Verdade ou Desafio, Lily?



Os olhos da ruivinha se arregalaram. Em parte de surpresa, em parte de susto. Como assim, Verdade ou Desafio? Era só isso que ele queria? Ou talvez não fosse SÓ isso, talvez fosse TUDO isso. Com esse jogo ele poderia pedir tudo e mais um pouco, bastava que a garrafa caísse nos dois. Lily suspirou, medindo se valia a pena por tudo a perder. Marlene não era piedosa ao jogar verdade nem boazinha ao ter de fazer um desafio. Mas Tiago lhe pedira aquilo e ela aceitara fazer qualquer coisa para retribuir. Estava de mãos atadas. Teve de aceitar.


- Ok, Tiago. Eu jogo. – Lily balbuciou, chateada.


E ele abriu um sorriso vitorioso. Chamou todos os amigos para uma partida. Melhissa se recusou terminantemente a jogar, mas com um pouco de chantagem emocional de Lupin acabou cedendo. Cath e Lene pareceram empolgadas, não diferente de Almofadinhas, que já tramava algo maroto. Sentaram–se não chão em círculo, com uma garrafa de cerveja amanteigada, vazia, no centro.


- Que comece o jogo! – Sirius murmurou, em um tom de suspense, dando um peteleco na boca da garrafa, fazendo-a rodar pelo chão de madeira.


1ª PARTIDA: REMO VS LENE


- Verdade ou Desafio, Lene?


- Você é piedoso? – Remo não respondeu. – Vai verdade. Mas não vale coisas muito constrangedoras!


- Ok! – Pareceu pensar. – É verdade que o Sirius foi sua primeira paixão?


- Não! – Ela respondeu de bate-pronto. Os amigos arregalaram os olhos.


- Quem foi então? – Sirius quis saber, com um ciúme se instalando em si.


- Meu primo Nigel, mas não conta porque eu tinha 8 anos. – Os demais riram e Lene passou para a próxima rodada.


2ª  PARTIDA: CATH VS MEL


- Verdade ou...


- Desafio, Cath, Desafio.


- Tá com medo, Mel? – Um sorriso malicioso estampou a cara da loira. – Ok... Desafio você a... Tomar Uísque de Fogo. Sirius, a garrafa.


Sirius estendeu para Cath um restinho de uma bebida vermelho-sangue de cheiro forte. A loira serviu um copo e entregou para a corvina. Melhissa fez uma careta quando o líquido tocou seus lábios e agarrou sua garganta quando engoliu a bebida, sentindo que tudo dentro de si ardia em brasa.


3ª PARTIDA: SIX VS TIAGO


- E ai, Pontitas? Vai o que?


- Desafio porque eu sou demais!


- Ok. Então meu desafio é: Seja homem e agarre a Lils.


Tiago o repreendeu com o olhar ao que Sirius apenas deu um sorriso para lá de maroto e Lily corou furiosa e instantaneamente.


- NÃO! Não vale!– Lily teimou, em verdade seu interior protestava ao contrário.


- Só um beijinho, Lils. – Lene pediu fazendo biquinho.


- Não! Não e não! – Quase podia ouvir suas entranhas gritando “Sim! Sim e sim!”


- Outro desafio, Sirius.


- O quê?? É só um beijo, Pontas! Largue de ser um maricas! – Remo riu com gosto.


- Ok .Ok! – Levantou-se e foi até a ruiva, sentou-se ao lado dela que estava de joelhos no chão. – Desculpe, não queria que nosso primeiro beijo fosse assim. – Sussurrou somente para que ela ouvisse.


Lily estremeceu e não pode deixar de ficar muito corada e nervosa. Pôs uma mecha de cabelos atrás da orelha e ficou repuxando-a. Tiago notou a apreensão da amiga e não pode deixar de sentir que também estava com muita vergonha de ter de beijá-la na frente de todos.


- Gente... Eh, acho que... Que é melhor nos deixarem mais a vontade.


- Pontas! Larga de frescura, é só um beijo! Encostem os lábios fiquem juntos por 1 minutinho e pronto!! – Sirius reclamou.


Lily suspirou nervosa.


- Se não tem jeito. Ok. Vamos logo com isso, não vou quebrar as regras do jogo. – Fechou os olhos, apreensiva, mas incrivelmente ansiosa. Seria mesmo Tiago Potter aquilo que muitas garotas diziam? Seria ele o dono do beijo mais desejado das meninas da escola?


- Estou pronta. – Ela avisou, segundos depois


Tiago sabia que ela não estava pronta, mas não havia jeito de escapar. Tentou manter a calma e diminuir seus batimentos cardíacos descontrolados. Com o coração disparando na velocidade da luz, ele não pode evitar sentir que borboletas povoavam seu abdômen. Aproximou-se devagar da ruiva, pousando carinhosamente uma mão em sua nuca, a sentiu estremecer e enrijecer os músculos, tensa. Fechou os olhos quando já estava perto o bastante para contar todas as sardas da bochecha de Lily.


Os narizes se tocaram e as respirações aceleraram como o motor de um avião em decolagem. Lily sentia em seu rosto aquele hálito perfumado a menta. Quando os lábios se encostaram, Tiago teve a sensação de receber mil descargas elétricas em seu corpo, como se não pudesse mais sentir nada além da boca de Lily na sua. A ruiva sentiu um choque instantâneo e teve vontade de se desgrudar do maroto, mas ela já controlava o próprio corpo, como se ela fosse metal e Tiago, um imã gigante que a atraía para cada vez mais perto. Suas mãos, antes pousadas ao lado do corpo, subiram despercebidamente pela nuca do maroto e terminaram seu percurso em meio aos cabelos negros e rebeldes. Seu coração palpitava frenético.


Tiago sentiu-se em paz, como se tudo estivesse certo e bem. Era uma sensação deliciosa que ele queria conservar para sempre. Um simples unir de lábios, um simples selinho e mesmo assim já bastava para aquele maroto tão enamorado. A surpresa atacou Tiago, quando este sentiu Lily entreabrir a boca sutilmente, em desejo de algo mais. Não pode refrear o ímpeto de querer beijá-la apaixonadamente. Foi o que fez. Aproveitou a única oportunidade que tinha para senti-la junto de si.


Não foi algo planejado por Lily, quando se deu conta, Tiago já a estava beijando como se namorassem há muitos anos e como se conhecesse cada canto da boca da menina. Sentiu-se envergonhada por, intimamente, já ter desejado beijá-lo, mas também não quis separar-se dele. Sentia que era ali que deveria estar, nos braços dele. Contudo nenhum conto de fadas é real e, por isso, não existem felizes para sempre.


- O Pontas, assim cara... Acho que já deu. Se quiserem vocês podem ficar aqui depois da festa e terminar essa sessão de agarramento, mas a gente queria terminar o jogo.


Lily corou furiosa e instantaneamente, muito envergonhada. Tentou afastar-se dele com velocidade, mas Tiago a impediu. Terminou o beijo com suavidade, tentando conservar por mais tempo em seus lábios a sensação de tê-los colados aos de Lily. Admirou-a por alguns míseros segundos e levantou-se de súbito, deixando a garota surpresa. Será que para ele o beijo não teve o mesmo impacto? Será que ele tinha visto isso apenas como o desafio de um jogo, não como algo que envolvia uma atração?


- Você vem, Lils? – A tratou com normalidade e sem frieza. Mas também sem carinho.


Lily corou e assentiu. Sentou-se melhor e se aproximou do grupo enquanto se repreendia mentalmente por ter acreditado que ele sentiria algo. A sensação boa do beijo se esvaíra e no lugar ficara um vazio que ela começou a preencher com mágoas e desapontamentos, supostas ilusões.


- Próxima rodada? – Ela pediu.


4ª RODADA: ALICE VS REMO


- O que você quer, Remucho???


- Hum... Desa...Verdade! Verdade!!


- Ok! Você teria coragem de beijar uma amiga?


Remo corou furiosamente e Melhissa começou a rir da cara do namorado.


- Não! Tenho namorada né, Alice!!


- Se não tivesse, eu quis dizer...


- Ahm... Depende...


O coração de Catherine palpitou mais forte por um segundo. Como assim, “depende”? O que ele queria ter dito? Percebeu que outra vez estava indo longe demais com os pensamentos imaginários, prometera a si deixar isso para trás, mas não conseguia seguir em frente... Não podia... Doía-lhe esquecer o sentia...


Sirius e Tiago soltaram gemidos maliciosos e Lily riu, descontraída, não que sua cabeça tivesse deixado as caraminholas de lado, ao contrário, os pensamentos confusos cresciam e se proliferavam em uma velocidade descomunal. Queria livrar-se daquele sentimento horroroso e cheio de amargura.


- Como assim, depende, Remo?? – Alice provocou o loiro.


- Nada! Vamos logo... Quem é o próximo???


- Não foge, lobinho!!! – Sirius ria do amigo


Marlene estava estranhamente calada e, vermelha nas bochechas. Somente Lily notara isso. Todas as atenções voltadas para Remo.


- Agora até eu quero saber, que amiga é essa, Remo Lupin?? – Melhissa zombava do lobinho Lupin.


Ele murmurou algo incompreensível. Todos pediram que ele repetisse, mas não houve uma segunda fala.


- Ah, caramba!! Ninguém vai continuar o jogo não? – Marlene questionou.


- Não até o lobinho responder... – Sirius explicou.


- Tá, bom!! Esse depende foi para mim! Continua logo!


Os amigos arregalaram os olhos para ela, surpresos. Remo abaixou a cabeça, para lá de corado. Melhissa abriu a boca, apavorada e Sirius cerrou os punhos para Aluado.


- Como assim, Aluado? – A raiva era evidente.


- Primeiro entenda, foi muito antes de você sequer gostar dela e foi um acidente.


- Acidente? Beijou a Lene por “acidente”? Sou burro, mas nem tanto, Remo! – Sirius resmungou.


- Mas é verdade Six! Estávamos no quarto ano!


- Deixa que eu conte, porque eu me lembro de tudo perfeitamente. – Remo pediu, com as orelhas queimando. – A Lene tinha me pedido para fazer um trabalho de Runas Antigas para ela, eu sabia bem pouco da matéria... Ela me perseguia dia e noite e até ofereceu galeões para que eu fizesse esse dever porque ela tinha “muita coisa”. Durante esse período de perseguição, estávamos na biblioteca um dia e a nossa Lene me perturbando.


Flashback com PoV do Remo:


- Por favor, Remo!!!! Faz para mim!!!


- Não, Marlene! Estou atolado de lições, não posso. – Murmurei para ela enquanto subia uma escadinha da biblioteca para alcançar uns livros de astronomia que estavam mais alto.


- Mas, por favor!!!! – Ela pediu outra vez, sacudindo minhas pernas.


- Marlene, não faz isso, eu vou cair...


- Vai nada! Anda logo, aproveita que está pegando livros e pega o Silabário Spellman para o trabalho que você vai fazer para mim!


- Já disse que não vou fazer trabalho nenhum! – Me girei na escada para olhar para ela quando disse isso, mas a escada achou interessante soltar-se da prateleira e... BUM! Lá se foram um Remo Lupin e muitos livros de astronomia para o chão.


Fim do Flashback.


- E eu caí em cima da Lene e acabamos, SEM QUERER, trocando um selinho. – O pobre Remo se assemelhava a um tomate.


Os amigos riram da história e Sirius esqueceu todo o papo de prontidão. A festa continuou até tarde, perto da meia-noite. Os colegas tiveram de correr até os dormitórios para fugir dos zeladores, Sr. Lumiére e Sr. Filch.


Lily deitou-se aquela noite com um sentimento estranho. Sentia-se feliz de seu dia ter acabado com tanta festa e alegria, mas não podia refrear sentir aquela coisa bizarra que ficara em si depois do beijo que trocara com Tiago. Virava-se na cama, sem, no entanto, conseguir dormir. As cenas com Tiago povoavam sua imaginação. Passou os dedos delicadamente por sobre os lábios rosados, fechando os olhos e sentindo outra vez a boca do amigo colada a sua em meio a tanto sentimento.


Somente perto das duas da manhã conseguiu repousar e descansar o corpo, mas Tiago não lhe deu folga nem nos sonhos, onde a abraçava pelas costas e beijava seu pescoço com doçura, acariciava seu cabelo ruivo e ao fim de tudo a beijava os lábios com carinho. Os dedos finos de Lily se perdiam entre aquele mar de cabelos negros e revoltosos...


Acordou tarde e afobada. As imagens de seu sonho ainda vívidas e cravadas em sua memória. Assustou-se ao perceber que já passava das 7h. Tomou um banho rápido e vestiu-se a toda velocidade. Pôs a mochila vermelha nas costas e, com uma pilha de livros grossos em mãos desceu as escadas do dormitório feminino correndo. Serpenteou habilidosamente o caminho da Torre da Grifinória até o Salão Principal. Passou os olhos por toda a mesa da grifinória e, lá na pontinha, pode ver duas cabeças loiras e outras três de cabelos negros. Era quase certo que eram seus amigos.


Andou depressa até lá, durante o percurso, ouviu alguém dizendo em alto e bom som “Sirius, você é terrível, seu pervertido!!!” e cair na gargalhada. A voz era a de Marlene. Lily sorriu e teve certeza de onde os marotos, Lene e Cath estavam. Chegou até eles em poucos segundo, empurrou Cath para o lado e sentou-se.


- Oi, bom dia. Estou atrasadíssima, eu sei!! Alguém sabe qual é o primeiro tempo?


- Respira, mulher!! – Sirius exasperou por entre risos.


Lily abocanhara uma torrada e estava a encher um copo de suco de abóbora. Pegou um pouco da salada de frutas e despejou no prato.


- Ok, hum... Seu primeiro horário é... Transfiguração com a gente. – Lene confirmou.


- Tá, tenho 10 minutos para comer alguma coisa e depois sumir para a sala. – Falou conferindo o relógio. Pôs na boca uma generosa colherada da salada. Enquanto mastigava, passou geléia em um pãozinho e encheu outra colher.


Nesse ritmo voraz de alimentação, terminou seu café às 15min para as 8h. Quase não trocara palavras com ninguém. Pode finalmente guardar os livros na bolsa.


- E ai... Qual foi a do atraso, Pepper. – A loira questionou.


- Ahm, nada... Nada de mais. Eu só... Dormi tarde. – A resposta foi evasiva.


- Que nada, Cath. Todos nós sabemos que a Lily não pregou os olhos pensando no meu beijo... – Tiago zombou, tomando o último gole de suco. Os amigos caíram na risada.


Lily fingiu um risinho sem emoção. “Não sabe o quanto de verdade tem nessas palavras, Tiago”, pensava consigo.


As aulas do dia passaram monótonas, terça era um dia que os amigos tinham o pior horário da semana. Lily apenas gostou de seu tempo duplo de poções antes do almoço. Preparar uma dose de poção da memória. Não atingiu a perfeição dessa vez, ter Tiago Potter em sua bancada de preparo não a ajudou a ganhar concentração. Recebeu pontos pelo bom desempenho, mas, no fundo, sabia que se saíra bem ruim em uma análise geral.


Todos deram graças quando a última aula de herbologia acabou. Só restava Trato de Criaturas Mágicas para os marotos e Lily, na companhia dos lufanos. Remo usou seu tempo antes do jantar para pensar em algo criativo para seu aniversário de namoro. Parecia surreal, estava completando 1 mês na companhia de uma garota. Queria confraternizar e agradecer, as últimas estavam sendo as melhores de sua vida, e até mesmo agüentar a lua cheia fora mais simples, agora que sabia que ao retornar da casa dos gritos, haveria alguém esperando por ele na ala hospitalar, com disposição para ajudá-lo a sentir-se melhor e que se preocupava verdadeiramente. Além dos marotos, É claro.


  Nada parecia bom o suficiente. Dar flores era muito tradicional, chocolates, muito batido... Cartas, ele mandava todos os dias... Pensou por algum tempo e ao olhar para a cama de Tiago teve uma ideia que poderia funcionar... Preparou todo o plano com ajuda de Sirius e então se trocou para as aulas da noite. Desceu para o jantar.


Comeu rapidamente uma tigela de sopa e torradinhas com patê, levantou-se do banco e apoiou a mochila sobre os ombros.


- Já vai, Aluado?


- Sim, Pontas. Preciso avisá-la antes, não é mesmo?


- Quem diria... Aluado apaixonado. – Sirius ria.


- Remo lembre-se, eim? 15min para TCM, você ouviu? Esperamos você na porta principal. – Lily avisou para o amigo, servindo-se de mais assado de carne.


Ele confirmou com a cabeça e saiu andando em direção à mesa da corvinal. Procurou por Melhissa e as lentes dos óculos a denunciaram. No meio da mesa a menina se encontrava na companhia de suas amigas, jantando feliz. Remo encaminhou-se a ela, parcialmente tenso.


Chegou silenciosamente por trás da garota e a abraçou com carinho, repousando a cabeça sobre os cabelos castanhos dela.


- Oi, Remo! – Falou por entre um sorriso


- Boa noite, senhorita... Não tinha te visto o dia inteiro.


- É... Achei até que você tinha me esquecido... – Murmurou ela em resposta.


- Nunca. – Beijou os cabelos dela. – Tenho aula agora.


- Eu também, astronomia. – O sorriso se dissipou.


- Que tal nós nos encontrarmos depois da aula? Preciso falar algo importante com você. – Lupin questionou, soltando o abraço e olhando-a nos olhos amendoados.


- Tá. É muito sério?


- É, é bem sério! Mas não posso adiantar nada. Não ia ser bom...


- Está me assustando, Remo... Quer dizer logo do que se trata?


- Boa aula, Melhissa. Vejo você às 21h no portão principal. – Jogou um beijo para ela e saiu em direção à aula de Trato de Criaturas Mágicas, roído de ansiedade.
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N/A: Voltei! Depois de pouco mais de um mês sem postar nada, aqui estou eu!!!
Estou triste. :( Ninguém tem comentado a fic. Capítulo anterior ficou sem nenhum comentário... :‘( Quem quizer fazer uma autora feliz e comentar, sabe... Eu sei que a fic é + ou -, mas... Um esforcinho não mata, né? Prometo que vou tentar postar mais. Estou quase acabando a história. Depois desse, acho que só mais uns cinco capítulos, só que, sem comentários eu para de escrever, sem escrita, sem caps, sem caps, sem postagens... É uma reação em cadeia.
Enfim, se alguém ainda lê isso aqui... Obrigada!
Beijo deprimidos,
Morgana Pontas Potter 

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Comentários (2)

  • Talisman José da Silva Moraes

    Olha, para quem ficou mais de um mês sem dar as caras e tampouco nada informar, achei esse capítulo um pouquinho fraco. Primeiro: foi curto. Segundo, acho que já tá na hora de os dois finalmente se entenderem...

    2014-05-17
  • brunissimaaa

    isso nao se faz! quando vc volta?? to amando a sua fic!

    2014-05-15
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