IMPORTANTE!!!!



N/A: Oi pessoal!
Eu sei que não posto aqui a mais de um mês e tals...
Espero que me desculpem! NAo abandonei a fic, JURO!
Só estou com um bloqueio terrível e não consigo sair de uma parte do último capítulo, é frustrante para mim!
Além disso, minha vida anda um caos; espero que comprendam que a escola tem exigido demais de mim e meu tempo de escrever anda quase inexistente. 
Não vou prometer uma data para postar, mas garanto que farei isso antes do fim de outubro!
Então, se alguém ainda lê isso, me perdoem sinceramente, sei que fui meio deleixada.
A nota é curtinha, eu sei... 
Tomara que baste... 
Vou deixar uma para vocês uma pista do que estou escrevendo, ok? Um pequena cena, só para não passar um mês sem postar nada da fic!
Beijos e desculpa de novo!
Morgana Pontas Potter

Curtam essa cena minúscula aí....
*************


Na quarta pela noite, após a aula de poções e o jantar, Tiago decidiu dar uma volta pelo campo de quadribol. Remo tinha ronda da monitoria e depois aula de astronomia, Marlene e Sirius tinham sumido, Pedro ainda estava no jantar e Lily estava respondendo a carta da mãe. Já com a vassoura apoiada sobre o ombro, Tiago parou ao lado de sua amada, observando-a escrever.


- Oi, Lil!


- Tiago! Pelo amor de Merlin, que susto! – levou as mãos ao coração, sentindo-o bater violentamente.


- Que estava fazendo?


- Escrevendo uma carta, parece óbvio, amor...


- Engraçada você, eim, Lily Evans? – ele mostrou a língua para ela.


- Eu tento – retrucou guardando o tinteiro e dobrando sua carta, de modo a fazê-la caber no envelope. – Ah, e quem dá a língua é porque quer beijo!


- Você me entende muito rápido, Srta. Evans Potter... – riu, acompanhando-a até a sacada, onde uma coruja cinzenta esperava por Lily.


- E desde quando nós nos casamos, eim? – riu em resposta. – Trinity, leva a carta para a mamãe, tá? E se lembra de bicar ela até ganhar alpiste! Me espera lá em casa, ok? Só volta se a mamãe mandar alguma resposta!


A coruja alçou vôo por entre o sol poente. Tiago enlaçou Lily pela cintura, distribuindo beijinhos pelo rosto da namorada, indo em direção ao pescoço.


- Tiago... – ela gemeu baixinho – chega... nossos limites... – tudo eram sussurros


- Quer dar uma volta no campo de quadribol comigo? – sua voz rouca ressoou pelo ouvido de Lily, causando leves arrepios. Lily concordou e logo estavam pisando a grama fresca e verde do jardim.


Tiago decolou, sentindo o vento morno de começo verão bagunçando seu cabelo e empurrando seus óculos mais fundo em seu rosto. A sensação deliciosa de liberdade, que só não era melhor que os beijos de Lily. A ruiva, por outro lado, ficara sentada no chão, vendo-o dar giros e voltas no ar, sorrindo bobamente ao admirá-lo. Perdeu-o de vista. O sol já se punha no horizonte e o céu pouco a pouco transformava seus tons alaranjados em escuridão completa. Já passava das 19h.


- Que tal ir comigo dessa vez?!


- PELO AMOR DE DEUS, TIAGO! DÁ PRA PARAR, CRIATURA! – respirou fundo, tentando controlar o pânico súbito. Tiago ria. – Para de rir! Não tem graça seu infeliz! E não! Eu não vou voar.


- Vem logo, Lily... é tão gostoso...


- Tiago, não. – choramingou enquanto ele a levantava do chão.


- Por que não?


 Porque não. Não quero!


- Não mente, Lily... por que não quer voar comigo? – teimou, cruzando os braços.


- Não é nada! – desistiu, diante do olhar inquisidor dele. – É que... ah, eu... eu nunca aprendi a voar. Tenho medo. – murmurou baixinho


- Como não? – parecia surpreso


- Fiquei na enfermaria no primeiro dia de aula de vôo, lembra? A menina ruivinha de tranças que saiu da sala de herbologia com o nariz sangrando?


- Era você? – estava mais surpreso


- Era!


- Cara, você já era gata desde pequena, Lily? – ela bateu nele, na altura do ombro. – Sério! Naquele dia eu falei para o Sirius que a única ruiva do 1º ano era muito gata, ele riu e disse que você era demais para mim... olha só onde estamos hoje, hum?


- Então a sua perversão e perseguição por mim é coisa de infância? – ele riu


- Mais ou menos por aí... vem! – aproveitou a distração dela e puxou-a para a vassoura. Empinou o cabo da vassoura para mais alto. Lily berrava.


- Pelo amor de Deus me tira daqui! Eu vou cair! Eu vou morreeeeeeeeeeeeeer! – não conseguiu refrear o grito quando Tiago deu uma curva fechada com a vassoura, deixando-o planando no ar. Lily estava de olhos cerrados, agarrada ao cabo de madeira da vassoura.


- Lily? Abre os olhos... – ela obedeceu-o, devagar. O medo foi se afastando um pouco e dando lugar à felicidade e à emoção. Do alto se podia ver além das montanhas da escola. Os últimos raios de sol se punham distantes, até onde a vista alcançava. Era lindo!


Ficaram ali um tempo, dando voltas e voltas no ar. Mais alguns berros foram soltos. Alguns beijos foram trocados e antes das 20h já estavam subindo a escadaria do 7º andar, em direção à sala comunal.


Tiago ficou sentado na sala comunal, os cabelos revoltosos, os lábios vermelhos... Lily estava desgrenhada, desarrumada, mas ainda parecia muito Lily.


- Vou subir para tomar um banho, ok?


- Tá! Lil, deixa a vassoura no meu dormitório, por favor? – sua cara se curvou em um sorriso pidão.


- Por que eu nunca resisto a essa carinha, eim? FOFO! – beijou-o uma última vez, pegou a vassoura e subiu.


Assobiava uma música quando entrou no dormitório do 7º ano. Parou no mesmo instante em que a porta velha parou de ranger. Ficou chocada com o que viu. Piscou uma, duas, três vezes... ainda era surreal.


- Lily! Meu... meu Merlin, que susto! – Sirius ofegava enquanto falava.


- Eu... eu sinto muito ter atrapalhado! – fechou os olhos, constrangida. Como monitora, já havia flagrado muitos casais no meio de amassos intensos, mas nunca tão intensos.


A blusa do uniforme de Lene estava no chão, junto dos tênis e da gravata de Sirius, que estava sem camiseta e com arranhões na nuca, o cabelo de Marlene era uma confusão só...


- Olhem... eu... eu não vou dar detenção e nem contar a ninguém o que eu vi, mas pelo amor de Merlin! Tranquem essa porta! – Lene deu um risinho sem-graça, escondendo-se atrás de Sirius, que ficou calado, vermelho e constrangido.


Lily virou-se para ir embora, jogou a vassoura de Tiago sobre a cama do namorado e saiu logo depois, batendo a porta atrás de si, certificando-se de trancá-la com o feitiço da Potente Tranca.
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Comentários (1)

  • Marinamadson

    Por favor, continua o mais rápido possível! Eu to amando a Fic, na verdade, eu to viciada! Você é muito criativa e boa para escrever! Beijão <3

    2014-09-03
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