Reunião de pais.



Narrando: Escórpio Malfoy.
O pior de este ser ter atacado a sangue-ruim amiga da Clair, é que agora, todos vão pensar que sou eu. É claro! Quem mais poderia ser? Eu desprezo sangue-ruins, eu sou mal, eu sou isso, eu sou aquilo... Sempre Escórpio Malfoy, sempre o causador de tudo. Mas na verdade, quisera eu ter acertado aquela sangue-ruim nojenta na árvore. Mas não fui eu. 
Escórpio não dormiu a noite. Ficou pensando em tudo o que aconteceu em todas as coisas. Em quem foi que fez esta bela façanha. Ele não estava tão preocupado com o estado de Rebecca, mas sim com Clair, ele sabia que ela estava bem, mas o ódio que Clair provavelmente sente por Malfoy aumentou mais ainda. Malfoy saiu do quarto dos monitores, olhou por um instante Clair, que parecia dormindo, e saiu, foi até o salão comunal da Sonserina, a escola estava cheia, vários alunos da Lufa-Lufa pareciam agitados, alguns da Sonserina faziam piadas dos rumores de como a Rebecca teria caído no chão. Outros apenas se afastavam quando viam que Escórpio estava andando. Um rumor era certo, e Escórpio tinha certeza. Espalharam que ele foi que fez isso. Explica então, o porquê das pessoas se afastarem dele. Chegando ao salão comunal, encontrou Hugor folheando as páginas de um livro.
- Hugor. Você tem notícias da sangue-ruim? Ela está bem? 
- Se preocupando com sangue-ruins, Escórpio? O que aconteceu com você?
- Oras, ela é amiga da Clair.
Mas o silêncio foi interrompido por uma voz familiar, sim... Era a mãe de Escórpio. Astoria.
- Ora, ora, queridinho. Eu vejo que não anda fazendo o que eu pedi.
O corpo de Escórpio e seu coração gelaram ao ouvir a voz de sua mãe. Hugor se levantou e saiu do salão comunal deixando apenas, Escórpio e Astoria.
- O que você faz aqui, mãe?
- Reunião de pais. Vejo que deram uma lição na sangue-ruim... Ela bem que mereceu pra não ficar no lado errado, mas bem que poderia ter... Bem, não importa. 
Astoria usava um manto com um capuz, Escórpio percebera que sua mãe estava ferida no braço. 
- Como você sabe disso? Nenhum pai ficou sabendo disso na carta que mandaram.
- Oras meu querido. Eu tenho informantes. Se não, eu não me chamo Astoria Malfoy.
- Ta, mas o que você faz na porta do dormitório das meninas?
- Nada. Bem. Me leve na sala de Alvo.
- Porque chegou tão cedo? A reunião não começa agora.
- Oras Escórpio, não faça perguntas. Vamos procurar o seu pai. Provavelmente, ele está na sala de Alvo.
- Ele veio com a senhora?
- Não. Ele... Bem, ele disse que iria chegar mais tarde. Negócios a tratar.
Malfoy fechara sua cara, não engolira a história de que sua mãe. E ainda mais, por suas vestes serem, se ele não estivesse enganado igual a da pessoa que atacara a Rebecca, e mais ainda por está machucada no braço. Depois que Malfoy deixou Clair no quarto de monitores, ele foi procurar o que causou este alvoroço, não encontrou, apenas o viu longe e lançou um feitiço que talvez nem tenha o acertado, talvez...
Narrando: Clair Mcdonnell.
Clair acordou cedo, aliás, não conseguira dormir muito bem. Percebeu que Malfoy não estava no quarto. E se levantou. Assim que saiu do quarto, viu que muitas pessoas a paravam para perguntar se ela estava bem. A maioria da Sonserina, o pessoal da Lufa-Lufa não se atrevia a chegar perto de Clair. Resolveu então procurar Rebecca na Madame Pomfrey, chegando até lá. Não queria ter visto isso... Entrou em um corredor, que encontrara sua mãe e Draco conversando, uma conversa, não tanto boa. Eles estavam quase se beijando.
- Mãe! E... Draco.
- Querida, é... Você sabe. Hoje é a reunião, sobre o que aconteceu com a Rebecca. 
- Eu sei mãe. Eu sei. A escola inteira só está falando disto.
- Então. Eu vou indo...
Helene parecia um pouco desconcertada, atrapalhada, ela percebera que Clair viu eles quase se beijando.
- Então... Você é a famosa Clair Mcdonnell. Você é linda. Assim como sua mãe. Você já deve saber da história.
- Sim. Eu sei. Só queria avisar pra você conter seu filho. Tudo bem, ele querer me matar. Mas atacar a minha amiga, eu não admito. Tudo bem que ela é sangue-ruim. Mas não deixa de ser minha amiga.
- Como você tem tanta certeza? O Escórpio parece gostar muito de você, ele não seria capaz de fazer uma coisa destas. 
- É? Então prove.
- Oras, eu acabei de chegar. Como você quer que eu prove?
- Não sei. 
- Mais tarde, teremos que conversar. Agora irei procurar Escórpio, preciso falar com ele antes. Foi um prazer te conhecer, Mcdonnell.
- Ta.
Clair estava contendo sua felicidade agindo friamente, ela sabia que Draco não era culpado. Mas não podia cair aos seus braços, sendo gentil e coisas assim.
Continuou seu caminho. Chegando à Madame Pomfrey, vira na cama Rebecca.
- Você está bem?
- Sim. Só com dor de cabeça. O Escórpio me jogou longe.
- Ah. Como você sabe que foi o Escórpio?
- Oras. Quem é que odeia sangue-ruins, mais que tudo e todos?
- Todos da Slytherin. -Clair riu, e Rebecca lhe deu um breve sorriso.
- Sabe quem está ai? -Disse Clair animada.
- Aw... Merlin? Ok, eu paro com meu senso de humor sem graça.
- Não, sangue-ruim. Draco. Draco Malfoy está no castelo. Hoje tem uma reunião com todos os pais dos monitores.
- E porque diz isso com tanta felicidade? Hoje é um dia péssimo! Você sabe como vai ser humilhante? Meus pais... Eu tenho orgulho deles, só não tenho orgulho do que irão dizer sobre mim, depois.
- Acalme-se, provavelmente, meu pai irá aparecer também. 
E não demorou muito e estava lá, na porta os pais de Rebecca e meu pai. Clair fechou a cara, não era possível que com tanta pessoa para James puxar assunto, ele fez amizade com os trouxas.
- Clair, querida. 
- Oi pai. -Clair tentava fazer um sorriso forçado, sem sucesso. Estava triste por duas coisas. Astoria, Draco e James não eram o trio-maravilha, com certeza muita coisa iria rolar...

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