Eu... te amo.



- Estava com saudades de você. Recebi uma coruja hoje de manhã informando uma reunião, alguma coisa aconteceu com os monitores?
- Não. A Rebecca sofreu um acidente ontem... Bem, você ficará sabendo. 
- Rebecca... Ah sim, Rebecca Hussaim, os pais delas são super gentis, gostei muito deles. 
James se virara para os pais de Rebecca que estavam junto à cama de Rebecca a abraçando, Rebecca parecia não gostar muito e Clair sabia o porquê, ela também estava com um pouco de vergonha do seu pai se familiarizando com trouxas, e Clair, bem... Clair era da Sonserina, o que seus colegas iriam pensar?
Clair se despediu de Rebecca e foi andando com o seu pai.
- Vamos pai, Vamos procurar Alvo. 
- Calma Clair faz tempo que não entro em Hogwarts, me deixaeu aproveitar este momento... 
- NÃO PAI! NÃO! VAMOS LOGO?
- Porque você está tão estressada, querida? Aconteceu alguma coisa?
- Pai! Vamos?
James concordou em seguir Clair até a sala de Alvo, mas no meio do caminho cruzaram com Draco.
- Ora, ora, ora. Se não é o James Mcdonnell. Anda falando muito com os trouxas? Que vergonha... Francamente.
- E vejamos se não é o Draco Malfoy, o manipulado Draco Malfoy. Cansou de ser fantoche finalmente?
Clair olhou feio para o seu pai e para Draco. Draco se conteve, colocou a mão em seu bolso, onde estava sua varinha, mas desistiu e disse.
- Bom, somos adultos agora. - E virando-se para Clair disse. - Clair você não viu o Escórpio, querida? Quero que ele me mostre à sala de Alvo, estão dizendo que a reunião será lá. 
- Não, eu não vi. E também não desejo ver tão cedo.
- Pois bem. Não faz falta.
Draco saiu bufando de raiva, mas tentando se controlar.
Clair subiu escadas e atravessou corredores com seu pai, até que chegaram à sala de Alvo. Clair lembrou que nunca tinha estado naquela sala, estava ansiosa e com medo ao mesmo tempo. Assim que, por impulso bateu na porta, Ólen gritou.
- Não bata na porta! Ela é mágica! Diga a senha!
- Ólen, sou eu... Clair. Eu não sei a senha.
- Mas, francamente... 
James pegou a carta que tinha recebido de manhã, e leu, na ultima linha estava escrito a senha da porta.
- Aqui, Clair... Acho que esta é a senha. -James pigarreou e disse. -Fanfudias Fadinhas.
- Mas que diabos de senha é essa? -Clair tentou segurar o riso, com tanta senha para colocar, Alvo coloca logo esta? 
A porta se abriu. Clair logo percebeu que os pais dos monitores já estavam lá, assim como os pais de Rebecca e de uma menina monitora da Lufa-Lufa.
Entrou na sala com seu pai, foi recebida calorosamente por Alvo que disse.
- Jimmy, Clair. Sentem-se, por favor.
Clair e James se sentaram em umas poltronas, na qual todas estavam viradas para a mesa de Alvo, como se fosse uma palestra, os quadros todos cochichavam entre si algumas coisas.
- Pois eu vejo que o Sr e a senhora Malfoy, não apareceram... Pois bem, terei que começar a reunião sem eles. Pois bem, irei começar. Vocês não devem saber o motivo, mas...
A porta se abriu, derrepente Clair olhou para a porta e lá estava Astoria Malfoy, Draco Malfoy e seu filho Escórpio Malfoy. Sentaram-se em umas poltronas ao lado de Clair. Clair percebeu que Astoria olhou feio para Clair assim que chegara. 
- Então, senhor e senhora Malfoy, estava começando a reunião agora pouco... Continuando. -Alvo dizia com um tom um pouco severo. - Um ser encapuzado invadiu Hogwarts ontem a noite e lançou um feitiço contra a senhorita Rebecca Hussaim, da Lufa-Lufa.
- Rebecca Hussaim? Desculpe Alvo. Mas pensei que tivessem atingido a senhorita Clair Mcdonnell. -Astoria parecia um pouco curiosa, e ao mesmo tempo falou em um tom meio desapontado.
- Não, por sorte não atingiu a senhorita Clair Mcdonnell também. 
- Que droga... eu deveria...  Ninguém ouviu o que Astoria sussurrou apenas Escórpio que a olhou desconfiado.
- Você tem ideia de quem seja Alvo? - A voz de Clair ecoou no silêncio.
- Não. Mas não era algum aluno do castelo, eu tenho certeza. Nenhum aluno da Sonserina poderia trair um aluno da Sonserina.
- Como isso? -Astoria estava mais uma vez curiosa.
- Oras, Senhorita Malfoy, Sonserinos não se traem, são ótimos amigos... Mas voltando ao assunto, eu queria está de olho, e avisar, principalmente a vocês, monitores, que tomem muito cuidado, eu não sei com que tipo de bruxo ou bruxa estamos lidando. A reunião acabou. Obrigada.
E em um passe de mágica, Alvo desapareceu.
Ouve burburinhos e mais burburinhos, até que ele reapareceu e disse.
- Quase me esqueci, se houver outro ataque e pior, teremos que tomar medidas drásticas. Obrigada eu vou...
- Alvo. Preciso conversar com você, depois. -Disse Clair um pouco baixinho.
Alvo sorriu e desapareceu. 
Aos poucos os pais dos monitores e os monitores foram saindo da sala de Alvo. James se distraiu e foi conversar com os pais de Rebecca que pareciam muito preocupados com a situação, Clair aproveitou e saiu, no caminho, em um corredor um pouco escuro sentiu que alguém puxara sua mão, era mais forte que Clair, Clair olhou para o lado e era Escórpio.
- Você falou com meu pai? 
- Sim. Porque, Malfoy?
- Ele disse alguma coisa sobre mim?
- Não, por quê? E, aliás, eu sei da verdade Malfoy. Você quer me matar, sua mãe, ela... Ela é louca.
- Não! Eu não quero Clair! Eu não vou fazer isto. Eu... Eu gosto de você.
- Bom, que pena. 
- Ouça meu pai, talvez nós três iremos conversar hoje, Eu, você, e ele. Ok?
- Por mim... 
Ouve um silêncio de mais ou menos uns 30 segundos. Clair olhava pra baixo impaciente, e às vezes percebia que Escórpio a olhava. Será que era verdade o que ele disse? Ele gosta mesmo de Clair?
Escórpio foi se aproximando, Clair pensou em se esquivar, sair, gritar. Mas... Apenas deixou Escórpio chegar mais perto e mais perto. Ela, ela realmente o amava, ou se não fosse amor. Poderia se qualquer outra coisa, mas ela sentia algo forte por ele. Escórpio a encarou lhe deu um sorriso torto e lhe beijou. Finalmente, quando ele a largou ele sussurrou.
o amor não acaba quando você diz que acabou.
Clair sorriu, e o abraçou, pensou em perguntar como ele sabia desta frase, mas achou melhor não... Sim, ela estava ela estava curtindo um tempo com talvez, o seu pior inimigo, sim... Clair amava o seu inimigo. Clair amava Escórpio Malfoy.
O silêncio foi interrompido quando ouviram se passos. Derrepente uma mulher apareceu, para a infelicidade de Clair, era Astoria.
- Ora, ora, ora, Escórpio querido, traindo a sua família? Não achei que você se apaixonaria por pessoas de tão baixo calão. 
- Mãe... Por favor.
- Aquela pessoa poderia ter te matado, Mcdonnell. Mas cuidado, você será a próxima.
- E quem vai me matar? Você? Ta bom, Astoria. 
Astoria pegou sua varinha e ameaçou Clair, Escórpio se pôs na frente e disse.
- Mãe, eu já disse para parar. Conversamos mais tarde. Por favor.
Astoria pensou em dizer alguma coisa, mas Draco chegou apressado.
- Astoria, querida. Queria saber por que você não dormiu em casa... -- Oi Escórpio, Olá Mcdonnell. -Draco não escondia o seu nervosismo.
- Você dormiu fora? Mãe!?
- É... Eu... Estava visitando minha irmã... Dafne anda muito doente. 
- Ta. Conversaremos mais tarde. -Draco parecia ter acreditado na história de Astoria, e Escórpio também, mas Clair não havia acreditado em nada.
- Então... Vamos, Draco, querido? Escórpio, nos acompanhe. Por favor. 
Draco olhou com um olhar triste para Clair, Astoria deu um belo sorriso que mostrara seus dentes perfeitos e brancos. Escórpio segurou a mão de Clair por uns segundos e saiu atrás de seus pais. 
Clair cada vez mais desconfiava de que Astoria fosse à causadora de tudo. Mas teria que ter provas. Mas como?

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.