A carta entregue por um árabe.

Clair acordou muito tarde nesta manhã de sábado. Achou que nunca tinha dormido tanto assim... Talvez porque não queria se lembrar do que tinha acontecido de madrugada... Aquele velho, o elfo... Clair tentava evitar pensar nesse assunto, mas não conseguia. Será mesmo que tudo aquilo era real? Não poderia ser... Mas, só tinha duas hipóteses ou Clair estava ficando louca ou aquilo era verdade... Clair preferiu achar que tudo aquilo era verdade, do que pensar que poderia estar louca. Pois se a levantar de sua cama, tomou seu café da manhã e disse a sua avó que iria sair, não via o seu pai desde quinta feira a noite, ele andava trabalhando muito, pois queria que Clair conseguisse uniforme e livros de primeira mão para sua nova escola. Clair resolveu ir à praça, era sempre um lugar fresquinho e ela geralmente ficava ali refletindo, às vezes se pegava olhando algum garoto andar de skate. Ela tinha saudade de quando andava de skate, mas seu skate infelizmente apareceu quebrado e ela não teve mais vontade de comprar outro, e assim foi andando pela praça perdida nos seus pensamentos... Era a milionésima vez que se perguntava: ‘’ Isso é verdade? Será que eu sou mesmo... Uma bruxa? ‘’ Clair sentou-se encostada a uma árvore e ficou pensando na sua vida, e nos acontecimentos muito estranhos que vem ocorrendo, derrepente se lembrou da coruja que ouvira dias anteriores, Por quê? Porque será que ouvira uma coruja? E o Ólen? Tudo bem que ele estava procurando o colar ‘’mágico’’ de Clair, mas... Porque ele sumiu quando Clair percebeu a sua presença? Clair derrepente pegou o pingente do seu cordão e ficava pensando ‘Que segredos você esconde? ‘ e jurava ter ouvido ‘Coisas que você não vai descobrir agora. ‘ Meio que em um sussurro, Clair no susto largou o colar tentou não olhar para seu cordão por enquanto, será mesmo que ela tinha ouvido essa voz? Ou talvez fosse apenas sua imaginação lhe pregando uma boa peça? Derrepente um moço com vestes esquisitas parou na sua frente, olhou para Clair e deu apenas um sorriso, falou alguma coisa, talvez em árabe e lhe entregasse uma carta. Clair, por impulso pegou a carta, foi por impulso, ela tinha visto ‘Para Miss Clair ‘ no destinatário.  Quando olhou para dizer obrigado ao moço de vestes estranhas ele tinha sumido e Clair achou isso muito estranho, mas tentava se acostumar sua vida era muito estranha mesmo. Olhou a carta mais uma vez, estava endereçada para exatamente a arvore onde Clair estava. Será que alguém está observando o que Clair anda fazendo?

‘’ Miss. Clair Mcdonnell.

Travessa Floresta do Almirante.

 Árvore do Centro da praça. ‘’

Clair abriu a carta, e começou a ler. ‘’Bom dia, senhorita Clair, ou talvez boa tarde? O tempo é algo improvável, não acha? Mas... Espero que a senhorita não tenha achado que está louca, pois não está. Olhe ao seu redor, a mágica existe. Basta crer. Não seja uma menina incrédula, a senhorita será uma bruxa fantástica, eu espero. E freqüentará a melhor escola... E também, a escola de seus sonhos... Dá pra ver em seus olhos verdes, que você gosta muito de Hogwarts, pois sim. Hogwarts é exatamente como Rowling descreveu nos livros que ela fez... Talvez até melhor, Hogwarts está em constante mudança. Aqui você passará os melhores 07 anos de sua vida. Dei-me total liberdade de matricular a senhora nesta nobre escola. Avise aos seus pais. Mas antes de rasgar esta carta ao meio e der um surto... Gostaria de saber como seu pai conseguiu o seu colar e se for possível quem lhe deus estes livros. A minha querida Rowling nunca os publicou, talvez, estes livros que você tanto aprecia Miss Clair, sejam os únicos existentes...

Cordialmente.

Alvo Nosurname ‘’

Um sorriso foi aberto no rosto de Clair. Ela? Em Hogwarts? Como isso? Clair prometeu que iria tentar acreditar nesta ideia. Não sabia como, mas iria acreditar. Levantou-se, guardou a carta em um dos bolsos de sua calça e voltou para casa, sua avó dormia em sua cadeira de balanço. Clair subiu até seu quarto e deu em sua cama, mas se iria pra Hogwarts, quando, ela iria? As aulas de Hogwarts, segundo os livros já teriam começado. Não era possível. Só podia ser mentira o que estava acontecendo.

Olhou para o relógio, já eram 18h15min, não percebeu que tinha passado tanto tempo fora de casa. Resolveu assistir uns filmes e acabou dormindo.

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.