O Fim de Harry Potter



Capítulo 44
O FIM DE HARRY POTTER


Harry sentiu a maldição de luz verde bater contra seu peito e o derrubar no chão com toda força. Harry Potter estava agora contra o chão e sentia a vida se esvaindo de seu corpo como sangue que jorra das veias quando se é ferido. Harry tinha experimentado pela segunda vez, a maldição de morte.
Harry viu seus pais aproximando-se dele com uma mãe estendida. Ele já não estava mais no cemitério, mas num lugar cheio de luz. Lilian e Thiago Potter estavam ali estendendo a mão para o filho caído no chão.
Estendendo a mão no ar, o menino que sobrevivera deu, naquele momento, a mão aos seus pais que o ajudaram a levantar. Harry já tinha entendido tudo: estava morto. Aquilo era a morte.

- Nunca mais vou me separar de vocês... – Disse Harry abraçando seus pais. – Eu sentia saudades... Mesmo não me lembrando de vocês, eu sempre quis conhece-los...

- Desculpe, meu filho... Mas você não se juntará a nós agora... – Disse a voz de Lilian calmamente.

- Filho, Gina Weasley te deu uma outra chance...

- Gina? Do que estão falando... – Harry estava confuso, voltou a pensar na namorada.

- Depois que vocês fizeram os trabalhos das três artes mágicas, meu querido... Gina estudava noite após noite de como funcionava a Marca de Amor.

- Eu vou voltar a viver...? Mas para isso... Gina teria que morrer...

- Não meu filho... Depois desta tarde quando você e ela passaram a tarde juntos... Ela fez de propósito... – Dizia calmamente a voz de Lilian.

- Nós passamos a tarde juntos, mas...
- O que vocês fizeram hoje a tarde, meu filho, criou entre vocês uma Marca de Amor forte. Mais forte ainda do que a sua mãe deixou em você... Uma Marca tão poderosa que faz com que você só possa morrer se Gina morrer junto... Como um elo... Mas muito mais poderoso...

- Adeus meu filho... Nós te amamos, mas agora você tem que voltar.

***

Os dementadores continuavam a cercar RAB e agora tinham tirado dela a varinha deixando-a desarmada. Os dementadores vinham de toda parte e pareciam se multiplicar e RAB ficava atordoada.

- Afastem-se malditas figuras das trevas... Uma bruxa como eu não precisa de varinha para derrotar vocês...

Mas então um dementador passou perto de RAB e quanto mais perto dela eles chegavam, mais energia eles pareciam sugar dela. RAB caiu no chão e sentiu uma grande dor no coração. “HARRY POTTER ESTÁ MORTO...” Dizia uma voz dentro dela. RAB sentiu uma grande dor no coração.

- Não está! Mentira! Harry não morrerá... Eu ajudei Gina a fazer a marca! Ele não morrerá! EXPECTO PATRONUM! – Do meio das mãos de RAB surgiu uma esfera prateada. – Eu não preciso de varinha para derrotar vocês! Criaturas tristes das Trevas! Vão embora daqui!

O orbe de prata no centro das mãos de RAB explodiu fazendo todos os dementadores viararem pó. RAB não se aguentou e caiu no chão tamanha a energia que ela tinha utilizado para criar aquela mágica.

- Dumbledore era melhor nisso do que eu... Mas não posso ceder agora... Tenho que procurar o Harry... – RAB estava ofegante e andava entre as lajes apoiando-se em cada um delas. A professora estava visivelmente fraca. – Aguente firme meu querido... Aguente firme meu neto querido...
***

- Devemos matá-los agora, Lord? – Disse um comensal que estava as costas de Neville.

- Ainda não... Quero fazer isso devagar... A professia agora está completa. Um morreu pelas mãos do outro....

- Cale a boca sua cobra! – Gritou Gina olhando o corpo do namorado no chão, mas ainda com a varinha do comensal às suas costas. – Você errou de novo!

- Não se dirija asssim ao Lord, sua tola! – Disse Lúcio ao lado de Voldemort.

- Que diabos você está falando agora, ruiva insolente e traidora? – Indagou Voldemort encarando a ruiva com seus olhos hipnotizantes de serpente.

- Você se acha grande... Mas não passa de um menino! – Disse agora Rony num ato de coragem. – Tom Riddle... Um garoto problemático e abandonado cujo futuro foi salvo pelas mãos de Dumbledore!

- Que eu matei! – Orgulhou-se Lúcio postando-se a frente.

- E você é ainda pior Lúcio... Fica aí se vangloriando, mas não sabe onde estão sua mulher e seu filho... – Lúcio fez uma expressão agressiva, mas pode-se enxergar o medo por trás de seus olhos. – Seu filho destruiu a si próprio, Malfoy... Pode ir até lá... Ele está morto diante de sua mulher que está amarrada e sangrando a beira do desespero!

- Está mentindo! – Gritou Lúcio para Mione. – Sua porca sangue ruim!

- Vá atrás de sua família, Malfoy... Se a menina essstiver mentindo... Eu me encarregarei de dar a ela o mais doloroso dos finsss! – Disse Voldemort virando-se agora a Mione.

- Você é um porco com cara de serpente, Riddle! – Disse Gina para ganhar tempo.

- Não me chame assssim!

- É eu o seu nome! TOM MARVOLO RIDDLE... Você acha mesmo que a profecia é tudo não é...

- A profecia dizia... Um morrerá pelas mãos do outro...!

- Ah Riddle, como você é tolo... – Voldemort estava a ponto de perder sua paciencia com Gina. – Em toda sua vida você não foi amado nenhuma vez! Nenhuma! A profecia se concluiu, você tem razão... Mas novamente se esqueceu de prever o que poderia acontecer depois que a profecia se concluisse!

- Prosssiga! – Ordenou Voldemort a Gina.

- A professia dizia que um morreria para o outro poder viver... Isso significa que a partir de agora, nada mais está na profecia. Tudo o que acontecer a partir desse momento não está em profecia nenhuma.

- Mas que diabos você está dizendo?

Voldemort não percebeu, mas à medida que falava, Gina avançava o passo e isso fazia com que Voldemort recuasse cada vez mais para traz. Nesse momento, o Lord das Trevas estava a um passo de cair do precipício.

- Eu estou dizendo... Que mais uma vez você errou... Se você tivesse me matado, Harry teria morrido... Mas eu estando viva... Harry pode voltar!

- Que seja, Avada...

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