CAPITULO 10



N/A: Outro cap. que a Débora arrumou... Bjs.

CAPITULO X

Dois dias depois do baile...

- BURRO!

- Você vai repetir isso quantas vezes Krika? – Perguntei aborrecido pra morena que estava soltando fumaça pelas ventas na minha frente.

- NÃO SEI... – Ela parou e puxou o ar com força. Krika estava muito indignada com o meu ato.

- Olha eu já falei, eu não fiz por mal, foi apenas um beijo de despedida.

- Um beijo de despedida? – Me fitou com aqueles olhos cor de mel, incrivelmente irritados. – Harry você é mais jumento do que eu pensei.

- Hei! – Exclamei chateado.

- É isso mesmo, você é uma porta de tão burro. – Ela já andava de um lado para o outro sacudindo a sua cabeleira bicolor.

- Deixa de ser exagerada Krika, nossa que tempestade.

- A Gina viu, sua besta quadrada! – A morena sentou na minha frente e me encarou seriamente. - E se eu fosse ela não te perdoaria nem se você estivesse na minha frente reluzindo à ouro, seu Jumento!

- Krika, assim você me faz sentir bem melhor. – Falei irônico.

- Você vai ter que consertar essa burrada. – Ela continuou falando séria. – Provavelmente a Gina deve está xingando até sua última geração por aquela ceninha ridícula.

- Eu sei, eu sei... – Passei as mãos pelo meu cabelo nervoso. – O que eu faço Krika? Me dá uma luz vai?

- Por acaso eu tenho cara de quem trabalha na light? – A morena me perguntou debochada.

- To falando sério, palhaça! – Reclamei.

- Eu também palhaço! – Ela se defendeu. – Já disse, você tem que consertar isso!

- Eu sei Princesa, só gostaria que você encarecidamente me dissesse como! – Falei sarcástico.

- Ah! Que lindo! – Krika levantou com as mãos nas cadeiras e me fitou indignada como se o que eu tivesse dito fosse uma ofensa horrorosa. – Que dizer que você faz as merdas e eu que tenho que resolver pra você?

- Não estou pedindo pra resolvê-la pra mim, só estou pedindo uma ajuda! – Falei desanimado no meu lugar.

- Aí Harry, você é um bocó sabia? – Ela sentou do meu lado de novo e me fitou mais uma vez, mas dessa vez seu olhar continha pena. – Eu já sei o que vou fazer pra te ajudar, mas você vai ter que confiar em mim, tá?

- Valeu Krika. – Falei agradecido. – Você é uma amigona! – Krika sorriu pra mim, e seus olhos brilharam.

- Agora eu só preciso fazer uma coisinha. – Ela foi falando e se levantando do lugar onde nós estávamos conversando na quadra de basquete. – Preciso achar uma pessoa. Tchau, beijinho... – E com isso ela foi embora me deixando ali sentado sozinho nas arquibancadas da quadra de esportes do colégio.

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Gente, eu tenho uma raiva tão grande de pessoas que não se mancam! Sabe aquele tipinho, que você dá várias indiretas, e que quando perde a paciência, dá as diretas e mesmo assim a fulaninha não se toca? Aí só fica faltando você escrever na própria testa pra ver se ela se manca:

“Eu te odeio, eu não te suporto, você entrou em território alheio, está prestes a perder todos os membros do corpo se continuar a dar em cima do meu namorado!”

E por incrível que isso possa parecer, depois das indiretas, das diretas e de estampar na própria cara que você não quer de forma alguma aquela fulaninha, loira, oxigenada perto do seu namorado, a infeliz continua colada nele!

Na boa, ninguém merece isso!

- Aí Ronyyyyyyyyyy... – “Juro que vou vomitar, ela precisa mesmo falar gemendo?”.

- Pois é Débora eu...

- Rony, preciso urgentemente falar com você. – Eu me intrometi pela milionésima vez.

- Ah! Granger, tem que ser agora? O Rony está me contando um negocio tão legal. – Eu fitei a aquela coisa loira com um ódio maior do que eu.

- Tem que ser sim, querida. – Falei cheia de ironia, a tal Débora me fuzilou com o olhar.

- Depois a gente se fala Débora. – Escutei Rony se despedir dela. Aquilo me enraiveceu mais ainda.

Saí rebocando ele pra dentro de uma sala vazia mais próxima e nem raciocinei quando o joguei com tudo na parede e lhe apontei o dedo na cara.

- Escuta aqui, agora eu vou ser obrigada a ver aquele projeto de mulher com o cabelo tingido de amarelo canário no seu pé como um grude? – Perguntei, cega de ciúmes.

- Hei! Calminha... calminha... – Ele tentou controlar minha ira, mais foi completamente em vão.

- Calminha o caramba. – Respirei fundo tentando controlar meu gênio e ciúmes ao mesmo tempo. – Você acha que eu vou ficar assistindo aquela galinha loura dando em cima de você e não fazer nada?

- Mione, ela não estava dando em cima de mim. – Ele falou de forma carinhosa.

- Ahhhhh! Claro que não! Acho que sou eu que estou com paranóia galopante e estou vendo coisas né, Rony? – Debochei.

- Meu amor, deixa de ciúmes... – Rony tentava de todas as formas me acalmar. - ... sabe que você é única pra mim.

- Rony a única coisa que eu quero é que você se afaste daquela coisa loura e que ela desgrude do seu pé!

- Okay, okay, tudo pra ver minha Mione feliz ta bom?

Não lhe respondi nada. O ciúme ainda me consumia de uma forma que estava assustando até a mim mesma. Meu bico de indignação estava imenso, e aquela calma do Rony me irritava profundamente.

- Sabia que você fica linda com ciúmes? – O ruivo perguntou me fitando de um jeito bem apaixonado. Aquilo me amoleceu um pouco.

- Não estou com ciúmes. – Argumentei em vão, pois estava estampado na minha cara que estava com ciúmes. – Só quero cuidar do que é meu!

E com isso o Ruivo gargalhou e me trouxe para os seus braços. E eu como num lindo sonho me vi mergulhar novamente em seus lábios e esquecer completamente que o mundo existia.

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Estava desligada mais uma vez pra variar, o professor falava, mas nada entrava na minha cabeça, a única coisa que martelava nela no momento é:

“Mas o que diabos Cho Chang está fazendo aqui na minha sala?”

Mais infelizmente minha pergunta tinha uma resposta coerente, o maldito professor Snape a tinha chamado, para ajudá-lo a aplicar esse trabalho idiota de química.

Agora sinceramente, é ou não é pra pensar que isso só pode ser perseguição? Cara, não é possível! Desde o dia que eu vi essa vaca chinesa beijando o Harry, ou vice versa, sei lá, ela passou a me seguir e me olhar com esse sorriso vitorioso, que me dá vontade de arrancá-lo com minhas unhas, bem lentamente, para que a desgraçada possa sofrer, antes é claro de eu apertar aquele pescoço aguado até a própria ficar azul, seus olhos pularem das órbitas e...

“CHEGA!” Gritei mentalmente pra mim mesma, odeio quando fico pensando coisa ruim pros outros, mesmo que essa pessoa seja uma filha da puta.

Respirei fundo e tentei me controlar pra não fazer nenhuma besteira ou cometer nenhum homicídio naquela sala.

Olhei ao redor e percebi que todos estavam concentrados em seus trabalhos, quer dizer, todos não, eu não estava nenhum pouco concentrada, a não ser é claro concentrada nas formas variadas de fazer aquela vaca chinesa sofrer.

- VOCÊS TÊM APENAS MAIS CINCO MINUTOS! – Escutei professor Snape falar pra sala.

Olhei pra minha folha que se encontrava no momento branca, pois nem se quer tinha escrito nada, e passei a escrever um monte de abobrinhas, não estava com nenhum saco, comecei a encher lingüiça na cara dura.

Enquanto eu escrevia, percebi uma sombra em cima de mim, e levantei a vista e dei de cara com a galinha me olhando, inchei como um balão de tanto ódio.

Era só o que me faltava ter que ficar com aquela coisa em cima de mim, me observando!

Perdi a paciência.

- Algum problema? – Perguntei revoltada.

- Não nenhum. – Respondeu com aquele sorriso nojento na cara, sabe aquele? Eu consegui e você não! Pois é, é esse mesmo.

“1,2,3...” Contei mentalmente, tentando me acalmar.

Baixei a cabeça pra continuar com o trabalho, mais a infeliz continuou lá, como uma estátua na minha frente fazendo sombra no meu trabalho e tirando o pouco de concentração que existia no meu ser.

- Você está fazendo sombra no meu trabalho. – Tentei mais uma vez, pacificamente, estava me controlando muito pra não voar na cara dela.

- E eu com isso! – Puxei o ar com força, comecei a contar novamente, mentalmente até dez. Ela estava me provocando mais eu não iria cair na dela. Eu não podia!

Voltei a escrever, resolvi ignorá-la, mais a desgraçada, filha de uma parideira com a cara amassada e olhos rasgados, não iria deixar por menos e resolveu sentar-se à mesa em frente a mim que estava vazia e me encarar, como se eu fosse à coisa mais interessante da sala.

Continuei a ignorá-la, ela por sua vez, começou a bater seu lindo pezinho na minha mesa, fazendo um barulho incrivelmente irritante e é claro a mesa começou a balançar, me fazendo errar sem parar no trabalho.

- Quer parar de fazer isso, garota? – Exclamei puta, cadê a droga do professor quando precisamos dele?

- Não estou fazendo nada Gininha. – Okay, já percebi, ela está louca de vontade de levar um soco no meio dessa cara amassada, só pode ser!

- Chang, você está me atrapalhando. – Falei devagar e com muito ódio.

- Sério? Menina nem tinha percebido. – A chinesa nojenta falou gargalhando

Certo, foi ela pediu...

Levantei rapidamente da minha cadeira e dei o soco mais lindo da minha vida na fuça daquela nojenta. Lembrando é claro que aquele era o primeiro soco que eu dava em alguém na minha vida! Pequeno detalhe, ninguém realmente precisa ficar sabendo disso! Mas que foi lindo, ah! Isso ele foi!

Ela caiu como uma jaca no chão, com o nariz sangrando, sorri de felicidade, como é bom socar a cara de alguém quando se tem vontade! E principalmente se esse alguém é alguém que você morre de ódio, que quer ver sofrer de todas as formas e jeitos possíveis! Que é uma nojenta metida a besta e que se sente dona do mundo só porque já saiu com alguns carinhas bonitos, fala sério? Essas são as que mais merecem socos no meio da fuça!

Mais o meu pequeno show atraiu a atenção do professor pra mim, também pudera, a sala inteira parou só pra ver o que eu tinha feito com a Cho galinha! A maluca estava estirada no chão, gritando feito uma gralha, com a mão no nariz, que por acaso estava bastante inchado e sangrando a beça, senti uma vontade quase que incontrolável de gargalhar, e me lembrei das lições de Draco de defesa pessoal.

FLASHBACK

Três anos atrás...

Estávamos o louro e eu na sala de exercícios da mansão dele. O sol invadia pela janela deixando a sala mais quente, mesmo que estivesse com um top e bermuda curta, ainda sim, estava derretendo com aquele clima quente. Draco também parecia sofrer com o efeito estufa da sala, o suor escorria pela testa entre os cabelos, e sua camiseta colada ao corpo, me dizia que eu não era a única derreter naquela sala.

Draco tinha decidido me ensinar a se defender das enrascadas, tinha sofrido um ataque na rua, um cara tinha levado minha bolsa, e por pouco eu não apanhei dele, por esse motivo, estou aqui pronta pra aprender dar uns bons socos de direita.

- Coloca os dois punhos fechados na altura do seu rosto. – Draco falou sério, de frente a mim, numa posição de ataque.

- Assim? – Perguntei lhe indicando meus dois punhos fechados em frente ao meu rosto como ele tinha mandado. Estava empolgada em aprender a me defender com o louro.

- Isso. – Ele se posicionou na minha frente. – Agora tenta me acertar. – Ele me estimulou a atacá-lo.

E eu fui com tudo, e também cai com tudo no chão, pois como fui com muita sede ao pote, Draco rapidamente me desviou e segurou o braço que eu indiquei que iria socá-lo e me jogou no chão usando o meu próprio peso e força. Foi uma queda linda e dolorida.

- Aí minha bunda... minhas costas... – Gemi de dor pelo impacto.

- Gi, pode me dizer onde errou? – Perguntou como se fosse um velho sábio ensinando caráter, me senti o próprio Daniel San, versão feminina é claro!

- Hum... – Fiz cara pensativa. – Talvez eu tenha sido muito desesperada? – Chutei com um sorriso maroto. Ele revirou os olhos discordando.

- Gi, quando se vai pra cima de um adversário, a primeira coisa que se deve fazer é assustá-lo. – Encarei suas íris pratas e prestei mais atenção no que estava falando. – Portanto, faço o sangrar, pois isso ira assustá-lo e te dar uma vantagem. – Balancei a cabeça concordando. – Por isso, quando for atacá-lo, mire no nariz, pois nosso nariz é algo muito sensível, que a qualquer pancada sangra, e todos nós temos medo de ver nosso próprio sangue. – Sorri lhe dando razão, e novamente me pus em posição de ataque.

- Está pronta? – Ele perguntou se divertindo em está me ensinando seus conhecimentos em artes marciais.

- Sim. – E com isso voei pra cima dele, mirando seu nariz e gargalhando com sua técnica de se esquivar de meus socos.

FIM DO FLASHBACK

Sorri satisfeita, por ter aprendido direitinho tudo o que Draco tinha me ensinado naquele dia, mais meu sorriso logo desapareceu com a chegada do professor Snape ao meu lado.

- Senhorita Weasley o que pensa que está fazendo? – Perguntou Snape com sua voz fria e arrogante olhando pra mim e pra nojenta gritando de um jeito escandaloso no chão.

- Bom professor, estou socando a cara dessa vaca, se o senhor realmente quer saber. – Falei cheia de ironia e raiva, pois ainda estava com raiva da provocação da nojentinha, mas o professor não gostou muito a minha resposta. Eu e minha boca! To chegando à conclusão que essa desgraçada não faz parte de mim, sei lá deve ter sido algum alien que acoplou ela no meu corpo não é possível!

- PRA DIRETORIA AGORA! – Snape gritou escandalosamente depois de ouvir minha resposta malcriada, apontando a saída da sala pra mim, e eu não pude fazer nada, a não ser sair da sala e ir direto para diretoria.

Mas de uma coisa eu estava certa, aquela chinesa nojenta nunca mais iria se meter comigo, ah! Isso ela não iria mesmo!

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Já tinha virado praticamente todo o colégio de cabeça para baixo a procura da morena que iria me ajudar e ao idiota do Harry. Mas era incrível, a terra parecia ter engolido Hermione, pois eu não a achava em nenhum lugar!

Será que ela não tinha vindo ao colégio?

Enquanto eu caçava a morena, vi Gina passar por mim, com um sorriso maior do que qualquer coisa no rosto, e aquilo me intrigou, o que será que tinha acontecido pra deixá-la tão feliz daquele jeito?

Continuei olhando pra ela e vi que ela estava indo pra diretoria, e aquilo me deixou mais confusa ainda. Como um ser humano conseguia ficar feliz indo pra diretoria? Ou ela era doida, ou iria acontecer alguma coisa muito boa naquela diretoria?

Segui meu rumo a procura de Hermione, e a encontrei saindo do banheiro feminino, toda amassada, e com uma cara super feliz e vermelha. Tive uma vontade louca de rir quando vi depois de um tempo bem pequeno, Rony sair do mesmo banheiro, tão amassado e feliz quanto ela.

Aproximei-me dela devagar para não assusta-la, pois do jeito que ela estava, era bem capaz dela gritar se eu chegasse de supetão.

- Hermione! – A chamei calmamente, mais mesmo assim ela pulou de susto.

- Krika! Ah! Oi! – Ela respondeu passando a mão no cabelo e roupas, a cena estava muito engraçada. Rony estava encostado na parede do banheiro parecendo se divertir com a situação.

- Hermione, será eu posso falar com você em particular? – Perguntei indo direto ao assunto.

- Claro Krika. – A morena virou para o namorado sorrindo. – Depois a gente se vê Rony. – Ele balançou a cabeça concordando e ela começou a andar e eu a segui.

- Vou direto ao assunto Mione. – Ela me fitou séria. – Preciso da sua ajuda pra conversar com a Gina.

- Hã... Krika, eu não tenho nada a ver com a picuinha de vocês duas, mais a Gina te odeia, e com certeza não vai querer conversar com você. – Hermione explicou sem graça.

- Eu sei. – Falei lhe encarando. – E é aqui que você entra, preciso de você pra marcar com ela, o resto pode deixar que eu resolvo.

- Tem certeza?

- Tenho. – Respondi convicta.

- Porque está fazendo isso Krika? – Mione me perguntou curiosa.

- Quero ajudar o Harry. – Respondi e vi que os olhos da morena ficaram negros.

- Olha eu gosto bastante do Harry, mais o que ele fez foi vacilo. – Ela veio em defesa da amiga.

- Eu sei, concordo plenamente com você. – Falei tristonha. – Mas também sei que ele a ama mais do que qualquer coisa, e estou disposta a ajudá-lo.

- Quem ama não faz o que ele fez Krika. – A morena de cabelos cheios afirmou.

- Não julgue antes de saber de toda historia Mione, sei que Harry foi um cafajeste, mas pra tudo tem uma explicação, isso cabe a Gina decidir se quer ou não ficar com ele. – Vi Mione concordar.

- Certo. Então o que preciso fazer? – Ela perguntou toda empolgada. Sorri lhe agradecendo.

A primeira parte do plano já estava concluída, agora só faltava o mais difícil, falar com Virginia Weasley.

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Às vezes sinto que nossa vida poderia ser como o jogo The Sim’s! Sabe aquele jogo que você controla tudo? Faz o personagem, cria uma casa pra ele, escolhe um trabalho que seja mais legal e que tenha o salário maior, determina com que ele vai casar, e quantos filhos ele vai ter, e por aí vai... No jogo, é até permitido enrolar a morte, vê se pode! Como seria fácil se nossa vida fosse como o The Sim’s!

Eu provavelmente, escolheria nascer assim mesmo, gosto de ser ruiva, montaria uma super casa pra mim, escolheria um trabalho maneiro e que me desse um retorno alto e com toda certeza não escolheria gostar de Harry Tiago Potter!

Definitivamente iria escolher um homem lindo, que me fizesse feliz e que jamais iria machucar meu coração. Sei que isso é pedir demais, é o tipo da coisa impossível que só acontece em novelas, mais sei lá, às vezes me pego pensando nessas bobeiras de contos de fadas, o famoso final feliz que todos sonham... “E eles viveram felizes para sempre.”. Coisa hipócrita!

Se formos parar pra pensar, é praticamente impossível pensar nessa possibilidade, tipo, como assim e eles viveram felizes para sempre? E as brigas? As diferenças? A TPM? Pelo amor de Deus, quem é o ser demente que acredita nessa baboseira? (longo suspiro) Tudo bem, eu admito, fui um ser demente, acreditei nessas historias, mais também pudera, acho que tinha uns cinco ou seis anos, nessa idade, acreditamos até que vaca voa, se alguém nos contar!

Agora parando pra analisar os contos de fadas, me digam sinceramente, como uma pessoa que acaba de se conhecer, já se amam loucamente, casam e vivem felizes para sempre? É difícil de acreditar, como no caso da Cinderela, Bela Adormecida ou Branca de Neve, que alias pra mim sempre foi muito suspeito o fato dela morar com sete anões numa casinha no meio do nada, coisa esquisita! E ainda por cima o príncipe nem ligar pra esse pequeno detalhe! Mais pulando a esquisitice pense comigo, como alguém pode acabar de conhecer uma pessoa, leva-la pra casa, casar-se e viver feliz para sempre? Como por Deus, se ela nunca viu a pessoa, não conhece suas frescuras, suas chatices e muito menos sabe se ela vira uma maníaca quando está naqueles dias?

Fala sério! Acho que é uma falta de respeito com a nossa inteligência! Mas tudo bem, eu também não sou assim tão tapada e fria, pra não perceber que isso é uma forma de fugir da realidade e de fazer com que as pessoas possam acreditar em seus sonhos, mais que é uma lorota, ah! Isso é!

Mas o que é incrível, é que é tudo uma mentira, você sabe que isso jamais vai acontecer com você, que é historia pra crianças dormirem, mais sabe o que mais as mulheres pensam? Poxa será que isso vai acontecer comigo? É revoltante, mas as mulheres, todas elas sem exceção, já pensaram, ou pensam que um lindo conto de fadas, com direito a final feliz, poderia acontecer na sua vida. Mulheres são patéticas mesmo!

Até parece que um homem vai perder seu tempo e ficar pensando com seus botões, poxa, será que é essa a minha princesa encantada? É ruim heim! E sabe por quê? Porque por mais incrível que isso possa parecer, nesses casos, o homem é mais pé no chão! Não perde o seu tempo pensando se a tal fulaninha que ele acabou de conhecer é sua cara metade, ou a tampa da sua panela, a porca do seu parafuso, a Cinderela, não! O homem vai pensar que ela é bonita, boa pra dar uns pegas, e se ela se comportar como uma madre Tereza, ela vai servir pra casar!

E é nessas horas que eu penso comigo, realidade é uma merda!

Agora voltando um pouco pro mundo real, já que estou aqui divagando com os meus pensamentos enquanto o diretor está me olhando com a cara de poucos amigos, por eu simplesmente ter exposto minha vontade, ao acertar um soco, muito lindo, não podemos esquecer, na cara daquela coisa que eu não ouso no momento chamar de gente...

- Srta. Weasley aguarde só mais um momento, seu responsável provavelmente está chegando. – Dumbledore falou me fitando com aqueles olhos azuis penetrantes, fiquei até com medo.

Pois é, eu tinha esquecido, quando eu cheguei à sua sala, ele já estava sabendo do ocorrido, agora não me pergunte como, às vezes acho que esse professor é mágico, um bruxo, sei lá, lê mentes, porque só foi eu colocar o pé na sua sala pra ele dizer que meu responsável tinha sido chamado, e que eu estava de detenção por meu feito. E a única coisa a ser feita no momento foi balançar a cabeça concordando.

Mais fazia mais de meia hora que estava ali naquela sala, com ele me observando, e aquilo estava me afligindo, sem falar que o medo de levar a maior bronca da historia da mamãe estava fazendo minhas pernas tremerem quase ao ponto de abrir um buraco no chão. E se eu tiver muita sorte, coisa que no momento eu sei que está escassa, quem sabe eu não consigo abrir o buraco com minhas pernas tremidas e caia nele, e eles esqueçam de mim para sempre? (Ahauhauhau – Até parece!)

A porta atrás de mim se abriu, e eu respirei fundo, uma gota de suor de puro desespero rolou pela minha testa, e eu agarrei com mais força o meu fichário que estava no meu colo. Era agora, eu iria perder a vida, e junto com eles meus ouvidos, já que mamãe na certa iria berrar como louca agora.

Fechei meus olhos esperando o berro, mais este não veio, e a curiosidade falou mais alto e eu me virei e meus olhos não acreditaram no que estavam refletindo pra mim. Na porta estava um homem, aparentando ter uns 35 anos, com seus 1,90 de altura, cabelos e olhos negros, rosto másculo e bonito, corpo forte, com ombros largos, vestido de jeans claro e blusa social azul escuro pra fora e um paletó preto completando o look. Meu coração parou numa batida.

- Sirius? – Foi a única coisa que consegui pronunciar, e recebi em troca um charmoso sorriso.

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Nunca pensei que um hambúrguer fosse tão difícil de descer pela goela, também pudera tentar comer com esse bolo enorme preso na minha garganta é um pouco impossível.

Faz exatamente uns vinte minutos que tento engolir um pedaço de comida e ela não desce, to parecendo aquelas vacas que ficam e ficam e ficam, mastigando capim, e depois de mastigar por mais ou menos duas horas, elas enfim engolem, pra depois regurgitar e começar com a mastigação tudo de novo.

Tirando a parte de regurgitar, eu provavelmente to parecendo uma vaca!

Krika já sumiu faz um bom tempo, e essa espera ta me deixando mais do que aflito, onde será que ela tinha se metido? E com quem será que ela está tramando pra ajeitar as coisas comigo e a Gina?

Tantas perguntas e nenhuma resposta, to me sentindo abandonado, to aqui nessa mesa grande, tentando engolir o hambúrguer e sem ninguém por perto pra conversar comigo. O que será que aconteceu com o povo desse colégio? Será que todos viram a grande merda que eu fiz no baile e resolveram me punir? Pra que de uma vez por todas eu deixe de ser a maior anta do século? Não, porque na boa, se eu não sou, tenho certeza que estou concorrendo ao primeiro lugar, e com uma vantagem gigantesca!

É uma droga quando a gente acha que as coisas enfim vão se acertar, que tudo vai entrar nos eixos, que a vida em fim vai girar e florescer... (nossa que coisa gay!) voltando... É um porre quando tudo caminha pra dar certo e vêm aqueles seres mal amados e pisam no que você construiu com tanto amor e dedicação de forma selvagem e sem nenhuma compaixão.

Mas infelizmente, por mais que eu culpasse Cho por ter destruído tudo, eu também tinha uma grande parcela nisso, minha burrice foi tão grande, que quando eu penso me dar vergonha. Como eu pude cair tão facilmente na historia, me desculpa eu errei? Me dar um beijo pelo velhos tempos? Como eu pude beijar uma garota, depois de ter dito que amo outra? To começando a concordar com a Krika, eu realmente sou um jumento!

E sinceramente dou razão a Gina a não querer mais me olhar nos olhos, eu no lugar dela também estaria com o meu orgulho ferido. Não só o orgulho, mas o coração também.

É... eu sou um merda mesmo. Digno de pena. Mereço uma morte lenta e dolorosa por ser tão burro. Perder todos os dentes da boca, ter a pele arrancada de pinça e mergulhar numa piscina de álcool!

- E aí amigo! Sozinho por opção, ou o mundo inteiro te odeia? – Escutei a voz debochada de Draco me tirando do meu auto flagelo mental.

- Acho que o mundo inteiro me odeia. – Falei sem saco. O louro riu da minha miséria.

- Então é serio o que eu ouvi? – Ele perguntou atiçando minha curiosidade.

- O que você ouviu? – Perguntei com medo. Minha vida não podia piorar, não isso era impossível!

- Que você e a Cho voltaram. – Okay retiro o que eu disse, ela pode piorar!

- Quem foi que te disse isso? – Perguntei sem entender.

- Ué! A escola inteira está comentando o beijo que vocês deram no portão. – Arregalei os olhos não acreditando, era muito azar, puta que pariu!

- Merda! – Exclamei e o louro começou a rir da minha cara. É tão bom ter amigos que te ajudam quando você está pra baixo, fico impressionado! – Ta rindo do que imbecil?

- Harry, você é muito burro! – Draco falou me fitando e rindo muito.

Ótimo! O que deu nesse povo hoje pra me chamar de burro? Será que por acaso eu acordei com orelhas de burro, focinho, corpo, rabo? Sério, se mais alguém me chamar de burro hoje, juro eu vou correndo no banheiro pra ver se está tudo no lugar.

Enquanto eu prestava atenção no ataque de risos do meu amigo, vi Krika se aproximar da gente, com uma fatia de bolo e um refrigerante em latinha. Percebi também que Malfoy não tinha percebido sua aproximação, e que a própria estava um pouco indecisa, como se não quisesse se aproximar da mesa, mas ao mesmo tempo precisasse, enfim, ela decidiu se juntar a nós.

- Oi Harry! – Ela me cumprimentou. Draco parecia ter engolido as risadas, mais continuava com um sorriso irônico nos lábios.

- Oi Krika! – Cumprimentei a morena de cabelos bicolor, ela se sentou ao meu lado, percebi que estava ignorando o louro a sua frente.

- Não vai falar comigo princesa? - Krika que estava levando um pedaço do bolo a boca, parou com a colher a centímetros da própria.

- Harry você falou alguma coisa? – Ela perguntou e eu balancei a cabeça, divertido. – Estranho, eu jurava que tinha ouvido algum zumbido. – O sorriso irônico de Draco sumiu.

- Você se acha muito engraçadinha não é mesmo, Krika? – Ela continuou o ignorando. – Pena que só seja isso mesmo, engraçadinha. – Assim como o sorriso de Draco sumiu, o de Krika também sumiu, e no lugar vi seus olhos mel pegando fogo de ira.

- Você não tem nada pra fazer não? – Ela perguntou apertando a colher na mão.

- Sinceramente? Não! – Estava me controlando pra não gargalhar dos dois.

- Você devia perceber quando não é bem-vindo seu louro aguado. – Krika respondeu malcriada.

- Você não é a única na mesa, princesa, portanto fico o tempo que eu quiser, pois tenho a certeza que sempre sou bem-vindo. – Levei meu punho a minha boca, quase o engolindo, Krika tinha acabado de partir a colherinha em duas, de raiva. E Draco continua a sorrir daquele jeito desafiador pra ela, sinceramente ele estava brincando com fogo.

- Você é muito convencido, sabia? – Krika falou puta.

- Convencido? EU? Antes eu era convencido... Hoje, sou perfeito! – Não me segurei e comecei a rir baixinho.

- Perfeito? Cai na real, você não é ninguém! – Ela respondeu sem se lixar e pegou o bolo de chocolate com a mão e começou a comê-lo.

- Bom vamos pela teoria, Se você está dizendo que eu não sou ninguém, e ninguém é perfeito, portanto eu sou perfeito, não concorda? – Não deu outra, eu tentei, mais não deu, tive uma crise de riso, aqueles dois eram imaturos demais, ninguém merece!

- Ah! Desisto, não fala comigo seu chato. – Vi minha amiga querendo dar um ponto final na historia. – E você Harry, pare de rir. – Engoli minhas risadas com muito esforço, e Draco continuou com seu sorriso vitorioso.

O silêncio predominou na mesa. Draco passou a comer seu sanduíche natural, que eu nem tinha visto que ele tinha trazido, e Krika o seu bolo. Eu continuei na minha, pensando na minha vida medíocre.

Lembrei-me e uma coisa e quando olhei pra Draco pra perguntar a tal coisa, vi o louro parado observando algo do meu lado, com a cara pasma, e o sanduíche parado a poucos milímetros da boca aberta.

Quando eu me virei pra olhar o que ele tanto olhava e ficava pasmo, vi Krika saboreando o seu bolo e se lambuzando toda com a cobertura e lambendo os dedos com a cara mais safada que uma mulher possa fazer para enlouquecer um homem.

Mais uma vez tive que me controlar para não cair na gargalhada, com a cara de aflição de Draco a observando, conseguia até ver o louro movimentado à boca, conforme ela ia lambendo o dedo, de forma totalmente provocativa.

Sabia o que aquela morena louca estava fazendo, estava se vingando dele por ter dito que ela era engraçadinha. Aquilo tinha mexido com o ego gigante dela. Essa garota não é mole! Mulher não presta mesmo, e a gente é pior ainda, por cair nas armações delas.

Depois de passar um tempo consideravelmente grande lambendo os dedos e enlouquecendo meu pobre amigo ao meu lado, Krika se levantou, pegou meu braço e me puxou pra fora da mesa, mais antes olhou para Draco de um jeito bem perverso.

- Vai entrar mosca Draquinho. – O louro pareceu levar um susto com essas palavras e tratou de fechar a boca depressa. – Vê se da próxima vez disfarça que está me olhando, pois detesto ser observada enquanto estou comendo. – E com isso piscou pra ele e saiu me puxando. E eu só pude lamentar pelo meu amigo que ficou com a cara mais de taxo que já vi em toda minha vida.

- Você é tão má às vezes, Krika. – Exclamei divertido lembrando da cara do meu amigo.

- Eu sei. – Ela respondeu rindo.

- Krika posso saber pra onde está me levando? – Perguntei mudando de assunto, ela me arrastava refeitório a fora.

- Quero um lugar calmo e sem ninguém de preferência, pra te contar meu plano. – E eu lhe sorri e comecei a andar a procura de um lugar calmo pra nossa conversa.

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Olhar aquele homem ali de frente a mim, me fez voltar ao passado, como se eu estivesse num túnel do tempo.

Lembrei de todas as brincadeiras, as alegrias compartilhadas. Das vezes que eu tinha que tira-lo de uma enrascada por conta de suas loucuras com as mulheres. Sorri; abrir um lago sorriso foi praticamente inevitável depois de ver seu sorriso charmoso direcionado a mim.

Estava com tantas saudades dele, der rir com ele, conversar, sair para passear e tomar sorvete, fingir que era a sua namorada, ver todo mundo nos olhando horrorizado e depois morrer de tanto rir com isso. Assistir ele dar broncas no Harry por se comportar como idiota.

Tudo isso passou na minha mente como um filme, na velocidade da luz e quando eu dei por mim já estava de pé pronta pra me jogar em seus braços, mas seu olhar sério me impediu de fazer isso.

- O senhor deve ser o Sr. Black? – Dumbledore falou me fazendo voltar à realidade. – A senhora Weasley me avisou que viria.

Olhei pra Sirius sem entender nada, e ele me ignorou totalmente.

- Posso saber o que houve? – Escutei sua voz grave se dirigido ao diretor.

- A srta. Weasley deu um soco no rosto de uma aluna no meio da aula. – Abaixei minha cabeça envergonhada.

- Isso é verdade, Virginia? – Escutei Sirius me perguntar. Encarei-o e pude ver um brilho divertido em seus olhos.

- Sim. – Respondi abaixando a cabeça pra não rir, ele estava se divertindo com aquela situação, devia ter adivinhado.

- O senhor não se preocupe que eu irei pessoalmente puni-la e também irei pagar todas as despesas da aluna ferida. – Sirius falou teatralmente, engoli a vontade de rir, como era cara de pau, meu Deus!

- Fico muito satisfeito Sr. Black, pois a srta. Weasley quebrou o nariz da aluna Cho Chang e esta não poderá vir pra escola durante duas semanas. – Olhei para Sirius novamente e vi no seu olhar o orgulho. Assim como eu, ele também detestava aquela garota. - Muito bem, agora a senhorita poderia nos dar licença para que eu possa conversar com o seu tio? – O diretor me perguntou.

- Claro. – Peguei minhas coisas e me dirigi a porta. – Com licença. – Sai deixando Sirius e Dumbledore conversando não sei o que, provavelmente deve ser algo com a Cho galinha.

Meu coração aliviou, eu estava livre de broncas, e só Deus sabe como eu fiquei agradecida por Sirius ter chegado e me salvado.

xxxXXXxxx

- Tem certeza que isso vai funcionar Krika? – Perguntei pela décima vez, fazendo minha amiga bufar de raiva.

- Caramba! Vai perguntar isso quantas vezes?

- Desculpa Krika, mas é que eu estou preocupado! – Respondi aflito.

- Jura? Nem percebi! – Ironizou.

- Sem ironias, por favor, o caso é grave.

- Harry tenha calma, vai dar tudo certo. – A morena falou calma. – Ela não pode ser tão cabeça dura? – Levantei uma sobrancelha, desconfiado. – Okay ela é, mais confia em mim!

- Ta bom. – Falei derrotado. – Mas olha lá heim! Não vá deixá-la com mais raiva de mim.

- Pode deixar. – Ela sorriu compreensiva. – Agora to indo pra aula, antes que Lupin me mate! – E eu balancei a cabeça, concordado. Ela seguiu seu caminho e eu o meu.

xxxXXXxxx

Estava procurando Rony pelo colégio, queria muito contar pra ele que Sirius tinha chegado, e quem sabe ele não conta pra topeira do Harry, porque eu mesmo não conto nem amarrada.

Rony iria ficar animado, e Harry também, principalmente ele, que é afilhado dele, mais eu não conseguia entender o porquê de Sirius aparecer assim de repente, sem ter avisado a ninguém?

Apesar de que minha mãe sabia, já que o diretor disse que foi ela mesmo que falou que Sirius viria no lugar dela, conversar com ele. Estranho... Aquilo estava me cheirando a coisa do meu pai, porque Sirius só aparecia, quando meu pai estava precisando de algo, já que o próprio às vezes trabalhava pra ele.

Mas também podia ser paranóia da minha cabaça e Sirius só estava com saudades do afilhado e da gente. Bom deixa pra lá, o motivo eu descubro mais tarde, agora eu só tenho que encontrar...

- Ai... – Alguém esbarrou em mim, quase me levando ao chão, se ela não tivesse segurado minha cintura, teria caído.

- Desculpe, eu não te vi... – As palavras morreram na garganta de Harry assim que percebeu que era eu, e sinceramente quase morri junto com suas palavras.

- Hã... tudo bem! – Respondi bestamente.

“Tudo bem? Como assim tudo bem? Cacete, porque sempre fico idiota perto dele?”.

- Te machuquei? – Ele perguntou todo preocupado me furando com aqueles olhos e aquela tremedeira familiar começou a dar sinal de vida.

“Machucou sim filho da puta! Machucou meu coração, despedaçou minha alma, chutou meu sentimento e... okay! Já sei minha profissão, atriz de novela mexicana!”

- Eu to bem, pode me soltar agora. – Ele pareceu levar um susto e só perceber agora que estava me segurando pela cintura.

- Me desculpe. – Pude ver que ele ficou corado e foi impossível não achar bonitinho, mas não demonstrei que gostei. Não consegui responder nada, na certa minha boca traíra resolveu dar sinais de que ela às vezes manda em mim!

O silencio reinou... Ó maravilhaaaaa... perfeito , era só o que faltava!

Ai como eu odeio essas horas, fica tudo quieto, ninguém fala nada, as respirações ficam aceleradas, os corações batem na garganta, as mãos soam, você sente que tem algo vivo pulando dentro do seu estômago, não sabe exatamente pra onde olhar, se sente um idiota, dar todos tic nervosos que tem que dar... (porque os infelizes só aparecem nessas horas?) Continuando, sente vontade de correr, de falar besteira, mais nenhuma palavra sai, aí você percebe que se abrir a boca vai ser pra vomitar, já que você se encontra totalmente enjoado. O corpo esquenta, o rosto principalmente, fica corado, as pernas ficam moles e você percebe que se não se escorar em algo, vai cair no chão! Sente coceira, tonteira, gagueira, tremedeira, zonzeira, febre, sede, frio, calor, fraqueza. Fica o tempo todo imaginando que seria ótimo se um buraco te engolisse e você nunca mais passasse por essa situação e o pior, você não consegue, nem por um decreto sair da sua posição, como se alguém tivesse pregado você no piso, não te permitindo dar um passo se quer!

Agora se você pensa que essas coisas acontecem uma de cada vez, esta redondamente enganado, pois essas coisinhas, que por sinal é causado pelo “amor” filho da mãe, acontecem tudo de uma vez, pra fazer você sentir cada vez melhor e mais terrivelmente assustado.

- Hã... – Escutei Harry tentando começar uma conversa civilizada comigo, mas como não estava nem um pouco a fim de conversar com ele, o cortei logo.

- Sirius está aqui. – Falei de uma vez, ele sorriu de felicidade, e eu quase cai, por conta de minhas pernas tremidas, tudo por causa de seu sorriso. – Recado dado. – Virei nos meus calcanhares pronta pra ir embora.

- Espera Gi. – Ouvi ele me chamar segurando meu pulso, subiu uma descarga elétrica do lugar que ele segurou até meu pescoço. Segurei a vontade de virar e agarrá-lo.

- O que foi? – Perguntei rispidamente, não podia me derreter, tinha que continuar firme na minha decisão.

- Você já tem carona pra ir pra casa? – Ele perguntou todo carinhoso.

- Tenho. – Respondi seca. – Draco vai me levar.

- Certo. – O ouvi falar de um jeito derrotado. - Ah! É verdade o que eu ouvi sobre a Cho? – Perguntou curioso e cauteloso, me virei para encará-lo.

- Que eu quebrei o nariz dela, é sim por quê? – Perguntei sorrindo maldosamente.

- Por nada...

- Desculpe por ter machucado o lindo rosto da sua namorada. – Debochei. - Mais liga não, daqui a duas semanas, de acordo com o diretor, ela já estará aqui pra encher nossos sacos novamente.

- Ela não é mais minha namorada. – Ele falou, mas eu não acreditei. Dei as costas pra ir embora, mais esqueci que ele ainda segurava meu braço.

- Pode devolver meu braço? – Puxei o braço ao mesmo tempo em que fazia a pergunta, só não contava com o que veio a seguir.

Harry me puxou com mais força e me envolveu pela cintura, comecei a me debater, pra fugir de seus braços, mais não deu, quando eu me dei por mim, estávamos nos beijando, como se o mundo fosse acabar daqui a cinco minutos.

Ele me encostou na parede do corredor, e me beijou daquela forma mágica, que me fez esquecer de tudo, das promessas, raivas, tristezas, decepções. Aí como eu odeio quando ele faz isso, fico fraca, totalmente a mercê. E o pior é que quando ele me beija desse jeito eu me sinto um ferro elétrico, liga em cima e esquenta embaixo. Só comigo que essas coisas acontecem!

Senti prazer e saudade, o puxei para mais perto de mim, mexendo minhas mãos em sua nuca, e pude perceber que isso teve efeito catastrófico no moreno, ele me apertou em seus braços e aprofundou mais ainda o beijo.

O beijo dele estava diferente, carinhoso, terno, apaixonado, romântico. Senti-me preenchida, como se estivesse sendo alimentada com aqueles sentimentos, e por mais que eu tentasse, coisa que não estava fazendo, devemos ressaltar, não conseguia soltar meus lábios dos dele.

Suspirei em meio ao beijo e senti ele sorrir em meus lábios. Deus! Como eu o amava! Não conseguia imaginar minha vida sem aquele moreno de cabelos loucos. Não conseguia imaginar minha vida sem aquele olhar carinhoso, aquele sorriso lindo, aquele beijo. Sorri também e eu tenho certeza que ele percebeu.

Uma de suas mãos foi para meu rosto e começou a acariciá-lo, enquanto nosso beijo continuava cada vez mais apaixonado, nem lembrar de respirar direito eu lembrava, afinal de contas, pra que respirar né? O beijo estava tão bom!

Separamos nossos lábios depois de um tempo bem significante, mais foi só para tomar ar, pois logo em seguida Harry cobriu os meus lábios novamente com os dele.

Estávamos sem controle, levei minhas mãos para o seu bumbum e o pressionei contra o meu corpo, Harry deu um gemido abafado na minha boca me deixando louca, desviou sua boca de meus lábios e o levou ao meu pescoço, me arrepiei toda com a quentura que escapava de sua boca e encostava-se à pele do meu pescoço.

Agarrei seus cabelos com força, enquanto eu o sentia brincar com sua língua no meu pescoço, me fazendo quase ter um troço de tanta excitação. Estávamos tão concentrados um no outro que não percebemos que tínhamos público, só percebemos sua presença quando o próprio falou.

- Sabe? Eu sabia que vocês se gostavam, mas fazer isso na escola não é um pouquinho demais?

Separamos-nos numa velocidade incrível e quando vimos quem tinha nos pego, eu quase desmaiei de tanto embaraço. Lá estava ele de novo, com seu sorriso charmoso e um tanto divertido agora.

- Oi Harry, quanto tempo. – Sirius cumprimentou Harry, que estava vermelho como tomate, e eu nem queria saber o quão vermelha eu estava.

xxxXXXxxx

As aulas tinham me cansado demais, e eu não via a hora de ir pra casa, tomar um maravilhoso banho e cair na minha cama e descansar a mente. Tinha um batalhão de coisas pra estudar, mais eu devia um descanso a mim mesma.

Fui andando em direção a saída da escola e quando eu cheguei ao estacionamento da mesma, vi o meu príncipe, meu sorriso apareceu no meu rosto por conta própria, fui em sua direção e quando estava próxima, pude ver que não estava sozinho.

Parei de andar na mesma hora, como se estivesse de repente colado os pés no chão, ou puxado o freio de mão, pois parei tão de repente, que por pouco não cai de costas.

Lá junto com o meu Deus Grego Ruivo, estava aquela coisa loura e oferecida, passando a mão no seu braço, rosto, peito, barriga. Que isso? Que intimidades são aquelas? Ahhhh! Mais isso não vai ficar assim mesmo!

Caminhei lentamente, puta, soltando fogo pelo nariz, e me aproximei do casal, que parecia estar muito entretido, pois nem se quer perceberam minha chegada.

- Atrapalho? – Perguntei ironicamente, assassinando os dois com meu olhar, pena que ele não funcionava.

- AMOR DA MINHA VIDA! – Ronald exclamou todo galã, de braços abertos e um sorriso lindo, mais minha raiva era tão grande que nem dei bola pra isso.

- Se eu estiver atrapalhando, posso deixá-los sozinhos. – Falei cheia de raiva, mas Rony pareceu não gostar muito da minha insinuação, já que me olhou chateado. Dane-se, o errado é ele.

- Que é isso Granger, estávamos apenas conversando amigavelmente. – Débora latiu pra mim, de forma totalmente nojenta e oferecida.

- Claro, você também passando a mão no meu namorado, é uma atitude totalmente amigável. – A raiva era tanta que eu só cuspia respostas sarcásticas.

- Não estávamos fazendo nada, Mione. – O ruivo se defendeu, e aquilo me deixou mais enraivecida.

- Nada? – Perguntei sentindo meu rosto esquentar, e aquilo só podia significar uma coisa, eu estava prestes a matar um. – Pois eu vi muita coisa, Ronald Weasley!

- Hermione sem show, pelo amor de Deus! – Ele passou a mão no cabelo sem paciência.

- SHOW? VOCÊ NUNCA VIU UM SHOW MEU RONALD, E REZE PRA NUNCA VER! – Gritei enfurecida, e uma galera que estava saindo começou a cercar a gente e prestar a atenção na briga.

- Hermione ta todo mundo olhando. – Rony sussurrou pra mim, mas eu não dei atenção, agora eu estava mais uma vez olhando pra perua loura que estava com um sorriso de orelha a orelha.

- TA RINDO DO QUE BABACA? – E o sorriso da nojenta dobrou de tamanho depois da minha pergunta. – ANDA? PORQUE ESTA COM ESSE SORRISO IDIOTA NA CARA?

- Eu heim garota! Quê que é? Agora eu não posso mais sorrir não é? – Dissimulou, fechei os olhos tentando me controlar.

- OLHA AQUI, O RONY JÁ TEM NAMORADA E NÃO PRECISA DE UMA GALINHA LOURA DANDO EM CIMA DELE NÃO! – A galera que tinha feito uma rodinha ao nosso redor, soltou um barulho de aprovação pelo esculacho que eu estava dando na loura aguada, sorri por saber que todos concordavam comigo que aquela loura não prestava.

- QUEM VOCE PENSA QUE É PRA ME CHAMAR DE GALINHA, SUA NOJENTA? – A coisa cacarejou em sua defesa, e a galera vaiou, tive uma crise de riso nesse momento.

- AHAUHAUAHUAHUA... SÓ ESTOU FALANDO A VERDADE, VOCÊ É UMA GALINHA OFERECIDA MESMO E TODO MUNDO CONCORDA COMIGO. – A loura urrou de raiva e veio pra cima de mim com tudo, mais ela não chegou a me bater, já que Rony se intrometeu e a segurou.

Ela parecia manifestada, gritava e esperneava nos braços de Ronald, que me olhava de um jeito totalmente reprovador. Ele pediu pra um cara que estava assistindo o barraco segurá-la e saiu me puxando pelo braço pra fora da rodinha sem dar espaço para que eu pudesse falar nada.

Quando estávamos longe de toda aquela muvuca ele se dirigiu a mim, espumando de tanta raiva, cheguei a ter medo, nunca o tinha visto daquela forma.

- O QUE PENSA QUE ESTA FAZENDO HERMIONE? – Ele perguntou nervoso.

- TO CUIDANDO DO QUE É MEU! – Gritei revoltada, não estava acreditando que ele estava com raiva de mim.

- VOCÊ FEZ O MAIOR ESCÂNDALO, ME FEZ PASSAR UMA VERGONHA DOS DIABOS! – Ele gritou de volta de braços abertos.

- VERGONHA, PASSEI EU, QUANDO VI VOCÊ E AQUELA COISA QUASE SE ESFREGANDO, APOSTO QUE SE EU NÃO TIVESSE CHEGADO, VOCÊ NA CERTA A COMERIA ALI NO ESTACIONAMENTE MESMO! – Soltei a franga, cuspi tudo na cara dele, enfiando o dedo no seu peito. Rony mudou de cor quando ouviu o que eu disse.

- SE VOCÊ ACHA ISSO MESMO? DEVÍAMOS ENTÃO TERMINAR O NAMORO, JÁ QUE NÃO CONFIA EM MIM? – Eu estava preste a dar uma resposta super malcriada, quando o ouvi dizendo aquilo, foi como um soco no estomago.

- Que? – Foi tudo que meu cérebro conseguiu mandar minha boca dizer.

- É isso mesmo que você ouviu, se não confia em mim, devemos terminar. – Senti como se um buraco estivesse abrindo no meu ser, mais como sempre a merda do meu orgulho falou mais alto.

- Tudo bem, se é isso que você quer, então acabou. – Percebi que ele parecia não esperar essa resposta. Meus olhos já ardiam com a vontade de chorar.

- Então ta. – Rony falou com a voz falha. – Seja feita então a vossa vontade. – Debochou. Uma dor começou a machucar o meu peito, quando o vi virar as costas pra mim e me deixar ali, morta por dentro.

Virei de costa e comecei a andar silenciosamente, sentido tudo perder o significado, as lágrimas rolaram pelos meus olhos de um jeito doloroso. Senti uma vontade de morrer, o ar faltar, e quando eu dei por mim já estava correndo como louca, querendo mais que tudo que aquilo fosse apenas um sonho ruim.

“Droga, Rony!”

xxxXXXxxx

Algumas horas depois...

- E quando eu acordei dei de cara com o maior tribufu, Ahauhauhauhau, e o pior era que a louca disse que eu tinha prometido casar e tudo, ahauhauhuahua! – Sirius estava contando suas aventuras amorosas na mesa, fazendo todos os presentes, que no caso era mamãe, papai, Harry e eu, quase morrer de tanto rir. Não sabia onde Rony tinha se enfiado, devia estar com Mione.

- Você é maluco, Ahuahuahuahua, ficar se embriagando dessa forma, qualquer dia vai acordar com um homem do seu lado, Ahuahuahuahau. – Escutei Harry zombar do padrinho. Corei quando escutei sua voz, a manhã estava muito recente na minha cabeça.

- Que nada eu... – Eu não consegui mais ouvir o que Sirius estava dizendo, já que meus pensamentos mais uma vez começaram a vagar.

Tinha dado graças a todos os deuses, por Sirius não ter contado nada pra ninguém, ele quando nos pegou, confessou que já esperava aquilo há muito tempo, pois já tinha percebido que a gente se gostava.

Mas imagina a minha cara depois de ouvi-lo dizer isso? Fiquei roxa de tanta vergonha. Caramba! Será que todo mundo já tinha percebido minha levíssima queda por Harry Potter? Não era tão evidente assim, era?

Fiquei mais desconcertada ainda quando Sirius disse que dava a maior força e que éramos pra estarmos juntos há muito tempo. E é nessas horas que eu me pergunto, porque será que não inventaram uma pílula pra gente ficar invisível? Porque se estivessem inventado eu provavelmente não estaria passando por isso. E ficaria também invisível para o resto da minha pobre vida.

Mas o pior foram as piadas que eu inocentemente pensei que não iria ouvir. Ouvi pelo caminho todo pra casa, pois ele insistiu que nos levava, já que Harry tinha dito que Rony tinha pedido seu carro emprestado. Sirius zoou tanto com a nossa cara, que chegou dar raiva dele, ficava dizendo que a gente estava se engolindo no corredor, que por pouco não arrancamos a roupa um do outro, que se ele não tivesse chegado, teria filme pornô de graça e ao vivo pra todo o colégio. E o pior, ficava o tempo todo olhando pra mim e sorrindo daquele jeito travesso, que me deixava mais vermelha e desconcertada do que qualquer coisa.

Harry também não foi poupado, o padrinho, passou todo o caminho dizendo que o moreno tinha que se controlar, perguntando coisa indiscretas, como:

“Você usa camisinha né Harry?

“Não queremos nenhum Harry junior tão cedo né?”

“Você não foge no meio da noite pro quarto da Gina não né?”

“Você por acaso não fez o que eu estou pensando no colégio né?”

Eu não sabia se ria ou se me encolhia na cadeira, assim como Harry fez todo o caminho de volta pra casa. A gente sabia que agora nós éramos os mais novos alvos de Sirius e que estávamos mais do que ferrados.

Antes de entrar em casa, pedimos a Sirius que não contasse a ninguém o que estávamos fazendo, e ele concordou. Pedi pra que Sirius entrasse na frente para que eu pudesse conversar com Harry.

FLASHBACK

Eu não sabia como começar aquela conversa, estava com muita vergonha ainda e também com muita raiva de mim mesma por ter caído na dele novamente, tão facilmente. Sempre que prometo que vou fazer algo, eu sempre faço o contrário, que mulher de palavra, eu sou! Abri a boca pra começar a me justificar mais fui interrompida.

- Me desculpe. – Escutei Harry falar muito baixo.

- O que? – Perguntei sem acreditar, ele estava se desculpando?

- Me desculpe, me excedi. – Ele passava a mão sem parar nos cabelos, os bagunçando cada vez mais.

- Tudo bem. – Respondi sem saber ao certo.

- Prometi a mim mesmo que não iria tocar em você até que eu te provasse que te amo de verdade. – Sabe a sensação de levar um soco na barriga? Pois muito bem, eu fiquei assim!

- ... – Fiquei sem fala, mais uma vez senti que minha língua tinha ido dar uma volta pelo meu corpo.

- Sei que está chateada comigo por conta do que eu fiz com a Cho... – Meu semblante que antes estava todo derretido por sua declaração mudou radicalmente após ouvir o nome da vaca chinesa. – Mas eu pretendo te explicar tudo o q... – Não o deixei terminar.

- Não preciso de suas explicações. – Falei curta e grossa.

- Mas eu quero explicar. – Ele tentou mais uma vez.

- Mais eu não quero ouvir. Sinceramente Potter, não sou obrigada a ouvir suas peripécias com aquela vaca chinesa. – Ele me olhou todo triste. Respirei profundamente e me virei entrando em casa e deixando o moreno arrasado pra trás.

FIM DO FLASHBACK

- GINA? – Ouvi alguém me chamar me tirando de meus devaneios.

- Hum? Ah! Oi Sirius, desculpe eu não ouvi, o que você perguntou mesmo? – Falei sem graça, pois todos na mesa me olhavam curiosos.

- Pensando no amor Gina? – Sirius perguntou maliciosamente, e eu corei como louca.

- QUE? Não, claro que... não! – Eu não fui muito convincente, pois até mamãe percebeu que eu estava mentindo, corei mais ainda, se é que isso fosse possível. Harry tinha um olhar curioso em mim, me deixando pior.

- Calma Gina, só estava pedindo para você tocar uma música pra mim, eu estou com saudades de ouvir sua voz, apenas isso minha bonequinha. – Rolei os olhos indignada, até quando ele vai me tratar como um bebê?

- Sirius, sinceramente não sou bonequinha faz muito tempo. – Falei sorrindo.

- É eu percebi. – E com isso eu senti mais uma vez meu rosto esquentar, poxa será que ele não vai parar de dar indiretas não?

- O que você quer dizer com isso Sirius? – Mamãe perguntou desconfiada e eu tremi de medo.

- Só estou dizendo que percebi que minha bonequinha cresceu e virou uma mocinha Molly. – Tive vontade de rir do seu jeito dissimulado. Até Harry parecia se segurar para não rir.

- E então, qual música Sirius? – Perguntei querendo logo mudar o rumo daquela conversa, pois papai passou a observar a mim e a Harry de um jeito muito intimidante.

- Canta aquela que eu gosto, a minha favorita! – Ele falou e eu fui logo buscar o violão para tocá-la.

Deixei a mesa e subi as escadas correndo, entrei no meu quarto, peguei o violão que estava jogado no canto do quarto ao lado da escrivaninha e fiz o caminho de volta a cozinha.

- Vamos pra sala? – Perguntei chamando a atenção de todos pra mim.

- Claro. – Responderam todos em uníssemos.

Fui na frente e me acomodei em uma cadeira da sala, coloquei o violão em uma perna e comecei dedilhar as cordas, tentando lembrar como começava a melodia.

Escutei as pessoas se acomodando nas poltronas e sofás. Senti um beijo na minha cabeça e percebi que tinha sido Sirius que tinha o feito. Sorri lhe agradecendo o afeto, e comecei a tocar a musica de forma lenta.

Sirius sentou do meu lado e passou a ouvir a melodia de olhos fechados, como se estivesse sonhando.

“Às vezes se eu me destraio

Se eu não me vigio um instante

Me transporto pra perto de você!

Já vi que não posso ficar tão solta

Me vem logo aquele cheiro

Que passa de você pra mim

Num fluxo perfeito.

Enquanto você conversa e me beija

Ao mesmo tempo eu vejo

As suas cores no seu olho, tão de perto

me balanço devagar, como quando você me embala

O ritmo rola fácil, parece que foi ensaiado.

E eu acho que eu gosto mesmo de você

Bem do jeito que você é.

Eu vou equalizar você

Numa freqüência que só a gente sabe

Eu te transformei nessa canção

Pra poder te gravar em mim.”

Tinha acabado de cantar a primeira parte da música, e percebi que todos estavam me olhando concentrados e apreciando a melodia. Harry olhava diretamente pra mim, dentro dos meus olhos, quase me fazendo errar as notas e a letra da música, procurei desviar daqueles olhos verdes enigmáticos. Sirius sorria de orelha a orelha, feliz por estar escutando a sua música preferida.

“Adoro essa sua cara de sono.

E o timbre da sua voz

Que fica me dizendo coisas tão malucas

E que quase me mata de rir

Quando tenta me convencer

Que eu só fiquei aqui

Porque nós dois somos iguais

Até parece que você já tinha

O meu Manual de Instruções

Porque você decifrava os meus sonhos

Porque você sabe o que eu gosto

E porque quando você me abraça, o mundo gira devagar.

E o tempo é só meu e ninguém registra a cena

De repente vira um filme, todo em câmera lenta

E eu acho que eu gosto mesmo de você

Bem do jeito que você é.

Eu vou equalizar você

Numa freqüência que só a gente sabe

Eu te transformei nessa canção

Pra poder te gravar em mim’’.

Finalizei a música sorrindo e recebi uma salva de palmas da minha família. Sirius tinha os dois dedos na boca assoviando feito doido do meu lado, gargalhei com a palhaçada dele. Harry era o único que estava quieto e continuava a me olhar daquele jeito, tentei de todas as formas ignorá-lo, mais meus olhos me traiam e de cinco em cinco segundos eu o encarava e corava em seguida.

- Você tem a voz mais linda que eu já escutei minha bonequinha! – Sirius exclamou me fazendo voltar do mundo Potter.

- Ah! Que é isso Sirius? Existem vozes muito mais bonitas do que a minha. – Falei divertida e encabulada com o comentário do meu tio postiço.

- Mas eu tenho todo direito de achar a sua mais bela. – Falou todo galã e eu sorri sem graça.

- Tudo bem! Você é quem sabe! – Coloquei o violão no chão, encostado a cadeira que eu estava. – Porque gosta tanto dessa música Sirius? – Perguntei curiosa.

- Porque um dia eu quero me sentir como sua canção. – Ele respondeu sorrindo e eu gargalhei.

- Sirius Black querendo se apaixonar? Mais isso é um milagre! – Falei rindo e vi o moreno se aproximar de mim e sussurrar no meu ouvido.

- Isso é um segredo nosso. – E com isso ri mais ainda, aquele homem não tinha jeito mesmo.

Enquanto a gente conversava e se divertia com as bobeiras de Sirius, eu escutei o telefone tocar e me dirigi a ele para atendê-lo.

- Alô?

- Alô, Gina sou eu, Alice. – Escutei a voz da mãe de Mione do outro lado da linha.

- Oi tia, tudo bem com a senhora? – Perguntei educadamente.

- Sim querida, comigo está tudo ótimo, mais estou te ligando por causa da Mione. – Estranhei, o que será que tinha acontecido pra ela estar me ligando por causa da minha amiga?

- O que houve, tia?

- É justamente isso que quero saber Gina, Mione chegou chorando do colégio e se trancou no quarto e não abre a porta por nada nesse mundo, já tentei tudo, mas ela simplesmente se nega e me receber, por isso eu estou te ligando para que você possa me ajudar querida. – Ela falou isso tudo muito rápida e aflita.

- Fica calma tia, eu to indo já pra aí. – Olhei pra todos e percebi que estavam conversando e não tinham percebido minha conversa ao telefone.

- Obrigado querida, vou ficar lhe esperando. – Escutei Alice falar preocupada.

- Sim senhora, beijo, já chego aí. – Me despedi.

- Beijo. – E ela desligou.

Me dirigi a mamãe e me pus a falar, estava louca pra sir correndo e ver o que minha melhor amiga tinha.

- Mamãe, tia Alice acabou de ligar pedindo pra que eu fosse à sua casa ajuda-la com um problema, eu estou indo ta? – Falei arrumando os cabelos e o prendendo em um rabo de cavalo com o elástico que tirei da minha bermuda.

- Tudo bem minha filha, mais que tipo de problema, aconteceu alguma coisa com Alice? – Mamãe perguntou preocupada.

- Com ela nada, mais é algo com a Mione. – Me aproximei dela e lhe dei um beijo no rosto. – Mamãe depois eu lhe conto o que houve ta bom? Vou indo, tchau. – E nem esperei resposta e sai correndo aflita porta a fora.

Passei pela porta de saída e comecei a olhar pra rua pra ver se via algum táxi se aproximando. Não via a hora de tirar logo minha carteira de motorista, se a tivesse, poderia ir agora com o carro de Sirius, papai ou quem sabe até o de Harry pra casa de Mione.

Enquanto eu olhava pra o final da rua na esperança de aparecer algum táxi, escutei uma buzina do meu lado e vi que se tratava do louro mais lindo do planeta na sua pajero prata.

- Me esperando? – Draco perguntou sorrindo com a mão no volante.

- Eu já disse que te amo? – Perguntei já abrindo a porta e entrando no carro e ele sorriu. – Pode me levar pra casa da Mione? – Falei aflita.

- Também estou indo pra lá, Alice me ligou. – Pelo visto Alice resolveu chamar todos os amigos de Mione, droga o que será que tinha acontecido?

- Draco o que houve com a Mione? – Vi o louro acelerar pra casa da nossa amiga e respirar profundamente.

- Pelo o que eu ouvi na escola, parece que ela e o Rony terminaram. – Gelei quando ouvi aquilo, como assim terminaram?

- Mas por quê? – Exclamei sem entender.

- Isso é o que vamos descobrir Gi. – E assim fomos correndo direto pra casa da minha amiga, que eu sentia que estava precisando muito de mim.

xxxXXXxxx

- Minha filha, por Deus abra essa porta! – Escutei a voz de mamãe atrás da porta, enquanto ela a esmurrava preocupada.

- Mamãe... por favor... me deixa sozinha... – Falei com a voz falha por causa de meus soluços, estava sendo difícil falar sem conseguir respirar direito.

- Conta pra mamãe o que houve minha filha? – Eu afundei minha cara nos meus joelhos que estavam dobrados e próximos ao meu peito. Eu estava sentada chorando encostada a porta do meu quarto desde que tinha chegado da escola.

- Eu... quero... ficar... sozinha... – Tentei mais uma vez.

- Tudo bem meu amor, mais se precisar de qualquer coisa, pode me chamar ta bom? – E eu não respondi, continuei chorando.

Escutei mamãe se afastar da minha porta e passei a mão nos meus olhos, tentando parar de chorar, mais era mais forte do que eu. Sentia com se estivesse uma cachoeira em cada olho, eu chorava compulsivamente, meu corpo inteiro tremia, e eu soluçava tanto que chegava a doer o peito.

Respirei profundamente e senti o cheiro do ruivo na minha roupa e aquilo serviu só para que eu começasse a chorar de forma mais dolorosa, agarrei minha cabeça e comecei a chorar desesperadamente, uma dor de cabeça, uma vontade de morrer, um aperto no peito. Eu tinha simplesmente perdido toda a vontade de viver, tinha perdido o amor da minha vida.

Comecei a lembrar de tudo, dos beijos, das declarações, da nossa primeira vez, de como tinha sido mágico, de como nos amamos e de como ele tinha sido especial pra mim.

Levei uma mão a boca tentando abafar meus soluços, mais não estava conseguindo ter êxito, minha dor era muito grande para conseguir abafar com um simples tapar de boca.

Escutei uma batida na porta e perdi a paciência, quantas vezes teria que dizer pra mamãe que queria ficar sozinha?

- Mamãe... Eu... Já... Disse... Que... Quero ... Ficar... Sozinha! – Disse com muita dificuldade e raiva por não ser deixada em paz.

- Mi, sou eu miga, Gi. – Ouvi a voz doce da minha amiga do outro lado da porta e respirei aliviada, nunca precisei tanto dela como estava precisando.

Levantei do chão, passe a mãos nos olhos tentando dar um jeito na cara, e abri a porta, e dei de cara com a minha melhor amiga, com sua cara preocupada. Não deixei ela nem se quer falar, me atirei nos seu braços e falei em meio aos soluços descontrolados.

- Acabou... Gi, ta tudo... acabado...

Continua...

N/A: Ahhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhhh! Acabei, até que enfim! Caramba eu pensei seriamente não conseguiria acabar esse capitulo! Mais pela misericórdia dos Deuses eu consegui, são exatamente 12:50 da tarde, e eu estou ouvindo a musica The Trouble With Love Is de Kelly Clarkson para poder terminar o cap. no estilo fossa! (rsrsrsrsr – Baixem é muita linda a música!), pelo visto deu certo pois fiquei inspirada e comecei a escrever as tristezas de nossa querida Mione, não escrevi muito, mais eu irei escrever mais da fossa da nossa querida castanha no próximo. Sei que os defensores do casal devem está essa hora querendo me matar, mais tudo ira dar certo no final, afinal de contas Arinha adora finais felizes, pode deixar!

Bom a música usada no cap. foi Equalize de Pitty, acho que nem era preciso dizer, mais pra quem não sabia, bom aí uma boa dica de musica, muito irada.

E eu sei que vocês devem está cansado de ouvir isso, mais a minha net ainda não foi instalada, a telemar ta me enrolando, porque pra ter velox, preciso do telefone e a telemar fica de frescura com a minha cara, ela disse que amanhã ira instalar o telefone na minha casa, bom eu espero que sim, pois estou morrendo de saudades de todos.

E então, vamos a perguntas, gostaram do cap.? Tava fraquinho? Tava legal?

Quem gostou da aparição de Sirius levantem a mão? (rsrsrsrsrsrs) E quem gostou do soco que a Cho galinha levou levantem os braços, pernas, cabeças, o corpo todo? (Ahauahuahuahauhauhauhaua)

Acho que eu realizei o sonho de metade que ler a minha fic, que foi a nossa queridíssima Gina dar um soco lindo na fuça daquela azeda. Sempre que leio as fics de outras autoras, sempre fico esperando ela tomar atitude, mas parece que ninguém se atreveu a quebrar a cara dessa azeda, e como ninguém resolveu faze-lo, eu o fiz e foi muito prazeroso pra mim, foi quase como se eu estivesse sentindo o nariz dessa infeliz se quebrando com a força do meu punho! (Nossa viajei! Rsrsrssrsr)

Hummm, o que será que nossa Krika vai fazer para ajudar o casal vinte? E porque Sirius apareceu de repente?

Essas e outras perguntas serão respondidas nos próximos capítulos deeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeeee MANINHOOOOOOOOOOOOOOOOOO! (Ahauhauhauahuahuahauhauah – sou muito boba!)

Pronto galera passou meu ataque de besteirou, agora vou responder alguns reviews que meu amor trouxe pra mim, já que eu não tenho como ler por causa da droga da internet.

Fanfiction:

Bruna: Não amore eu não abandonei, só me mudei, rsrsrsrsrs, rimou, legal! Agora voltando, desculpe pela demora, prometo não fazer isso mais, se acontecer, com certeza não vai ser minha culpa, beijos linda e valeu pelo carinho!

Barbie30: Pois é miga, esse casal é um desencontro só, mais liga não, um dia eles vão se encontrar e pode deixar, nesse eu não fiz Nc, mais quem sabe no próximo né? Mais vai rolar mais Nc pode ter certeza! Valeu pelo comentário, beijos linda, to com saudades!

Natália Regina Souza: O coração, desculpe eu não queria matar você de ansiedade não, Arinha não é tão má, posso ser má com os meus personagens mais com meus leitores eu não sou. Ainda bem que você entende que a minha mudança atrapalhou um pouco, sabe ter que colocar tudo no lugar e voltar ao ritmo que era antes é bem complicado. Eu também estou morrendo de saudades e quando minha net for instalada, eu prometo que irei ficar pelo menos uma semana na net direto, só para matar a saudades que sinto de todas vocês! Beijo linda.

Paty: Ah linda valeu, sério você achou numa comunidade? Caramba eu pensei que só eu quem fazia essas buscas por fic em comunidades, fico feliz que tenha gostado da minha historia, fiquei surpreendida por você te lido toda ela em um dia, fico até sem graça! (Arinha vermelha), valeu pelo carinho e desculpe pela demora da atualização, pretendo não demorar na próxima e espero que você tenha matado sua curiosidade. Beijos.

Foguinho: Ah amore que bom que gostou do capitulo! Pois é eu concordo com você que nossa querida Gina não merecia sofrer tanto assim, às vezes eu me pego pensando que sou uma autora muito cruel, mais depois eu dou uma volta na minha cabeça e vejo que num futuro não muito distante ela ira ser feliz com o nosso lindo e maravilhoso, gostoso tudo de bom Harry Potter! Também concordo com você, aquela vaca chinesa é intragável, detesto ela, acho que meu ódio por ela é maior do que pro próprio Voldemort (rsrsrsrsr – Arinha exagerada!), mas voltando, não se preocupe que a vida está começando a ser bem amarga pra nossa odiada Cho! Fico feliz que goste de minha outra fic, fico radiante, e tb ri muito com os xingamentos de Lily com o Potter pai. Não vou abandonar as fics, prometo! Beijos miga.

Grace Black: Poxa eu sei como você se sentiu, eu também comecei escrevendo o cap. nove assim, aí que lindo, e quando eu terminei eu pensei, caraca, eu sou muito ruim... mais no geral eu gostei, tipo as coisas vão se acertar, mais menina vai acontecer tanta coisa ainda, vixe! Nem te conto, rsrsrsrsrs, também estou adorando escrever sobre Draco e Krika, e acho que você vai gostar da cena dos dois nesse cap., pretendo colocar as coisas pra ferver no próximo. Que bom que gostou da trilha sonora, eu fico horas e mais horas tentando escolher musicas pra essa fic, fico contente quando vocês gostam, e eu concordo com você, nosso Harry lindo e maravilhoso vai ter um trabalhão pra consertar tudo isso, apesar do que rolou nesse cap., as coisas não vão ser fácies pode ter certeza. Beijos linda e valeu pelo carinho.

Geia: Muitão? Rsrsrsr e eu gostei do seu review muitão! Rsrsrsr! Também sinto dózinha deles, mais pode deixar que eles vão ficar legal no final, e não se engane, Draco e Gina não terminaram ainda, só estão dando um tempo... mais como eu já disse essa fic é H/G e pode deixar que nessa a Gina pertence ao nosso fofo Harry. Beijos linda.

Bethy Potter: Oi lindona, valeu, pode deixar que quando tiver net aqui eu passo sim pode ter certeza. Beijos.

Virgin Potter: É eu sei como é difícil não malhar a burrice do Harry, mais como eu sou sua defensora, você me entende né? Rsrsrsr! Bom agora você me disse que tinha gostado da atitude do Harry em se segurar em relação a Gina e não agarra-la, você tinha acertado, pois foi essa mesma a sua atitude, mais o pobrezinho não conseguiu se segurar, espero que você não fique com raiva dele ou de mim, como eu sempre digo, as coisa vão se resolver, e você não é a única a querer um desse pra você, pode ter certeza! Pois é concordo com você, o relacionamento de D/G estão com os dias contados, por conta do amasso e tb por outra coisa que você deve ter percebido nesse cap., Um grande beijoca e valeu pelo carinho miga!

Sweet Lie: Rsrsrs, pelo visto todo mundo odiou a atitude de Harry com a Cho, mas liga não vai tudo se resolver, e concordo com você, a Gina tem que ver que foi tudo armação, brigado pelo “capitulo perfeito”, beijo linda e valeu pelo carinho, desculpe a demora!

Nat: Ahhhh! Miga, fica triste comigo não, eu não mandei os cap.s pra você porque estou sem net, e o pc que eu acesso é uma porcaria, lento igual a tartaruga e eu nem consigo te mandar o cap. desculpa linda. Pode deixa que assim que a net for instalada aqui em casa eu mando tudo que falta. Beijos e estou cheia de saudades, fica bem ta? Espero que tenha melhorado da sua depressão, te amo muito miga!

celle: Concordo com você, cho-rona, chang-alinha, também odeio ela! Que bom quem você entende minha queda gigantesca pelo nosso louro lindo e maravilhoso. Precisa sim, precisa dizer com todas as letras que amou o cap. (to brincando – rsrsrsrssr), Que bom que gostou da música das pussycats, e pode deixar que vou tentar ao máximo não demorar. Concordo com o ministério da saúde! Ri muito com seu outro review, fico feliz que você tenha ganhado o dia com aquele cap. e espero que com esse aconteça a mesma coisa! Beijos linda.

Lispotter: Eu sei que eu não fiz a desgraçada cair e quebrar o pescoço, ou queimar no vestiário feminino lentamente, mas acho que o soco valeu né? Espero que sim, pois adorei descreve-lo, foi excitante! Brigada pelo comentário e beijos linda.

Miaka: Ahhh miga deixa de ser chata, você criou essa implicância com a Krika e agora ta odiando a pobrezinha, relaxa Mika, as coisas vão se acertar, e tem Draco pra todo mundo, até pra você se quiser! (rsrsrsrsrsr) respondendo a sua pergunta, não Draco não ficou chateado por ter visto a Gina dançando com o Harry, pois ele sabe desde o começo os sentimentos da Gina com o moreno, por isso não ficou com raiva. E eles resolveram dar um tempo, não terminaram, só estão dando um tempo no namoro complicado dos dois. É eu concordo com você que essa é a hora da Krika mostrar que não é uma garota chata e tentar ajudar o casal mais complicado da historia. Beijos linda e to morrendo de saudades... quando colocar net aqui vamos fofocar muito e eu tenho certeza que vou ouvir broncas suas em relação a Krika, mais mesmo assim estou ansiosa para ouvi-las. Adoro-te.

Bom esse foram os reviews do fanfiction, pro pessoal da floreios mando um super beijo e desculpas por não poder responder os reviews, já que meu amor só trouxe os do FF.

Beijos e mais beijos...

Amo você...

Mandem muito reviews...

Arinha

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