Segredos, acertos e magia.



Logo de manhã, Alvo já estava em seu escritório olhando os quadros e como sempre comendo alguns doces.


-Ólen! Vamos!


-Vamos? Aonde meu amo?


-Iremos buscar Clair Mcdonnell, a bruxa do colar de Salazar.


-A... Sangue ruim? Perdão, meu amo. Digo. Sim, tudo bem.


-Não vejo motivo para você a chamar de sangue ruim, ou qualquer adjetivo inútil, ela pode ser uma bruxa, e uma bruxa poderosa... Mas sem mais conversa. Aparataremos no mesmo lugar de sempre, tudo bem?


-Uma rua antes? Meu amo está claro os trouxas vão se assustar.


-Não vão. Trouxas não estão acordados há essa hora.


E assim, aparataram o velho de barba longa e seu companheiro de trajes sujos.


Clair estava dormindo, ainda era cedo. E hoje era o seu primeiro dia de aula, mas não arrumou seu material, mesmo com um dia antes sua avó dizendo que queria que ela arrumasse o material e sua mochila, Clair simplesmente ignorou os pedidos de sua avó. Desceu até a cozinha, deu bom dia a sua avó, e bebeu um copo de Nescau, seu pai como sempre, estava tentando arranjar uma desculpa para sair de casa, mas Clair sempre arranjou um jeito de intervir.


-Jimmy, Jimmy, você está com medo de Alvo Nosurname?


-Clair, eu sou seu pai. Não sinto medo.


-Ok, papai. E eu acredito.


E derrepente a porta bateu, e Clair deu um sorriso e olhou para o seu pai, seu pai não se moveu um músculo e Clair olhou para sua avó que não estava entendendo muita coisa. Derrepente Clair se moveu e disse.


-Vou abrir a porta. E foi do sofá até a porta dando saltos de felicidade.


Assim que a porta foi aberta, lá estava um velho de barbas longas e um ser pequeno atrás dele, meio que tímido. O velho sem hesita deu um abraço caloroso em Clair.


-Clair, arrumou suas coisas? Precisamos ir logo por que...


Antes que Alvo terminasse de dizer, a avó de Clair, Joane, deu um salto da cadeira e disse.


-Alvo Nosurname. Nem pense em levar minha neta para aquela escola de loucos perigosa.


-Mas ora, ora, se não é a Joane Huefner em carne e osso, achei que já estava com Merlin, onde é que ele esteja. –Alvo parecia muito sarcástico e feliz, abraçou Joane, e desviou o seu olhar para James.


-Jimmy.


-Alvo. –James parecia nervoso, parecia ter medo de alguma coisa.


-Clair, porque você não vai para o quarto arrumar suas coisas? Daqui a pouco iremos embora.


Clair subiu e ficou em seu quarto arrumando suas roupas.


-Clair não vai para Hogwarts, Alvo. Sinto muito.  –James parecia temer alguma coisa.


-Minha neta, não irá para uma escola perigosa. James quase foi morto naquela guerra, Hogwarts não é mais um lugar seguro Alvo, por favor, entenda.


-Hogwarts é o único lugar seguro, Clair vai se tornar uma bruxa fantástica. Mas, queria saber como você conseguiu o colar de Salazar. Só os alunos da Sonserina poderiam ver o colar, mas mesmo assim, ninguém poderia tocá-lo.


-Helene Clark é a mãe de Clair Mcdonnell. E ela era uma Sonserina. Ela o enfeitiçou com medo de que alguma pessoa pudesse fazer mal a Clair. E pediu para que eu entregasse a Clair quando ela completasse 14 anos. Porque seus poderes começariam aparecer, tais como falar com cobras e outras coisas.


-Agora as coisas estão bastante claras para mim. Mas é necessário levar Clair para Hogwarts, ela é uma bruxa e todo bruxo, assim como todo trouxa tem direito a educação de qualidade, e em Hogwarts ela irá aprender a lidar com seus poderes e a ser uma bruxa fantástica.


-Não Alvo! James entrou para Hogwarts e quase foi morto, minha filha está desaparecida, provavelmente morta, não vou deixar que você leve a minha neta. –Parecia que Joane, estava ficando irritada.


-Entenda Joane, vai ficar cada vez mais difícil controlar os poderes de Clair apenas, com um cordão enfeitiçado. E nenhuma casa trouxa, vai impedir os poderes de Clair. Por favor.


-Ontem à noite, o cordão de Clair simplesmente gritou, Clair deve ter feito algo com ele. –James continuava nervoso.


-Mas é claro! É como se alguém estivesse preso dentro do cordão, e isso é apenas o amor de Helene por Clair, ela quer proteger sua filha, escondendo toda a verdade dela.


James, por favor. Não quero perder a minha neta. Mas, a filha é sua. Faça o que você quiser. – E Joane assim, saiu da sala.


James um pouco receoso e triste falou.


-Tudo bem. Clair irá para Hogwarts.


-Yeeees! –Alvo deu um gritinho, mas logo se recompôs. - Digo, é... Pois bem, onde está a Clair?


Eles não sabiam, mas Clair tinha escutado toda a conversa e agora tudo ficava mais claro para ela, Sua mãe, uma Sonserina, provavelmente uma ótima bruxa. Clair gostava de sonserinos, na verdade, era apaixonada pela casa Sonserina. Pra ela seria uma vergonha entrar para Lufa-Lufa. Clair subiu as escadas, pegou uma mala e colocou todas as suas roupas, dentro, colocou seu notebook, mesmo sabendo que não iria usá-lo, colocou os livros de Rowling, suas maquiagens, sapatos, a mala parecia que nunca enchia, até que quando olhou, seu quarto estava quase todo vazio, olhou se mais uma vez no espelho e desceu as escadas com um sorriso de orelha a orelha.


-Espere um pouco, Alvo.


Clair subiu as escadas de novo, e foi até o quarto de sua avó, aonde encontrou a chorando.


-Vó, Acalme-se. Eu não irei morrer, e prometo que tentarei procurar a mamãe de volta. E se isso te faz feliz, se eu entrar para a Sonserina. Farei questão de honrar a casa verde e prata com todo o orgulho e força que eu tiver. –E deu um abraço em sua avó, que secou suas lágrimas, e apenas disse.


-Você será uma ótima Sonserina, meu amor.


Clair desceu as escadas e sentou no sofá, fingindo que não tinha escutado a conversa disse.


-E então...?


-Clair, você vai pra Hogwarts. –Clair rapidamente abraçou seu pai, e disse


-Eu te amo, papai. Eu te amo muito.


-E faça questão de honrar a Corvinal, Clair.


Clair olhou com um sorriso sarcástico e disse.


-Corvinal? Francamente, papai. Sonserina, meu bem.


Clair pegou suas malas e quando já estava na porta com Alvo, alvo voltou e disse.


-Como você conseguiu os livros da Rowling, Jimmy?


-Helene era amiga de Rowling, e Rowling, fez questão de entregar os livros para Helene dá para sua filha, ou filho.


-Explicado. Mas se não se incomoda, teremos que ir.


-Tchau, papai. Eu te amo. Vou sentir saudades, e prometo escrever.


E lá se ia, pela rua, Clair com sua mala enorme, Alvo e Ólen. 

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.