Obliviate part I



            Clair não tinha conseguido dormir, ficou deitada no colo de Escórpio a noite inteira olhando para a lua imensa lá fora. 
            - Você acha que ela ficará bem? 
            - Sim.
            - Como?
            - Oras... Ela vai ficar.
            - Ta...
            O café da manhã foi silencioso, Escórpio não queria falar muito, e Clair ficava apenas calada olhando para seu prato, de vez enquanto Hugor puxava assunto, mas Escórpio só respondia com um sorriso que logo desaparecia.
            - Hoje vai ter mais uma reunião... Já estou ficando cansado de ter esses ataques. E o pior é que a professora Catherine era da nossa casa. Ele não basta atacar sangues-ruins, ele quer atacar as pessoas da Sonserina! 
            - Eu quero muito que meu pai não apareça. 
            - Por quê?
            Clair olhou para Escórpio que retribuiu o seu olhar, mas logo olhou para outro lugar.
            - Por nada... Só não quero. Daqui a pouco vou ter que estudar com os trouxas, só pode. 
            Hugor e Escórpio deram um sorriso, Alvo apareceu no salão principal, e avisou:
            - A reunião começara em instantes, terminem o café da manhã e vá ao encontro de seus pais. 
            Hugor olhou com um sorriso malvado no rosto e disse: 
            - Escórpio, sua mãe vem?
            - Não faço à mínima ideia. 
            Clair se levantou e saiu do salão principal, iria procurar seu pai, estava torcendo para que ele não estivesse na escola ou em nenhum outro canto... Que ele estivesse na sua casa, vendo programa de trouxas com sua avó. De repente percebeu que Escórpio estava atrás dela...
            - O que você está fazendo aqui? Vá procurar a Astoria. 
            - Precisamos conversar. 
            - Sobre...?
            - Venha comigo.
            Escórpio pegara a mão de Clair e estava correndo com ela para um dos corredores vazios da escola. 
            - A professora Catherine... Ela é sua... 
            - Mãe? Estava meio obvio. 
            - Deve ser por isso que sua mãe a atacou, porque Astoria é doente! Ela acha que a minha mãe tem alguma coisa com... Seu pai. 
            - Minha mãe não é doente, Clair!  
            - Não? Prova.
            - Bem... Ela só deve está com ciúmes. Mas espere ai, não foi ela que fez isso! 
            - Prove.
            - Oras Mcdonnell. Ela é a minha mãe e ela não faria isso.
            - Aham... Ela é doente!
            Escórpio iria responder, abriu a boca mais se calou uma voz familiar veio chegando.
            - Ora, ora, ora... No mesmo corredor de sempre? Já é a segunda vez que os vejo aqui. Já disse Escórpio, querido. Que não se deve namorar defensores de sangues-ruins.
            Clair olhou para baixo segurando sua varinha bem forte, com lágrimas nos olhos, ela olhou para Escórpio e sussurrou.
            - Faça alguma coisa.
            - Mãe! Vamos? 
            - Sim, é melhor. O ar está muito contaminado aqui... E Mcdonnell. Depois da reunião queria conversar com a senhorita, em particular.
            Astoria foi saindo do corredor e Escórpio logo atrás, até que Clair agarrou o pulso de Escórpio e disse bem baixinho:
            - Será que ela ouviu?  
            - Não sei. Até.
Clair vagava sem ter o que fazer nos corredores do castelo, não encontrara seu pai e não queria mesmo o encontrar, estava nervosa, pois queria realmente saber o que Astoria queria lhe dizer. De tanto rondar a escola, encontrou Rebecca com seus pais.
            - Clair, cadê o seu pai? Não vai assistir a reunião?
            - Não. Não acho necessário.
            - Como não? Você não vira que aquela professora foi quase morta? Não me admira de ter alunos que não se preocupam com os professores... -Disse a mãe de Rebecca que ouvira o assunto.
            - E eu me admiro de você ter entrado em Hogwarts, sem que aquela coisa que está tentando matar as pessoas aqui te matasse... Cuidado... Ele gosta de sangues-ruins, igual você. Sangues-ruins intrometidos. Se me dá licença... Preciso ir embora. 
            Rebecca ficara de boca aberta com a resposta que Clair dera para sua mãe, a mãe de Rebecca não sabia o que dizer, apenas xingou Clair de alguns nomes. 
            Clair não estava agüentando qualquer palavra que dirigiam a ela, estava a ponto de assassinar alguma pessoa. Horas se passaram e ela ficara deitada no campo de Quadribol, ficou lembrando-se da vez que vira um bezerro apaixonado com o Escórpio, de quando tentou voar na vassoura, e, aliás, os treinos de Quadribol estavam cancelados, provavelmente não teria um vencedor este ano, quase adormeceu olhando para o céu nublado, se levantou e foi em direção ao castelo, chegando lá encontrara Rebecca de novo e sua mãe que lhe olhou de cara feia e logo em seguida Escórpio e Astoria, Clair tentou mudar o rumo e entrar em outro corredor, mas Astoria já tinha a visto:
            - Na, na, na... Volte aqui. Eu quero ter a nossa conversa.
            Clair olhou pra Astoria com desgosto e disse: 
            - Então, fale.
            - Não aqui. -E se virou para Escórpio- Escórpio querido me encontre mais tarde. Talvez você me leve a Hogsmeade, agora... Se me dá licença, eu e a senhorita Mcdonnell teremos uma conversa de mulher para... Mulher. 
            Astoria levara Clair para uma sala vazia, fechara a porta e começou. 

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