O Elo Infinito



TODOS DEVEM LER ISSO: Pessoal, isso é muito importante para todos. Quero que saibam que eu não tenho todos os capitulos prontos, qdo eu posto um capitulo eh pq eu acabei de escrevê-lo! O que eu tenho eh o planejamento deles, ok? Grande abraço e boa leitura!

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Capítulo 42
O ELO INFINITO


Harry estava no ar e começou a perceber que as coisas aconteciam exatamente como no seu sonho. O menino que sobreviveu estava, naquele momento, sobrevoando o tenebroso cemitério ao lado de Gina, num céu cheio de Neblina. A névoa era densa, mas Harry não estava com medo pois Gina voava ao seu lado.
Figuras negras começaram a atravessar o céu por todos os lados. Harry pôde reconhece-las: eram os dementadores que tinha fugido de Azkaban e se deixado levar completamente pelas trevas tornando-se meros servos de Lord Voldemort. Harry voltou a olhar para o lado, mas percebeu que Gina não estava mais lá.

- GINA!!! – Gritou o garoto, mas sua voz era abafada pelo grito atordoante das figuras negras que atravessavam o céu de um lado a outro.

Gina sumiu, pensou Harry com uma pontinha de medo, onde estaria ela agora? Harry avançou com sua vassoura e pôde vislumbrar o mesmo que em seu sonho, ou poderia se dizer, pesadelo: o cemitério escuro, terminava num grande penhasco de pedras acizentadas. Um penhasco profundo que, lá de cima, parecia não ter fim.
Mas Harry não pode ver mais nada porque a névoa não permitia. Onde está você, Gina, meu amor? Harry queria procurar urgentemente pela namorada. Precisava vê-la, certificar-se que estava bem: ela era a vida dele agora.
Harry enxergou o mesmo que vira em seu sonho: Rony e Mione lutavam com Draco Malfoy e sua Mãe, Narcisa. Harry precisava ajudá-los! Mas então dementadores vieram de todos os lados perseguindo Harry e ele perdeu seus amigos de vista.

- Expecto Patronum! – gritava Harry enquanto uma proteção de prata evitava a aproximação das figuras das trevas encapuzadas. – Expecto Patronum!

As figuras afastaram-se. Harry decidiu descer e viu lá em baixo uma cena de completa guerra... Tudo acontecia exatamente como naquele último sonho... Não! Harry não podia descer... Devia continuar.

Onde está você, Gina?
Onde está você, meu amor?


Harry só conseguia pensar nisso: Gina Weasley.
A névoa voltou a encobrir completamente a visão dele. Harry estava perdido num mar acinzentado e não conseguia enxergar um palmo em sua frente. O medo e o desespero tomavam, pouco a pouco, conta de Harry Potter, mas, incrivelmente, sua cicatriz parara de doer como se avisasse; O Fim é esse, Harry Potter.
A sua direita, um outro campo de batalha se abriu, mas Harry já conhecia a cena. Não pararia para olhar. Queria ajudar todos os seus amigos, mas não podia. Tinha que ir adiante.
As nuvens pareciam cada vez mais densas e o céu estava cada vez mais escuro, como se a treva da noite crescesse junto com o medo que havia dentro de Harry Potter. Harry se via rodeado de Dementadores. “Expecto Patronum”, gritava ele, mas nada adiantava. Eles estavam por toda parte e pegariam o Harry. Sugariam toda sua alma, tudo o que havia de bom nele. Harry perdia as forças...

- Venha aqui, Potter... – Falou uma voz alta em rastejante. Mais rastejante que a de Lúcio ou de Draco: era a voz de Voldemort. Harry o viu. – Pare de ser covarde e venha a mim! Electro Tempestuos!

Um som de um forte trovão surgiu no meio das nuvens e um relâmpago caiu ao lado de Harry fazendo-o desequilibra-se de sua vassoura. Harry agora segurava a Firebolt Master com apenas uma mão e estava prestes a cair quase vinte metros.

***

- Rony! Rony acorde meu amor! – Dizia Mione desesperada olhando o namorado desmaiado. – Ennervate! Sorti Animus! – Mione ficava cada vez mais desesperada ao ver que o namorado não dava nenhum sinal de vida. – RONY!

- Ele morreu, sua porca!

- Cale a boca Narcisa ou eu te estuporo!

- Faça! Não importa! Quando Voldemort matar Harry Potter e fazê-lo se juntar ao seu namoradinho, ele vai me recuperar e o mundo vai ser coberto de Trevas! A vingança estará feita, e a professia estará completa! Sangues Ruins como você vão deixar de existir!

Mione juntou toda raiva que tinha e aproximou-se de Narcisa que estava sentada e amarrada contra a lápide. A comensal estava certa de que Mione lhe estuporaria, mas a Granger deixou sua varinha de lado e deu um chute que virou a cara de Narcisa fazendo-a gritar de dor. A boca da bruxa começou a sangrar.

- Eu posso não ter ódio o suficiente para te lançar uma maldição, sua porca! – Disse Mione com lágrima nos olhos e com muita raiva. – Mas por muito menos eu posso te matar à maneira trouxa que além de ser mais dolorosa é, com orgulho, a maneira dos meus pais! Então fique de boca fechada!

Nesse momento uma pessoa toda vestida de preto se aproximou e Mione apontou a ela a varinha, mas logo viu que a combinação inteira de preto não era devido ao fato de ser uma comensal: era Girassol.

- Mione, eu cheguei tarde eu sei... Onde está o Harry?

- Eu não sei Girassol, mas pode dar uma olhada no Rony, pra mim?

Girassol virou-se para o menino caído no chão e aprocimou-se dele colocando o ouvido em seu peito. Mione também estava ao lado do namorado e encarava Girassol perguntando a ela com o olhar se ele estava bem.

- Fique tranquila, minha querida. Ele está vivo... Ocultos! – O feitiço de Girassol fez o corpo de Rony ficar invisível. – Invisível ele estará protegido... Lembre-se: ele está na lápide de San Juan Diego...

- E ela...? – Perguntou Mione muito mais aliviada referindo-se a Narcisa que encarava o chão enquanto sua boca sangrava devido ao chute de Mione.

- Obliviate! – Rogou Girassol contra Narcisa. – Assim ela se esquece de onde escondemos o Rony, e assim: Sonne Lunaria! – Rogando mais um feitiço sobre Narcisa. – Ela fica dormindo por algumas horas... Agora vamos... Precisamos ajudar os outros...

***

Harry estava lá, dependurado em sua vassoura e ouvia a voz rastejante de Voldemort tentando fazê-lo descer.

- Não quero matar vocccê derrubando-o de uma vassssoura, Potter. Não esssperei dezesssete anos para uma morte tão boba! Deçça e morra como sssseu pai... Como sssua mãe!

Harry deu um impulso e voltou a se sentar na Firebolt Master e resolveu então descer. Quando estava chegando muito próximo ao chão, Harry viu um estampido de luz: fora jogado contra o chão a alguns metros e sua vassoura também caiu.
Harry caiu num descampado. O mesmo cemitério de alguns anos atrás. Ele estava diante da tumba de Tom Riddle e sua cabeça doía como nunca. Voldemort aproximou-se vagorasamente dele e viu mais um estampido. Harry foi novamente lançado para trás, só que dessa vez ele se ferira.
Harry fora lançado a alguns metros de distância e sua pele sangrava. Ele tinha sido atingido por um brutal Sectumsempra. Harry então viu Gina deitada ao seu lado murmurando alguma coisa para ele.

- Gina!

- Viu, Potter... Trouxe a sua namoradinha aqui pra te ver morrer... Pena que ela não vai poder ficar viva por muito tempo depoisss disssso... Mass vou fazer quesstão de que ela ssofra muito!

- Cale a bo...

- Crucio! – Rogou Voldemort fazendo Harry se contorcer de dor.

Gina assistia a tudo aquilo calada: Voldemort a tinha incarcerado e lançado sobre ela um feitiço silêncio. Ela estava ao lado de Harry que se contorcia de dor, mas não podia fazer nada.

- Muito bem, Potter! Veja como sssão as coisasss, não? Depoisss de tanto tempo, eu te trago aqui... Novamente... Para maisss uma vez... Tentar de matar! – Voldemort parou a maldição, mas Harry ainda sentia muita dor. - A diferençça, Potter... É que dessssa vez... Eu vou fazê-lo. Accio Varinha!

Voldemort roubou a varinha de Harry ficando com as duas em mãos. Harry viu que Rabicho se aproximava... Aquele rato imundo! Voldemort deu a varinha para Rabicho segurar, enquanto voltou a falar com sua voz odiosa.

- É irônica a vida, não é, Potter? Quando eu criei minha última horcrux, sabe quem eu havia matado? O seu pai! Haha! Justamente ele... E então eu coloquei a última parte da minha alma na irmã da minha varinha... – Voldemort ria muito ao falar, mas seu riso era tão esganiçado que lembrava um soluço maldoso. – É claro que... Naquele momento... Eu jamais poderia saber que justamente voçê ia ser o escolhido da irmã da minha varinha...

- Você achava... – Harry falava com muito esforço. – Que ia me matar, não é? Mas falhou! Falhou porque desconhecia a Marca de Amor... Desconhecia o sentimento mais louvável do mundo...

- Louvável... Oh! Que coisa maisss poética, Potter...

- É claro que eu não podia imaginar que a minha horcrux ia cair nas suas mãos... Mas eu não me importava porque existe um elo infinito entre as nossas varinhas que jamais permitirá que você a destrua. É um elo tão poderoso, o da fênix que... Caso você não saiba... Só o sangue de dragão poderá destruir.

Harry tinha trazido todo o sangue de dragão que RAB conseguira porque sabia que talvez precisasse usar na sua varinha ou mesmo na de Voldemort, mas não ia revelar que ele o possuia. Tinha que manter o frasco guardado ali até a hora apropriada.
Harry olhou para Gina: a namorada estava com medo e tentava mecher a boca para dizer alguma coisa. Harry não conseguia entender o que a namorada estava querendo dizer... Harry acompanhou o movimento de sua boca... “Não desista, meu amor. O anel...”
Harry se lembrou do anel... Precisava de ajuda... Levou uma das mãos ao anel eu chamou mentalmente: “Elo infinito traga ajuda!” Uma figura negra surgiu ali: era Severo Snape.

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NOTA DO AUTOR: Eu avisei... Os capítulos de agora em diante, começando por este 42, saum bem curtinhos... Faço isso q eh pra dar mais suspense pq se eu escrevesse 1 capitulo grandão com todas as informações não teria graça!
Grande abraço
o arteiro

PS. NÃO DEIXEM DE COMENTAR, VOTAR E DIVULGAR MINHA FIC SE ESTIVEREM GOSTANDO!!

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