Controle e prevenções [aviso]

Controle e prevenções [aviso]



~~~~ AVISO IMPORTANTE:

eu não entendo muito de censura e já tentei mil vezes mas não consegui mudar a censura que eu coloquei pra fic assim que criei ela :B (quem souber ME ENSINA!) mas o fato é: esse capítulo decididamente NÃO É LIVRE. contém NC sim e praticamente o capítulo inteiro! então... cada um sabe o que lê mas estou avisando pra ninguém ser pego de surpresa. ;) e espero que a FeB não me expulse por ter postado algo assim em uma fic teoricamente livre :XX

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Assim que a dança chegou ao fim, todo ainda estavam atônitos demais pra tomar qualquer atitude ou dizer algo. O salão inteiro ainda parecia estar com a respiração presa diante da cena e alguns instantes se passaram até que alguém se pronunciasse. Então Dumbledore o fez:
“Muito bem, muito bem. Maravilhosa dança! Creio que todos queiram acalmar os ânimos após tal apresentação, então... que se inicie a festa!” – e, com um leve aceno de mãos, milhares de taças, pratos e potes com comidas e bebidas surgiram pelas mesas.
Louise logo encontrou Míthia e Nigel e foi abordada com mil perguntas e exclamações feitas pela amiga. Nigel apenas escutava com uma expressão séria e parecia incomodado de estar no meio de tal conversa. Louise também não quis falar muito, apenas riu da animação e da surpresa de Míthia enquanto iam buscar doses de cerveja amanteigada.
O resto do baile se passou de forma tranqüila com todos conversando e dançando empolgadamente. Pandora, apesar de passar a noite com Draco Malfoy, não parava de encarar Louise com alguma raiva não compreendida em seus olhos. Parecia querer provocá-la ao mesmo tempo que tinha um ar vingativo no olhar. Mas não era a única. Snape a olhava fixamente a todo o tempo e, mesmo quando conversava com o resto dos professores, não aparentava estar prestando atenção em nada que não se chamasse Louise Potter.
Por sua vez, Lyon Bucket também demonstrava um enorme interesse na menina. A festa inteira ele passava por ela encostando em seus cabelos ou pegando em suas mãos, o que irritava Louise de forma singular. O garoto já havia demonstrado interesse algumas vezes no passado e chegara a convidar Louise para ir ao baile com ele. Mas parecia não estar disposto a ouvir um não pois continuava puxando-a pela cintura e dizendo coisas em seu ouvido sempre que possível, ainda que ela deixasse claro o quanto não queria ouvir nada que viesse dele.
Já no meio da festa, Louise pegava alguma coisa para comer quando Míthia veio a seu encontro, puxando-a para a pista de dança. A menina havia passado grande parte da noite com Dimmy mas não deixava Louise descansar um segundo sem ir ao encontro dela e puxá-la de volta para a pista. A música que tocava era trouxa mas dançante e animada e o salão já estava lotado a essa altura da noite. Pouco tempo depois, no entanto, Louise sentiu mãos envolvendo sua cintura e, quando virou-se, deu de cara com Lyon. O garoto a puxava meio as luzes coloridas e o som alto e não parecia se importar com o fato dela estar o tempo todo se esquivando e dizendo que não. Usava sua força masculina para prende-la enquanto sorria de forma presunçosa cada vez mais perto dela. Louise tentava se desvencilhar já irritada e enojada com o comportamento dele quando viu, na mesa dos professores, Snape a olhando fixamente. Parecia prestes a matar alguém prestes a se levantar e matar Lyon. A expressão em seu rosto era mais homicida que nunca, o vinco entre as sobrancelhas parecia estar tão forte que dava a impressão que seus músculos nunca mais conseguiriam voltar ao normal.
Louise tentou empurrar o corvinal já preocupada com o que Snape fosse capaz de fazer mas ele voltou a puxá-la pelo rosto e prendeu seus braços. Sem conseguir se defender, ela foi beijada então, embora só o que sentisse fosse nojo. Assim que ele desgrudou um pouco, Louise se esquivou, o empurrando e saindo da pista de dança. Quando olhou para a mesa dos professores novamente, viu que Snape se levantava de forma decisiva e violenta. Ela tentou ir ao encontro dele mas a multidão que bloqueava parte da passagem fez com que ela o perdesse de vista. Sentou, então, tentando pensar no que fazer e, por um momento, sentiu uma ponta de sorriso nascer em seus lábios ao pensar que ele havia sentido ciúmes dela, que ele a queria proteger.
Instantaneamente, decidiu que o melhor a fazer era ir até as masmorras. Se Snape não estivesse lá provavelmente estaria em um dos corredores e talvez ela pudesse chegar a tempo caso ele estivesse tentando matar Lyon – fosse para evitar tal fato ou para assisti-lo com prazer.
No caminho, entretanto, não encontrou ninguém. Antes que conseguisse realmente chegar ao seu destino Louise havia sido parada diversas vezes por pessoas no baile, demorando muito mais do que o imaginado. Chegou então às masmorras e deu um leve toque na porta. Abriu-a com cuidado e entrou com certo medo do que iria encontrar.
Snape estava parado, em silêncio, parecia estar esperando por ela. Ainda tinha um certo ódio nos olhos mas, acima de qualquer coisa, tinha no rosto uma expressão cansada.
“Cansou-se da festa? Parecia estar se divertindo tanto.” – falou com uma voz meio enfraquecida – “Porque preferir vir até às masmorras visitar seu detestável professor?”
Louise abriu um meio sorriso tímido.
“Não estava me divertindo e você não é detestável.” – fez uma pausa e continuou – “Embora se esforce pra isso.”
Snape continuou calado por um tempo com as sobrancelhas arqueadas.
“Olha, o que aconteceu com Lyon, eu...”
“Não precisa me dar satisfações” – Louise se calou e ele se levantou, mexendo em estantes enquanto falava – “Me parece que ele estava bastante interessado. Talvez a essa altura esteja no salão brigando com seu namorado. Muitos candidatos brigando por você, Potter.”
Louise segurou um sorriso que tentava invadir seu rosto mas, por outro lado, se irritou um pouco com as ironias de Snape. Ela sabia bem o quanto ele podia ser difícil e às vezes desejava gostar de alguém menos complexo.
“Não tem ninguém brigando por mim, eu não tenho namorado e eu honestamente não me importo com nada disso.”
“Não era o que parecia.”
“O que quer dizer com isso?”
“Potter, eu não tenho tempo para discutir a sua conturbada vida amorosa e eu não creio que você realmente queira ficar aqui enquanto seus adoráveis pretendentes te esperam lá fora.”
“Olha aqui” – ela se aproximou dele – “Eu não estaria perdendo meu tempo aqui se a única pessoa com quem eu realmente me importo não estivesse parada na minha frente.”
Snape a olhou mordendo a boca e levantando uma sobrancelha como só ele sabia fazer. Parecia estar meio desorientado com a sinceridade da menina.
“Seja como for já é tarde, então, se não for voltar pra festa, aconselho que vá para seu dormitório.”
“Você está me expulsando?”
“Não creio que seja considerado expulsar o ato de pedir para uma aluna se encaminhar ao dormitório considerando que não é exatamente comum alunas passarem a noite nas masmorras.”
“Eu não sou só uma aluna.” – falou, impulsivamente.
Ele levantou as sobrancelhas como se a desafiasse a continuar falando.
“Não? Você é o que então?”
“Bem, essa é uma boa pergunta, porque VOCÊ não me responde?” – Louise começava a se irritar.
“Porque EU a fiz a você.” – Snape deu um meio sorriso.
O silêncio se instalou na sala e uma Louise irritada se aproximou dele, falando com desprezo: “Então descubra sozinho e venha me contar.”
Assim que ela saiu andando com passos rápidos ele se apressou e a puxou pelo braço:
“Onde você pensa que vai?”
“Ué, pensei que você tivesse me mandado ir embora.”
“Potter, por Merlin...” – ele parecia procurar as palavras mais certas.
“Por mais quanto tempo você pretende me chamar de Potter?” – Diante da pergunta, Snape a olhou com uma sobrancelha levantada e a expressão fria de sempre – “Foi o que pensei.”
Louise se desvencilhou e voltou a andar apressada.
“Você quer fazer o favor de parar?”
“NÃO!” – ela se virou pra ele – “Não, eu não quero parar! Eu quero voltar pro dormitório como qualquer outra aluna faria!”
“Mas você sabe que não é qualquer aluna!”
“NÃO, EU NÃO SEI! Eu não tenho como saber de nada se você não diz nada! Você nunca diz nada! E eu tô cansada demais pra passar por cima do meu orgulho só pra admitir o que eu sinto enquanto você continua agindo como um covarde!”
“COVARDE?” – ele a puxou com força, estava visivelmente ofendido – “NÃO ME CHAME DE COVARDE! Você não sabe nada sobre o que eu vivi, não sabe nada!”
“Então FALA! Eu não vou saber se você não falar!”
“Você não tem a menor idéia, você não entende, você...” – havia um ar extremamente amargo em sua voz enquanto ele andava pela masmorra sem conseguir encará-la. Um ar amargo e sofrido que deixava por todo o ambiente a dor que ele tinha na voz.
Então Louise chegou por trás dele e pousou lentamente a mão em seu braço, descendo até sua mão e a puxando pra si. Ele se virou mas não a olhou nos olhos. Parecia estar lutando contra si mesmo internamente. Ela chegou perto dele e encostou sua boca na dele lentamente em um beijo suave e preocupado. Assim que os dois se afastaram ele voltou a andar.
“É exatamente como ela, exatamente...” – Snape andava agitadamente – “Exatamente como aconteceu, até os mesmos olhos são...”
“O que você quer dizer co...”
“Você não vê, Potter, eu vou machucar você como fiz com ela! O melhor que pode fazer é ficar longe, afaste-se como sua mãe se afastou!” – Louise o olhava tentando assimilar tudo com dificuldade – “Será que você não entendeu ainda, ELE QUER VOCÊ. O Lorde das trevas quer você, ninguém mais! E as armas que ele tem, suas cartas por baixo da manga, seus exércitos de seguidores se multiplicam a cada minuto com um alvo único: VOCÊ! E eu, eu não... Eu não posso te proteger por todos os lados, eu não... Não seria patético eu ter passado 5 anos tentando te proteger e, depois de tudo, ser quem vai te machucar?”
Louise o olhava incrédula. Não sabia o que dizer, o que pensar, como reagir. Fazia um esforço para digerir todas as informações com precisão e atenção. Mas a sua frente um Snape que ela nunca havia visto antes andava de um lado para o outro de forma visivelmente preocupada. E ela não conseguia entender tudo exatamente, ela não sabia – e talvez nunca soubesse – o que realmente se passava dentro daquele caos de mistérios que era a mente dele mas uma coisa era certa: em algum momento, em algum nível, de alguma forma, ela era parte da preocupação. Era parte do que ele prezava, daquilo com que ele se importava. E Louise assistia isso em provas concretas conforme ele falava rápido e de forma confusa, perdendo totalmente a estabilidade tão impenetrável.
“HEY!” – ela o fez parar subitamente – “Eu não me importo com nada disso.”
“Potter, se você tiver um pouco de bom sen...”
“Não, eu não tenho. Bom senso é seguro demais. Eu passei os últimos 5 anos tentando sobreviver às mil tentativas daqueles que querem minha cabeça à qualquer custo. Em nenhum momento eu podia ter certeza de nada porque tudo era frágil demais. Máscaras, confianças erradas, ilusões. Sabe, eu não me lembro de nunca na minha vida ter dado o passo seguinte com a certeza de que eu iria pisar em terra firme. E não pisei, várias vezes pisei em nuvens e caí em abismos enormes. Eu entendo a sua proteção e agradeço mas não quero saber de prevenções. Se eu me machucar, não vai ser a primeira ou a última vez mas eu sobrevivo, eu sempre sobrevivo. Só não me peça para não andar só porque o caminho é incerto. Ainda que eu caia no abismo outra vez... Eu adoro voar.”
Snape a olhava ainda com uma expressão incomodada. Tentou começar algumas frases ainda decidindo como argumentar diante do que ela havia dito mas, antes que concluísse qualquer coisa, foi tomado por um beijo doce e tranqüilizante. Ele pareceu aliviado, cada músculo de seu corpo relaxando e se dissolvendo diante do único gesto que parecia ter o poder de acalmá-lo. Assim que Louise desgrudou a boca, ele, pela primeira vez, não se afastou, apenas deu um suspiro pensativo enquanto ela ainda o envolvia nos braços.
Os dois ficaram um bom tempo apenas de abraçando. Louise, com os braços ao redor do pescoço dele, mexendo em seus cabelos suavemente. E Snape a segurando pela cintura enquanto pousava o queixo em seu pescoço, apenas sentindo seu perfume. Nenhum dos dois disse nada, não precisaram dizer. O gesto era suficiente. Então aos poucos ela começou a se desvencilhar e pegou o rosto dele com as mãos pequenas e femininas, lhe beijando suavemente. Foi beijando-lhe o rosto lentamente enquanto enterrava seus dedos pelos cabelos até a nuca dele.
Beijou suas bochechas, seu nariz pontudo, seus lábios finos, como se cada pequeno beijo fosse uma prova do que sentia. E sentiu sua respiração e teve, finalmente, a oportunidade de olhá-lo nos olhos quase que sem barreiras. Tão próximos, tão negros, tão vastos, olhos que sabiam ser cortantes mas também sabiam ser transparentes. E que, finalmente, olhavam Louise ao fundo mas também se permitiam ser olhados. Com clareza.
Então Snape passou as mãos para o pescoço dela, envolvendo seu rosto e o puxando em um beijo. Soltou seu cabelo do penteado que o prendia e desceu a boca lentamente até seu pescoço e colo. Rapidamente, a doçura cedia parte do espaço para a mesma sede e urgência que os haviam consumido durante o tango. Louise já sentia seu corpo formigar enquanto a respiração inevitavelmente acelerava. Ele descia as mãos pelas costas dela enquanto sua boca continuava dançando entre o pescoço e o decote de seu vestido.
Louise deu-lhe outro beijo demorado e voltou a atenção também para o pálido pescoço dele encharcado de seu odor entorpecente. Leves mordidas, beijos e toques faziam ele arfar visivelmente. Ela passou as mãos, então, e entrou pelo início das suas vestes encostando as pontas dos dedos pelas costas dele. Snape virou-se repentinamente e a segurou pelos braços empurrando-a para a parede ao lado. Tinha nos olhos o mesmo ar de sede e desejo que Louise percebeu durante a dança e parecia já estar entregue à própria falta de controle.
Ele pressionou o corpo contra o dela na parede enquanto a beijava ferozmente, a deixando sentir que, entre suas pernas, o desejo pulsava. Segurou os braços dela em cima enquanto beijava seu colo, pescoço e arrastava a mão pesada pelos seus seios e cintura. A força que ele usava fez com que o desejo de Louise aumentasse ainda mais, embora estivesse completamente incapacitada de se mover e, consequentemente, entregue ao que ele quisesse fazer dela.
Com um braço a segurando e a boca lhe tomando os lábios de forma intensa, ele colocou a outra mão pelas costas dela puxando o zíper que fechava seu vestido. O decote canoa foi lentamente afrouxando e ele soltou os braços de Louise pra permitir a total queda do pano tão inútil. Foi então lhe beijando o pescoço enquanto lentamente entrava com as mãos pelo vestido aberto, fazendo o tecido ir caindo pelos braços dela.
Assim que Snape alcançou os seios dela com as pontas dos dedos, desceu um pouco mais o tecido e foi com seus quentes lábios caminhando do pescoço até eles enquanto, com as mãos, prendia os braços de Louise de forma intensa. Era tudo muito intenso, tudo acontecia muito rápido. Louise já não pensava com clareza, só o que conseguia era desejar que toda aquela roupa saísse do caminho pra que o prazer passasse.
Ela respirava ofegante já sem controlar os suspiros inevitáveis quando Snape largou seus braços e a beijou. Louise envolveu-lhe o corpo e o empurrou, trocando as posições e o encostando contra a parede. Ele tentou retornar mas ela segurou seus braços imobilizados com o máximo de força que tinha.
“Você não pode estar sempre no controle.” – ela riu com malícia. Sabia que, com um singelo gesto, a força dele seria capaz de fazê-la sair da frente imediatamente mas ele continuava imóvel, como se estivesse permitindo que ela brincasse com ele, e dava um meio sorriso também malicioso.
Louise o beijou e desceu para seu pescoço sempre se desvencilhando quando ele tentava encostar nela. Queria provocá-lo como ele a havia provocado tantas vezes. E conseguia. Ele se controlava para não estragar a brincadeira e soltar os braços agarrando-a novamente.
Ela passou as mãos, então, pelas suas vestes, começando a abrir cada botão. Cada pedaço de pele a ser visto parecia implorar pra ser descoberto após tantos anos sempre coberto de mil roupas pretas. Louise enfiou as mãos sentindo a pele de seus braços, suas costas, ombros, seu peito, acariciando e beijando cada mínimo centímetro daquele mistério que povoava sua imaginação. Então, subitamente, Snape se desvencilhou de sua imobilização e a pegou pela cintura de forma agressiva e urgente. Eles já se aproximavam da cama quando a parte de cima de seu vestido caiu praticamente por completo, deixando seus seios em contato com o corpo dele. Snape a envolvia em seus braços com firmeza enquanto sua língua mexia-se agressivamente dentro da boca dela.
Louise sentiu a cama às suas costas e, no momento seguinte, foi empurrada para a mesma pela força do corpo de Snape, que agora já estava deitado por cima dela. Enquanto ele dava pequenas mordidas em sua orelha, ela tentava acabar de abrir suas vestes negras. Passava as mãos pela pele dele, pálida e macia, saboreando cada pedaço que ela até então não conhecia.
Snape já estava com o peito nu quando ela se virou, invertendo as posições. Caminhou com os dedos finos e as unhas longas pelos ombros dele, peitoral, barriga. Beijou sua boca com intensidade e deu um sorriso, descendo o rosto até seu corpo. Louise seguiu dando pequenas mordidas, beijando e roçando seus lábios na pele dele enquanto seus longos cabelos passeavam pelo peito de Snape. Queria sentir o gosto dele, queria consumir aquele desejo que lhe enlouquecia. E provocá-lo, queria vê-lo abrir mão do orgulho como ela já havia feito.
Chegou então até a cintura dele e abriu sua calça com delicadeza, vendo nitidamente o nível de sua excitação. Não pôde evitar de sorrir e, quanto já havia conseguido tirar a calça de seu corpo, sentiu um puxão pela cintura, fazendo com que ela subisse novamente e fosse tomada por outro beijo avassalador. Ele agora a encostava na cama, retirando completamente o vestido de seu corpo e a deixando apenas de calcinha.
Snape a prendeu novamente pelos braços e desceu beijando seus seios e barriga. Louise estava fervendo tanto que um mísero toque dele parecia ter a capacidade de incendiá-la por completo. O toque, os lábios e língua, suas mãos agressivamente macias, suas mechas de cabelo percorrendo o corpo dela, o volume acentuado que ela sentia encostar em suas coxas. Já não podia calar os gemidos e suspiros que sua boca emitia. Já não tinha controle algum.
Ele chegou até seus quadris, então, e puxou lentamente a calcinha dela com os dedos quentes. Deu leves beijos pela região, fazendo Louise morder a boca para não gemer, e tirou a peça de roupa que restava. Assim que voltou a beijá-la, colando os corpos novamente, Louise mais uma vez virou-se, se colocando por cima de Snape.
Os dois pareciam estar competindo até nisso, pareciam disputar silenciosamente pra ver quem provocaria o outro melhor, quem perderia o orgulho primeiro, quem imploraria por mais e daria o braço a torcer. A disputa, no entanto, parecia acirrada pois ambos provocavam de forma eficaz e, ao mesmo tempo, se tornavam igualmente vulneráveis diante do toque um do outro.
Louise – agora, aparentemente, no controle – descia pelo corpo dele distribuindo beijos molhados e toques intensos. Desceu então até onde o volume se acentuava cada vez mais, o acariciando por cima da roupa de baixo que ele ainda vestia. Snape ficou com a respiração visivelmente falha diante do toque e, frente a isso, Louise intensificou o movimento. Passou as mãos pela lateral da peça de roupa, tirando-a do caminho e tendo a total visão da sua excitação. Louise nunca havia tido tal contato ou experiência antes e, ainda que fosse sua primeira vez, ela parecia já saber o que fazer. O desejo que sentia por ele, o desejo que vinha sentindo há tempos e engolindo junto a seus pensamentos impuros, parecia guiá-la e fazê-la esquecer de qualquer outra preocupação.
Vendo como ele já estava nitidamente se descontrolando, ela aumentou seus movimentos e passeou com a boca por toda a região. Snape fechava os olhos e passava as mãos em seus cabelos enquanto dava pequenos suspiros e gemidos. Louise subiu o rosto, então, arrastando-se por todo o corpo dele novamente e, vendo que ele estava totalmente entregue ao poder de suas mãos e carícias, se afastou. Ela puxou a colcha da cama cobrindo o corpo e, se colocando de pé, falou com certa ironia:
“Creio que já está tarde, professor, e alunas não costumam dormir nas masmorras então boa noite.”
Antes, porém, que conseguisse virar as costas por completo ela foi puxada com força por ele e não conseguiu mais controlar o riso que sufocava. Louise caiu de costas praticamente em cima de Snape e ouviu no ouvido esquerdo a sua voz aveludada sussurrando:
“Não creio que você vá a lugar algum, Srta. Eu ainda não terminei com você.” – e, ao ouvir isso, arrepiou-se e virou novamente pra ele, sendo tomada, quase que no mesmo instante, por um beijo quente.
Os corpos então se colaram novamente e ele a envolveu pela cintura. Louise pôde sentir todo o corpo dele, suado e sem barreiras, encostado ao dela. Com o peso do corpo dele acariciando o seu, ela sentiu então ele penetrá-la rapidamente. Envolveu suas pernas pelas costas de Snape e o sentiu respirando em seu pescoço enquanto entrava nela com intensidade. Revezando movimentos rápidos e lentos, ele ia perdendo o controle dos gemidos e vendo Louise perder mais ainda. Ela respirava aceleradamente com os braços envolvidos pelo pescoço dele já absorta em sensações enlouquecedoras quando os dois chegaram ao ápice. Ele gemeu em seu ouvido, colando a boca em seu pescoço, enquanto ela sentia os cabelos dele pelo seu rosto suado. Completamente embriagados e desnorteados pelo prazer.
Sentiu então o peso do corpo dele cair sobre o seu quase como um alívio. As pernas continuavam entrelaçadas, ela continuava abraçando suas costas e ele, colado ao seu pescoço, lhe dava singelos beijos pelo rosto. Louise olhou para Snape e viu uma expressão que ela não conhecia, nunca havia visto nele. Suas feições mais suavizadas, mais doces, uma expressão que beirava um sorriso aberto. O rosto dele sorria.
Ela o beijou lentamente e voltou a abraçá-lo, fazendo questão de sentir cada pequeno toque entre as peles, entre os poros, cada respiração ritmada dele que ela sentia refletir em seu próprio peito, cada fio de cabelo negro que escapava pro seu rosto. E os corpos, ainda suados, grudados, envolvidos, sem intenção alguma de mudar de posição.

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