I'm Astoria Malfoy.



Já se passara duas semanas e toda Hogwarts parecia ter se esquecido dos ataques, Clair estava falando normalmente com Escórpio, ainda ficava desconfiada às vezes, mas tudo bem. Quanto a monitorar, tudo estava normal, nada havia mudado em relação ao monitoramento da escola. Rebecca saíra da madame Pomfrey e já estava boa outra vez. Este sábado era dia marcado para visitas a Hogsmeade, Clair prometera de ir ao lado de Escórpio, mas ele não quis, disse que teria que fazer algumas coisas em casa.
- Vamos Escórpio! Eu prometi a você que nós iríamos a Hogsmeade juntos, você não lembra?
- Deixe isso pra lá, Mcdonnell. Você pagará a promessa de outro jeito. -Escórpio rira, mas seu sorriso desapareceu instantaneamente, se despediu de Clair e foi em direção a Hogsmeade, chegando lá pegou o trem na estação e partira para sua casa.
- O que esse menino tem Clair? Em todos os sábados para a ida a Hogsmeade ele inventa de ir para casa? Será que ele vai trazer uma metralhadora mágica quando voltar? Quem sabe para tentar te matar... -Rebecca riu, mas Clair não achou graça e debochou:
- Ha-Ha-Ha-HÁ! Muito engraçadinha... Vamos você vai comigo.
- Vou? Tá, eu vou. Estou mesmo com saudades da Honeydukes. 
Narrando: Escórpio Malfoy. 


E ainda não entrou a história de minha mãe, dizendo que foi visitar minha tia. Mas também não acredito que seja ela a pessoa que anda fazendo esse estrago todo... Ela não teria motivos... Não para machucar a sangue-ruim da Rebecca... E se ela se confundiu? Mas como? Eu precisava ir até em casa para conversar sobre essas coisas que andam acontecendo. 
- Escórpio, querido. O que anda fazendo aqui? Não me lembro de ter pedido para você voltar para casa.
- Senti saudades. -Astoria abraçou seu filho, e assim eles entraram na mansão. Escórpio percebera que a casa estava uma grande bagunça, elfos para todos os lados arrumando a casa.
- Ah... Não ligue para isto, querido. Só resolvi arrumar a casa e trocar os móveis de lugar.
- Eu percebi... Onde está papai?
- No quarto.
Escórpio subiu as escadas, e encontrou seu pai lendo um livro, assim que Escórpio entrou em seu quarto Draco olhou entre o livro e disse. 
- O que faz aqui, Escórpio? Ora, você perde seu tempo vindo até a casa de seus pais? 
- Pai, precisamos conversar. 
Draco largou o livro, colocou na cama e disse.
- Sim... Precisamos.
- Pai, quem você acha que está fez aquele ataque a sangue-ruim?
- Eu... Ah, oras. Qualquer pessoa pode ter feito isso, Escórpio.
- Eu sei... Mas quem seria pra você?
- Talvez algum aluno da Sonserina querendo se divertir um pouco.
- Eu não acho isso. Acho que... Que, bem... Foi à mamãe.
- É claro que não, Escórpio! 
- Como você explica que ela não estava à noite em casa, e ela apareceu super cedo na escola?
- Bem... Ela foi à casa da sua tia que está doente, de lá foi para Hogwarts.
- Como ela sabia da carta? Se apenas uma carta é entregue para os pais?
- Oras Escórpio, o que sua mãe mais tem é informantes em Hogwarts, alguém pode ter dito a ela... 
- Ta. Mas se for ela... Ela pode muito bem ter errado o alvo.
- O que você quer dizer com isto?
- Oras, ela nem conhece a Rebecca e quem ela odeia mais na vida? A filha da Helene, a Clair. Você ainda sente algo pela Helene, admita.
- Não. Você está louco?
- Pai. É a verdade.
- Talvez, Escórpio, talvez. Mas que essas perguntas não se repitam nunca mais.
- Ta. Então... Eu acho que vou indo.
Escórpio abriu a porta e deu de cara com sua mãe que esbarrou sem querer nele. 
- Mãe? O que faz aqui?
- Oh querido, lanche. -Astoria trazia em uma bandeja bolinhos e suco de abóbora.
Eles lancharam os três em cima da cama, por minutos parecia uma família normal, conversavam, riam, eram felizes. Mas ai, Escórpio disse:
- Mãe, e a madrinha Dafne? Ela está bem?
- Awww... Está sim. 
- Que ótimo! Depois irei mandar uma carta para ela...
- Não! Não... Digo, ela não quer ser interrompida, sabe... Ela está em repouso.
- Então... Tudo bem. Eu tenho que voltar para Hogwarts, antes que notem minha falta. 
Escórpio abraçou sua mãe e depois seu pai e saiu do quarto, e logo em seguida da mansão.
- Então... Draco Malfoy! - tinha um tom maligno na voz de Astoria.
- Astoria... 
- Ora, ora, ora... Draco Malfoy, querido. 
- Obliviate! -Astoria apontou para Draco, por um instante não houve nada. Mas ela pensou que o feitiço tinha funcionado.
- Quem é você, querido?
- Oh, como você é bonita...? Como se chama? 
- Perfeito... Funcionou. Ah, me chamo Astoria... Astoria Malfoy.
- Que lindo nome... Onde estou Astoria Malfoy?
- Em sua casa, eu sou a sua esposa, e você me ama.
- Que perfeito. 
Astoria deu um beijo em Draco e se deitaram. 

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