Hogsmeade.



Capítulo 8 – Hogsmeade.

Remo acordou ansioso naquela manhã. Era o dia que ele levaria Anna para um passeio em Hogsmeade. Ele esperava por isso há três anos, quase o mesmo tempo que Pontas seguia a Lilian. Ele repara no quarto, todos deveriam estar empolgados com o passeio como ele. Tiago estava com uma cara de pura felicidade. Sirius já estava de pé. Pedro como sempre estava dormindo ainda. Algo chamou atenção de todos. Guinho ainda estava dormindo. Aquilo era estranho. A última vez ele teve pesadelos. Será que aconteceu algo?
Sirius porém não ia perder a chance de se vingar e logo se preparou para tentar assustar o moreno. Porém nada foi como o planejado. Quando Sirius tomava fôlego para gritar no ouvido do lobo, este saca a varinha e usando feitiços não verbais o faz ficar de cabeça para baixo no teto, em cima da cama do Rabicho, em completo silencio.
- To passando mal, e tudo o que eu menos quero é um cachorro gritando na minha orelha. – disse Guinho de forma cansada. – Vou ficar na minha cama hoje.
- Mas e a visita? – perguntou Ti.
- Fica para a próxima.
- Mas é a menina que você convidou?- perguntou Remo.
- Não se preocupem, ninguém ficará triste por causa disso. Já providenciei tudo ontem à noite. – disse liberando os feitiços de Sirius que caiu sobre o maroto adormecido.
- Seu Filho da ...- começou Sirius.
- Almofadinhas é melhor nem terminar se você quiser ir se encontrar com a Mary. – disse Guinho apontando a varinha de novo para ele. – Acho melhor você irem se aprontar logo. Se as meninas chegarem na sala e vocês não estiverem lá elas podem ir sem vocês, ou pior, com outros.
Os três correram para se aprontar. Não deixariam elas saírem com outros nunca mais.
- Mas é você, Fenrir? – perguntou Pontas.
- Ficarei. Vou dormir um pouco e depois se ainda estiver ruim passo na enfermaria. Tia Poppy cuidará de mim. – disse ele. – Além do mais terei outras oportunidades de visitar a vila. Não deixe as meninas virem aqui. Se isso ocorre elas não saíram daqui me paparicando. Se divirtam.
Guinho cobriu a cabeça e fingiu dormir.
Os meninos desceram para esperar as meninas, preocupados com o amigo. Eles ficaram tentando adivinhar o se passava mais nada de útil saía. Pedro resolver descer para a cozinha com a desculpa de que estava com fome e que provavelmente os encontraria no Três Vassouras.
Agora o papo era sobre o maroto covarde. Porém não foi muito longe. Logo eles repararam em gargalhadas vindas da escada que dava para o dormitório feminino.

 Lilian acordou animada, era um passeio em Hogsmeade, nem mesmo a presença do Potter poderia estragar tudo, se bem que a animação estava justamente relacionada ao maroto de olhos castanhos esverdeados. Ela olhou para o quarto. Alice já estava se maquiando, tinha dois meses que não via o namorado ela queria caprichar. Anna estava escolhendo a roupa, as peças pareciam um pouco menores que as que ela usualmente usava na vila. Mary estava no banho. E Gina era a única desanimada.
- Gina que cara é essa? Nem parece que você vai passar o dia com seu ‘namorado’ sem ninguém enchendo o saco. – disse Lilian
- Amus não é lá grandes coisas como namorado, e ultimamente tem ficado pior com esta obsessão por quadribol, nem meus irmão que eram fãs falavam tanto assim, principalmente sobre eles mesmos. Olha que eles eram bem melhores que ele.
- Então por que você ainda esta com ele? – perguntou Mary. – se eu estivesse nesta situação eu já teria dado um pé na bunda dele.
- Isso mesmo. Não vale a pena ficar com alguém assim. – disse Anna.
- Vou dar uma chance para ele hoje. Se ele fizer qualquer coisinha errada no passeio. Podem me considerar solteira. – disse Gina.
- É assim que se fala. Eu não esperaria tanto tempo, ainda tem um maroto livre, mas pode já ter alguém de olho nele. – disse Alice saindo do quarto.
- Repete isso. – disse Gina a seguindo.
- Gina Weasley está apaixonada por Tiago ‘Fenrir’ Potter. – disse Alice deixando a ruiva vermelha, o que causou gargalhadas nas meninas.
As meninas então pararam nas beirada das escadas, os meninos as viram e começaram a ir à direção delas novamente como se estivessem caçando, onde a única coisa que importava era a caça. Pararam a um passo das meninas e com um floreio da varinha eles conjuraram uma flor cada. Tiago um lírio branco, Remo uma orquídea e Sirius uma rosa vermelha. E ofereceram para suas respectivas companheira de passeio. Elas, como uma, pegaram a flor e cheiraram. Com mais um floreio as flores foram diminuindo e se transformando em um broche no formato da flor. Esta os marotos pegaram e colocaram nelas.
- Que romântico. – disse Alice.
- Hein. – disseram os seis. – O que aconteceu?
- Vocês não combinaram este movimento? Se bem que se tivesse sido combinado não seria tão perfeito. – disse Gina com uma tristeza no olhar por não ter ele ali.
- Os marotos às vezes têm idéias iguais, ao mesmo tempo. E ao ver vocês assim tão lindas foi a única coisa que podíamos fazer sem falar uma grande besteira. – disse Pontas.
- E uma pena que o Fenrir estar doente. Assim sim vocês veriam o que é pensar igual. Os Potter conseguem ter a mesma idéia a quilômetros de distância um do outro. – disse Aluado.
- O que o Guinho esta passando mal? Ti me desculpe, mas tenho que ver ele. – disse Lilian.
- Sinto muito digo eu. Ele nos proibiu de deixar vocês o visitarem. Ele disse que não é porque ele esta meio mal que você tem que perder o passeio. Nós compramos alguma coisa e trazemos para ele. – disse Pontas segurando Lilian para evitar que ela subisse. – isto vale para você também Gina.
- Ele disse isso mesmo? – perguntou Lilian para os outros que confirmaram com a cabeça. – Então e melhor irmos, antes que os melhores lugares lotem.
 Assim eles foram para mais um passeio. Gina se encontrou com Amus no meio do caminho e se separou do grupo.

Guinho esperou que eles saíssem do castelo para poder sair da cama. Ele tinha uma sensação ruim e os pesadelos esta noite o fizeram ficar na cama, mas era só para despistar os amigos. Nenhuma desculpa seria melhor, ainda bem que não convidará ninguém, a sensação de que algo errado aconteceria vinha da primeira noite com pesadelos. Ele então se direcionou para a enfermaria. Os amigos com certeza investigariam a historia.
 - Tia Poppy. Bom dia. – disse ao ver a enfermeira.
- O que te traz aqui, Guinho? – perguntou.
- Só uma dorzinha de cabeça, mas nada de grave. Acho que por causa dos pesadelos desta noite.
- Será que você esta recuperando a memória? Preciso fazer alguns exames. – disse a curandeira.
- Não parece que é outra pessoa e não eu nestes pesadelos. Mas achei que uma visitinha não seria nada mal.
- Parece que só você mesmo para não ir a Hogsmeade só por causa de uma dorzinha de cabeça, ou seria por causa de dor de cotovelo.
- Tenho outros motivos para não estar lá agora, nenhum é sobre uma ruiva. Ela faz o que bem entende da sua vida. – “mesmo destruindo todo o futuro” completou em pensamento.
Madame Pomfrey então passou uma poção para a dor de cabeça e mandou ele se alimentar. Como ele achou uma boa idéia ele seguiu andando para a cozinha.
Lá foi atendido gentilmente pelos elfos que adoram as visitas dos marotos. E comeu tudo o que tinha direito. A sensação ruim que ele sentia dava a impressão de que ele precisaria de muita energia hoje.
Saindo da cozinha Guinho decidiu passear pelo lago. Quem sabe até um mergulho para esfriar a cabeça. Ele estava distraído pensando que nem viu uma garota parada em uma curva do corredor, trombando nela, fazendo a cair no chão.
- O que uma garota tão bonita faz parada em um corredor escuro no dia de visita a vila? – perguntou de forma gentil para a garota a ajudando a se levantar.
- Nada. – disse ela. – Se bem que esta pergunta vale para você. O que um maroto faz no castelo hoje?
- Estava com uma dor de cabeça e depois de passar na enfermaria achei que um passeio no lago seria uma boa. Qual é o seu nome? – disse para a Lufalufa.
- Kelly Stuart. Isto é um convite ou é só impressão minha.
- Acho que você precisa de companhia. Então é um convite.
- Como você sabe que preciso de companhia? – questionou a menina de cabelos negros.
- Seus olhos estão tristes. Você precisa desabafar com alguém. Nada melhor que alguém que queira te ouvir.
Enquanto andavam, ela começou a contar tudo, ainda não sabendo por que se abria justamente com um maroto. Mais ela sentia que aquele em especial podia ajudar ela.
- Bem estou apaixonada por um amigo. Ele chegou a dar alguns sinais que também estava gostando de mim. Mas apareceu outra, e eles estão namorando.
- Você está apaixonada pelo Diggory. – disse espantado. – Você acha que ele ainda gosta de você?
- Não sei. Ele ainda me olha de forma estranha quando eu converso com outro homem que não seja um de seus amigos. Mas não vejo com ele pode me notar. A Weasley é tão bonita.
- Você também é bonita. Ela é uma coisa diferente que apareceu aqui. Eu tenho uma idéia de como você pode ver se ele ainda tem ciúmes de você. Nós podemos fingir que namoramos e ver a sua reação. Nada muito escandaloso. Só andarmos de mãos dadas e um beijinho ou outro no salão principal.
- Aceito o acordo. Se bem que você se beneficia disto. Eu sei que ela só começou a namorar ele depois que você começou a ficar rodeado por VÁRIAS meninas. Namorar um maroto não é nada ruim. – disse Kelly. – Os comentários iam começar de qualquer jeito mesmo.
Só agora que Guinho reparará que tinha algumas meninas que ainda não podia ir para Hogsmeade perto deles. Mas longe o suficiente para não ouvir nada. Mostrando o maroto dentro dele ele se aproxima e beija Kelly, de forma doce e gentil.
Kelly ficou impressionada com o carinho do moreno, mesmo sabendo que não havia nada mais do que a recente amizade ele a beijava como se devia nesta situação.
Ficaram um pouco no lago e entraram para o salão principal. Onde passavam os olhares o seguiam, sabiam que antes do jantar todos já saberiam.
Kelly precisou ir para seu dormitório ela tinha alguns deveres para fazer de matérias que Tiago não poderia ajudar. No caminho, porém encontraram Pirraça.
- Olha o que temos aqui. Os Dois rejeitados Juntos. Que triste.
- Kelly você sabe que nos Estados Unidos ensinam DCAT de uma forma diferente. – disse Guinho parecendo não se importar com o comentário. – Eles ensinam Exorcismo. Quer ver?
Pirraça voou o mais rápido possível para longe deste ser aterrorizante, como ele começou a se referir ao moreno, sem ele saber é claro.
- Acho que ele nunca mais irá se meter comigo ou você. – disse Kelly com um belo sorriso. Namorar o maroto começou a mostrar os seus benefícios.
- Já tinham me falado dele. Mas não tive oportunidade de fazer isso. Ele realmente não importunara ninguém que eu conheço.
Depois da despedida Guinho se direciona para a torre da Grifinória. Mas depois de falar a senha para Agnes, ele sente uma pontada na cabeça.
-Merda. – disse ele e aparatou ao passar pela porta do seu dormitório.

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Os três casais chegaram ao vilarejo, muito animados, mas com uma sensação de nostalgia no ar. Este era o último ano deles ali com alunos. Pontas ao perceber a situação resolve despistar e usa para isso Rabicho ao entrarem no Três Vassouras.
- Alguém viu o Rabicho? Achei que ele estaria nos esperando aqui, mas nada.
- Ele deve estar comendo ainda na cozinha. Você sabe quando ele começa e difícil parar. – disse Sirius que percebeu a jogado do amigo.
Pareceu que a estratégia dera certo. Agora o assunto se tornou divertido e a nostalgia foi esquecida. Ficaram ali algum tempo relembrando algumas das confusões dos marotos. Quando os marotos resolveram que já estava na hora de ‘aprontar’, se levantando e levando as meninas para um local diferente.
- Ti, você pode me levar para a Casa dos Gritos. Sempre quis ir lá, mas nunca tive uma oportunidade. – disse Lilian quando se viu sozinha com ele.
- Não sei se vamos conseguir entrar, mas eu te levo. – disse com um sorriso enigmático.
Foram conversando bobagem e quando chegaram, Tiago prensou Lilian na parede. Mas não avançou. Esperou pela reação dela. Ele podia ver a surpresa e excitação nos olhos dela, mas tinha algo incomodando ela. Então ela não queria ficar sozinha com ele afinal para ‘namorar’. Ele se afastou. E perguntou aborrecido.
- Você não queria ficar sozinha para isso? Então é para que?
- Tem algo que queria te perguntar sem que ninguém ouvisse. Me desculpe se deixei a impressão errada.
- Se não queria um encontro, por que aceitou o convite?
- Você me enganou. Se lembra? Você não me deixou terminar a frase. – acusou a menina. Ela queria o encontro, mas ele estava irritado com ela sem que ela abrisse a boca. Ele a conhecia bem mesmo. Aquele não era o momento nem o local para romance, por isso ela queria ir ali. Ele achou que ela queria um lugar deserto. Tinha que ser o Potter.
- Não seja por isso. Vamos embora e fingir que isso nunca aconteceu. Tchau, Evans. – disse ele se virando e saindo. Aquela para ele era a sua última chance, agora ele não teria mais nenhuma chance com a ruiva. Ele só queria ficar sozinho com ele para ter uma conversa sem ninguém. Só aceitará o passeio na vila para não falarem que ela não era certinha. Bom era o fim.
- Ti, espera. Você entendeu tudo errado. Eu quero estar aqui com você. Guinho me fez ver que preciso conhecer você direito. – disse com olhos marejados. – Eu quero conhecer mais que o maroto de óculos, mais que o capitão da Grifinória. Quero conhecer Pontas, o amigo.
- Então me diz o que quer saber. – disse sem se virar.
- No dia em que Snape nos atacou, ele disse uma coisa que me fez pensar. – agora o moreno se vira, o ódio nos seus olhos. Lilian esperava que aquilo não fosse para ela, decidiu continuar. – Ele falou algo com a Lua Cheia, e o Remo estar dentro do castelo. O Remo é um Lobisomem?
- Hein? Como você pode dizer isso? – disse o moreno desviando o olhar.
- Lua Cheia e uivos. Lobisomem. O pânico na voz de Snape. A ausência do Remo durante um período do mês, com uma desculpa mais esfarrapada cada vez. Se bem que a ultima até me convenceu. Você sempre de segredos e eu sei que você protege os seus amigos, pois também ajudo a proteger o Guinho. Agora para de mentir para mim.
- Foi você quem descobriu sozinha. Eu não disse nada. Espero que saiba da responsabilidade disso tudo. Ele é meu amigo, nada me fará abandoná-lo. Espero que você também não.
- Você me conhece bem. Mas eu não acredito que Snape sabia e você que diz que ama fica mentindo para mim.
- Eu menti para você porque o segredo era do Remo, ele confiou em nós, não era nem para agente saber, Dumbledore não desconfia que agente sabe. Snape descobriu quando Sirius pregou uma peça nele e o fez ir até onde ele se transforma. Ele viu a transformação, mas foi salvo antes do Lobo o pegar. – disse olhando nos olhos dela, ocultando que foi ele o salvador, achou que ela não acreditaria.
- Mas como vocês fazem para acompanhá-lo, você não acha que eu não percebo que vocês também sumiam e que quando voltavam estavam cansados e com alguns arranhões. Você não sabe com isso aumentou a lenda dos marotos e seus encontros noturnos.
- Isto é ciúme? – disse Pontas com um sorriso maroto. - Quando descobrimos a verdade, vimos que os lobisomens não são perigosos para animais, então o lógico era tornarmos animais. Sim somos animagos ilegais, e antes que volte a nos acusar, Fenrir descobriu sozinho e o próprio Remo confirmou, ele também é um animago. – disse se aproximando agora que este assunto estava encerrado, eles podiam voltar àquilo que eles estavam fazendo antes, agora só tinha excitação e desejo nos olhos da ruiva.
Mas uma onde de frio foi sentida e eles viram vultos passando por eles.
- Me desculpe Lírio, mas preciso de uma lembrança feliz. – disse ao captar os lábios dela. Foi um beijo doce e calmo, que foi prontamente correspondido. Logo foi encerrado.
Tiago então se virou para os dementadores e liberou seu patrono. Mas o Cervo foi logo acompanhado por uma Corsa. Mas estes patronos estavam diferentes estavam mais brilhantes e pareciam sólidos. Outros patronos se juntaram os dois.
Mas o que aconteceu depois ficaria para sempre na memória do casal.

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Remo levou Anna para a Dedos de Mel, a loja de doces, ele sabia que a morena tinha um fraco por chocolates. Queria um encontro como se devia. Mas escutou na sua cabeça a voz dos Potter dizendo “Deixa o Lobo sair para caçar, Aluado. Esqueça o Monitor.”
Ao sair da loja ele a encosta na parede e começa um beijo selvagem. Após alguns segundos de surpresa Anna começou a retribuiu o beijo da mesma forma. Quem diria que o Maroto Monitor fosse assim tão animal.
Não se importavam se tinham outras pessoas olhando, só queriam mostrar, um para o outro, toda a paixão reprimida durante os anos.
O calor que exalava dos dois começou a diminuir, mas o fator foi externo. Remo então quebra o beijo e olha para trás.
Dementadores atacavam a vila. Remo protegeu com o corpo Anna e demonstrou a sua força em Defesa. Conjurou o Patrono, um Belo Lobo. Neste momento ele realmente percebeu que a maldição era parte da sua vida, não o fim dela. Fenrir tinha razão. O Lobo se encontra com outros Patronos.
Mas algo aconteceu que deixou o casal maravilhado se esquecendo do ataque.

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Sirius queria mostrar que realmente estava gostando da loira. Seu plano era levar ela para um local que tinha uma bela vista da vila. Quem tinha descoberto tinha sido Pontas em um de seus ataques de ciúmes pela Lilian. Mas era ideal.
Ao chegar Mary ficou maravilhada. Sirius quase estragou tudo querendo beijá-la neste momento, mas conseguiu se controlar.
- Sabe Mary, quando eu vi que Fenrir ia te convidar, eu agi por impulso e te convidei. Mas era porque eu não queria que você viesse com outro. Acho que a aproximação dos marotos com vocês meninas, seja pelo amor do Pontas ou a chegada dos estrangeiros mexeu comigo. – disse Sirius de forma doce, algo que ele sempre importunava o Pontas quando ele fazia com Lilian, mas parece que era assim que devia ser.
- Sirius. Cala a boca e me beija. – disse a loira. Não foi preciso repetir a ordem. O beijo começou calmo, mas logo foi se intensificando e logo os foram explorando os corpos um dos outros.
Mas uma onda de frio encerrou o beijo. Dementadores atacavam o vilarejo. Logo Sirius executa o Patrono e um belo Cachorro corre para se juntar ao outros patronos.
Mas o fato que ocorreu fez o casal ficar de boca aberta.

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Gina estava tentando se divertir neste passeio, mas Amus parecia que não percebia que a ruiva não queria saber das jogadas que ele fez nos últimos jogos dele. Ou dos pontos que ele ganhou para sua casa. Ela fazia mais de meia hora que não falava nada, só concordava com a cabeça. Ela ia terminar ainda hoje, mas não queria fazer isso na frente de todos. Ele não era a pessoa ideal para ela.
Aliás, outro motivo para ela não estar se divertindo era Harry, ou melhor, Guinho, como ela mesma disse. Ele estava doente, seria outra vez Voldemort. Ou ele não queria vê-la com outro, de novo.
- Amus, eu estou querendo voltar, estou com dor de cabeça. – disse interrompendo um discurso do namorado.
- Mas esta tão cedo. Tudo bem, vamos. – disse ao ver a cara de Ruiva abandonada.
Ao saírem sentem a onda de frio causada pelos dementadores.
- Amus me ajude. – disse Gina ao conjurar seu Patrono. Harry ficaria tão orgulhoso dela. O Cavalo galopa para se encontrar com os outros patronos.
Quando ela olha para trás, vê Amus entrando de novo no Três Vassouras e lacrando a porta.
“Covarde”, ela pensou. “Nem se preocupou comigo. Espera até esta confusão acabar ele vai ver comigo”.
Mas algo tirou a concentração de Gina. Os Patronos pareciam se duplicar. A Duplicata parecia diferente, eram sólidos e completamente brilhantes, mas possuíam detalhes dourados, como os cascos do seu Cavalo, do Cervo que ela acreditava ser do Ti, e da Corsa que o acompanhava, devia ser da Lily, além dos chifres do cervo. Assim como os dentes e garras do lobo do Remo e do Cachorro do Sirius se ela deduzia direito. O mais impressionante foi, no entanto, o enorme Patrono na forma de Grifo que apareceu junto, ele era diferente do que ela sabia, este tinha a cabeça de Leão, e não de Águia. Mas suas Asas, Patas e Juba parecia envoltas em fogo, um fogo dourado, deixando clara a origem dos outros patronos.

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