CAPITULO 1



CAPÍTULO I

Seis Anos depois.

Acordei com a mamãe, berrando como louca.
“Nada como acordar delicadamente com sua adorável mãezinha!”.

- Já to indo mamãe! - Gritei do meu quarto.

Espreguicei-me na cama, como uma gata manhosa e me levantei. Fui para o banheiro e quando avistei o espelho pude ver como estava engraçada; toda descabelada e a cara inchada de sono.
Comecei a tirar a roupa lentamente, pois sentia que não tinha acordado ainda, tudo parecia se mover em câmera lenta.
“Nossa que sono!” Pensei, piscando os olhos algumas vezes para dissipar o sono.
Larguei a roupa no cesto de roupa suja e entrei no boxe. Liguei a torneira, e deixei a água deslizar pelo meu corpo. A água fria fez com que eu despertasse, e percebesse que estava atrasada para ir para escola.

Desliguei a torneira, busquei a toalha, me enrolei nela e sai do banheiro para meu quarto. Sequei-me rapidamente, coloquei o sutiã e a calcinha.
“Cadê minha roupa da escola, aí caramba, a mamãe vai me matar, cadê aquela porcaria de uniforme!”.
Olhei no relógio, e pude perceber, para meu desespero, que já estava atrasada. “Caraca, to muito atrasada, tomar café nunca, jamais, só se eu fosse parente do Ligeirinho!”.
Gargalhei com esse pensamento, e continuei, minha caça ao tesouro, ou será uniforme?

Enquanto continuava procurando o uniforme desesperadamente, meu quarto foi invadido por um certo moreno; alto, forte, dezessete anos, de cabelos bagunçados e negros, como se nunca tivesse visto um pente na vida, e o mais importante e o mais lindo, seus olhos; verdes como esmeraldas.

Minha reação, não podia ser outra, primeiro o susto e depois o berro:

- Harry Potter, seu desgraçado, saia já do meu QUARTO! - Gritei feito uma louca enquanto jogava tudo que via na frente nele.
- Calma maninha. - Ele gargalhava, tentando desviar das coisas que voavam em sua direção.
- Quem você pensa que é para invadir meu quarto sem nem ao menos bater, Senhor Eu-enfiei-o-dedo-na-tomada-e-tomei-um-choque. - “Como ele fica lindo com esse cabelo, cada fio virado para um lado.”.
- Calma minha ruiva, só vim ver se você estava viva, pois a mamãe está se esgoelando lá na cozinha, esperando por você.

“Porque que ele esta me olhando com esse sorriso safado?”.
Olhei na direção em que ele estava olhando, e pude ver o porquê dele está tão interessado e com aquele sorriso tão safado; Eu continuava só de calcinha e sutiã!
Ao perceber isso, fiquei tão vermelha quando meu cabelo, desejando mais do que nunca que o chão se abrisse e me engolisse.
“Ah! Que ótimo, como eu pude esquecer que estava vestida assim, logo na frente dele? Ah! Só eu mesmo pra fazer uma coisa dessas, aí Deus me ajuda, parece que ele vai me comer com aqueles olhos!”.

- Poxa maninha, até que você é bonitinha. - Ele continuava a sorrir daquele jeito.
- Se você não sair do meu quarto agora, eu juro que vou te matar. – Harry sorriu mais ainda.

“Como é que pode? Eu to aqui ameaçando essa criatura, e ele continua sorrindo dessa maneira sexy e linda. Nossa Harry, você não presta! Não presta mesmo!”.

- Calma maninha, só estava apreciando a vista. - Ele ficou sério e depois piscou pra mim.

“Deus você é muito cruel, existe um ser mais lindo e irresistível? Hein, diz se existe?”.

Tomei coragem e sai empurrando ele do meu quarto, e antes de bater a porta na cara dele me aproximei perigosamente de seu rosto, nossos narizes quase se tocando e respondi:

- Não sou sua MANINHA Harry. E muito menos sua RUIVA!

Pude ver seu sorriso malicioso se formando novamente no canto de seus lábios, e seus olhos brilharem como labaredas, por puro desejo. Sorri internamente, por saber que tinha provocado isso nele e bati a porta em sua cara, não o deixando responder a minha provocação.

Voltei ao meu guarda-roupa, achei minha roupa, que por incrível que pareça, estava na minha cara, bem na frente da primeira prateleira do guarda-roupa. Se fosse um bicho, tenho certeza que teria me mordido, coloquei a roupa, arrumei o cabelo, peguei minha mochila e desci a escada em direção a cozinha.

Encontrei minha mãe me esperando na cozinha com os braços cruzados e uma cara nada amigável.

- Virginia Weasley... – “Ihhh! Caramba, quando ela me chama assim, porque é bronca na certa, melhor eu me mandar.”.
- Mamãe eu to muito atrasada, quando eu chegar à gente conversa, ta bom?

Beijei seu rosto e não esperei por resposta alguma. Sai da cozinha igual a um furacão, com Harry e Rony me seguindo, conversando e indo em direção a BMW preta de Harry.

- Que mancada hein Gi! - Rony falou rindo do meu desespero de fugir da mamãe.
- Ah não enche Rony! - Não tava com nenhuma paciência para agüentar as implicâncias do meu irmão.
- Nossa, acordou de ovo virado, é? - Olhou-me rindo, esperando minha resposta.
Respirei fundo, tentando ganhar um pouco de tempo e assim amenizar a minha explosão. Não iria perder a calma em plena manhã.
- Rony, eu não tive uma noite legal, acordei com os berros da mamãe, passei mais de meia hora procurando meu uniforme para descobrir depois que ele estava no lugar de sempre, quase levei uma super bronca da mamãe e por último e não menos importante, eu não tomei café e estou azul de fome, acho que isso deixa qualquer ser humano de ovo virado.

Falei tudo muito rápido, sem párar para respirar, cheguei a ficar cansada e ofegante.

- Respira Ruiva, desse jeito vai acabar tendo um troço. - Harry falou com seu sorriso maroto de sempre.

Dei o meu sorriso mais amarelo para ele e entrei no carro. Eles seguiram meu exemplo e entraram no automóvel também, Harry dirigindo, e Rony no banco da frente. Seguimos o caminho inteiro em silencio, Harry de vez em quando, olhava pra mim e sorria com aquela boca que dar vontade de beijar e morder, mas o que me irritava, era o olhar malicioso e o sorriso prepotente, cheio de si. Isso me enraivecia me deixava puta e indignada.

“Como ele é cachorro, parece que adora me irritar, me provocar, será que tudo que eu falei pra esse cabeça-de-titica, não resolveu pra nada...”.

Chegamos ao colégio Hogwarts, e antes mesmo que Harry terminasse de desligar o carro, abri a porta e desci, batendo-a com tudo, furiosa.

- Assim maninha você quebra a porta do carro. - Harry falou um pouco chateado, por eu ter batido a porta com tanta força.

Ignorei o comentário de Harry, e me dirigi ao Rony:

- A gente se vê depois Rony. - Beijei seu rosto.

E já ia sair correndo pra aula, quando Harry segurou o meu braço, fazendo nossos corpos ficarem perto demais um do outro.

- E o meu beijo maninha? - Ele falou fazendo cara de cachorro sem dono.

“Não acredito que ele tem essa cara de pau pra me pedir um beijo, como se eu quisesse beijar esse ser de cabelo bagunçado metido a besta!”

- Pra você não tem beijo nenhum, maninho. - Puxei meu braço e dei as costas pra ele.


xxxXxxx



“O ruiva nervosa, mais eu adoro vê-la assim, quanto mais nervosa, mais bonita fica”.

Fui tirado de meus pensamentos, com a voz de Rony.

- Cara vocês brigam demais, parece que só podem estar se pegando. - Ele falou morrendo de rir.
- Ah Rony, você me conhece, sabe o quanto eu gosto de provocar nossa maninha. - Falei rindo mais que ele.

Fomos andando em direção a aula de Educação Física.
“Nada como um treino de basquete para começar o dia”.
Continuamos a conversar, indo para os vestiários, para colocar a roupa de ginástica. Enquanto nós trocávamos à roupa, Rony mais uma vez interrompeu meus pensamentos, que estavam bem longe por sinal.

- Cara me diz uma coisa? - Rony falou, com voz abafada, por causa da camiseta, que tentava passar pela cabeça e braços ao mesmo tempo.
- Uma coisa! - Comecei a rir, quando vi a cara do meu irmão vermelha feito seu cabelo.
- Harry, é sério cara! - Ele disse sentando no banco, calçando o tênis.
- Fala Rony, o que você quer saber de minha humilde vida? - Perguntei, também calçando meus tênis.
- Você e a Cho brigaram ontem? - Ele me fitou muito sério.
- Poh cara, tu não faz a mínima idéia do que aconteceu comigo ontem. - Respondi ficando cada vez mais irado, por lembrar da noite passada.

FLASHBACK

Estava rolando uma festa de estremecer todo quarteirão na casa de meu melhor amigo Draco Malfoy, quase todo colégio, se encontrava na casa, os pais de Draco tinham viajado a negócios e aproveitamos para fazer a festa.

A música estava alta e agitada, tinha gente dançando por toda casa, havia outros pulando na piscina com roupa e tudo, também tinha uma galera jogando sueca na sala de jantar, e os perdedores tinham que tirar uma peça de roupa. Já havia ali, duas garotas só de calcinhas, tentando esconder os seus seios nos braços e jogando ao mesmo tempo, uma cena realmente engraçada, pois os dois garotos que estavam jogando com elas não pareciam importar por estarem apenas de samba canção, a disputa entre aquelas duplas parecia animada. Na cozinha estava havendo outra disputa, havia umas dez pessoas concorrendo entre elas pra ver quem bebia mais, e as pessoas envolvidas, pareciam mais pra lá do que pra cá.

Mais para aquilo tudo eu não estava dando a mínima, o que realmente me prendeu a atenção foi um casal que estava aos beijos e abraços num canto escuro do jardim da casa de Draco, e esse casal eram ninguém mais, ninguém menos do que; Cho Chang e Cedrico Diggory. Fiquei cego de raiva, não pela traição, pois eu não gostava mais dela, mais sim por ela está fazendo aquilo numa festa cheia de pessoas conhecidas. E minha reputação ia pra onde? Tudo bem que eu já havia a traí bastante, mais nunca fiz isso em público, ou na frente de meus amigos, nunca fui tão explicito. Poxa essa garota parecia que queria esfregar na cara de todo mundo que eu sou o “Corno do Ano”. Aproximei-me do casal vinte e tentei ser o mais passivo possível.

- Cho, e aí, ta se divertindo? - Dei o meu sorriso mais cínico.
- Harry!?!? Vo...cê....você chegou a muito tempo amor? - Ela tremia e tentava esconder sem sucesso Cedrico nas suas costas.
- Cho faz um favor pra mim? - Perguntei com os olhos brilhando em puro ódio.
- Claro amor, qualquer coisa! - Ela continuava a tremer e sorria nervosamente.
- Não... Me chame... de ...AMOR, okay? Isso me enoja. - Virei às costas e não esperei por resposta nenhuma.

Tava puto, revoltado com a vida, e não queria ver aquela chinesa de araque, nem pintada de ouro na minha frente. Tava a fim de encher a cara, pegar umas gatas e curtir pra valer. Pra fazer aquela festa valer a pena. Mas nem sempre o que pedimos é o que ganhamos, e mais uma vez tive uma visão do inferno.

Num outro canto afastado de todos, estavam Draco e Gina. O primeiro estava acariciando o rosto de Gina, enquanto falava alguma coisa em seu ouvido, e ela parecia gostar do que ele estava falando, pois ria bastante, não... Rir não era bem o que ela fazia, pois ela gargalhava e chamava atenção de quem passava por ali. Fui consumido por ódio instantaneamente, mais o que a Gina estava fazendo com o Malfoy? Naquele maldito canto escuro e afastado de todos.
Agora Draco acariciava seu braço, e ela não parecia se incomodar nem um pouco com isso.
“Será que eles estão juntos? Não, não e não, a Gina ia me contar se eles tivessem espera ai... Eu estou querendo enganar quem? É lógico, que se a Gina está com o Draco, ela não ia me contar, ela não me fala nada de sua vida, tudo que eu sei dela foi porque o Rony me contou, ou a mamãe... mas e se... Nãoooooo! Eu to ficando doido, se eles tivesse juntos eu definitivamente saberia, afinal de contas o Draco é meu amigo, e na certa ele já teria me dito... é isso, não tem nada a haver, eles são só amigos.”.

Continuava a observar o casal de longe, quando vi algo que me deixou com uma incrível vontade de matar meu melhor amigo.
Ele estava inclinando-se e mirando os lábios em direção nos de Gina.
Fiquei tenso, não podia acreditar que ela ia permitir ser beijada por aquele loiro aguado!
Conforme eles iam se aproximando, minha tensão ia aumentando. Quando de repente, Gina vira o rosto no momento exato do beijo, fazendo com que Draco beijasse sua bochecha.
“Isso Gina, não deixa esse loiro folgado te beijar não, quem ele pensa que é pra beijar você... Hei, por que eu to me doendo tanto por isso? Era só um beijo, o que tem demais num beijo, não tem nada a haver... mas espera aí, claro que tem a haver, ela não pode sair beijando qualquer um assim não... mas o que eu to dizendo? Draco é maneiro, super gente fina, ele é uma pessoa de quem eu confio bastante... Então por que eu não quero de jeito nenhum que ele encoste seus lábios nos de Gina? Por que eu quero que ela encosta seus lábios nos meus... Ah meu Deus! O que eu to pensando. Não. Só pode ser o efeito do álcool... isso, é efeito do álcool. Relaxa Harry, você ta bêbado cara... isso, só bêbado, por isso ta pensando besteira com sua irmã, isso é normal quando se esta bêbado, você pensa e só faz besteira, mas... espera um instante, eu não bebi ainda, aí caramba, eu to ficando maluco, é isso, eu enlouqueci.... Ahhh, quer saber de uma coisa, vou párar de pensar, meus pensamentos são doidos demais, nem eu os compreendo.”.

Resolvi agir antes que aquela grotesca cena se repetisse novamente.
Fui me aproximando do casal, que estavam tão distraídos e não perceberam minha chegada.

- E aí Draco, Gina. O que vocês dois estão fazendo aqui nesse lugar reservado da casa? - Tentei perguntar da forma mais natural possível, mais saiu da forma mais sarcástica, isso sim.
- Acho que o que eu faço ou deixo de fazer com o Draco, não é da sua conta maninho. – Gina me fitou com o rosto vermelho de raiva.
- Aé? Pois eu acho que me interessa sim senhora! - Fiquei com raiva da ousadia dela. “Como assim não me interessa o que ela faz ou deixa de fazer com o Draco?”.

Ela saiu do lado de Draco e ficou na minha frente, com o dedo na minha cara.
Pude ver, pela primeira vez naquela noite, como ela estava bonita.
Um vestido preto e sensual, que ia até um pouco acima do joelho, um decote generoso que deixava a mostra todo seu colo alvo, os cabelos soltos e vermelhos, era um contraste absolutamente lindo com sua pele acetinada, os lábios cheios e rosados, como um morango maduro, que esperavam para serem devorados. Gina não usava muita maquiagem, o que a deixava com um ar angelical e faria qualquer homem ir a loucura.

- Olha aqui Potter, você não é meu irmão e muito menos o meu dono pra mandar em mim, eu faço o que eu bem entender da minha vida. - Agora parecia que ela ia explodir, seu rosto estava tão vermelho quanto seu cabelo.

Fiquei muito revoltado com a resposta dela, mais achei melhor não dar o braço a torcer e provocar mais aquela ruiva.

- Tudo bem maninha, eu não vou mais interromper os seus amassos com o Draco. - Eu falei com o meu sorriso de descaso.
- Harry deixa de ser palhaço, eu não tava me amassando com a tua irmã. - Draco se pronunciou, pela primeira vez.

Não dei atenção nenhuma para o que meu amigo estava falando e continuei minhas sessões de torturas e provocações com a minha querida ruiva.

- Mamãe e papai iriam adorar saber que sua filhinha querida estava se agarrando com um cara no escuro. - Falei cantarolando, como se fosse à coisa mais normal para se dizer.
- Vai apelar maninho? Pois se vai apelar, eu também vou! - Ela tinha um brilho estranho no olhar.
- Vai apelar para o que, maninha? - Fiz a pergunta. Mais sinceramente? Eu estava com um pouco de receio.
- Ué, já que é para revelar os podres, acho que mamãe ficará super satisfeita em saber, que quando ela esta dormindo, você leva aquela VACA, opa... Quero dizer, a sua namorada para o seu quarto, e quando é de manhã, antes da mamãe acordar, você a faz ir embora, pra não levantar suspeita.

Ela tinha um sorriso de satisfação, que me irritou profundamente. Como ela sabia daquilo? Aquilo realmente me chocou, poxa nem o Rony sabia disso.

- Co...mo...como? - Foi à única palavra que consegui pronunciar, estava perplexo demais.

Ela sorriu mais ainda, mas pude ver também mágoa em seus olhos.
“Será que era isso mesmo, mágoa? Mas mágoa de que? Por que seus olhos demonstravam tanta decepção? O que era aquela tristeza toda?”.

- Você acha que eu sou surda, maninho? Só mesmo o Rony que tem o sono de pedra pra não ouvir a zona que você e aquela vaca chinesa fazem no quarto. - Ela falou séria e com os olhos brilhando.
“Aquilo eram lágrimas? Não, não podia ser. Não era possível”.

Caramba se tivesse um buraco aqui no chão, com certeza minha cara estaria nele.
Senti que estava mais vermelho do que ela própria. Estava bastante envergonhado, mais não podia a deixar perceber que me atingiu, pois era isso que ela pensava, e decididamente teria que virar aquela situação, antes que fugisse do meu controle.

- Maninha! Será que isso que eu estou vendo é ciúme? Ou é inveja da vaca chinesa?

Dessa vez eu vibrei como alguém que recebe o presente de Natal mais cedo. Eu tinha a deixado mais sem jeito do que eu, pois Gina estava com o rosto da cor de seus cabelos e totalmente sem graça. Mas como para cada ação tem uma reação, a minha ação teve uma reação e por incrível que pareça, (ou como diz a própria Gina por incrença que parível), não foi à esperada.
Ela simplesmente riu. Melhor. Gargalhou na minha cara.
Ela tentava falar algo, só que a gargalhadas não deixavam. Somente depois de um bom tempo, ela com lágrimas nos olhos de tanto rir, conseguiu pronunciar alguma coisa.

- Ah maninho! Você acredita mesmo que é o todo bom, o todo maravilhoso, o Senhor Gostoso? Poxa então deixa eu te dizer uma coisa. ACORDA! Nem todo mundo vive caindo de amores por você. Você não é isso tudo e muito menos o melhor cara desse universo, então desce desse pedestal que você esta e passe a ser menos Narcisista, seu babaca convencido, desce. Porque se você não descer por conta própria, vai acabar caindo, e de uma coisa eu tenho certeza, a queda maninho vai ser grande e bastante dolorosa!

Ela estava séria quando disse essas palavras, e quando terminou, deu a volta nos calcanhares e saiu. Deixando-me muito perplexo com aquelas palavras. Estava tentando ainda captar o que ela acabara de dizer, quando escutei Draco tentando me dizer alguma coisa.

- Você gosta dela, né Harry? - Draco estava sério e não com seu ar de debochado como sempre.
- O que? Da Gina? Você só pode ta de brincadeira! - Afinal de contas, por que ele estava falando aquilo?
- Você devia dizer a ela.
- Draco amigão, acho que você bebeu demais cara. - Comecei a gargalhar.

Draco saiu andando e quando estava um pouco distante de mim, ele se virou, como se tivesse esquecido algo, e falou:

- Ah! E a propósito. Antes que você comece, eu não estava me aproveitando da Gina, só estava fazendo uma coisa que você não tem coragem para fazer.

Ele continuou seu caminho, mas antes que ele sumisse, eu o chamei.

- Hei Draco...- Ia começar a perguntar algo, quando ele me interrompeu.
- Harry, a Gina não é mais uma menina, então não a trate como se fosse uma, ela já uma mulher. Pensa nisso valeu? - E foi embora me deixando com a cara mais de taxo possível.

FIM DO FLASHBACK


- E aí Harry, não vai me contar o que houve ontem? - Rony me fitava com aqueles olhos azuis, esperando por uma explicação.
- Rony meu velho, acho que eu não estou nem um pouco a fim de tocar nesse assunto, mas já que não quero ver o meu irmão morrendo de curiosidade, sim eu terminei com a Cho, mas, por favor, não me pergunta o motivo, okay?

Ele assentiu e nós dois seguimos para a quadra, onde tivemos uma manhã de treinos de basquete bastante puxados.

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