O Ultimo Sonho



Capítulo 40
O ÚLTIMO SONHO


Aquela noite tinha sido coberta de fortes emoções. Tinha sido revelada enfim a identidade de Godwin, Snape tinha conseguido provar a Harry sua inocência e a última horcrux tinha sido descoberta. Harry agora se encontrava no lugar no mundo onde se sentia mais protegido: a velha sala ovalada de RAB, que um dia pertencera a Alvo Dumbledore.
Além disso naquela sala estavam as pessoas em que Harry mais confiava no mundo: Rony, Hermione e Gina. Estavam presentes também seus amigos do Elo, Neville, Luna e Denetra além dos professores RAB, Minerva, Lupin, Tonks e Snape.
Harry estava ainda inseguro quanto a Snape, mas uma vez que Lupin, Minerva, Tonks e RAB tinham confirmado a versão dele para os fatos, ele ficara mais tranquilo. E ficara ainda feliz porque descobriu que o julgamento de Dumbledore nunca tinha falhado e, conforme RAB dissera, os grandes oclumentes podem esconder o que há em suas mentes, mas Dumbledore conseguia enxergar o que havia no coração.
A varinha de Harry estava ali, sobre a mesa de RAB, no centro de todas as atenções. Harry encarava aquela varinha com uma expressão que incluia medo, curiosidade e raiva. Será que uma parte da alma de Voldemort andará com ele o tempo todo? Se isso fosse verdade, ele demoraria a admitir.

- O fato é: não podemos destruir a varinha de Harry.

- Podemos usar sangue de Dragão, não? – Indagou Gina à RAB que negou com a cabeça.

- Sim, Gina... Sangue de Dragão destruiria a varinha. Mas digo que não podemos destruir a varinha, não porque não temos meios para fazê-lo... – RAB tinha uma voz calma, mas preocupada. – Mas porque, sem ela, as chances de Harry diminuem.

- Priori Incantatem.

- Exatamente, Lupin. O que fez as varinhas de Harry e Voldemort ficarem ligadas no fim do quarto ano pelo Priori Incantatem, é o fato delas possuirem almas irmãs.

- A varinha de Harry o escolheu por um motivo misterioso e a certeza, nós nunca teremos. – Disse Lupin adiantando-se. – Mas eu acredito que seja porque, de alguma forma, as varinhas irmãs tem a mesma força, o que iguala Harry a Voldemort, mesmo um sendo tão menos experiente que o outro.

- Eu não diria que iguala, Lupin, - Explicou Tonks discordando. – Mas enquanto estiverem ligadas... Eu duvido que uma seja capaz de destruir a outra, até porque isso implicaria na destruição da mesma.

Ninguém naquela sala pareceu entender o que Tonks queria dizer com aquelas palavras, mas foi então que Snape se levantou. Harry, Rony, Mione, Gina, Luna e, principalmente, Neville ainda não tinham se acostumado bem com o retorno do professor e olhavam torto para ele.

- Ninfadora está absolutamente certa. As varinhas são ligadas pelo Elo e uma não pode destruir a outra, sem destruir ela mesma.

- Mas o que isso significa afinal?

- Que você tem um trunfo, Harry. – Disse Lupin entendendo as palavras de Snape. – Enquanto a sua varinha e a de Voldemort estiverem ligadas, você não será atingido porque uma jamais destruirá a outra. Isso pode ajudá-lo a mantê-lo vivo enquanto precisar...

Todos ficaram quietos por um tempo. Aquela poderia ser uma informação importante, mas Harry não via como isso mudaria o curso final da história. Ele estava com medo e sentia que, a cada segundo, o fim estava próximo.

- Mas de qualquer jeito... Eu terei que matar Voldemort. Terei que usar contra ele o Avada Kedavra...

- Bom, Harry... Você conhece muito sobre essa maldição... Sabe o nome... Se tiver que usá-la... Não poderá hesitar. Basta manter em mente o desejo de usá-la e pensar em tudo que a de mais vil e podre no mundo. Pensamentos ruins... Faça a operação inversa do Patrono que eu te ensinei. – Disse Lupin engolindo em seco. – Não pense que eu me orgulho de estar ensinando isso. Mas é necessário.

- Não, Remo... – Disse Snape saindo mais uma vez das sombras e encarando Harry, olhando no fundo de seus olhos. – Não adianta ensinar a Maldição ao menino... Ele não vai conseguir usá-la.

- Vou sim!

- Não, Potter, você não vai.

- Sou obrigada a concordar com Severo. – Disse RAB levantando-se de sua cadeira. – Para usar a Maldição é necessário um ódio tão grande no coração. Um desejo irreparável de fazê-lo.

- Eu quero matá-lo! Mais que matar! Eu preciso para cumprir a professia e para me vingar das mortes que ficaram entre ele e eu! – Harry estava um pouco nervoso por achar que RAB não confiava nele.

- Não é isso, Potter... Não seja tolo. O desejo de vingança não é suficiente. É preciso de ódio. – Harry encarava Snape com uma expressão desentendida. Mas eu odeio Voldemort, dizia Harry a si mesmo. – Vou contar uma coisa, que talvez não saibam: eu cheguei a usá-la uma única vez.

Todos encararam Snape perplexos. Como assim?, perguntavam-se todos atordoados. De todas as revelações daquela noite, para Harry aquela tinha sido a mais surpreendente. Mas logo que viu a expressão intrigada de todos, Snape explicou-se.

- Cheguei a usar muitas vezes o Imperio e o Crucio. Mas a primeira vez que, em meus tempos de comensal, eu tentei usar o Avada Kedavra, eu falhei. E foi contra... Contra o Potter.

Harry sentiu uma pontada no peito, embora já esperasse por isso. Snape já tinha revelado que odiava seu pai e que foi esse ódio que o levou a vida de comensal.

- Podem me julgar se quiserem, mas mesmo com todo o ódio que eu sentia por ele. Ódio que foi capaz de me verter às Trevas! Nem com todo esse ódio, eu consegui matá-lo.

- Mas disse que chegou a usá-la.

- Sim. Depois disso ele me lançou um feitiço que me fez disparar pela rua, humilhando-me. E sumiu. Eu fiquei com tanto ódio da humilhação que ele me fez passar que entrei em uma casa e matei um homem.

- Que homem?

- Eu não sei. Não sei se estava do lado das trevas ou não. Se era bruxo ou não... Entrei na casa dele e tirei a sua vida. Foi nesse dia que eu vi o quanto vil era usar a Maldição. Você sente seu corpo se contorcer de dor como se ódio o consumisse... Como parasitas a consumir sua presa... É horrível e até hoje eu me envergonho disso... Draco deve ter sentido o mesmo ao matar o meio gigante porque, pelo que sei, foi também a primeira vez que ele a usou.

O clima na sala ovalada era muito tenso e Harry olhava fixamente para a sua varinha ao centro, sobre a mesa de RAB. Snape tinha voltado a se esconder na penumbra da sala, e Harry ainda guardava uma raiva grande do professor apesar de tudo.
A cicatriz de Harry voltava a doer agora. Não era uma dor insuportável, mas era constante. Era como se um veneno estivesse espalhado em sua corrente sanguínea e fosse consumindo pouco a pouco, intoxicando cada um de seu orgãos. Harry sentiu que o fim está próximo.
Nesse momento, Harry viu a águia de mármore virar: alguém mais estava entrando na sala. Harry então viu a imagem de um pequeno duende, o professor de Feitiços Flitwick, segurando pela mão uma frágil Sibila Trelawney.

- Sabia que estavam todos juntos. – Disse a voz infantil e fina do pequeno professor. – Sibila teve mais um presságio... Só que ninguém ouviu. Quando a encontrei estava estirada no chão com Pirraça rondando em cima dela... Foi o Nick-Quase-Sem-Cabeça que veio me avisar...

- Obrigado professor. – Disse RAB ajudando Sibila a se sentar numa cadeira perto deles. A professora estava mais pálida como nunca estivera. – Sibila, há algo que queira nos contar?

A professora Trelawney agora começou a tossir. Uma tosse forte e frenética e, enquanto isso, Flitwick usava todos os feitiços que conhecia para curar a professora, mas então, entre as “tosses” da professora Gina reconheceu um voz.

- Esperem! – Disse a ruiva aproximando-se de Sibila. – Ela quer dizer algo...

- D... Dos...

- Dos o quê, professora? – insistiu Gina impacientemente.

- Doi.. Do... Dois...D...

- Dois! – Disse Minerva angustiada segurando na mão da adivinhadora. – Sibila nos ajude a tentar descobrir o que é...

- D... Di... As... Di... As...

- Dois dias! – Disse Harry concluindo.

- Mas dois dias para o quê?

Sibila já não conseguia mais falar e, embora a tosse tivesse parado, a respiração dela estava ofegante. Todos olharam preocupados para a professora que, com a mão, ainda conseguiu fazer o sinal de três letras:

- F! – Disse Gina apressadamente concluindo o sinal da professora. - Aquilo é um F!

- I! Fi... – Repetia Minerva massageando as mãos da professora. - Ajude-nos Sibila... Fi...
A última letra parecida complicada de fazer e nem com as duas mãos a professora conseguia se fazer entender, mas antes que pudessem concluir Harry tomou a frente.

- FIM!

Todos olharam o garoto com uma expressão assustada como se perguntassem a si mesmos: “Como assim Fim?”, embora todos já soubessem a resposta. Sibila queria dizer a ele que faltavam apenas dois dias para o fim de tudo. Dois dias para a luta final...

***

A partir daquela semana, Harry e Rony não teríam mais aulas nem provas e ficariam na escola enquanto os alunos faziam as últimas provas dos N.I.E.M. A revoada de corujas invadiu o salão naquela manhã de sábado.
Só que dessa vez pareciam mais corujas do que nunca, com cartas de pais e parentes preocupados com o fim das provas e das aulas. Edwiges veio trazendo duas correspondências consigo e uma coruja negra e outra marrom traziam para Harry mais três.

“Harry querido,

Está bem? Como tem passado? Bom... Mando esta carta para dizer que, ao fim das aulas, Girassol provavelmente não vai ter encontrado uma casa ao gosto dela – que, digamos, é meio inusitado –, mas pode ter certeza que as portas da Toca sempre estarão abertas a você.

Abraço,
Sra. Weasley”

“Harry,

Aqui é a Rebecca, tudo o.k.? Eu não queria mandar essa carta pra Mione, porque é uma coisa que você tem que saber, mas pode não querer contar para os outros. Eu li num livro de Magia Negra, escrito por um trouxa petulante, a seguinte informação:

O último uso do sangue de dragão é algo misterioso, sim senhor! Porque destrói o indestrutível, mas não destrói a alma?
A alma é indestrutível...? Eis uma coisa que temos que nos perguntar...

Eu li e achei meio estranho, sabe... Porque afinal, horcrux é onde se guarda a parte da alma, mas... A alma deve ser destruída ou só a horcrux em que está inserida? Eu não sei, mas de fato achei bem estranho quando li... Pense nisso antes de jogar sangue dragão na sua varinha... Pode ser tarde demais. Mas daí me veio uma coisa na cabeça: a alma não é indestrutível pois, se fosse, Ele não teria conseguido separá-la em sete partes...
Eu sei que está meio confuso tudo isso que eu estou escrevendo, Harry, mas o fato é que cheguei a uma hipótese: Se a última parte da alma que está inserida nele não for destruída logo depois que a última horcrux for, essa última parte pode reunir todas as outras novamente.
Ou seja; Ele deve ser destruído logo depois que a última horcrux, caso contrário o resto de alma que está nele pode reunir as outras partes... Eu sei que é uma teoria maluca, Harry, mas faz sentido... Mostre essa minha carta pra RAB ou alguém mais experiente. Não quis mandá-la a Mione para não deixar todos mais preocupados...

Abraços,
Rebecca”

“Harryzito,

Estou voltando. Até, no máximo, domingo a noite eu estou aí. Não faça nada antes de eu chegar e lembre-se... Quero receber o meu medalhão das suas mãos.

Beijos,
Girassol.”

As duas outras correspondências eram as edições mais recentes de O Pasquim e do Profeta Diário enviados, respectivamente por Girassol e Molly. Harry então olhou para capa de ambos e a mesma notícia estava estampada:

O MINISTÉRIO DA MAGIA INVADIDO NOVAMENTE!

Harry ficou afoito e abriu logo a revista que trazia uma notícia completo e detalhada sobre a nova invasão dos comensais ao ministério da Magia. Mas, após ler a reportagem completa, Harry prestou mais atenção na última frase:

Desta vez, Dumbledore e seus seguidores não estavam lá para salvá-los.

A reportagem do Profeta Diário era, no entanto, bem menor e ao ler Harry percebeu que os jornalistas não estavam dando a mínima para a invasão do Ministério em si, mas para o fato principal destacado em letras fluorescentes:

RUFO SCRIMGEOUR MORREU ATINGIDO POR UM FEITIÇO DE MORTE!

Harry então correu o olho pela reportagem e leu:

“Antes mesmo de deixar o Ministério da Magia, como já estava previsto, Rufo Scrimegeour, o Ministro da Magia já a dois anos, fi encontrado morto em seu gabinete na noite...”

Harry sentiu um aperto no coração, apesar de não sentir pena nenhuma de Scrimegour. Estamos numa guerra, pensou ele. Mas o mais triste viria depois: as outras páginas tanto do profeta diário como do Pasquim traziam notícias horríveis sobre ataques indiscrimados a trouxas e bruxos por todo Canadá, Europa e Estados Unidos.
Além desses lugares, Voldemort estava “recrutando” ainda servos em países como México, Austrália, Nova Zelândia e por toda antiga União Soviética. Bruxos de todas as idades estavam sendo recrutados como aurores independentemente de sua escolha.

“O regime na Itália chegou a um estado alarmante. O Ministério da Magia está recrutando bruxos de até 80 anos para lutar e, em alguns lugares, até bruxos menores de idade que usam bem ou mal um Expeliarmus ou um Rictusempra.”

- Se Dumbledore estivesse vivo...

- Cada vez que leio essas coisas e penso em Dumbledore... – Disse Mione com a edição de O Pasquim nas mãos enquanto limpava lágrimas de seus olhos. – Eu me sinto culpada...

- Culpada? – Indagou Harry não entendendo.

- Não devia, Mione. – Disse Gina segurando as mãos da amiga e tentando consolá-la. – Você não pôde fazer nada.

- Eu cheguei tarde naquele dia, Gina!

- Do que está falando, Hermione? – Perguntou Harry ainda sem entender a tristeza da amiga que respondeu limpando as lágrimas.

- RAB nos contou, Harry... A mesma coisa que Snape te contou ontém a noite... Lembra-se que eu e Luna descemos para vigiar o Snape? Lembra-se que ele estuporou o Flitwick e nos enganou?

- Você me contou, mas e daí?

- Não era o Snape, Harry! Era o Lúcio! – Mione estava realmente trsite, mas continuou a explicar. – Eu estudo tanto, Harry! Estudei tanto para aprender a reconhecer quando é um polissuco e quando não é... Mas quando chega na hora de fazer alguma coisa... Ai como me sinto culpada!

- Eu é que me sinto um idiota, Mione! – Disse Rony consolando-a enquanto a abraçava. – Você não teve culpa... Chegou tarde... Quando você chegou, Snape já não era mais... Snape. Mas eu... Lúcio e Draco passaram por mim... Na minha frente usando a mão da Glória...

- Aquela que só quem a usa pode enxergar? – Indagou Neville tentando se lembrar.

- Essa mesma! – Disse Rony raivoso. – Se eu parasse de ser idiota e, naquele momento, tivesse olhando bem para o Mapa do Maroto... Eu teria visto o Lúcio...

- Vocês não devem se culpar! – Disse Gina a todos. – Cada um de nós cometemos erros, mas não devemos nos culpar por tudo o que acontece. Voldemort é o culpado! Ele merece se culpar e sofrer até o fim...

Nesse momento Harry percebeu que os amigos estavam realmente sofrendo muito com tudo aquilo e resolveu não mostrar a carta de Rebecca a eles. Não podia dar mais motivos para eles se preocuparem.
Naquela tarde, ele levou a carta de Rebecca à RAB e Snape que estavam na enfermaria cuidando de Sibila que ainda passava um pouco mal, mas RAB disse que, assim que lesse com calma a carta e tivesse uma opinião, chamaria Harry.
Naquela tarde ainda, foi lançada um versão especial de O Profeta Diário anunciando a todos os pais e alunos, o retorno de Snape e na notícia explicava a inocência dele. A reportagem foi feita com uma carta que RAB mandara, no dia anterior, a todos os jornais, explicando o fato para que os pais não ficassem preocupados.
Ainda sim, Harry viu que a presença de Snape nos lugares do castelo era assustadora para alguns alunos que preferiam atravessar do outro lado do corredor quando o Mestre de Poções passava. Um desses alunos, por sinal, era Neville Longbotom.

***

Harry foi até o seu quarto da torre da Grifinória para pegar sua Firebolt Master. Depois de um segundo, estava voando com ela por um céu cheio de Neblina. A névoa era densa, mas Harry não estava com medo pois Gina voava ao seu lado.
Figuras negras começaram a atravessar o céu por todos os lados. Gina sumiu. Harry viu um cenário familiar: o cemitério onde Riddle pai estava enterrado. Voando mais a frente Harry pode ver que o cemitério escuro, terminava num grande penhasco de pedras acizentadas.
Mas Harry não pode ver mais nada porque a névoa não permitia. Onde estava Gina? Harry queria procurar urgentemente com a namorada. Precisava vê-la, certificar-se que estava bem.
Harry viu então Que, lá em baixo, Rony e Mione lutavam com Draco Malfoy e sua Mãe. Harry precisava ajudá-los! Mas então dementadores vieram de todos os lados perseguindo Harry e ele perdeu seus amigos de vista.

- Expecto Patronum! – gritava Harry enquanto uma proteção de prata evitava a aproximação das figuras das trevas encapuzadas. – Expecto Patronum!

As figuras afastaram-se. Harry decidiu descer e viu lá em baixo uma cena de completa guerra... Era mais ou menos vinte pessoas duelando, mas Harry pode reconhecer apenas alguns. Entre eles viu Girassol, Lupin, Tonks, RAB... Denetra...
Entre os comensais pôde reconhecer Greyback e McNair de princípio, mas depois viu que Crable, Goyle e suas respectivas esposas estavam no campo de batalha. Eles fugiram de Azkaban, pensou Harry.
Dali de cima, onde estava, Harry tinha uma vantagem. Poderia atingir os comensais para ajudar seu amigos, mas uma preocupação ainda martelava em sua cabeça... Onde estava Gina Weasley.
A névoa voltou a encobrir completamente a sua visão. Harry estava perdido num mar acinzentado e não conseguia enxergar um palmo em sua frente. O medo e o desespero tomavam, pouco a pouco, conta de Harry Potter, mas, incrivelmente, sua cicatriz parara de doer como se avisasse; O Fim é esse, Harry Potter.
A sua direita, um outro campo de batalha se abriu e Harry pode reconhecer Neville, Luna e Molly, Arthur, Gui, Fleur e Carlinhos Weasley lutando com várias figuras negras e encapuzadas. Harry já a maioria dos seus amigos, mas... Onde estava Gina...?
Algumas vassouras cortavam o céu.
As nuvens eram densas e o céu estava escuro. Harry se via rodeado de Dementadores. “Expecto Patronum”, gritava ele, mas nada adiantava. Eles estavam por toda parte e pegariam o Harry. Sugariam toda sua alma, tudo o que havia de bom nele. Harry perdia as forças...
Harry caiu num descampado. O mesmo cemitério de alguns anos atrás. Ele estava diante da tumba de Tom Riddle e sua cabeça doía como nunca. Voldemort aproximou-se vagorasamente e tudo ficou escuro.
Harry fora lançado a alguns metros de distância e sua pele sangrava. Ele tinha sido atingido por um brutal Sectumsempra. Harry então viu Gina deitada ao seu lado murmurando alguma coisa para ele.
Harry não conseguia entender o que a namorada estava querendo dizer... Harry acompanhou o movimento de sua boca... “Não desista, meu amor.” Dizia ela desesperadamente. Snape se aproximou. Tudo voltou a ficar escuro.


Harry acordou.

--------------------------------------------------------------------
NOAT DO AUTOR: BOM, MUITAS PESSOAS RECLAMAVAM DO TAMANHO DOS CAPÍTULOS... AGORA NÃO TEM MAIS O Q RECLAMAR PQ ESSE EH, SE EU N ME ENGANO, O MAIOR CAPITULO DA MINHA FIC E É CHEIO DE INFORMAÇÕES...
NÃO DEIXEM DE COMENTAR E VOTAR!

grande abraço

PS. Esse capitulo foi escrito para as minhas maninhas/priminhas e pai da net!

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.