Quadribol.



Capítulo 11 – Quadribol.

Poucos dias depois parecia que as coisas iam se acertando. Tiago e Lilian namorando, assim como Remo e Anna. Sirius ainda enrolando Mary. E Guinho e Gina de novo com a amizade forte.
Durante o café uma coruja para na frente de Tiago.
- É dos meus pais. As noticias podem ser boas ou muito ruins. – disse ao terminar a carta.
- O que foi Pontas? – perguntou Remo.
- O baile de Natal dos Potter este ano será lá em casa. – disse ele passando a mão no cabelo arrepiando o mais.
- E qual é o problema, Ti? – perguntou Alice.
- É necessário um par. – disse ele olhando para Lilian. – Agora que sou maior, tenho que ir acompanhado. Antes as crianças iam sozinhas, mas para imitar os adultos íamos com nossas primas ou filhas das amigas da família. Mas este ano eu queria ir com você, Lírio. Você aceita passar o Natal lá em casa? – disse com um sorriso meio triste.
- Deixe-me ver. Passar o Natal com meu namorado, ou agüentar a Petúnia sozinha, já que meus pais vão viajar. Acho que vou enfrentar o meu pior pesadelo, conhecer seus pais. – disse Lilian mudando o sorriso do Tiago para o mais feliz possível. Depois de um beijo na ruiva, ele volta a falar.
- Aluado, você não tem nenhum problema este ano que eu sei, então nem adianta fugir.
- Nem queria. – disse ele.
- E eu, você não convida? – perguntou Sirius.
- Depois do acampamento que você montou lá em casa este verão, achei que você ia quer visitar sua mãezinha. Deixa de ser chato, Almofadinhas. Você já tinha sido convidado no começo do ano. – disse Tiago dando um tapa na cabeça do maroto.
- E eu me esqueci. – disse ele.
- Agora você e o Remo não estão se esquecendo de nada não? – falou Guinho que até agora só observava a cena comendo com Gina.
Os dois ficaram pensativos, enquanto os dois Potter bateram na testa não acreditando na moleza dos amigos.
- Ana, você gostaria de ir com o Aluado, depois que ele voltar da lua? – disse Fenrir.
- Mary, você gostaria de levar o Almofadinhas pela cólera na festa? – disse Pontas ao mesmo tempo.
- Claro, só tenho que pedir para os meus pais. E é claro deixar ele de molho um pouco por se esquecer de mim. – disse Anna corada.
- Só eu posso levá-lo pela cólera, como não quero deixar uma sirigaita qualquer ir com ele, eu vou. Tenho que avisar os meus pais, e pode deixar que uma greve de beijos será suficiente para ele nunca mais me esquecer assim.
Agora se via dois marotos rindo de se acabar, enquanto outros dois se escondiam debaixo da mesa. As meninas tentavam não rir como os morenos, pois queriam que o show fosse só deles.
- A propósito. Vocês dois passaram os feriados aqui na Inglaterra? – perguntou Tiago para Gina.
- Sim, eu que não quero andar naquele portal tão cedo. – disse a ruiva.
- Então, vocês querem ir lá pra casa do Ti? – perguntou Lilian.
- Mas é claro. – respondeu Guinho.
- O convite se estende a você e o Frank, viu Alice. – disse Tiago. – não achou que eu ia esquecer vocês dois.
- Obrigado, Ti. Mais acho que só vou à Festa. Tenho que visitar os meus pais. – respondeu ela.
- Guinho, vocês não tem que pelo menos avisar os seus pais? – disse Anna, deixando quatro pessoas meio incomodadas.
- Os meus pais já sabem. – disse o moreno.
- Como? – perguntou Mary.
- É que dissemos que tinha esta possibilidade, então eles só pediram para contar como foi assim que voltarmos. – respondeu rapidamente Gina, meio desconfiada com a resposta dele e se levantando. – Ti, acho que esta na hora do treino, não?
- Está, vamos. – disse ele ao perceber a jogada da menina para despistar do irmão.

- Pessoal, este é o ultimo ano da maioria aqui, então nada melhor que ganháramos esta taça e fazer a Tia Mimi feliz. – disse Pontas ao iniciar a preleção antes do jogo. – Eu estou confiante e tenho absoluta certeza que seremos lembrados por anos. Inclusive você três, Larissa, Elizabeth e Alan, que apesar de não serem ainda do time foram fundamentais para o nosso treinamento e serão agora presenteados.
Ele, Gina e Paula entregam, para cada um, um uniforme da Grifinória, com o nome e um número diferente dos usados pelo time.
- Agora vocês são parte do time. E serão os responsáveis por continuar o nosso trabalho.
Os três ficaram sem reação, mas foram logo reunidos em um abraço grupal.
- VAMOS GRIFINÓRIA!!!!!!- gritou Pontas.
- VAMOS!!!!!!- berrou o resto do time.

- Estamos aqui para o inicio da Copa de Quadribol deste ano, com o jogo Grifinória versus Sonserina. – disse Maximiliano Peace, um lufalufa que narrava as partidas. – Este ano os leões vêm com duas novidades no time, ou melhor, cinco novidades. No time titular temos Gina Weasley, como artilheira e Tiago Potter, como apanhador. Será que os estrangeiros são bons assim mesmo? Veremos. Além de contarem com três reservas espetaculares. O Capitão Potter inovou ao introduzir em Hogwarts o time reserva treinando com o titular. Eu vi um treino e fiquei sem palavras. Já os jogadores de verde e prata, ainda mordidos pela perda do titulo do ano passado para os rivais de hoje, vêm com a mesma equipe. O entrosamento entre os jogadores é a arma deles.
O jogo já começou bastante tenso. Os batedores não davam folga para os artilheiros, mas mesmo assim Gina e Tiago já haviam conseguido marcar fazendo a festa do maior lado da torcida.
Guinho estava sendo seguido de perto por Régulos Black. Que quase foi atingido por um balaço arremessado pelo irmão, dando assim um folga para o maroto.
Este não perdeu a oportunidade e aproximou de Tiago. O movimento foi tão rápido que ninguém entendeu. Agora os dois Potter voavam para lados diferentes do campo como se tivessem visto o pomo. Porém ninguém conseguia identificar qual dos dois era o apanhador.
- Que isso. Os dois Potter saíram em disparada para lados opostos. Ainda não entendi. Mas quem será quem? Esta pergunta deve estar na cabeça dos sonserinos que pararam para ver o lance inusitado. - Disse Peace. - O que estes dois estão fazendo parece estar dando resultado, pois a Grifinória acaba de marcar seu quinto gol, ampliando a vantagem. Os sonserinos simplesmente tomaram três gols nesta artimanha dos marotos.
O jogo ficou mais violento depois disso. Mesmo assim a superioridade vermelha era evidente. Agora um balaço passa raspando a cabeça dos dois apanhadores que procuravam o pomo um pouco abaixo dos outros jogadores, diferente do que acontecia, já que eles preferiam estar acima.
O Balaço fez uma curva e voltou em direção do moreno de óculos que desviou espetacularmente acelerando a vassoura para cima. O balaço continuava a persegui-lo. Gina então se lembra do primeiro jogo que ela viu em Hogwarts. O Balaço perseguindo o ‘amigo’. Sirius e Mary começaram a circular Guinho para espantar o balaço, porém deixaram os outros jogadores sem defesa, facilitando para a marcação adversária.
- TEMPO. – pediu Tiago.
Quando todos pousaram pode-se ouvir:
- O que vocês dois estão pensando que estão fazendo. Não foi esse o combinado. Vocês estão aqui para evitar que o time não seja atingido, não para serem babás de maroto. – Disseram Ti e Guinho ao mesmo tempo.
- Já era ruim com um gritando com dois ficou pior. - Comentou John. – Dá para decidirem quem vai falar.
- O que vocês queriam que eu fizesse, largasse você sozinho, Fenrir. – disse Sirius. Aquele balaço parece enfeitiçado para segui-lo. Ele pode te machucar.
- Isso mesmo. – disse Gina. – Ele já jogou um jogo assim, como um balaço seguindo ele. E conseguiu apanhar o pomo de ouro, com vocês dois o rodeando ele não conseguira.
Todos olharam espantados para a ruiva, inclusive Guinho. Este perguntou silenciosamente “Eu Fiz?” que foi respondido por um leve aceno de cabeça. Agora todos se viraram para o apanhador, menos Tiago que mantinha os olhos na artilheira, que novamente confirmou com aceno de cabeça.
- Você fez isso mesmo? – perguntou Sirius.
- Claro, que sim, Almofadinhas. Eu sou Maroto, eu posso tudo. – disse ele com uma confiança tão grande que contagiou a todos.
- Então tudo resolvido. Fenrir você se vira com o seu balaço, e o resto segue o combinado. Parabéns pela belíssima jogada ensaiada, turma. Guinho use o balaço a seu favor – disse o Capitão montando a vassoura com uma expressão marota e seguindo para o alto.
- Gi, me diz que pelo menos eu saí andando daquela partida. – disse Guinho.
- Andando você saiu, mas sem nenhum osso no braço direito. – disse ela. A cara que ele fez a fez lembrar o Rony quando via uma aranha, se segurou para não rir e perder a concentração na partida, ela podia rir depois que esmagasse estas víboras.
Guinho desviava bem do balaço e tentava procurar o pomo com Régulos no seu calcanhar. “É hora da brincadeira”, pensou o moreno, apontando sua vassoura para os arcos sonserinos.
O goleiro verde percebeu a movimentação do apanhador e ficou a espera para poder atrapalhá-lo, porém este vinha em rota de colisão com ele. Ele se preparou para o choque e se possível um soco bem dado podia dar vantagem para o seu companheiro.
No último instante o maroto desviou para esquerda, abrindo caminho para Black que vinha logo em seguida.
Régulos conseguiu desviar para esquerda. O goleiro suspirou aliviado por ter escapado ileso. Mas o plano de Guinho ainda estava acontecendo. Neste instante o balaço acerta a barriga do defensor, o derrubando. O seu corpo inconsciente ficou estendido no chão. Nenhum de seus companheiros se preocupou em parar o jogo para verificar sua condição. Mas a raiva contra Tiago Potter aumentou vertiginosamente. Agora ele era o alvo preferido dos batedores.
O time dourado aproveitou este incidente para ampliar a vantagem, chegando a 150 pontos a zero.
- Parece que a Grifinória esta se aproveitando da falta do goleiro adversário para ampliar o placar. – foi um dos comentários do narrador que os jogadores puderam ouvir.
Lilian estava na torcida preocupada com o amigo, aliás, toda a Grifinória estava preocupada com a violência do jogo, principalmente contra os Potter. Guinho agora era perseguido pelos dois balaços, Régulos tinha percebido a manobra dele e não o seguiu de novo.
Uma leve piscadinha e um sorriso maroto tranqüilizaram momentaneamente a ruiva, ele estava se divertindo e ia aprontar alguma com os balaços.
Guinho ao ver que os dois balaços o estava perseguindo, depois do segundo ter sido arremessado em sua direção, decide antecipar a vingança por eles terem enfeitiçado o balaço para segui-lo. O plano era simples e altamente perigoso, não para ele. Ele então volta sua atenção para a parte da torcida adversária que possuía maior número de meninos. E para lá que ele voou. E passou o mais rente deles quanto era prudente, já que alguns tentaram agarra seus pés ou o rabo da vassoura, enquanto outros tentavam azarar o moreno sem que os professores percebessem.
Esta distração custou caro para alguns. Os balaços que seguiam o garoto acertaram em cheio no meio da arquibancada, atingindo vários deles. Como era um lance do jogo, Guinho tinha realizado o sonho de três quartos da escola, machucar inúmeros sonserinos na frente dos professores e ser ovacionado por todos e ainda não ser penalizado por isso.
- Parece que a enfermaria hoje estará lotada. – disse Peace.
Agora ele se encontrava a vários metros acima do jogo, procurando o pomo. Régulos chega perto e vai logo zombando.
- Para um jogador de Quadribol, você é um excelente bailarino, Potter. – ele praticamente cuspiu o nome.
- É uma pena que você não vai me ver dançando na nossa festa da nossa vitória, creio que não deixariam você entrar, nem sendo irmão do Sirius. – disse ele fixando o olhar em um ponto rente ao chão. – o papo está bom, mas tenho um jogo para ganhar.
Guinho entra em contato com Lilian, “Não se preocupe, para mim isto não é arriscado. É apenas uma finta”.
- Parece que Potter finalmente viu o pomo, ele esta descendo a toda a velocidade de que a sua vassoura permite com Black na sua cola. Este é um vôo espetacular, meus amigos. Eles descem quase em queda livre. E o chão se aproxima cada vez mais, mas eles não dão sinal e que vão desviar. Quase lá. Potter então desvia faltando apenas três metros para o chão, mas espera esta manobra desestabiliza a vassoura do Black, que vinha sem vento na cara. Ele se esborracha no chão. Pelo ângulo da perna acredito que houve uma fratura, mais um sonserino fora do jogo. Pelas mãos do apanhador. Que jogo emocionante. – disse muito empolgado Peace.
Agora sim o jogo estava nas mãos dos leões. Os artilheiros estavam inspirados, usava velocidade e agilidade para conseguir mais gols, e os batedores não davam trégua para os adversários, fazendo John ser um mero espectador com uma visão privilegiada. O jogo estava 300 X 0.
Fenrir então decidiu que era hora de fechar o jogo. O pomo esta sobrevoando o meio do campo. Ele vai tranquilamente para ele, e pega sem problemas. Erguendo o como sinal da vitória.
Lilian percebe que o batedor sonserino queria estragar a festa e arremessou um balaço contra o Moreno. Ela tenta alertá-lo mentalmente. “Guinho atrás de você.” Mas era tarde o balaço o atingiu. Ela ficou mais preocupada foi com a sombra de um sorriso que ela viu surgir no rosto dele, aliado ao movimento de mão que ela podia jurar ser um feitiço. Ele estava caindo, ninguém fazia nada, então ela lança o mesmo feitiço que o maroto utilizara no teste e diminui a sua velocidade de queda, dando tempo para Tiago e Sirius o apanharem.

- Ainda bem que tenho este quarto para emergências. – disse Madame Pomfrey para Minerva depois que analisou o garoto. – ele esta inconsciente, mas não tem nenhum dano físico, agora só podemos esperar ele acordar.
- Vocês escutaram, não quero todos vocês aqui em cima dele. Algumas visitas serão liberadas, principalmente para a Srta Weasley. Não é por que esta sala é separada da enfermaria que será permitido bagunça aqui.
Eles estavam agora em uma sala isolada da enfermaria especial para tratamento de doenças contagiosas. Mas Pomfrey decidiu utilizá-la, pois tinha um número grande de Sonserinos internados na enfermaria, por causa do moreno. Apesar de não ter nada errado com ele, a enfermeira acreditava que ele ainda demoraria alguns dias para acordar. Ali estavam presentes os marotos, todas as meninas e o resto do time, além da professora.
Gina se aproximou e se sentou na beira da cama. Ela estava se lembrando de todas as vezes que visitara o moreno quando ele estava naquela sala, era a mais usada por ele, pois a quantidade de pessoas que tentavam vê-lo era grande e ele precisava de privacidade e tranqüilidade. Uma lagrima solitária desprende e percorre seu rosto.
- Não se preocupe, Gina. Ele é forte. – disse Lilian se aproximando e abraçando a ruiva.
- É ruiva. Vaso ruim não quebra. – disse Sirius.
- Pela quantidade de cicatrizes que ele tem, isto não é nada. – disse Mary.
- Como você sabe disso? – quis saber Sirius enciumado.
- Deixa disso, Sirius. Todas nós sabemos que vocês Marotos dormem sem camisa e quantas vezes ficamos até tarde no quarto de vocês. – disse Anna demonstrando lógica, fazendo as meninas ficarem vermelhas, incluindo ela própria e também o Remo, mais pela presença das duas mulheres adultas.
- Sem contar, meu cachorrinho, que eu já o vi trocar de roupa várias vezes no vestiário. – disse Mary. Esta discussão tinha aliviado a tensão que estava no ar.
Gina agora passava a mão no cabelo do amigo. Enquanto ainda estava nos braços da amiga.
- Que historia é essa de Cachorrinho. – perguntou marotamente Gina, na tentativa de se animar.
- Este é o principal apelido dele, dado pelas ex, mas agora ele é meu e só meu cachorro. Entende? – disse Mary.
- Bom acho que vocês têm uma festa para participar, já que vocês são os homenageados. Dêem as notícias para o resto da casa e comemorem, não é sempre que humilhamos a Sonserina. – disse Minerva abrindo um sorriso, expulsando a todos. – Depois eu vou quer saber de tudo.

Dumbledore gostava de passear pelos corredores depois de um jogo de quadribol. Eles ficavam vazios, mas se podia sentir as emoções dos alunos por eles. A Alegria dos vencedores, a tristeza dos derrotados, e a satisfação dos adoradores do esporte. Hoje não estava diferente, apesar da alegria ser contagiante, foi meio limitada pelo incidente no final do jogo. O responsável foi punido com perda de pontos e detenções rígidas. Agora o que ele queria era volta para a sala e guardar a memória para nunca se esquecer do que um Potter é capaz.
Ao entrar na sua sala percebeu algo errado. O chapéu seletor estava em cima da mesa, não na estante onde ele mesmo colocava. Alguém esteve ali, e aquele era o sinal claro de que ele o estava desafiando. Poderia ser um comensal que ainda estava infiltrado no castelo. Ele estava tão preocupado com esta hipótese que nem reparou em uma pena diferente no poleiro de Fawkes. Apesar de vermelha não era da fênix.
Na manhã seguinte, sua surpresa foi maior ainda. Em cima da mesa estava um medalhão é uma carta. Aquele Medalhão era exatamente como o descrito como aquele pertencente a Salazar Slitheryn, e que a última informação que ele tinha era havia sido comprado por uma descendente de Helga, segundo a memória que recolheu ele sabia que Riddle tinha roubado. Era possível sentir que um feitiço das trevas poderoso tinha sido usado na peça, mas que foi destruído, deixando apenas a sensação de sua existência.
A carta dizia:
Dumbledore
Este é um tesouro de Voldemort, algo de enorme importância para ele. Tanto que guardou em um local de dificílimo acesso que ele conheceu antes de entrar na escola. O que tinha nele foi completamente destruído. Agora é apenas uma Relíquia de um fundador.
Em breve, terá outros destes ‘presentes’.
  Gryffindor
Aquilo era surpreendente, depois de anos de pesquisa sem sucesso, ali estava uma prova de que Voldemort realmente colecionava itens dos fundadores. Mas qual seria o feitiço que foi realizado nele, não podia ser aquele, nem Voldemort seria capaz disso. Ele teria que conversar com um de seus professores para tirar a dúvida.

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