As Tres Artes Mágicas



Capítulo 25
AS TRÊS ARTES MÁGICAS


- Minha culpa, como assim?

Perguntou Rony aos berros já na sala comunal da Grifinória. Todo o time já tinha entrado seguido pelos torcedores frustrados. Gina estava gritando com Rony dizendo que a culpa deles terem perdido o jogo tinha sido dele, mas o menino é claro estava indignado.

- A culpa não foi dele, Gina! Foi minha! – Disse Harry. – Eu não peguei o pomo. Todos jogaram bem, parabéns pessoal. Mas eu não estou bem, me desculpem.

- O que aconteceu, Harry? Eu tive que te segurar pra você não cair da vassoura. – Disse Mione preocupada sentando-se ao lado do amigo.

- Segurar? – Perguntou Gina revelando preocupação.

- Eu usei um feitiço de proteção para não deixar o Harry cair da vassoura – Explicou Mione. – Mas o que aconteceu, Harry?

- Muitas coisas, Mione – Disse Harry lembrando-se das palavras de RAB: “é um fardo muito pesado para você carregá-lo sozinho” – Eu fui até a fonte do Dumbledore e ouvi vozes. Vozes que se pareciam com a voz dele.

Harry então explicou sobre tudo que RAB tinha contado sobre os poderes da água da fonte e sobre o que vira na penseira. Os amigos Neville, Gina, Mione e Rony estavam agora em volta dele, muito preocupados. Depois Harry repetiu as palavras de RAB sobre ser um fardo maior do que ele podia carregar.

- E é, Harry. – Disse Gina mostrando grande maturidade. – Eu errei com você durante todos esses dias, quer dizer... Eu tive ciúmes o que não contribuiu em nada para você. De modo que agora eu sei que a culpa de você não ter pego o pomo foi toda minha...

- Nós estamos aqui, Harry. – Disse Rony – Pro que der e vier, cara. Principalmente no caso das horcruxes.

- Acho que o RAB quis te mostrar. – Disse Mione – É que seu pai deixou a Rosa Branca se partir, Harry. Ela quis de dizer que, ao contrário dele, você não pode deixá-la se partir, Harry.

***


Os dias de outubro estavam se tornando mais frios, mas Harry estava bem mais feliz porque apesar de não ter voltado com Gina, nem Mione com Rony, todos estavam se falando de novo o que deu força pra que ele continuasse mais tranqüilo.
Harry não voltara à fonte desde aquele dia antes do jogo de Quadribol porque não estava certo se estaria preparado para ouvir certas coisas. Os treinos de Quadribol melhoraram muito porque agora Harry estava muito mais participativo e as aulas da Rosa Branca para aperfeiçoar feitiços de duelo tinham se concentrado nas últimas semanas em garantir que todos fizessem um perfeito feitiço Refleccis e, pelo visto, parecia que estava ajudando muito.

Os professores passavam uma carga cada vez maior de lições de casa e parecia que tudo o que aprendiam era voltado aos temíveis N.I.E.M. e, por isso, Mione estava cada dia mais impaciente. Até o professor Lupin passara dessa vez um relatório:

- Fazer um relatório que explique o que são e as implicações das Três Artes Mágicas. – Disse Rony preocupado – Eu nunca ouvi falar delas, Harry...

- Nem eu. – Confirmaram Neville e Harry que estavam sentados a mesa do salão comunal.

- Ouviram sim. – Uma voz irrompeu no meio de Harry e Neville trazendo um grande livro grosso. – Mas só não sabiam que eram artes mágicas.

Mione trazia, além do livro grosso aberto em uma das páginas, uma carta em papel comum escrita à caneta. Logo Harry percebeu que nela estava assinado o nome de Rebecca. Será que Rebecca tinha descoberto o que eram as três artes mágicas?

- Eu não conseguia achar sobre as Artes Mágicas e acabei comentando sobre elas numa carta pra Rebecca, e ela encontrou!

- Essa biblioteca na Grécia parece ser boa mesmo... – Comentou Rony.

- É bem completa. – Comentou Mione desdobrando e desamassando a carta em suas mãos. – “Querida Mione, blá, blá, blá, aqui: procurei o tema Artes Mágicas na Internet e encontrei um link de bruxaria trouxa, nele dizia: os bruxos antigos conheciam as três artes mágicas supremas: o elo infinito, o voto perpétuo e a marca de amor”. E então eu mesma, – Disse Mione guardando a carta – procurei esses três temas na biblioteca de Hogwarts.

- Achou qual? – Perguntou Neville interessado.

- Voto Perpétuo e Elo Infinito – Explicou Mione.

Mione então passou o pesado livro pra Harry onde estavam marcados os nomes “Voto Perpétuo” e “Elo Infinito” e então leu em voz alta:

“Voto Perpétuo:
É a mais frágil das três artes mágicas e também é chamada de “Arte Individual”. Para ser concluída, essa arte mágica precisa de três pessoas. O Vassalo, o Senhor e a Testemunha. O senhor é quem pede o juramento, o vassalo é quem jura e a testemunha é quem assiste a mágica. É preciso contato físico e mental completo entre os três componentes para que o voto perpétuo se faça e uma vez feito, o vassalo é condenado a cumprir seu juramento em pesar de sua morte.”


- Como assim “em pesar de sua morte”?

- Ou seja, Ron: se o vassalo, que é quem jurou alguma coisa para o senhor, não cumprir seu juramento, ele morrerá.

Harry então engoliu em seco. Já tinha ouvido falar em “voto perpétuo”, mas não podia se lembrar quando nem onde. Então foi para o segundo item que vinha marcado na outra página um pouco abaixo.

“Elo Infinito:
Sua força de ligação é mediana e é também chamada de “Arte dos Objetos”. Para ser concluído necessita de dois ou mais objetos onde vai ser criado o elo. Quando é criado um Elo Infinito entre dois ou mais objetos, torna-se impossível destruir um sem destruir o outro por sua vez. O Elo Infinito torna indestrutível um objeto se este não for destruído junto com, o que chamamos de, sua alma irmã.”


- Alma Irmã? – Perguntou Neville, confuso:

- Pelo que parece o Elo Infinito é uma ligação mágica feita entre dois ou mais objetos. Uma vez que o Elo Infinito foi criado, torna-se impossível destruir um sem destruir o outro, que é sua “alma irmã”. E eu já sei onde há um elo infinito.

- Onde? – Perguntou Rony.

- Entre os anéis da Rosa Branca, Rony... – Disse Mione explicando. – Quando eu li isso eu peguei um estilete e tentei riscar a lateral do anel. É impossível. Parece ser feito de um material indestrutível.

- Mas e a última arte mágica? – Perguntou Neville.

- A última é a Marca de Amor. – Disse Harry refletindo.

- Essa eu não consegui nenhuma explicação... – Disse Mione despontada.

- Mas essa eu conheço. A Marca de amor é criada quando uma pessoa que ama a outra deixa a ela um tipo de “testamento” ou “marca”, como minha mãe fez comigo despropositada. Antes de morrer ela criou em mim uma marca de amor e, caso ela morresse, ela me daria a sua vida. Uma proteção que me garantiria viver de novo. Por isso que Voldemort pode me matar uma vez, porque eu tinha uma marca de amor. É como se eu tivesse renascido, entendem? Essa deve ser a arte mágica mais poderosa.

***


Os quatro foram um dos poucos da sala que conseguiram entregar o trabalho das Artes Mágicas completo, para o orgulho do professor Lupin. Então, Harry achou prudente marcar para o próximo domingo, uma reunião da Rosa Branca na casa de Hagrid para eles discutirem sobre o elo entre os anéis além de possíveis novas informações sobre as horcruxes.

A reunião fora marcada às seis horas da tarde daquele dia cinco de novembro, que estava indicando que o inverno já ia ser bem mais frio e escuro. Harry não sabia mas aquele dia cinco de novembro ia ser bem longo e cheio de surpresas, muito longe de uma simples ida a cabana do velho Hagrid.

N/A: COMO PROMETIDO, A PARTIR DE AGORA, OS SETE PRÓXIMOS CAPÍTULOS VÃO SER, A EXCEÇÃO DE UM, AVENTURA PURA ENTÃO NÃO PERCAM E NÃO DEIXEM DE COMENTAR E VOTAR, OK??

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.