O Atalho



Capítulo 14
O Atalho


Naquele dia de manhã, a Rosa Branca acompanhada de Lupin, Molly e Tonks chamaram três carros do Ministério da Magia, mas foram precisos quatro para levar a todos e suas bagagens até a sede do Ministério em Londres. Gina e Denetra foram ao lado de Harry e Lupin foi na frente no primeiro carro. O segundo carro levou Luna, Neville, Tonks e Molly. O terceiro levou apenas Rony e Mione, sendo que os outros assentos foram ocupados de malas. Além disso, foi preciso um quarto carro para levar algumas bagagens restantes.

Harry não queria voltar para o Ministério. Suas experiências dentro dele no quinto ano não foram nada agradáveis, além disso, a possibilidade de encontrarem “Rufo Paranóia Scrimgeour” como o Sr. Weasley o apelidou, era grande e Harry detestava o novo e incompetente Ministro da Magia.

Ao chegarem no Ministério, subiram todos com suas malas até o andar mais alto. Harry definitivamente não se sentia bem naquele lugar – Sirius morreu aqui, pensava ele. A maioria dos lugares pelo qual passava o lembrava mortes. A mansão Potter, o Ministério da Magia e agora... Hogwarts! Por um lapso de tempo Harry pensou em desistir de tudo e não voltar à escola, mas não. Não era isso que seus pais queriam, Não era isso que Sirius ou Dumbledore iam querer...

O último andar era particularmente menor que os outros no Ministério. Ocupado apenas por quatro compartimentos. O banheiro feminino, o masculino, o hall onde ficava a bela secretária do Ministro da Magia – que chamava-se Bela, por sinal - e a sala de Scrimgeour. Quando chegaram, Lupin não deu a mínima para a presença da secretária e já foi entrando na sala de Scrimgeour. Para falar a verdade, pareceu a Harry que Bela não tinha ligado muito para isso.

Todos foram entrando e colocando suas bagagens a um canto. A sala era de fato bonita. Uma grande mesa de madeira escura fora colocada ali e no momento estava abarrotada de coisas, mas principalmente de papel e do Ministro da Magia. Harry olhou por cima das pilhas de pastas e relatórios do Minsitério da Magia, e viu Scrimgeour vergonhosamente dormindo sobre a mesa. Lupin então apontou a varinha para a nuca de Scrimgeour e disse baixinho: “eleptrus”.

Da ponta da varinha de Lupin foi lançado uma pequena faísca que acordou o Ministro da Magia automaticamente e o fez ficar acordado. Depois de um longo sermão que Lupin passou em Scrimgeour sobre a quantidade de trabalho que o Ministério tinha – visto a grande quantidade de relatórios em cima da mesa, Scrimgeour desviou o assunto e interrompeu:

- Mas é claro que... Hum... Vocês não são fiscais de trabalho, não é? – Riu-se da sua piada sem graça – Bom, esta é a lareira que podem usar. Digam “casa de verão” e pronto.

Esse era o próximo passo.

Iriam viajar por uma Rede de Flu particular do Ministério da Magia e iam para uma casa de verão de Scrimgeour onde iam ser recebidos para continuar viagem no outro dia. Lupin então entrou na lareira e disse: “Se eu não voltar, é porque alguma coisa deu errado...”. Lupin então entrou na lareira, pegou um pouco de Flu e disse “casa de verão”. Seu corpo então desapareceu.

Enquanto Lupin não voltava, Bela serviu a eles café e umas torradas que ninguém aceitou porque tinham acabado de tomar um grande café da manhã na mansão Potter. Meia hora depois, Harry já estava ficando preocupado, mas Lupin reapareceu na lareira.

- Está tudo certo! É uma viagem de quase dez minutos de Flu... Mas leva exatamente até onde precisamos. Agora eu vou voltar e quero que Harry seja o último caso... Hum... Algum problema ocorra.

Lupin então voltou a desaparecer com mais um pouco de Flu. Depois dele foram Luna, Neville, Tonks, Mione, Rony, Denetra, Gina e por último Molly, sendo que cada um levou consigo suas bagagens. Harry então colocou seu malão, vassoura e a gaiola de Edwiges dentro da lareira e pegou o pouco Pó de Flu que sobrou no vaso.

- Antes de ir, Harry. – Disse Scrimgeour com uma expressão que Harry odiava: cinismo! – Sabe... Meus pêsames pela morte de Dumbledore... Mas acho... Acho que você deveria dar alguns depoimentos para o Profeta... Sabe... O mundo bruxo não está tão ameaçado assim... Você podia dizer que está tudo bem na sua vida e...

Harry não conseguiu ouvir mais nem uma palavra imbecil que Scrimgeour estava falando. Mas então ele ouviu o Ministro dizer com um sorriso amarelo; “afinal sua vida tem sido bem boa, não é?”. Com isso Harry sentiu uma raiva tão grande que puxou, com a outra mão, sua varinha do cós da jeans e disse: “Expeliarmus”. O Ministro da Magia então foi lançado contra seus relatórios em cima de sua mesa.

- Pra você nunca mais abrir essa sua boca falando merda! – Harry estava furioso e ainda com a varinha na mão, jogou o Flu pro alto e disse – Casa de Verão!

Como se um alçapão tivesse sido aberto em baixo de si, Harry caiu. Segurou a gaiola da pobre Edwiges não deixando a coruja se machucar com a “queda”. Seu pesado malão caia ao seu lado assim como sua vassoura. Muitas luzes de lareiras passavam ao seu redor, mas aproximadamente dez minutos depois sentiu que foi lançado por uma das portas de lareira.

Caiu numa casa de tijolos a vista com uma lareira toda adornada. Uma graciosa senhora olhou para um Harry caído no chão, segurando uma gaiola e disse: “Seja bem vindo, Potter”. Quando ele se levantou viu que todos já estavam ali. Harry então sentou-se junto a todos nos sofás e começaram a conversar com a senhora.

O nome dela era Lupita Scrimgeour, mãe de Rufo. Apesar disso, era muito mais adorável que o filho. Ela passou o dia todo oferecendo comida a todos e contanto o como seu filho sempre fora relapso e desorganizado. Dizia inclusive que ela própria desaprovava o filho como Ministro da Magia.

À noite todos jantaram e Harry viu pela janela um céu estrelado e limpo. “Muito mais limpo que Surrey pelo menos”, pensou Harry. A casa era bem pequena e tinha apenas dois quartos. Lupita dormiu em seu próprio quarto colocando no chão, um colchão para Luna e outro para Gina – por quem ela tinha mais se afeiçoado. No outro quarto dormiram Denetra, Mione, Molly e Tonks. E na sala dormiram Lupin, Harry, Rony e Neville ocupando todo o espaço no chão e os dois sofás.

No momento de partir pela manhã, Lupita lamentou muito que seus recém convidados tivessem que ir. Então, a senhora de cabelos brancos e encaracolados e nariz torto ofereceu a eles um banquete de café da manhã e eles partiram. Dessa vez, como lembrou a Sra. Weasley para a desgraça da de Mione, eles iam percorrer cinco horas de vassouras depois de encontrassem os trilhos do expresso de Hogwarts.

Seguindo Lupin e Molly, que foram na frente, a Rosa Branca percorreu quase uma hora até encontrar os trilhos do expresso de Hogwarts. A paisagem era muito bela. As montanhas e colinas verdes os rodeavam por todos os lados e acima deles o céu não poderia estar mais azul. Cinco horas eles viajaram desconfortavelmente em cima de suas vassouras.

As gaiolas tinhas sido presas ao malões que flutuavam ao lado deles, e as aves tinham sido soltas e acompanharam seus donos em todo o trajeto. Bichento não parava de se remexer no colo de Mione, e no fim a garota teve que adormecê-lo com um feitiço e levá-lo flutuando ao seu lado.

Já eram quase quatro da tarde quando enfim pousaram. Mione estava com uma cara de quem jamais voltaria a subir numa vassoura, embora Rony achasse graça da cara emburrada da namorada. Pousaram então em frente a uma placa que dizia em letras coloridas e garrafais:

SEJA MUITÍSSIMO BEM VINDO A NICEVILLE, A VILA LEGAL!

Harry achou a placa idiota e infantil, mas com certeza não era nada comparada a cidade em si. A vila, segundo Molly, era só de trouxas excêntricos. Porém, todos os trouxas ali sabiam da existência dos bruxos. As casas eram todas amarelas com os telhados avermelhados. As janelas e portas eram cor de laranja e todas as casas eram extremamente iguais, inclusive no que dizia respeito às falhas na pintura.

O Banco, a igreja, o super mercado... Tudo feito exatamente na mesma arquitetura e pintado sincronizadamente na mesma cor. De início Harry achou só brega, mas depois foi descobrir que era ainda pior: olhar constantemente para aquelas cores berrantes causava uma náusea insuportável.

Parecia que a chegada deles era um acontecimento ali. Todos na cidade pararam para observar o grande grupo de bruxos que passava por entre a multidão. A cidade não tinha carros, mas se tivesse, pensou Harry, seriam provavelmente amarelos, laranjas ou vermelhos.

Depois Harry percebeu que não era só o fato deles serem bruxos que os faziam diferente, mas também a cor da roupa. Enquanto eles, os bruxos, trajavam cores diversas, mas preferencialmente escuras, os habitantes de Niceville usavam exclusivamente amarelo, laranja e vermelho como cores principais de sua vestimenta. Alguns detalhes em marrom ou branco também estavam presentes em algumas roupas.

Entraram então num terrível hotel numa das ruas de Niceville. “Terrível”, pensou Harry, não porque fosse feio, velho ou antiquado – mas porque também era pintado de amarelo, vermelho e laranja. Além disso, as cores de tudo lá dentro eram nesses tons: a colcha, o azulejo, as toalhas. O piso e o armário eram a salvação de Harry: eram cor de madeira normal o que fazia Harry lembrar que o mundo não era inteiro assim.

O recepcionista feliz levou eles até um quarto de onde Harry preferiu não sair até a hora do jantar. Às oito horas, todos desceram para o salão. Harry não se surpreendeu a ter que comer em pratos amarelos. Na mesa, sentaram-se com ele Gina, Mione Rony.

- É um absurdo esse lugar... – Disse Rony resmungando. – É uma ofensa aos olhos.

- Por isso que eu vou tomar suco de limão... Não quero ver suco de abóbora por um bom tempo... – Disse Gina remexendo a comida no prato.

Depois de jantar, todos foram para seus quartos. Rony, Neville e Harry ficaram em um quarto. Luna, Gina e Mione ocuparam um outro e Molly e Denetra ficaram em outro. Lupin e Tonks dormiram numa suíte no andar de cima e, pra variar, foram alvo de piadas todo o tempo.

Na manhã seguinte, Harry viu o céu mais uma vez azul. O que era um alívio pra ele uma vez que a cidade inteira não tinha um resquício de cores como verde, azul ou preto. Harry gostava do laranja, do vermelho e do amarelo. Afinal eram as cores de sua casa... Mas de tanto encará-las, no dia anterior, Harry preferiu só olhar pro céu.

O Sr. Weasley pegou Molly logo pela manhã e ela carinhosamente despediu-se de todos. Depois de arrumar as malas e tomar o café da manhã, Lupin e Tonks guiaram a Rosa Branca para fora de Niceville.

Entraram por um bosque onde o tranqüilizante verde tomou conta dos olhos de Harry. Ao chegar no bosque Harry viu uma figura alta e corpulenta vir do meio das matas. Todos então cumprimentaram Hagrid que disse em tom de brincadeira.

- Venham... Vou salvá-los dessa Villa vermelha...

Todos então foram seguindo Hagrid que foi contando ao longo do caminho que, o povo de Niceville tinha tradição para essas cores há muitos séculos, mas nem eles entendiam o porquê. Harry então lembrou-se que nem tinha aberto o presente que Hagrid tinha mandado pra ele.

- Desculpe não ter ido ao seu aniversário, Harry... Hum... Assuntos de Hogwarts, sabe? - Harry confirmou com a cabeça, apesar de não ter idéia que assuntos pudessem ser aqueles - Não sei se você ficou sabendo, mas... Os gigantes ficaram mesmo do lado Dele...

Harry já imaginava. Os gigantes iam aliar-se a Voldemort.
Já estava quase anoitecendo há essa hora e Harry só tinha comido no café da manhã. Rony então lembrou-se que sua mãe tinha feito lanches com patê de atum pra todos e começou a distribuir. Depois de andar por um longo trecho de bosque a pé, eles chegaram à orla de uma floresta:

- Vamos dormir aqui, na orla da floresta!

Hagrid então tirou das costas o pesado malão que carregava e estendeu três enormes colchões onde todos dormiram espremidos. Hagrid deitou-se recostado em uma pedra e enquanto todos já estavam dormindo, Harry abriu seu malão, pegou alguma coisa e colocou em seu bolso. Aproximando-se de Hagrid, Harry disse:

- Bom, Hagrid... Está tudo bem com você?

- Ah, está sim, Harry... Mas Hogwarts sem Dumbledore... Não é a mesma...

- Eu imagino... Hagrid, você se lembra da minha mãe não é?

- Claro que sim... Eu sou bem mais velho que Lilian, estive em Hogwarts na época de... De Riddle , sabe? Bem antes da sua mãe... Depois fiquei por lá, mas ela sempre ia me visitar na cabana. Ela e o Tiago.

- Você lembra se... Bom... Que ela tinha um anel?

- Como sabe disso, Harry? – Indagou Hagrid curioso. – Como descobriu? Quem te contou do Elo da Rosa Branca?

Harry estranhou a atitude de Hagrid. Como Hagrid sabia do Elo? Sua mãe teria contato pra ele. Harry então aproximou-se de Hagrid e mostrou o anelar. Hagrid ficou maravilhado ao ver o anel no dedo de Harry.

- Aonde encontrou, Harry?

- Nas coisas da minha mãe... Então você sabe do Elo da Rosa Branca, Hagrid?

Hagrid deu um sorriso e depois riu-se. Hagrid então levantou-se e estendeu a mão para Harry como se quisesse cumprimentá-lo.

- Prazer, Harry Potter... Meu nome é Salgueiro Lutador!

Harry riu no primeiro momento, mas depois entendeu tudo. Salgueiro Lutador era uma planta! Hagrid então fazia parte do Elo da Rosa Branca. Apertando a mão de Hagrid, Harry então percebeu que queria fazer muitas perguntas.

- AH, Harry... Foram bons tempos aqueles...

- E se aqueles tempos voltassem, Hagrid?

- Como disse?

- Os anéis! Eu achei... – Disse Harry tirando do bolso o que, há pouco, tinha tirado de dentro do malão. – Vou refazer o Elo... Dei um pra Mione, um pro Rony e um pra Gina. Um pra mim, outro pra Luna, pro Neville e pra Denetra. Sete! Mas tem o último e pensei em dá-lo a você.

Harry estendeu a mão oferecendo o último anel a Hagrid. Os olhos do meio gigante ficaram mareados e Hagrid começou a chorar. Pegou das mãos de Harry o pequeno anel que, a principio, não parecia caber nem em seu dedo mindinho. Ao aproximar o anel do anelar, Harry viu que o anel aumentou de tamanho e passou pelo dedo do gigante que acomodou-se na rocha novamente.

- Obrigado, Harry. Você tem mesmo o coração da sua mãe. Ela também me deu o último anel do Elo... As reuniões eram à noite, sabe? Na minha cabana. E o melhor é que ninguém precisava se arriscar pelo castelo à noite. Com o anel eu podia chamá-las em todas as reuniões e depois bastava que uma delas voltasse ao castelo para chamar as outras de volta... Obrigado por me devolver esses bons tempos, Harry...

Os dois dormiram e, na manhã seguinte, Rony distribuiu o resto da grande quantidade de lanches que Molly tinha preparado. Harry então apresentou a todos o mais novo – e antigo – integrante do Elo da Rosa Branca, que estava radiante.

- Bom... – Disse o gigante – Agora vocês tem duas opções. Podemos seguir pelo norte, pelos campos abertos e chegar em Hogsmeade hoje à noite, ou pegar um atalho por essa floresta... E chegar dentro de quatro horas. O que me dizem?

No fim a decisão foi feita por votação. Harry, Mione, Gina e Denetra queriam chegar logo e então votaram pelo atalho. Hagrid também votou pelo atalho uma vez que estava cansado de tanto andar. No entanto, Lupin, Tonks, Neville e Luna votaram nos campos alegando que esses eram bem mais seguros.

Faltava só o voto de Rony. Se ele votasse pelo atalho, iriam pelo atalho, se votasse pelo campos teriam um empate. Rony odiava a idéia de ter que atravessar uma floresta, mesmo que durante o dia, mas no fim, por pura pressão de Mione, Rony acabou votando pelo atalho.

Andaram durante uma ou duas horas pela floresta sem nenhum problema, até que finalmente ouviram um som de uivar. Todos prepararam as varinhas e então uma luz vermelha disparou contra Rony jogando-o contra uma árvore. Mione correu para perto dele, mas o ruivo estava desacordado.

- Uivos e mágica! – Disse Lupin em tom preocupado. – Reunam-se! Greyback está por perto.

Logo cada um deles formou um círculo em torno de Rony, dando uns as costas para os outros. Greyback surgiu alguns metros à frente de Harry, Gina e Denetra, mas outros Comensais os estavam rodeando. Então Harry ouviu que Tonks, Lupin e os outros começaram a duelar. Greyback aproximou-se dos três e gritou: “Incarceorus!”

Um círculo de luz amarela emanou da ponta da varinha de Greyback e veio na direção dos três, mas antes que Harry pudesse ter qualquer reação, Denetra gritou: “Refleccis!”. Um fio de luz branca saiu da ponta de sua varinha e parou no ar formando um espelho transparente diante deles. O círculo de luz de Greyback refletiu-se no espelho e voltou-se contra o bruxo que ficou encarcerado em cordas.

- Expeliarmus – Gritou Gina de pronto, ao que a varinha de Greyback escapou de sua mão presa às cordas.

Harry olhou para trás e viu que Mione defendia, sozinha, o corpo caído de Rony, de uma bruxa de olhos claros. Harry então identificou-a como sendo Narcisa, a mãe de Draco Malfoy. A bruxa loura gritou:

- Estupefaça!

- Protego! – Gritou Mione desviando o feitiço.

Sem perceber que Harry estava ali, a bruxa tentou conjurar outro feitiço contra Mione, mas Harry adiantou-se.

- Expeliarmus! – A varinha da bruxa foi disparada longe e quando ela virou-se para olhar, Mione atacou-a.

- Essa é pelo Rony: Estupefaça! – Da varinha de Mione uma luz vermelha emanou atingindo a bruxa e fazendo-a cair no chão.

- Cuide de Ron, Mione, eu vou ajudar os outros – Disse Harry apressadamente.

Luna estava presa por cordas no chão enquanto viu que um bruxo grandalhão duelava contra Neville.

- Crucio! – Gritou o bruxo.

- Estupefaça! – Gritou Neville tentando revidar, mas o bruxo o tinha atingido primeiro.

Harry então gritou “Diffendo” e cortou as cordas que prendiam Luna. Harry e Luna, ao mesmo tempo gritaram “Expeliarmus!” e a varinha que começara a torturar Neville foi disparada. O bruxo grandalhão que Harry reconheceu como sendo Goyle levantou as mãos em sinal de paz, mas Luna o atacou:

- Não machuque nunca o Nevilzinho! Incêndio!

A varinha de Luna lançou uma bola de chamas que envolveu o corpo do bruxo que saiu correndo com o corpo em chamas. Harry olhou para Luna que não parecia realmente preocupada se tinha ou não machucado Goyle. Ela agora cuidava de Neville.

Ao olhar para trás Harry viu dois bruxos que tinham sido encarcerados por Lupin e Tonks, que agora lutavam com outros dois bruxos. Neville estava aos cuidados de Luna, assim como Rony de Mione. Greyback tinha sido estuporado por Gina e Denetra numa ação conjunta, mas... Onde estava o Hagrid?

Harry começou a procurar e viu então o gradalhão lutando contra um comensal magro e louro: Draco Malfoy. Harry então correu para o duelo entre os dois, no entanto Draco estava em vantagem já que Hagrid nunca fora um bruxo excepcional. Harry viu Draco levantara varinha diante do gigante no chão. Harry olhou para seu anel e disse: Hagrid!

No mesmo instante, o meio gigante apareceu a seu lado. Hagrid agradeceu a Harry e agora os dois encaravam Malfoy pelas costas.

- Obrigado, Harry. – Disse Hagrid olhando para o garoto. – Fico te devendo essa...

Draco então olhou para onde Harry e Hagrid estavam e veio em sua direção. Malfoy estava com a capa preta dos comensais da morte e ao chegar perto deles falou em um tom malicioso:

- Vai proteger esse gigante bobo, Potter? Mas até quando? – Draco levantou a varinha – Quer ver o que eu aprendi a fazer? Avada...

- Sectumsempra!

O feitiço de Harry foi mais rápido e cortou o peito de Malfoy lançando-o a cinco metros de distância e fazendo-o bater com a cabeça na árvore. O peito de Malfoy sangrava e Harry teve certeza: Malfoy tinha morrido.

Logo Lupin e Tonks e o resto de Elo veio correndo na direção de Hagrid e Harry. Neville já estava bem, e Rony já estava de pé, embora ainda meio cambaleante. Pegando rapidamente suas bagagens que tinham sido abandonadas no meio do caminho, eles correram através da trilha e depois de um tempo, cansados e famintos chegaram a Hogsmeade.

Instalaram-se n’O Cabeça de Javali aonde iriam ficar até o primeiro dia de aula. O sol ainda estava bem forte e Hogsmeade não tinha mudado muito desde a última vez que Harry tinha estado ali. Harry e Neville levaram Rony para o quarto e colocaram suas coisas em cima da cama. Faltavam a penas dois dias para mais um ano letivo começar e Harry previu que aquele seria um ano bem difícil.

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N/A: Bom, não deixem de comentar, hein? O próximo capítulo já vai ser em Hogwarts e muita coisa ainda está por vir.
Quero pedir desculpas pois não tive tempo de revisar esse capítulo então ele deve estar cheio de erros de Português... Sorry... Se acharem algum muito grave me comentem, ok?

Grande Abraço,
O arteiro

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