!!! Rsrsrsrs!!!! Muitas bjocas pra vc tb amore, e eu tb espero q o Harry deixe de ser imbecil. Bjs.

A.C. Lennox: Q bom q vc gostou da fic, fico realmente feliz. E pode deixar q o Harry vai sofrer, e a gi vai dar com certeza uns bjocas naquele loiro lindo. Bjs.

x0x Lanni x0x: Rrsrsrsr, você achou mesmo o cap. perfeito, meninah, num é que eu estava com medo de posta-lo, pois fiquei com medo da reação de vocês!!! Mais depois q li o reviews de vcs fiquei mais aliviada. Eu acho q vc tem a um pouco e razão sobre o q o Harry esta pensando. E mais uma vez obrigado por gostar assim da minha fic, vc não faz idéia de como fico feliz. Bjs miguxa!!! Ahhh e eu tb estou lendo sua fic ta, e adorei, acho ela d+.

Karol Malfoy: Legal q você gostou amore, pode deixar que vou continuar tentando ser assim!!! Rsrssr!!! Bjs.

-Nay –Higurashi-: Miguxa do meu coração, o Harry não é mau, só esta confuso, acho q vc tem um pouco de razão no seu argumento sobre o Harry. Um big bj pra vc miguxa e a gente se fala no msn.

Eu Malfoy e Outra Weasley: Cap. quente mesmo!! Rsrssr!!! Realmente o banho gelado cai bem depois de lê-lo, rsrssr!!! Q ótimo q vc esta gostando da fic, fico radiante. Adorei todas as partes q vc citou, e pode deixar q eu dou o Draco pra vc, mais vou logo te dizendo q vc vai ter q desputá-lo comigo, pois eu tb adoro aquele loiro mal. O Harry bêbado d+, rir pra caramba escrevendo!!! Um big bj pra vc e se vc tiver msn me adiciona pra gente conversar ok????

Jubs: Concordo plenamente com vc Jubs o Harry é um panaca que não ver q a mulher da sua vida esta diante de seus olhos!!!! Rsrsrsr Confesso q quando li seu reviews pensei q estava revoltada comigo, mais depois eu vi q era com o bobão do Harry. Um big bj pra vc... brigada pelo carinho.
Nairim: Oi amore, aí esta o cap. novo. Eu tb fiquei com pena da nossa querida Gina, mais liga não isso tudo vai passar. Bjs.

Srta. Almofadinhas e Srta. Pontas: Acho MA-RA-VI-LHO-SO vc gosta da minha fic!!!! Tb concordo com vc, detesto lenga lenga, isso deixa a fic cansativa, pelo menos essa minha opinião!!! Muito obrigada pelos elogios e pode deixar q vou tentar o máximo pra não demorar!!! Bjs.

Annabelle Potter: Ahhhhh, valeu linda, q bom q vc gostou. Muitos bjs pra vc!!! To adorando suas fics tb!!!!

Nady Voldie: Tb acho q o Harry foi frio com nossa pobre Gi, mais fazer o q né, mais pode deixar q isso vai passar e tudo vai melhorar entre eles. Bjs.

Agora galerinha do Blog:

Aline Stawinski: Ahhh vc não é intrusa coisa nenhuma, gostei do seu comentário!!! Fico feliz de vc gostar assim da minha fic. Um big bj pra vc linda.

Hana: Miguxa muito obrigado pelo apoio e carinho, adoro vc!!!

Angy: Valeu pelo comentário, bjs miguxa.

Ginny Weasley: Muito obrigada pelo carinho, espero q goste do novo cap. Bjs.

Ginna Potter: Ahhhhhh, miguxa do meu coraciço!!! Rsrssr!!! Adoro vc demais, vc sabe disso né???? Muito, mais muito obrigado mesmo pelo carinho. Bjs e a gente se fala no msn.

Mira_Chan: Oi amore, aí o cap. q vc tanto esperou, agora vc pode deixar seus dedos em paz né??? Rsrsrsrs!!! Bjs.

Tekinha: Adorei mesmo sua fic amore, e aí esta o cap. q vc tanto esperou!!! Bjs.


Bom galera acho q isso é tudo, um big bj pra todos e até o próximo cap. e não se esqueçam mande muitos reviews, eu preciso deles pra sobreviver!!! Rsrssrsr!!!

Arinha.











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