CAPITULO 2



CAPITULO II



“Como aquele descarado tem a coragem de pedir um beijo pra mim, depois que me fez ontem...”.

- Ta no mundo da lua Gi? - Acordei de repente de meus devaneios com a voz daquela pessoa me chamando.
- Hãn? Ah! Oi Mi! – Olhei para minha amiga e sorri.
Hermione era uma garota alta de dezesseis anos, com cabelos castanhos e longos, na altura da cintura e uma beleza de dar inveja a qualquer garota e despertar corações de qualquer garoto.
Por algum instante senti uma leve pontada no peito de inveja ao ver que eu não era tão bela quanto ela.
– Você falou o que mesmo? - Perguntei com receio. “Aí, tomara que não fique com raiva de mim, pois não ouvi uma palavra do que ela falou”.
- Eu acabei de dizer que estou grávida e acho que são de gêmeos! - Ela falou muito séria e me olhou profundamente esperando minha reação.
- Hermione Granger! - Gritei, mas não pude segurar e cai na gargalhada – Mais brincadeira idiota sua besta!
- O que? Não tem graça? - Perguntou Hermione, rindo também – Você não estava prestando atenção em mim, quer dizer, você não estava prestando atenção em nada.
- Desculpa Mi, mas é que estou com um monte de coisa na cabeça.
-Ahhhhh! – ela exclamou - Você quer dizer que esta com um monte de coisa de um certo moreno na cabeça?
- Mi, amiga do meu coração, vai à merda ta bom. - Falei bufando pra ela, mesmo que um leve sorriso estivesse estampado nos meus lábios de puro deboche.
Ela continuou a gargalhar e seguimos o caminho para nossa sala, onde o nosso mais terrível professor estava dando aula de Química.
“To ferrada, aquele Snape Maldito vai me azucrinar o juízo, por chegar atrasada na aula”.
- Melhor a gente correr Gi, o Snape vai ficar furioso com a gente. – Hermione disse apressando o passo.
- É, eu sei Mione, mas sinceramente não to a fim de assistir aula dele não!
- Mais Gina, é aula do Snape, não podemos matar aula dele. – A morena fez sua famosa cara de responsável.
- Podemos sim Mione, pois eu tenho um motivo perfeito. - Meus olhos brilharam de antecipação, pois estava louca pra contar o barraco que tive com Harry.
- E qual seria esse motivo? - Hermione me fitou com seus olhos cor de chocolate, curiosos.
- Não aqui, vamos pro vestiário, que eu te conto tudo.
Fomos correndo para os vestiários e nos sentamos no banco e eu me pus a falar logo, antes que Hermione morresse de curiosidade.
- Minha querida amiga, você não faz idéia do que me aconteceu ontem. - Falei um pouco triste pelos acontecimentos recentes.
- Então desembucha logo Gina! - Hermione berrou eufórica.
- Calma Mione, antes de qualquer coisa, quero saber por que não te vi na festa ontem? - Sorri maliciosamente pra ela.
- Ah! Você sabe né Gi? - Ela respondeu muito corada.
- Não, eu não sei Mione! O que houve? Porque esta tão vermelha? – Ergui uma sobrancelha, estudando minha amiga profundamente.
- Ah! Gi, por que você não me conta logo o que houve contigo. - Ela tentou mudar de assunto.
- Na-na-ni-na-não! Só conto se você me falar onde estava ontem, que mistério é esse dona Hermione Granger?
“Será que ela estava com o meu irmão?”.
- Aí Gina como você é irritante! - Ela exclamou totalmente irritada e eu ri bastante com seu embaraço.
- Também te amo Mione, agora vai, conta logo o que houve? - Disse tentando controlar minhas gargalhadas que estavam fazendo minha barriga doer.
- Ta bom, ta bom, eu conto, mais isso não sai daqui, ouviu foguinho? - Ela me alfinetou.
- Hei! Já te disse pra não me chamar de foguinho! - Fiz bico e Hermione gargalhou da minha cara.
- Bom Gi, ontem eu fui pra festa.
“Hummm, essas bochechas vermelhas são muito suspeitas!”.
- Então você estava invisível Mione, pois eu não te vi em lugar algum.
Ela ainda não me encarava e isso começava a ficar engraçado.
- Pois é Gi, eu fui. - Ela gargalhou nervosamente e continuou – Só que na portaria eu encontrei o Rony e a gente... bom a gente é....acho melhor te dizer o que houve. - E ela começou a contar o que tinha acontecido na noite anterior.


FASHBACK


Tinha acabado de chegar na mansão Malfoy e estava parada enfrente a grande portaria.
Podia ver que a festa estava pegando fogo, mas eu não estava com muito animo para aquela algazarra toda.
“Só a Gina mesmo, pra me fazer sair de casa com essa dor de cabeça, caramba parece que ela vai partir ao meio!”.
Não percebi a aproximação de um certo ruivo, que ultimamente vem me tirando do sério.
“Eu juro que vou matar aquela ruiva folgada e atrasada. Poxa custava chegar no horário certo? Mais não, ela marca comigo 10 horas e já são 10 e meia e nada da folgada, mais que filha da m...”.
- Oi Mione!
“Ah não, eu colei chiclete na cruz ou na mesa da santa ceia pra merecer isso”.
Virei-me para responder de maneira bastante grossa, quando me dei de cara com o ruivo mais lindo que já tinha visto em todos os meus dezesseis anos de vida.
Ele estava com uma blusa social vinho, com as mangas dobradas até os cotovelos, os dois primeiros botões abertos, fazendo minha imaginação fluir. Uma calça jeans escura e pra completar; calçava um all star preto. Estava lindo demais, com aqueles incríveis olhos azuis e aquelas sardas. Oh Deus! Que sorriso malicioso era aquele?
“Santo Deus, será que agüento? É demais pra uma simples mortal como eu! Se controla Hermione, se controle garota, vamos lá seja forte, não deixa ele perceber, não deixa ele perceber...”.
- Ah! É você? - Fiz cara de descaso
- Não ficou feliz em me ver Mione? - Ele sorriu lindamente.
- Nem um pouquinho.
“Respira Hermione, respire garota, vamos lá, é fácil, puxa pra dentro e solta pra fora, aí o que eu to pensando...”.
- Mione você ta bem? Parece nervosa! - Ele me fitou seriamente e aquilo fez meu estomago ganhar vida e minha espinha arrepiar.
“Senhor eu não mereço isso!”.
- Eu não estou nervosa Ronald, e me da licença que eu vou esperar sua irmã lá dentro.
Mas não pude dar nem um passo direito, pois me vi encurralada por ele e a parede da portaria da Mansão Malfoy.
“Meu Deus, ele me agarrou, aí caramba, caramba, caramba, nossa que cheiro bom, pela madrugada...”.
- Poxa, você já vai? Nosso papo está tão bom.
Engoli em seco, estávamos perto demais, podia sentir o hálito fresco de hortelã que vinha de sua boca entreaberta.
“Meu pai do céu, eu não posso me deixar levar, não posso”.
- Ronald, me larga, isso não tem graça! - Minha boca estava seca, molhei meus lábios com minha língua e pude o ver acompanhando com os olhos, cheios de desejo o meu gesto.
“Será que eu estou vendo demais, ele ta mordendo mesmo os lábios, aí não acredito”.
- Eu por acaso estou rindo Mione? - E ele continuou a falar, sem que deixasse eu responder – Sabe, você perguntou na nossa ultima briga, por que eu pego tanto no seu pé, e eu lhe respondo; Eu simplesmente adoro garotas quietinhas e nervosas, assim como você, Porque isso me excita.
“Ele gemeu!!!! Não acredito, que ele ta gemendo!!!”
- Ora seu filho da p...- sufoquei a palavra forte na garganta, tentando de todas as formas me controlar. - Imbecil, débil mental, idiota, convencido de uma figa.
E para a minha surpresa... O desgraçado gargalhou na minha cara.
- Que boca suja Mione, acho que vou ser obrigado a limpá-la. - Ele falou ainda rindo.
- Como assim limp...- Mas não pude terminar minha pergunta, pois ele foi mais rápido e capturou meus lábios, e eu esqueci que o mundo existia.
“Caraca que beijo bom...”.
Sua boca era doce e tinha um leve gosto de hortelã que estava me deixando louca, gemi quando senti sua mão em minha nuca, me apertando de encontro ao seu corpo. Pude sentir sua língua dançando com a minha, numa linda dança sensual. Meu corpo estava em chamas e as minhas pernas pareciam geléia, minha respiração estava descompassada, meu coração parecia que ia romper meu peito a qualquer momento.
“Mas essa criatura beija bem demais, to ferrada, alguém me salve, por favor, vou fazer uma besteira se alguém não fizer nada...”.
Acho que foi o beijo mais longo que eu já dei em toda minha vida, não sei quanto tempo se passou, mais sei que foi muito e quando nos separamos, eu estava roxa de vergonha e ofegante. Ele me fitava com um sorriso bobo e uma ar sonhador. Fiquei ainda mais apaixonada, se é que isso é possível depois desse beijo.
Não falamos nada, apenas sorrimos um para o outro, ele aproximou-se de mim mais uma vez e me deu um gostoso selinho e disse com a voz rouca e sensual:
- Tava morrendo de vontade de fazer isso, minha morena revoltada. - Nós continuávamos abraçados.
Eu lhe ofereci o sorriso mais bonito e sincero que eu tinha, não conseguia mais ficar com raiva daquele ruivo, não podia mais mentir pra mim mesma, eu sou completamente, absolutamente e um monte de “mente” apaixonada por Ronald Weasley, e simplesmente não posso mais fugir disso.
- Rony... eu queria hã.... queria te falar uma coisa... e essa coisa é... é...- Mas não pude terminar minha declaração.
- Mione eu quero você pra mim! - Ele falou sério.
- Como assim, vo...vo... você me quer? - Gaguejei e me crucifiquei por isso.
- Namorar! - Ele disse muito sério e me apertando em seus braços.
- Namorar? Você quer namorar comigo? - Perguntei incrédula.
-Uau! Mione, só por causa de um beijinho você quer namorar comigo? - Ele disse a gargalhadas.
- Como assim? Foi... foi você que pediu pra namorar comigo, seu ruivo desnaturado! - Eu fiquei louca de raiva.
“Será que ele se arrependeu? Será que só quer brincar comigo?”.
- To brincando Mione, é claro que eu quero namorar você, e aí você quer? - Ele agora sorria maliciosamente, esperando minha resposta.

Pulei em seu pescoço, sorri e lhe dei um beijo apaixonado. Daqueles que fazem a gente entrar em estado de beta, perder o rumo, esquecer o próprio nome, sentir descargas elétricas por todo corpo, e outras coisas mais.
Quando enfim terminei o beijo, eu sorria de pura felicidade e não conseguia dizer nada. Ele me ergueu em seus braços e disse sorrindo.
- Vou considerar isso um sim! - Eu não podia está mais feliz e fiz a única coisa que me veio na mente na hora; O beijei novamente.


FIM DO FLASHBACK


Hermione tinha acabado de me contar a incrível história dela com o meu irmão, e eu simplesmente estava em estado catatônico, não estava acreditando que meu irmão até que enfim tinha tomado jeito na vida e resolveu ficar de uma vez com Hermione.
Estava feliz pelos dois, chocada, mais feliz.
- Nossa Mione, nem acredito que você agora é minha cunhadinha! - Falei ao mesmo tempo em que me jogava pra cima dela num abraço de irmãs.
- Nem eu to acreditando nisso tudo Gina, nossa, Rony e eu, às vezes acho que foi tudo um sonho.
“Nossa minha amiga é mesmo louca pelo meu irmão, que fofo, eu quero um desse pra mim”.
- Estou muito feliz por você Mi. Alias estou feliz por vocês dois. - De repente me bateu uma tristeza, e foi meio impossível não pensar no Harry.
- Mas vamos mudar um pouco de assunto Gina! - Hermione falou alto, me tirando de meus pensamentos – E você dona Virginia? Como foi a festa pra senhorita?
- Hummm, me deixar ver se tem uma palavra que diga como realmente foi á festa pra mim, Acho que pode ser... Desastre! Isso! Desastre resume muito bem aquela droga de festa. - Bufei revoltada lembrando do que tinha acontecido.
- Nossa Gina, o que houve pra essa festa ser tão desastrosa assim? - Mione me perguntou aflita.
- Ahhh, você quer saber mesmo Mione, um vejamos, o imbecil do Harry fez um escândalo, você me ouviu bem, um escândalo. Simplesmente, porque eu estava conversando, eu disse conversando com o Draco. Agora me responde uma coisa, aquela coisa cabeluda, que em breve vão confundir com o primo Itti, da Família Adams por que ele se recusa a contar o cabelo, e eu acho que também deve nem pentear, tem o direito de fazer um escândalo daquele por que eu estava conversando com um garoto, por Deus, do jeito que ele me tratou, parecia que eu estava transando com o Draco, ali no meio da festa. - Falei isso tudo numa velocidade tão grande, que tenho certeza que Hermione estava pensando na possibilidade de me escalar como locutor de futebol.
- Ah Gina fica assim não, vocês vivem brigando, você vai ver, amanhã vocês vão estar se falando como se nada tivesse acontecido. - Minha amiga tentava inutilmente me alegrar, pois do jeito que eu estava indo, para morder alguém naquele vestiário faltava pouco.
- Aquela coisa... - Mione já esta agindo como se nada tivesse acontecido. Meus olhos estavam faiscando de puro ódio enquanto eu continuava a dizer com os dentes cerrados: – Acredita que hoje ele invadiu o meu quarto com se nada tivesse acontecido ontem? E ele ainda teve a coragem de me pentelhar o juízo, fala sério, ninguém merece.
- É com certeza ninguém merece ter um irmão lindo daquele, ops... eu esqueci, ele não é seu irmão. - Ela me fitou divertida, tentando segurar o riso.
- Mione meu amor, já te mandei ir à merda hoje? - Perguntei com as minhas mãos nas cadeiras e indignada com seu comentário besta.
- Já sim coração, mais cedo um pouco, por quê? - Ela agora gargalhava, e isso tava me deixando P da vida.
- Ahhh, então vai à merda ao quadrado e me deixa em paz, sua bestona! - Terminei me deitando no banco do vestiário do banheiro, derrotada.
“Como todo mundo gosta de rir da desgraça alheia, é incrível, claro, como já dizia mamãe, pimenta no traseiro dos outros é refresco”.
- Desculpa Gina, mais é que muito engraçado você ficar toda nervosa por causa das atitudes do Harry, até parece que você não o conhece? - Hermione já tava roxa, de tanto rir.
- Chega Mione, não quero mais falar disso! - Dizendo isso me levantei do banco e comecei a anda de um lado pro outro no vestiário - Vamos deixar o assunto do cabeludo de lado e vamos pro Passeio Público hoje? - Fiz bico pra ela igual uma criança quando pede um doce para os pais.
- Nem pensar Gina, você ta louca, ontem festa e hoje discoteca, não senhora, eu não vou e ponto final. - Ela disse séria dando por encerrado o assunto.
- Poxa Mi. - Falei de um jeito que ninguém consegue resistir, como meu sábio pai diz; “Gi você tem o dom”. – Vamos comigo vai, caramba, to me sentindo tão abandonada, ninguém me ama, ninguém me quer, sou uma mal amada, todos me desprezam, acho que o mundo me odeia. - Coloquei a mão no coração e me ajoelhei na frente dela e fiz um pequeno drama, e vi Hermione mais uma vez se controlar para não cair na gargalhada.
- Ta bom, sua safada, eu vou. - Comecei a pular na frente dela batendo a mãos toda feliz – Mas só com uma condição, dona Dramática. - Parei de pular e a fitei esperando a condição. – Não vamos demorar muito, e eu posso chamar o Rony?
Ela perguntou com os olhos brilhando.
- Ué, não era só uma condição Mione? - Perguntei de maneira divertida.
- É pegar ou largar, querida Gina. - Ela estendeu a mão, para acertar nosso acordo.
- Okay, sua chantagista de araque. - Apertei sua mão e pegamos as nossas mochilas, pois já tinha tocado o sinal anunciando o termino do primeiro tempo.
- Olha quem fala, a rainha da chantagem! - Mione debochou, e fomos em direção às outras aulas, e eu fui rezando pelo meio do caminho, para que não encontrasse meu maravilhoso professor Seboso Snape.


xxxXxxx


É incrível como são as coisas nessa escola. Se acontecer alguma coisa, no outro dia ou até quem sabe, algumas poucas horas mais tarde, todos já estão sabendo. É espantoso.
Faz você pensar às vezes se não há microfones e câmeras ocultas te vigiando 24 horas por dia, para que todos fiquem de olho na sua vida; E isso fica ainda pior se você for popular.
Sinto que não posso dar um passo sem que ninguém saiba.
Agora estou aqui, neste refeitório, tentando comer em paz, e todas as cabeças deste lugar estão voltadas pra mim. Será que tem alguma coisa escrita em néon na minha testa como; Hei, olhem só, eu sou o mais novo corno do pedaço!.
Por que de repente, todos resolveram me olhar com essas caras de pena, que simplesmente está me dando nos nervos. E o mais engraçado, é que eu não estava mal, mais do jeito que estão me olhando, estou me sentindo um lixo, o miserável cornado que ganhou um belo par de chifres para combinar com a cabeleira, o que a namorada não teve consideração.
Já até perdi as contas de quantas garotas vieram me dizer que sentem muito, e que se eu precisasse de algo, era só falar. Por uma parte foi bom ter levado um chifre, pois to recebendo tanta atenção das garotas, que estou me sentindo um verdadeiro rei, mais ao mesmo tempo, dar vontade de mandar todo mundo pra casa do caramba e fingir que não é comigo.
Bom mais o pior que isso tudo, é Cho Chang. Isso, ela mesma, que esta sentada de frente para a minha mesa há mais de meia hora e não pára de me olhar com esse olhar de coitadinha, que está me irritando.
“Como uma garota pode ser tão cara de pau?”.
Afinal de contas por que esse olhar pra mim? Como se o errado fosse eu, como se quem fosse pego aos amassos numa festa lotada fosse eu.
“Ah tenha santa paciência, ela trai e eu que sou o mal, o ruim, que não tem coração? Tudo bem, eu não fico atrás, já a traí, mais nunca a humilhei em público, isso nunca, se eu fazia e quando fazia, era tudo nas escuras, pra ninguém ficar sabendo... mais ela não, ela foi descarada demais, e... mais que merda, se ela continuar me olhando dessa forma, juro que eu...”.
Meus pensamentos foram interrompidos pela entrada de duas garotas no refeitório. Uma delas; Hermione Granger, e a outra; minha querida maninha.
Elas pareciam felizes com algo, mais essa felicidade pareceu se esvair no momento que nossos olhares – o de Gina e o meu – se encontraram. Ela me olhou com um ódio tão grande, que senti minha espinha arrepiar, fiquei desconfortável na cadeira e não conseguia mais encará-la.
Nem a Chang tinha me deixado dessa forma, como um cão miserável.
As lembranças da noite anterior vieram a minha mente com força total, e não pude deixar de ficar um pouco chateado pelo o que ela havia me dito. Gina tinha jogado umas verdades na minha cara, que eu jamais tinha pensado que me machucariam, mais machucaram, depois daquele nosso bate boca, não consegui aproveitar a festa e fui pra casa cedo. Quando naquela mesma noite, estava em minha cama pensando em todos acontecimentos, lembrei de seus olhos tristes e magoados, e senti um aperto no coração.
Cara, eu não sabia que ela ficara tão magoada com essa situação, mais por que ela ficou tão mal? Pensei durante uma boa parte da noite, e acabei caindo no sono. Mas na manhã do outro dia, eu havia resolvido me desculpar com a ruiva, mais não contava, que assim que chegasse ao seu quarto, a encontraria tão desprovida de roupas.
Estava linda com um conjunto de lingerie rosa claro, e eu fiquei perplexo com seu corpo definido, sua barriga reta, seus seios fartos, sua pela alva, mesclada com pequenas sardas avermelhadas. Seus cabelos molhados e soltos lhe dando um ar de rebelde.
Aquela visão divina estava me deixando fora de órbita, e antes que fizesse uma coisa que viesse me arrepender mais tarde, me vi, provocando-a e a irritando, como eu sempre faço quando quero sair de uma situação que não posso controlar.
No caminho para a escola, não parei de pensar um só minuto em como Gina tinha crescido e se tornado linda.
Não que eu nunca tenha a visto de biquíni... Mais vê-la de lingerie, mexeu com a minha imaginação. E eu agora não consigo mais deixar de pensar naquela ruiva quente e raivosa, e esse temperamento dela só faz com que minha, pode se dizer assim “queda” aumentasse mais e mais. Mais ao mesmo tempo em que pensava essas coisas com ela, me crucifixo por esta pensando, me sinto um monstro por esta pensando em tal coisa sobre minha irmã, mais depois, lembro de que, na verdade não somos irmãos, e essa discussão se estendia durante horas na minha cabeça, debatia tanto essa idéia louca na cabeça, que hoje durante a aula de educação física, fiquei realmente tentado em arrancá-la e usá-la como bola e fazer uma linda cesta.
Enquanto viajava em minhas teorias, vi Hermione e Gina sentarem na mesma mesa que eu estava, e tentei agir como se nada tivesse acontecido novamente.
- Oi Mione, e aí? - Sorri pra Hermione que me retribuiu o sorriso.
- Oi Harry, eu to legal e você? - Ela devolveu a pergunta.
- To ótimo Mione, melhor impossível. - Ri de maneira debochada olhando para Gina, que fingia que eu não estava ali, mas não podia deixar aquela oportunidade de perturbá-la passar e comecei, com as minhas adoráveis torturas matinais.
- E você minha ruiva? - Perguntei tentando chamar sua atenção.
- Não sou sua ruiva, Harry. - Ela respondeu sem ao menos me olhar.
- Okay maninha...- Tentei novamente.
- Não sou sua maninha Harry. - Ela falou novamente não permitindo fazer minha pergunta.
- Oh! Desculpe-me senhorita Virginia. - Falei dramaticamente, me curvando em sua frente, como um príncipe faz quando é apresentado a sua princesa – Perdoe um pobre mortal como eu, que não sabe se dirigir corretamente com a Vossa graça. - Ri escandalosamente, e ela me dirigiu o olhar pela primeira vez, e sinceramente, se olhar matasse, eu estaria durinho aqui no chão.
- Vai continuar rindo feito uma hiena pra chamar atenção, meu querido irmão? - Ela me perguntou com os olhos queimando de ódio, e aquilo foi como um tapa, pois parei de rir na mesma hora.
- Como assim, chamar atenção? - Perguntei a fitando nos olhos.
- Só queria te dizer, querido irmãozinho, que existe outros métodos para se chamar atenção, como, por exemplo; Ser O Maior Corno do Século, é o suficiente.
Cara, ela definitivamente pegou pesado. Minha vontade era de pular em seu pescoço, mais me controlei, fechei meus olhos, contei até dez e lhe disse:
- Não estou querendo chamar atenção de ninguém minha Doce Virginia. - Falei de uma forma demoníaca, pois minha voz estava baixa e arrastada, com se meu ódio tivesse pulando de cada sílaba.
- Imagina né? Mais eu posso ajudar, se você não tiver satisfeito com toda essa atenção do termino de seu namoro, talvez quem sabe, você não coloca uma melancia na cabeça e desfila pela escola, te garanto que vai atrair as atenções. - Ela falou se levantando e girou nos calcanhares e não olhou para trás, deixando a mim, e uma risonha Hermione pra trás.
- Sabe Harry. - Hermione tentava falar e segurar o riso – Vocês dois são uma comedia. - E saiu me deixando puto da vida.
“Quem aquela ruiva pensa que é, ô ruiva folgada, fala sério!”.

xxxXxxx

“Aí como eu o odeio, como o odeio!”.
Estava realmente indignada. Tinha perdido totalmente a fome, e agora estava caminhado pelo colégio, cuspindo fogo em quem aparecesse pela frente.
Estava cansada, com dor de cabeça e pra completar; a maravilhosa TPM. Isso era pior que tudo. Dava uma vontade descomunal de voar no pescoço de qualquer ser do sexo masculino, já tinha raiva deles, mais nesses períodos, essa raiva era triplicada.
“Miserável, desgraçado, abusado, verme, asqueroso, nojento, podre, filho de uma égua, FDP, estúpido, babaca, imbecil, canalha, convencido, jegue, anta tamanho G!”.
Estava tão concentrada nos adjetivos lindos que arrumei para o meu querido irmão que não vi um corpo de encontro ao meu, e caí com tudo no chão.
- Aí. - Sentei e comecei a alisar a cabeça, justo onde tinha batido – Nossa não olha por onde anda não? - Perguntei já de pé, e quando olhei para cima pendei que iria perder o fôlego. Pude ver um loiro, muito alto, dezessete anos, corpo perfeito, olhos cinzas e uma boquinha rosada – Draco, poxa foi mal! - Sorri como um pedido de desculpa.
- Tudo bem Gi, eu também não estava olhando pra onde ia. - Ele sorriu pra mim meio sem jeito – E aí, pensando na morte da bezerra? - perguntou divertido.
- Há, muito engraçado Draco! - Voltei a caminhar pelo corredor do colégio e ele me acompanhou – Desculpe pela trombada, mais é que estava um pouco nervosa. - Ele me olhou seriamente, me avaliando provavelmente, com aqueles lindos olhos cinzentos como um aço derretido.
- Brigou de novo com Harry? - Ele perguntou desconfiado.
“Como ele sabe? Ta tão aparente assim?”.
- E há algum dia que a gente não brigue Draco? - Perguntei e ele sorriu pra mim – Parece que seu passatempo preferido é me irritar! - Passei as mãos pelos cabelos, nervosa, odiava brigar com o moreno, mais de uns tempo pra cá, vem sendo impossível evitar.
- Fica assim não Gi. - Ele colocou seu braço em cima dos meus ombros e me trouxe para mais perto de si – Harry só não percebeu certas coisas, tenho certeza de que quando perceber vai parar com a implicância.
“Como assim, ele não percebeu certas coisas? Que coisas?”.
- Você ta falando do quer Draco? - Perguntei intrigada, querendo saber exatamente do que ele estava falando.
- Deixa pra lá Gi, um dia você vai descobrir. - Ele tirou o braço de cima do meu ombro e continuou – Agora me diz, vai fazer alguma coisa hoje? - perguntou enquanto acendia um cigarro, e dava uma senhora tragada.
- Vou ao Passeio Público. - Olhei nervosa para ele com medo de que algum professor nos pegasse daquele jeito fumando, até eu explicar que não estava fumando, já teria pegado uma detenção no mínimo – Draco você não tem medo de fumar aqui não? E se algum professor ver você? - Perguntei preocupada.
- Não. - Ele abriu uma porta que estava na nossa frente, e foi ai que percebi que estava no terraço do colégio, estava tão distraída conversando com Draco que não tinha percebido que me encontrava no ultimo andar da escola.
- Vai me fazer companhia Gi? - Ele me deu uns de seus sorrisos sedutores.
- Se você quiser a companhia de uma garota super chata e feia, por mim tudo bem.
Sentei-me no chão ao seu lado e olhei pra cima esperando sua resposta.
- Você pode ser muitas coisas Gi. - Ele sentou ao meu lado e me fitou seriamente – Menos chata, e muito menos feia. - Ele terminou sorrindo de forma safada.
- Obrigada Draco. - Corei loucamente.
“Aí, ele é tão fofo e lindo”.
- Quer dizer que iremos pro Passeio Público hoje? – Draco perguntou, fazendo-me o olhar de maneira intrigada – Que horas te pego em casa? - Ele apagou o resto do cigarro e esperava minha resposta, ansioso.
- Está se auto convidando Sr. Draco Malfoy? - Perguntei rindo, ele riu também.
- Claro que não Srta. Virginia Weasley, mais como o lugar é público, como diz o nome, e eu já ia mesmo, nada melhor ir com uma agradável companhia.
“É quem sabe, pode ser legal, afinal, não deixar de ser uma companhia muito agradável, e põe agradável nisso!”.
- Nove e meia em ponto. - Levantei-me e pisquei pra ele – Até mais tarde Draco.
Saí e resolvi ir pra casa, minhas aulas já tinham terminado mesmo.

xxxXxxx

Estava diante do espelho a mais ou menos dez minutos, molhada dos pés a cabeça, só com uma toalha enrolada ao corpo, e não fazia a mínima idéia com que roupa ir para a discoteca.
“Por que será que mulher tem esse tipo de distúrbio? Por que toda mulher sofre com esse dilema, com a famosa frase; com que roupa eu vou?”.
Resolvi sair da frente do espelho e me dirigi ao armário, abri as portas e fiquei admirando minhas roupas.
“Hummm, com que roupa eu vou?”.
Peguei um vestido rosa bebê com algumas flores bordadas na barra e na alça, coloquei de frente ao meu corpo e olhei no espelho.
“Comportada demais, Deus pareço uma virgem!”.
Fiz uma careta e depois me toquei no que havia acabado de pensar.
“Espera aí, eu sou virgem... Ah deixa pra lá!”.
Voltei com o vestido pro armário, e comecei a passar minhas mãos pelas roupas, e em cada peça que pegava, trazia para frente do meu corpo e me olhava no espelho.
Saia curtíssima.
“Muito vulgar!”.
Saia longa.
“Credo que isso, cadê meus pés?”.
Calça jeans.
“Simples demais!”.
Vestido solto florido.
“Oi! Sou um balão junino!”.
Vestido colado preto.
“Caraca! Por acaso essa droga é uma segunda pele?”.
Roupa de Couro.
“Ahhh, só falta o chicote e a mascara!”.
Macacão.
“Sem comentários...”.
“Aí, vou surtar, não tenho uma roupa que preste, o quê que eu faço? Poxa queria ir arrasando, destroçando corações... mas como vou destroçar corações se não acho uma roupa descente nessa bosta de guarda roupa, mais que droga, eu odeio ser mulher!”.
Enquanto eu dava meu ataque de perereca, berrando agachada, só de toalha em frente ao guarda roupa, jogando todas as peças no chão, alguém batia na porta, me levantei chutando todas aquelas roupas e abri a porta, mais uma vez, nem me liguei que estava de toalha, para ser sincera, eu nem lembrei que estava daquele jeito.
- O QUE É? - Berrei com o indigente que tinha resolvido atrapalhar meu ataque de desespero.
- CALMA GINA! - Harry berrou de volta com as mãos pro alto em sinal de rendição. - Calma, calma, respira, pensa em coisas legais. - Ele tentava me acalmar e isso pra falar a verdade não estava ajudando em nada, me controlei, um pouco e perguntei:
- O que você quer Harry? - Olhei pra ele, e como ainda estava no efeito do ataque de perereca, não tinha percebido como Harry estava, e só uma palavra descrevia como ele se encontrava ali na minha frente.
“MA-RA-VI-LHO-SO...”.
Estava, só de calça jeans preta, descalço, com os cabelos molhados e bagunçados caindo em frente ao rosto, uma toalha no ombro. Seu tronco estava molhado, como se tivesse acabado de sair do banho. Aquele tronco todo definido e o melhor de tudo; sua calça esta com o botão aberto e o zíper meio aberto, dando a visão de sua cueca branca, que estava fazendo minha mente viajar por um país, que definitivamente não era o país das fadas!
“Nossa, nesse tanquinho até eu lavaria roupa!” Balancei a cabeça tentando espantar as maluquices que estava pensando e tentando me concentrar em seu rosto, que não ajudava muito, mais já era alguma coisa.
“Isso Gina, se concentra no pescoço pra cima, não existe nada do pescoço pra baixo, não existe nada, nadinha! E do pescoço pra cima você só tem que encarar olhos lindos, boca gostosa, e um cabelo fofo, coisa básica, você tira de letra, garota!”.
Estava tão absorta em meus pensamentos pecaminosos, que não tinha percebido que Harry também me analisava, muito concentrado, e em seu rosto tinha um sorriso tão safado que fez com que todos os pelos do meu corpo gritasse para o alto.
- E então, vai dizer o que veio fazer aqui, ou resolver montar guarda na minha porta? - Perguntei tentando lhe desviar a atenção de meu corpo para meu rosto.
- Hãn, eu... eu... escutei um grito! - Ele disse balançando a cabeça levemente e pude ver que estava um pouco corado.
“Harry Potter corado, não creio!”.
- Não foi nada. - Falei de forma seca e me virei para fechar a porta – Era só isso?
Perguntei de costa, e de repente minha cabeça começou a trabalhar freneticamente sobre a roupa que eu iria para a discoteca.
- Você vai sair? - Ele me perguntou, e eu me virei para encará-lo.
- Sim maninho, eu vou. - Fechei a porta na sua cara e fui feliz para o armário procurar as peças de roupa que tinha em mente.
“Gina, você vai arrasar!”.
Corri pro som e o liguei com uma música alta, comecei a dançar, essa noite prometia...


xxxXxxx


“Acho que preciso de um banho, e um banho gelado. Será que tem gelo na geladeira?” Pensei meio desesperado, pois meu corpo estava mais quente que vulcão, e estava sentindo uma sede tão gigantesca, que estava com medo de terminar com toda a água da casa.
“Como ela pode abrir a porta só de toalha, ela faz de sacanagem, só pode ser”.
Encontrava-se de frente há geladeira com uma garrafa de água na mão, e com a outra bagunçava os cabelos como puro nervosismo. Desde que tinha saído de frente do quarto da ruiva, estava daquele jeito, sem rumo, sem direção, só uma coisa não saia de sua cabeça; Em como ela estava linda naquele jeito selvagem e angelical ao mesmo tempo; seus cabelos molhados bagunçados colado em seu colo e aquela pequena toalha que só cobria o necessário havia o deixado louco.
A boca vermelha gesticulava algo, mais ele não ouvia, estava totalmente hipnotizado com aquela cena maravilhosa.
Teve uma vontade súbita de agarrá-la, colocá-la em cima de sua escrivaninha e a devorá-la com toda a vontade que explodia em seu ser.
Teve que fazer um esforço tremendo para não fazê-lo, aquela ruiva definitivamente estava o enlouquecendo, isso ele tinha certeza, tinha que arrumar um jeito de virar aquela situação. De esquecer, pois jamais ninguém iria aceitar que os dois ficassem juntos, principalmente seus pais.
“Harry meu velho, tira essa ruiva da cabeça, porque ela não é pro teu bico!”.

xxxXxxx

Mais uma vez na frente ao espelho, desta vez vestida, contemplava minha roupa, e estava bastante satisfeita com ela.
Um sorriso nasceu em meus lábios com as lembranças de Harry todo molhado na porta de meu quarto, não havia lhe dito, mais sua visita tinha me ajudado a escolher a roupa. Tinha me vestido especialmente pra ele naquela noite, apesar de minha companhia ser outra.
Mais tinha uma pequena esperança em meu coração que fazia ergue a cabeça e continuar lutando, mesmo que fosse uma luta perdida, pelo menos tentava.
Estava me sentindo incrivelmente bonita com um conjunto muito lindo que ganhei de mamãe; um tomara que caia preto, com pequenas pedrinhas negras bordadas, que fazia o tope ter um certo charme, não era curto, mais também não era longo, mais dava pra ver um pouco da minha barriga. Uma saia jeans escura, com as mesmas pedras bordadas no bolso da saia, e pra completar uma bota de cano longo, até o joelho mais precisamente. Uma gargantilha de couro no pescoço, me dando um ar de mulher que não é domada facilmente. Os cabelos totalmente cacheados e soltos, a maquiagem pra noite, que consistia em lápis preto nos olhos, uma camada de rímel, e gloss vermelho, fazendo assim meus lindos lábios se destacarem. Resumindo, estava me sentindo perfeita.
“Cara, eu to muito gostosa!”.
Gargalhei com esse pensamento narcisista, e escutei a buzina de um carro.
Draco havia chegado na hora, como sempre pontual.
Saí de meu quarto e me pus a andar pelo corredor em sentido a escada, mais mal a alcancei e escutei a conversa de Harry e Draco na sala, o primeiro parecia interrogar Malfoy para saber onde ele estaria me levando, e o segundo parecia não se incomodar com o interrogatório do moreno, pois respondia as perguntas normalmente.
Desci as escadas pra dar de cara com os dois sentados no sofá, um olhando para a cara do outro.
Draco parecia tranqüilo, muito diferente do estado de Harry, que estava com uma tromba maior que de elefante, mais quando terminei de descer as escadas, eles pareceram me notar, e pude ver dois homens babando literalmente por mim.
Draco sorria com seu famoso sorriso sedutor... e Harry? Bom parecia que estava em estado catatônico, pode se dizer que sim, pois estava com seus maravilhosos olhos verdes arregalados pra mim, enquanto abria e fechava a boca, como se todas as suas palavras tivessem perdido o caminho até a boca.
Tive que me segurar para não rir na sua cara.
“Gente! É fácil demais controlar um homem, principalmente esse que não pode ver uma mulher de saia e barriga de fora!”.
Draco estava um arraso também; camisa cinza quase prateado de seda, com os dois primeiros botões abertos me presenteando com a visão de um cordão de prata e seu peito, calça social preta, um lindo sapato também preto, seus cabelos loiros jogados no rosto, lhe dando um ar super, mais super sexy mesmo.
Aquele loiro estava bom demais. Dirigir-me a ele.
- Boa noite Sr. Malfoy. - Sorri graciosamente.
- Boa noite Srta. Weasley. - Ele retribuiu o sorriso – Você está linda. - Corei loucamente
- Obrigada, você também está perfeito. - Falei lhe dando um beijo em seu rosto.
- Perfeição é meu segundo nome. - Ele riu e eu lhe dei um belo tapa no ombro – Aí Gi! - Ele massageou o lugar que eu havia batido.
- Vamos. - Eu nem sequer havia olhado para Harry, mais percebi um par de olhos me fitando o tempo todo, desde que tinha posto os pés naquela sala. – Não quero chegar tarde e perder o melhor do Passeio.
- Então vamos. - Draco colocou sua mão em minhas costas e fomos andando para a saída. – Boa noite Harry, e pode deixar que irei trazer sua irmã inteira.
Ele riu e, eu também não pude disfarçar minhas gargalhadas.
- Boa noite maninho. - Eu lhe dirigi um olhar. Estava vermelho e estava se controlando pra não pular no pescoço de Draco. Adorei ver aquilo.
“Ah, mais até com ciúmes ele fica lindo, que meigo!”.
Pisquei pra ele e lhe soltei um beijo, antes de fechar a porta nas minhas costas.

“Virginia Weasley, essa noite promete...”.




N/A: Bom galerinha espero que tenham gostado do cap.
Estão me perguntando se eu me expirei numa outra fic, q conta uma história parecida, só que o casal é Draco e Gina, então, pra tirar as dúvidas da galera, eu não me expirei nessa história, a minha é um pouco velha, mais vou tentar contar, quando eu li pela primeira vez a câmera secreta, e vi como os Weasley são maravilhoso e como o Harry tinha adorado ficar lá, e a pobre da Gina toda nervosa por causa dele, eu pensei com meus botões, “Poxa seria interessante se o Harry tivesse sido criado pelos os Weasley, e não pelos os tios horrorosos deles!!! Daí surgiu a primeira idéia, a uns anos atrás, só que eu só tinha a idéia na cabeça e nada de passa-la pro papel, então um belo dia, caçando fic, achei essa q se chama, “Ele não é meu irmão” e li, adorei e vi tb q parecia com minha idéia, mais minha fic galera eu posso afirmar q é diferente, vcs vão ver, quer dizer ler!!! Rsrsrssrsr!!!!
Ahhhh, queria pedir desculpa pela demora, não foi minha culpa galerinha, mais minha beta tinha desaparecido do mapa, e eu não confio em ninguém para betar, então tive q esperar!!! Enfim ela apareceu e o cap. Novo ta aí.
Tb queria dizer q fiz um blog, e pretendo tirar dúvidas e postar as capas lá, por favor galerinha comentar lá vai, façam isso por uma autora necessitada por comentários!!! Rsrsrsr!!! http://aracellerafaela.blig.ig.com.br/
Esse é o end. Miguxas e miguxos
Mil bjs pra todos q mandaram lindo reviews, e mande mais valeu, só eles q fazem com q eu escreva com empolgação!!! E se preparem galerinha, Cap. 3, muiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiiito bommmmmmmmmmmmmmm!!

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