Quarto dos monitores.



Malfoy chegou a Hogwarts acabado, ele não sabia o que realmente iria fazer. Não sabia se seguia as regras de sua mãe, ou se apenas não fazia nada. Como seu pai lhe recomendou. Malfoy sabia muito bem o que poderia acontecer, o mesmo destino frio que seu pai teve... Ser um fantoche na mão de seu pai, avô de Escórpio. Decidiu então... Apenas ignorar Clair. Matar, torturar e qualquer coisa desde gênero era demais para ele, ele não tinha coragem, ele nunca terá coragem de matar alguém, ainda mais quem ele ama.


-Escórpio. Ei, cara, como foi? –Era a voz de Hugor, que vinha correndo em sua direção.


Malfoy apenas o olhou, e abaixou sua cabeça e foi embora. Hugor ficou confuso e o seguiu.


-Escórpio, a gente se conhece há quatro anos. Não é possível que você vire apenas as costas para mim.


-Não aconteceu nada, Hugor. Nada.


-Aham. E eu sou um lufo muito bonito.


Malfoy riu, e resolveu contar.


-Então, espere... A sua mãe é louca?


-Não. Eu não sei. Oras Hugor! É claro que ela não é. Mas ela sempre foi... Ciumenta. Provavelmente ela sabe que meu pai se apaixonou pela mãe de Mcdonnell. E ela não gostou. Mas...


-Mas, talvez. Seu pai ainda goste de Helene Claire Clark.


-Não diga besteiras, Hugor.


-Besteiras? Como do nada, sua mãe fica pirada e te proíbe de falar com a Clair? E pior, ela quer que você a mate? Seu pai só pode está escondendo alguma coisa.


-Eu não sei... Mas... –Derrepente, Clair apareceu no salão comunal e se dirigiu com pressa ao dormitório.


-Será que ela ouviu? –Disse Hugor.


-Não sei. Vamos.


Narrando: Clair Mcdonnell.


Clair tentou conter, mas o que acabara de ouvir era horrível. Então... Era mesmo verdade. Malfoy queria matá-la. A mãe de Escórpio era a causadora disto, sentia ciúmes porque Draco era ou é apaixonado por sua mãe.  Clair não conseguia entender, não entrava em sua cabeça que esta história fosse verdade. Saiu do dormitório quando chegou ao salão comunal, eles não estavam mais lá. Resolveu ir à procura de Rebecca, que como sempre estava lendo algum livro.


-Rebecca!


-Oi, Clair. Foi legal o passeio em Hogsmeade? Vamos ao próximo sábado?


-Não sei. Escute. Eu ouvi o Escórpio conversando com o Hugor no salão comunal da Sonserina.


-Lá vamos nós... Conte.


-Então... Eu ouvi o Malfoy falando que ele hoje foi à casa de sua mãe. Lá a sua mãe pediu para que ele me matasse, ou melhor, fizesse algo de ruim comigo. Ele disse também que seu pai pediu para que eu n fizesse isso. Malfoy disse que sua mãe é ciumenta. E se ela tem motivos pra ter ciúmes, quer dizer, que ela sabia que Draco e a minha mãe, não sei... Se gostavam (?)


-Sua mãe, nunca gostou do pai do Escórpio, Clair.


-Como você sabe?


-Bem... Foi o que ela. Digo, Alvo me disse.


-Hugor disse também que o Draco pode ainda gostar da minha mãe. Então isso quer dizer que, não foi Draco que quis me matar, e sim a mãe de Escórpio. Se ele ainda gostar realmente da minha mãe, bem... Eu não sei.


-Não diga besteiras.


-É sério.


-Alvo, não disse nada disso pra mim. Ele me disse que Draco nunca gostou de James, e como Helene preferiu James a Draco, ele jurou que iria te matar, por isso sua mãe lhe protegeu com um dos colares de Salazar Slytherin.


-Espere... Uns?


-Sim. Ouvi Alvo dizer, que este não é o cordão de Salazar, o que ele usava. Já que, ele foi destruído por Rony Weasley.


-Então... Ele tinha mais do que um cordão?


-Sim. É obvio. Mas isso não é importante.


-Pode até ser que Draco não gostasse do meu pai. Mas ele não faria isso comigo, não mesmo. E ninguém sabe a verdade, a não ser a minha mãe e o próprio Draco... Se eu soubesse onde minha mãe está...


Com um barulho que Rebecca fez com a garganta, mudou de assunto.


-Estão vendo vagas pro time de Quadribol. Você irá entrar?


-Claro que não. Mal sei montar em uma vassoura. Mas... Se bem que é uma ótima ideia.


-Não, eu retiro o que eu disse. Não é.


-Por quê?


-Olhe.


O céu estava escuro, iria chover logo, mas isso não impedia que Hugor, e o resto do time da Sonserina treinasse. Escórpio estava em sua vassoura, parecendo um borrão verde, de tão rápida que era ela.


-O batedor da Sonserina, bem, no ultimo jogo, ele se machucou feio e voltou para a casa.


-Falando em voltar pra casa... Acho que, os quartos dos monitores já estão prontos... Eu li em algum lugar. Mal posso esperar, ter um quarto apenas para mim. Monitorar a escola a noite é muito legal... Eu e o Escórpio ficávamos olhando o bezerro... É. Não é legal. Mas, estou louca para ter meu próprio quarto.


-Provavelmente, Minerva irá falar alguma coisa sobre isso no jantar.


-Provavelmente.

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