Halloween, Natal e Artes das T









Good Enough - Evanescence
Under your spell again
I can't say no to you
Crave my heart and its bleeding in your hand
I can't say no to you

(Sob seu feitiço de novo
Eu não consigo dizer não para você
Deseje meu coração e ele está sangrando na sua mão
Eu não consigo dizer não para você)


Shouldn't have let you torture me so sweetly
Now I can't let go of this dream
I can't breathe but I feel

(Não devia ter deixado você me torturar tão docemente
Agora não consigo me livrar desse sonho
Não consigo respirar, mas eu me sinto)

Good enough
I feel good enough for you

(Boa o bastante
Eu me sinto boa o bastante para você)

Drink up sweet decadence
I can't say no to you
And I've completely lost myself and I don't mind
I can't say no to you

(Beba a doce decadência
Eu não consigo dizer não para você
E eu me perdi completamente e eu não me importo
Eu não consigo dizer não para você)


Shouldn't have let you conquer me completely
Now I can't let go of this dream
Can't believe that I feel

(Não devia ter deixado você me conquistar
completamente
Agora não consigo me livrar desse sonho
Não acredito que eu me sinto)

Good enough
I feel good enough
Its been such a long time coming, but I feel good

(Boa o bastante
Eu me sinto boa o bastante
Há muito tempo esperava por isso, mas eu me sinto bem)

And I'm still waiting for the rain to fall
Pour real life down on me
Cause I can't hold on to anything this good
Enough
Am I good enough
For you to love me too?

(E eu ainda estou esperando pela chuva cair
Derrame a vida real sobre mim
Porque eu não consigo me apegar a algo tão bom assim
Eu sou boa o bastante
Para você me amar também?)

So take care what you ask of me
Cause I can't say no

(Então tome cuidado com o que você me pede
Porque eu não consigo dizer não)



Draco empurrou a garota contra a parede, interrompendo o beijo e indo com os lábios para a orelha dele.
- Já notou que somos primos?-perguntou ele.
- Sim...-respondeu ela - O que torna as coisas apenas mais interessantes.

Draco começou a beijar todo o pescoço dela, que apenas aproveitada, mais a cada instante, a maravilhosa sensação.


- Herdeiras do Mal 2- E começa a guerra bruxa.
5º capítulo - Halloween, Natal e Artes das Trevas.

Melinda puxou os cabelos do namorado e beijou-o novamente, ele segurou uma das pernas dela e levantou, colocando envolta de sua cintura e acariciando de modo que levantava um pouco mais a saia dela.
Draco segurou com força na perna dela e a tirou do chão, andando até a cama e deitando a garota, ela puxou-o para perto e abriu alguns botões da camisa dele, acariciando em seguida. Ele voltou a beijar o pescoço dela deslizando as mãos pelo corpo dela.
Os dois aproveitavam aquele momento da mesma maneira, eufóricos não apenas com a reconciliação, mas, também, porque sabiam que voltariam a ter o mesmo namoro que tinham antes das férias.
No dia seguinte
Melinda vinha pelo corredor que dava acesso ao salão comunal, ela ainda sentia-se feliz por não ter brigado com Draco. Ela, de certa forma, entendia o loiro, afinal não é todo dia que um garoto de quinze anos descobre que a namorada é filha de um bruxo das trevas como Lord Voldemort. A garota adentrou ao salão comunal, que estava cheio, o que era algo totalmente anormal.
Ela passou sem dar atenção a ninguém ali, saindo do salão. A morena andava despreocupada pelos corredores de Hogwarts, sabendo que toda aquela tranqüilidade não era uma dádiva concedida a todos os alunos, ao contrário, naquele momento muitos deles tinham expressões preocupadas no rosto. "Deveres atrasados, quero ver quando os NOMs e NIEMs chegarem" -pensou ela.
Naquele momento ela rumava ao Salão Principal, mas logo depois teria aula de Transfiguração e depois Runas Antigas, junto com a Lufa-Lufa.
Quando Melinda entrou no Salão Principal ela avistou Draco sentado na mesa da Sonserina, cercado por Hilary, ao seu lado esquerdo, Nicky, à frente da loira, e Gabrielle, ao lado de Nicky. Melinda se aproximou deles e sentou-se do outro lado de Draco.
- Oi -cumprimentou Draco ao ver a namorada sentando-se. - Chegou um pouco mais tarde...
- Acordei um pouco mais tarde hoje... -disse ela sorrindo.
- Nós vimos, mas não dormiu tanto assim...-disse Gabrielle.
- Hilary, feliz aniversário. -disse Mel.
- Obrigada. -agradeceu Hilary.
- Hum, vocês tem aula de que agora?-perguntou Gabrielle.
- Transfiguração. -respondeu Nicky.- Se não me engano, depois temos Runas antigas com a Lufa-Lufa. E você?
- Eu tenho Poções, com a Grifinória. -respondeu Gabrielle, demonstrando seu desgosto em relação à outra casa.
Todos demonstraram o mesmo desgosto que Gabrielle ao ouvirem o nome da casa que, para eles, era a pior em Hogwarts.
- Não vai comer, Mel?-perguntou Nicky ao ver que Melinda não havia nem mesmo tocado na comida.
- Não, não estou com fome -respondeu a morena.


- Algum tempo depois


O café da manhã já tinha acabado e os alunos se dirigiam às salas de aula. Melinda ia junto com Draco, Nicky e Blásio até a sala da professora McGonagall, decidiram não demorar, não podiam chegar atrasados.
Draco e Melinda estavam indo para a sala de transfiguração e passaram por Pansy Parkinson, que olhou torto para Melinda. Ao perceber o olhar de Pansy, Melinda parou, do nada.
- Que foi, Zabini? - perguntou Pansy, que estava encostada na parede.
- Acho que essa pergunta não deveria partir de você e sim de mim. Porque não sou eu que estou te olhando torto...Algo te incomoda, Pansy querida?-perguntou Melinda com sarcasmo.
- Sim! Claro que me incomoda. Esse seu jeito de ser. - respondeu Pansy inconformada com a pergunta de Melinda. -Você se acha linda, não é? - É o meu jeito de ser que te incomoda ou o fato de que eu consegui o que você mais queria? E... eu não preciso me achar linda, as outras pessoas já acham isso por mim, pelo menos as que importam... - Melinda fez questão de jogar na cara de Pansy a inveja que a mesma tinha dela.
- Você realmente acha que todo mundo te acha linda? Pois bem, tem muita gente que discorda com isso! E eu sou a primeira dessa lista. -Pansy não se conformava com todo o ego de Melinda.
- Ah, como se a sua opinião importasse. Mas só para constar, quem mais está na lista, linda? - perguntou Melinda, sabendo que era tudo mentira de Pansy.
- Muita gente, acredite!-tentou convencer Pansy;
- Diga nomes, nomes masculinos de preferência, já que opinião de mulher nem me importa tanto assim. - Melinda continuava a colocar Pansy contra a parece.
- Isso não interessa, o que interessa é que você devia baixar esse seu ego e perceber o quanto você é ridícula. - disse Pansy que não se cansava de tentar humilhar Melinda, o que não era fácil, já que todos, por mais que a odiassem, tinham que admitir que a morena era linda.
- Eu sou ridícula, né? Realmente você não olha para o seu próprio umbigo, porque eu pelo menos não fico correndo atrás de namorados de outras pessoas. - retrucou Melinda.
- Pelo menos, eu amo o Draco de verdade, você não. Você só o usa!-disse Pansy alto, querendo que todos ali ouvissem.
- Ele é que te usa! Assim como todos Pansy! A sonserina inteira sabe que ter algo com você é a coisa mais fácil. Sabe, vou te dar um conselho, acho que devia cobrar por seus "serviços" formaria uma fortuna. -disse Melinda arqueando a sobrancelha.
Muitos que estavam perto não acreditavam que Melinda tinha dito aquilo.
- Ah, é verdade? Porque não fala isso pra sua mamãezinha querida? Ela que precisa, e não eu! Não vou seguir seus conselhos! Mas talvez ela siga!-provocou Pansy.
Draco congelou naquele momento, ele não conseguia acreditar no que Pansy havia dito, ao olhar para o lado viu a expressão de ódio no rosto de Melinda. Pansy havia entrado em uma guerra logo que ousou falar de Bellatrix daquela forma.
- Não ouse falar da minha mãe, porque ela é milhões de vezes melhor do que você, sua vadia imunda - disse Melinda com o tom de voz alterado, dando um tapa na cara de Pansy.
Pansy virou-se para Melinda com o ódio totalmente estampado no rosto, ela se perguntava como Melinda tinha coragem de fazer aquilo, então devolveu o tapa. Todos envolta ficaram com expressões chocadas e espantadas, principalmente Draco que, desde que as duas se encontraram, sabia que aquela "conversa" não daria certo.
Melinda ficou apenas mais irritada com o tapa de Pansy, ela nunca admitiria perder daquela idiota, nunca!
- Vai mesmo brigar comigo, Pansy? Sabe que vai perder como em tudo. -provocou Melinda.
Pansy já estava totalmente cansada de receber provocações e de ser educada, ia resolver aqui logo, a garota voou pra cima de Melinda e derrubou a mesma no chão.
Melinda sentiu uma dor realmente grande quando suas costas bateram no chão e quando ela viu já estava levando tapas e puxões de cabelo de Pansy.
Pansy descontou toda a raiva que guardava desde que Melinda havia roubado Draco, mas a "felicidade" não durou muito tempo.
Melinda conseguir empurrar Pansy de cima de seu corpo e, quando a outra garota caiu, sentou-se em cima dela, começando a dar tapas e a arranhar a rival.
Pansy tentava com todas as sua forças se soltar dos golpes de Melinda, porem sua tentativas só a machucava mais, já que Melinda descontava toda sua raiva em cima dela e colocava cada vez mais força nos tapas, que pioravam a cada tentativa de fuga da outra garota.
- Quando me livrar dessa, você pagara muito caro pelo o que você está fazendo comigo. primeiro por ser monitora e segundo - Pansy parou de falar ao levar mais um de muitos tapas que Melinda já havia lhe dado.
- Fica quieta, Pansy. Grande coisa você ser monitora - Melinda continuava batendo em Pansy e ficando cada vez mais irritada com a garota. Ela deixou-se ser derrubada por Pansy, quando Minerva McGonagall se aproximou das duas.
- As senhoritas poderiam ter modos? Sei que as duas não são muito amigas, mas isso também já é demais. Srta. Parkinson, a senhorita precisa prestar atenção no que faz, a senhorita não se lembra que é monitora? E, mesmo não sendo monitora, srta. Zabini, creio que não quer ficar com má fama em Hogwarts, não é?-disse McGonagall, enquanto as duas permaneciam quietas. - Para a sala, as duas, e os três também. -McGonagall estendeu o olhar até Nicky, Blásio e Draco. - Depois eu falo com o professor Snape sobre as duas.
Eles entraram e foram até uma mesa, Melinda sentou-se ao lado de Draco e Nicky junto de Blásio.
Alguns minutos depois a professora McGonagall entrou e começou a falar sobre os NOMs e como isso era importante na vida dos alunos. Enquanto alguns realmente prestavam atenção, outros ficavam desenhando ou passando bilhetes.
Melinda sabia que os NOMs eram realmente importantes, e, apesar de Transfiguração não ser sua matéria favorita, ela tentava prestar atenção na professora, a fim de poder ter a maior quantidade de informações sobre os exames. Draco acabava prestando atenção, já que naquele momento não tinha com quem conversar, mas todos tinham que concordar com ele em uma coisa, aquele pequeno discurso da professora McGonagall era bastante entediante.
Quando a professora parou de falar dos NOMs ela começou a explicar tudo sobre o Feitiço da Desaparição e avisou que eles teriam que treinar em lesmas.
Cada aluno começou a treinar em uma lesma, mas não conseguiam -ninguém conseguia.
Melinda começava a se sentir irritada com aquilo, sempre conseguiu tudo o que quis na vida e agora um simples feitiço conseguia frustrá-la. Ela olhava para os lados e via pessoas que desistiam por não conseguir e fingiam que tentavam quando McGonagall estava por perto.
A aula devia estar quase no final quando Melinda finalmente conseguiu realizar o feitiço.
- Muito bem, srta. Zabini - elogiou a Professora McGonagall.
- Obrigada, professora. -respondeu Melinda.
Assim que a sineta tocou a professora McGonagall se pronunciou.
- Como não conseguiram realizar o feitiço, todos, com exceção da Srta. Zabini, terão que treinar para que possam realizá-lo na próxima aula. Estão liberados. -disse a professora.
O fato de não ter nenhum dever, pelo menos de transfiguração, alegrou Melinda, teria mais tempo livre.
Todos saíram da sala e se dirigiram à próxima aula. Melinda, Draco, Blásio e Nicky tinham Runas Antigas, eles chegaram junto com a professora e se sentaram rapidamente. A professora tentou começar a falar, mas foi interrompida por uma aluna que chegou atrasada, uma Lufa. A garota entrou rapidamente mas chamou muito a atenção de Blásio, tinha os olhos castanhos e os cabelos da mesma cor, mas com algumas mechas loiras.
Por mais que Blásio tentasse evitar, ele não conseguia tirar os olhos dela, era linda, mas era da Lufa-Lufa, ele não podia ficar olhando-a desta forma. Ele desviou os olhos para o pergaminho tentando prestar atenção na aula, inutilmente.
Durante toda a aula, Blásio se esforçava ao máximo para não lançar olhares àquela menina que, até então, era uma completa estranha, apesar de estudar na mesma escola que ele
Blásio perdeu um pouco a noção do tempo, até que ouviu a sineta tocar.
A sala se esvaziou e Blásio ouviu a voz de Melinda.
- Blás, por acaso está dormindo é?-perguntou Melinda parada, com os braços cruzados, em frente à mesa onde estava Blásio.
- Ah, não -respondeu ele levantando-se e arrumando o material. - Mel, o que teve hoje na aula?
- Oras você estava aqui, deveria saber...-respondeu Melinda.
- Hum, eu não, prestei atenção...- disse Blásio

- Sabe Blásio, o seu modo de estudar realmente me encanta-disse a morena de forma sarcástica, causando uma careta em Blásio - Ah vamos logo, Blásio.
Melinda saiu da sala e foi seguida por Blásio, Draco estava do lado de fora da porta e chamou Melinda.
- Hum, Mel, vamos ali conversar?-perguntou o loiro estendendo a mão.
- Claro - respondeu Melinda segurando a mão dele.
Draco puxou Melinda para os jardins e parou com ela embaixo de uma árvore, próxima ao lago.
- Hum, tínhamos que conversar?-perguntou ela sorrindo.
- Sim -respondeu Draco abraçando Melinda pela cintura e encostando-a na árvore, ele acariciou o rosto dela com uma das mãos, enquanto a outra permanecia na cintura dela, Draco deslizou a mão do rosto dela para a nuca, parando lá, puxou o rosto dela e iniciou um beijo calmo. Eles não precisavam ser apressados naquele momento, teriam muito tempo para isso, agora estavam apenas aproveitando o momento, como há muito tempo não faziam. Melinda contornou o pescoço de Draco com os braços, ele tirou a mão que estava na nuca dela e passou para a cintura, abraçando-a e tirando o espaço existente entre os dois.
Ali por perto, debaixo de outra árvore, um trio conversava, uma garota com cabelos castanhos claros, um garoto loiro e a mesma garota que Blásio tinha visto na aula, que estava lendo um livro.
- Ai, como o amor é lindo - disse Winry, a garota de cabelos castanhos claros, observando Draco e Melinda.
Piper olhou para a mesma direção que a amiga e viu o loiro e a morena.
- Draco Malfoy e Melinda Zabini, eu tenho aula de Runas Antigas com eles. São da Sonserina. -disse Piper voltando à atenção para o livro.
- Percebe-se pelo uniforme dela -disse Winry - Só a Sonserina tem o uniforme diferente, por que nós não podemos ter o uniforme como o delas?
- Porque o Snape deixa, todos nós sabemos como ele é com a Sonserina...-respondeu Piper.
- Eu não me importo com o seu uniforme, sua saia pode ser curta, longa, de qualquer jeito você vai ficar linda. -disse Allen, o garoto loiro que estava com elas, namorado de Winry.
- Ai que lindo!-Winry havia adorado ouvir aquilo e deu um selinho no namorado. - Sabe, Piper, faz tempo que eu não vejo você com ninguém...
- Ai Win, eu não encontrei ninguém, não tive tanta sorte quanto você -as palavras de Piper fizeram Winry sorrir -Quem sabe este ano, né?
Winry acenou positivamente com a cabeça, mas o que ela não sabia que é Piper não conseguia tirar um certo Sonserino da cabeça.

Mansão Malfoy - no mesmo dia

Bellatrix havia acabado de chegar à casa da irmã, estava entrando quando ouviu uma voz arrastada chamar seu nome.
- Bellatrix...
A morena se virou e encontrou uma figura loira, poderia ser Narcisa mas, antes mesmo de ver ela sabia quem era, reconhecia aquela voz, era Lucius.
- Realmente eu não esperava te ver por aqui, acho que tem coisa melhor pra fazer do que visitar a irmã, não?- a pergunta de Lucius causou um sorriso sarcástico em Bellatrix.
- Imagine, Lucius, você sabe o quão importante para mim é vir visitar vocês. - ela ainda ostentava aquele mesmo sorriso e via a expressão de Lucius, antes séria ir se tornando, aos poucos, irritada - Mas devo admitir que desta vez, a Narcisa me chamou. Aliás, onde sua querida esposa, que por acaso é minha irmã, está?
- Está no quarto, imagino que deve estar descendo-respondeu Lucius, passando o olhar para a sala de visitas - Mas, fique mais à vontade. - Lucius indicou a mesma sala para a qual tinha olhado.
- Eu estou bem, mas já que insiste...-disse Bellatrix, que se dirigiu à sala, acompanhada por Lucius.
Bellatrix sentou-se em um dos sofás ao chegar na sala, Lucius sentou-se ao lado dela.
- Eu não entendo porque precisa se sentar no mesmo sofá que eu, Lucius...-disse Bellatrix que não estava gostando nada daquilo, uma aproximação dessa vinda de Lucius nunca seria, para ela, uma boa coisa.
- Para poder conversar melhor com você, Bella. - Lucius aproximou o rosto do dela.
- Não tem medo que a Cissy apareça?-perguntou Bellatrix irritada com a atitude do cunhado.
- Narcisa deve estar se arrumando...-respondeu ele, que se levantou rapidamente ao ouvir um barulho.
Bellatrix murmurou algo como "É mesmo?".
Alguns segundos depois Narcisa apareceu na sala onde eles estavam.
- Bella! Que bom que você já chegou! Como está?-cumprimentou Narcisa.
- Bem, minha querida - respondeu Bellatrix levantando-se e indo abraçar a irmã. - E você, pelo o que vejo, não poderia estar melhor.
Narcisa sorriu, era bom ter a irmã ali, as duas precisam conversar seriamente sobre seus filhos, o namoro de Draco e Melinda, agora, preocupava a loira.
- Eu vou deixá-las a sós, porque, pelo o que Bellatrix disse, você a chamou aqui, então devem querer conversar-disse Lucius, saindo dali.
- Bella, vamos nos sentar-disse Narcisa educadamente.
As duas se sentaram e Narcisa começou a falar.
- Sabe, Bella, eu estava pensando esses dias e eu percebi que o namoro do Draco com a Melinda...-tentou começar Narcisa, receosa com a reação da irmã.
- Cissy, vá direto ao ponto, por favor -pediu Bellatrix.
- Está bem. Esse namoro me preocupa, Bella, eles são primos! -disse Narcisa demonstrando seu incômodo.
- É isso? -Bellatrix riu - Me poupe, Cissy, eles são primos, mas não são irmãos. E agora, depois que se apaixonaram, nem que eu quisesse, eu poderia te ajudar a separá-los, porque será impossível.
- Eu pensei nisso... -Narcisa mirou o chão - Apesar de não serem irmãos, Bella, eles ainda têm o mesmo sangue... -aquele não era o medo de Narcisa, quando Melinda era apenas uma Zabini era uma coisa, agora ela era a única filha de Lord Voldemort.
- Por mais que se preocupe, Cissy, não podemos decidir a vida deles. Eu sei que nós duas nos casamos de acordo com a vontade de nossa família, você se apaixonou pelo Lucius, mas veja meu exemplo... -disse Bellatrix, que realmente não se importava com o parentesco entre Draco e Melinda.
- Ai, Bella... Eu vou tentar não me preocupar, prometo. -Narcisa disse aquilo apenas para agradar Bellatrix, mas ela ainda tinha medo. Draco estava em um terreno perigoso onde jamais deveria ter entrado.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts - mais tarde.


Melinda e Pansy haviam acabado de entrar na sala do professor Snape quando ele passou pela porta com uma expressão nada agradável. Não que ele tivesse uma expressão sempre agradável, mas desta vez era pior.
- Vocês realmente me decepcionaram. Brigar feito duas loucas no meio do corredor, assim vão acabar manchando a reputação da Sonserina. Srta. Parkinson acho que deve se lembrar que atitudes como esta podem fazer-lhe perder seu distintivo de monitora. As duas estão de Detenção, na minha sala às 21:00, para limpar caldeirões sujos, durante dois meses. -disse Snape. - Agora, se retirem.
Pansy ameaçou dizer algo, mas ficou quieta com as últimas palavras do professor.
As duas saíram da sala sem nem mesmo trocarem olhares.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts - 31 de outubro de 1995



Todos na escola estavam animados, era Halloween, uma data que, sem dúvida, alegrava a todos. À noite eles teriam o banquete, mas por enquanto teriam que assistir às aulas do dia.
Melinda estava mais alegre do que o normal, ela não sabia muito bem o porquê, mas sentia-se muito bem especialmente nesse Halloween. Desde que abrira os olhos naquela manhã ela esboçava um sorriso, nada comum, no rosto.
Gabrielle andava pelos corredores à procura de Melinda, não a via há algum tempo, desde que se encontraram, um pouco mais cedo, no salão comunal.
- Gaby - Nicky chamou Gabrielle de longe.
Gabrielle se virou e viu Nicky se aproximar.
- Oi -cumprimentou Gabrielle.



Mansão Riddle
Bellatrix estava no quarto olhando algumas fotos antigas, aquilo não a deixava triste, ao contrário, mostrava como a vida mudara. Exatamente um ano antes, ela havia cometido o pior erro de sua vida, que resultou em duas torturas. E tudo porque ele não estava mais com ela, o único amor de sua vida, que a havia deixado por treze anos... Mas ele havia voltado, era o primeiro Halloween em anos que lhe fazia feliz.
Voldemort entrou no quarto e viu Bellatrix, era noite, a luz do luar entrava pela janela e iluminava a mulher, deixando-a ainda mais pálida do que o normal, mas ele pôde notar ainda mais a beleza que ela, após tantos anos, conservava.
Quatorze anos antes ele perdera seus poderes, agora estava de volta, mas muito mudado. Não tinha mais toda aquela beleza que tivera um dia e mesmo assim, era como se, para Bellatrix, ele continuasse o mesmo de quando ele a havia concedido a marca negra, a marca da primeira mulher comensal da morte.

Voldemort não fazia as coisas à toa, ele não havia feito Bellatrix comensal por causa da beleza da mulher, ele sabia do potencial dela e fez questão de lhe ensinar tudo e agora ele podia ver a bruxa espetacular na qual ela havia se tornado.
Quando ele se aproximou, Bellatrix nem percebeu a presença dele, ainda prestava atenção nas fotos.

- Mexendo no passado? -perguntou Voldemort juntando todas as fotos. - Isso não importa mais, para mim, agora é apenas o futuro que deve importar.
Bellatrix se virou e olhou-o nos olhos.
- Sim, milorde. Eu apenas estava lembrando e percebo que tudo mudou de forma drástica. -respondeu Bellatrix arqueando a sobrancelha. - Chega a ser surpreendente, mas como o senhor disse, não importa mais.
- Sabe Bellatrix, o dia de hoje é como um marco. Nessa mesma data, muitas coisas que tive foram tiradas no passado, e a partir de hoje, vão voltar às minhas mãos. -disse Voldemort com confiança no olhar e na voz.
Bellatrix pousou suas mãos no pescoço dele e aproximou apenas o rosto devagar, até que os lábios estivessem a uma distância mínima. Voldemort colocou a mão na cintura dela.
- Sim, milorde, com certeza o senhor vai -disse Bellatrix que compartilhava do sentimento de felicidade dele.
Voldemort não disse mais nada, apenas puxou Bellatrix para um beijo, um beijo que dizia, sem palavras, o quanto a certeza de que tudo voltaria a ser como no passado maravilhava os dois, eles sabiam que não demoraria e todo o poder, que um dia ele tivera, estaria novamente nas mãos de Voldemort.
Bellatrix agarrou-se com força no pescoço de Voldemort enquanto ele acariciava sua cintura de uma forma que a prendia a si. Aquele era o tipo de momento que Bellatrix queria tornar eterno, não havia, no mundo, nada, absolutamente nada, que a deixasse mais feliz do que estar nos braços dele.



Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts
- Nicky, você viu a Mel por aí?-perguntou Gabrielle.
- Na realidade, não, ia te perguntar o mesmo.
- Ela sumiu completamente, não a vejo desde cedo, Nih. É que o Draco está procurando ela e bom, ele está meio histérico. -disse Gabrielle -Ta, exagerei, e bastante.
- Ver o Draco histérico teria sido, no mínimo, algo hilário. Sabe o que ele quer com ela?-interessou-se Nicky.
- Não, ele não quis dizer...-respondeu Gabrielle.
Melinda estava voltando ao salão comunal, quando sentiu alguém segurá-la pelo braço. Virou-se e reconheceu quem a havia parado, Draco Malfoy.
- Nossa, Draco, que susto...
- Ah, eu estava te procurando-disse ele puxando Melinda para dentro do salão comunal da sonserina.
- Por quê?-perguntou Melinda sentando-se.
- Bom, primeiro...- Draco sentou-se ao lado dela - Porque estava com saudades-ela sorriu, segurou o rosto dele, aproximou-se e deu um selinho. - Segundo, porque minha mãe pirou completamente.
- Por quê?-perguntou Melinda aparentemente chocada com a declaração de Draco.
- Ela me mandou uma carta dizendo que nós não podíamos namorar por sermos primos. - Draco abaixou o tom de voz quando descreveu o parentesco deles.
Melinda sorriu divertida.
- Isso já era de se esperar, não Draco? A senhora Malfoy ainda está se acostumando com a situação. E vamos ser sinceros, esse não é o medo da sua mãe, é, apenas, do que ela deve tentar se convencer e convencer aos outros. -disse Melinda, ainda sorrindo. - Porque... se você se lembrar, há algum tempo, você também estava um pouco assustado, com... o meu pai. -ela abaixou o tom de voz ao final da frase.
- Sim, é claro. Mas a ponto de me mandar uma carta aconselhando-me a romper contigo? ela está exagerando.
- Está, mas apenas o tempo fará com que ela se acostuma e além do mais, nós não somos obrigados a romper porque ela pediu. Somos?
- Claro que não! -respondeu ele. - Mas tinha outra coisa, você sabe que é Halloween hoje...
- Então faz um ano que começamos a namorar pela primeira vez. -disse ela.
- Sim, uma pena o rompimento, mas... prefiro não lembrar disso. - Draco sorriu ao final da frase. - E, hoje à noite, temos uma festinha, você sabe...
- É, vou ter que me arrumar rápido, afinal, eu e a Parkinson temos detenção com o Snape antes... - disse Melinda, cujo rosto demonstrava a insatisfação com aquilo.
- Eu sei. -respondeu Draco. - Mas não acho que isso lhe atrapalhará em algo.
Melinda sorriu, transformando a expressão insatisfeita em feliz.

Horas depois.

O corredor que levava à sala de Severus Snape estava praticamente vazio, era noite e Snape estava lendo alguns pergaminhos, esperando duas de suas alunas.
Melinda e Pansy iam juntas pelo corredor, mas não se davam ao trabalho de olhar para a outra. Nunca se gostaram de fato, mas a cada dia elas passavam a ser menos falsas em relação ao ódio recíproco que sentiam.
- Sabe que... - Pansy decidiu provocar. - A essa hora, sua mãe deve estar se divertindo bastante se oferecendo para...uma certa pessoa.
- Garanto que ela se diverte bem mais do que a sua que leva uma vidinha perfeitamente chata. -respondeu Melinda sem ao menos levantar o tom de voz.
Pansy Parkinson fez uma careta ao perceber que não conseguira irritar Melinda, que, por sua vez, tinha tido um dia muito bom para deixar-se irritar por alguém sem importância para ela como Pansy.
Quando as duas aproximaram-se da sala de Snape, Pansy passou na frente de Melinda bruscamente.

- Se quer começar a limpar caldeirões primeiro, fique à vontade. –murmurou Melinda, entrando na sala.

Snape desviou a atenção dos pergaminhos por um segundo quando as duas entraram na sala.

- Acho que, já sabem o que têm que fazer, senhoritas. - disse Snape.

- Sim, professor. -respondeu Melinda.

As duas digiram-se ao outro lado da sala, aproximando-se dos caldeirões. Cada uma pegou um e começou a limpar, aquilo não era nada agradável e nem era pra ser. O tempo passava lentamente enquanto as duas ansiavam pelo fim daquilo. Quando nenhuma das duas agüentava mais ficar ali, Snape pronunciou-se.

- Acho que é suficiente por hoje, senhoritas. Podem se retirar.

Melinda saiu calmamente da sala, enquanto Pansy saiu o mais rápido que pôde. As duas tinham um mesmo destino: o salão comunal da sonserina.

Quando chegou ao quarto, Melinda foi direto para o banho, sabendo que logo teria que estar no sétimo andar, numa sala que Draco havia encontrado. Ele organizara a comemoração de Halloween deles e seria nessa nova sala.

Ao sair do banho, Melinda colocou uma saia preta que era curta na frente, mas que na parte de trás ficava mais comprida até arrastar no chão e uma blusa de seda verde; colocou sandálias de salto alto, arrumou os cabelos e se maquiou.
Qualquer um tinha que admitir que ela arrumara-se em tempo recorde, considerando-se que era uma mulher. A jovem dirigiu-se, com cuidado para não ser pega, ao sétimo andar de Hogwarts e encontrou Blásio parado em um lugar onde aparentemente não tinha nada.

- Blásio...-ela tentou começar.

- Shhhhh... - Blásio fez Melinda se calar e deu à irmã de criação as instruções para entrar na sala.

Depois que fez tudo o que o "irmão" dissera, Melinda entrou em uma sala totalmente decorada em preto e verde, com um bar, mesas com comida e almofadas enormes jogadas no chão. Também tinha som no lugar.

Ao entrar, Melinda encontrou Gabrielle, Nicky, e, finalmente, Draco. Ele veio em direção à namorada e tomou-a nos braços, ela, por sua vez, abraçou-o pelo pescoço e correspondeu ao beijo logo depois dado por ele.

- Como encontrou isso aqui?-perguntou ela impressionada.

- Isso é algo que lhe contarei depois, meu amor.
Draco levou Melinda para o outro lado da sala, consideravelmente grande, e pegou uma bebida para ela. A moça segurou com delicadeza o copo - onde reconheceu ter uma quantidade razoável de sua bebida favorita, whisky de fogo - e levou-o à boca. Melinda virou o copo uma vez e ofereceu ao namorado, que aceitou.
Ela observou Draco enquanto bebia, a beleza dele era notável e a forma como os cabelos loiros caíam sobre os olhos dava ao jovem um ar sedutor.

- O que foi?-perguntou ele ao parar de beber.
- Nada, estou apenas te olhando. Não posso mais?
- É claro que pode. - era inegável o sorrisinho malicioso da garota naquele instante - Se bem que com tanta coisa pra fazer você apenas contempla o que poderia ser seu tão facilmente.
Arqueando uma das sobrancelhas, o loiro observou o sorrisinho da garota e escorregou levemente uma das mãos da cintura diretamente para baixo da blusa, alisando gentilmente o abdômen arrepiado da jovem.

Melinda sentiu Draco passar a mão por trás de seus cabelos e segurar em sua nuca, puxando um pouco. Ela permitiu a aproximação e beijou o namorado.
Eles sentaram-se, juntos, em uma das almofadas que estava no chão e continuaram ali por algum tempo.
A tranqüilidade do casal só foi interrompida quando Pansy Parkinson passou pela porta e, como era de se esperar, decidiu voltar toda a atenção para si mesma.
Pansy aproximou-se deles, com um sorriso falsa estampado no rosto.
- Ah, Draco. Me desculpe a demora, mas eu estava em detenção...-disse a garota, apenas como pretexto para incomodar os dois.
- Sua demora não nos incomoda, Pansy, não é mesmo, Mel? -Draco, recebeu um gesto positivo de Melinda.
Pansy abriu a boca para responder.
- Draco por que não vamos ver os outros que chegaram?-perguntou Melinda.
- Vamos sim.
Os dois saíram de perto de Pansy e ela se jogou na almofada.
O tempo foi passando e a festa de Halloween começou a ficar bem mais animada, até mesmo a um ponto exagerado quando os presentes passaram a beber demais e os casais a perder o pudor.
Ao entrar na sala, Pansy tinha sido vista por Filch que fora avisar Minerva McGonagall.
Snape veio com McGonagall e Filch averiguar, quando chegaram perto da entrada da sala precisa, Blásio tentou esconder-se mas foi visto e obrigado a dar as instruções de como entrar na sala.
Melinda estava sentada no colo de Draco, eles se beijavam, enquanto ele subia a mão por debaixo da saia dela. Estavam, nesse momento, consideravelmente bêbados e bem distraídos, a ponto de não perceberem a entrada dos professores e do zelador.
- Eu disse, professora McGonagall. - Filch demonstrava o contentamento.
- Francamente. - foi a única palavra de McGonagall.
- Nunca, um grupo de sonserinos me decepcionou tanto quanto este. Quem planejou esse absurdo?-perguntou Snape calmamente, usando uma voz fria e cortante.
Melinda arqueou a sobrancelha. - Fomos nós, professor. -pronunciou-se ela. - Eu e o Draco.
Alguns sonserinos ali presentes, apesar de bêbados, acharam que Melinda era absurdamente louca.
- Eu falarei com os pais de todos, vão para os dormitórios. Malfoy, Zabini, para a minha sala, neste mesmo instante.
Snape saiu, acompanhado de Melinda e Draco, os três seguiam pelo corredor do sétimo andar, indo até as escadas, quando Snape ouviu algumas risadas do casal.
O professor virou para eles, lançando um olhar ameaçador. As risadas cessaram por um momento, mas voltaram logo em seguida. Snape começou a achar que eles faziam aquilo apenas para provocá-lo, mas é claro, eles estavam bêbados, em sã consciência nunca dois sonserinos como eles fariam aquilo.
- Tá bom, vamos sim!- Snape ouviu a voz de Melinda. - Bring out the charge of the love brigade, There is spring in the air once again, Drink to the sound of the song parade....
- There is music and love everywhere
Give a little love to me
Take a little love from me
,- completou Draco.
- I want to share it with you
I feel like a millionaire
- cantaram os dois juntos.
- Once we were mad, we were happy
We spent all our days holding hands together
Do you remember, my love
How we danced and played
In the rain we laid
Could stay there, forever and ever
- o casal continuou a cantar, enquando andavam pelo castelo e recebiam advertências dos quadros nas paredes.
- I sit counting the hours day by day... não é assim, é?- perguntou Melinda confusa com a letra..
- Não... é assim: Now I am sad
You are so far away
I sit counting the hours day by day
Come back to me, how I long for your love
Come back to me - be happy like

- We used to be come back to me, oh my love
How I long for your love - won’t you come back to me, yeah
My fine friend - take me with you and love me forever -
My fine friend - forever - ever..
- Melinda completou, agora sim havia lembrado a letra.

- Vocês dois pensam que estão em um palco por acaso? Lembrem-se que estão em uma situação nada agradável. - repreendeu Snape, recebendo caras fechadas dos dois, que tentaram permanecer quietos pelo resto do caminho, soltando apenas algumas risadas.
Snape entrou na sala, sério como sempre, seu rosto não demonstrava nada além de insatisfação.
- Eu nunca imaginaria que um dia dois de meus melhores alunos me causariam tamanho desgosto. Senhorita Zabini, já estava em detenção, deve imaginar que sua situação piorou. E você, senhor Malfoy tem sorte por ser a primeira ocorrência, se não seria obrigado a tirar-lhe o cargo de monitor. - pela primeira vez a expressão de Draco tornara-se assustada, ele não podia perder seu cargo de forma alguma e até mesmo bêbado, ele entendia isso. - Suas detenções estavam terminando, senhorita Zabini, agora as terá até o Natal, assim como o senhor Malfoy.
Os dois permaneceram totalmente quietos pela primeira vez desde que Snape os encontrara na sala precisa.
- Em segundo lugar... Vocês dois não têm vergonha do quase incesto que praticaram? Afinal... são primos.-Snape diminuiu a voz ao falar sobre o parentesco dos dois.
- Incesto? Professor, por Merlin, está tarde, estamos cansados, não fala difícil. - disse Melinda que recebeu um aceno positivo de Draco. - Mas se isso for relacionada, como eu penso que seja, com meu namoro com Draco, não tenho vergonha não, aliás, é bem legal. nós até...
- Poupe-me dos detalhes sórdidos, senhorita!
- Ele não quer saber, Mel... quer só nos dar a bronca e tudo isso. Mas professor, não entendo porque o senhor fala do nosso namoro, acho que isso não tem nada a ver com nossas detenções, né? -perguntou Draco.
- Não, mas posso incluí-lo nisso se eu bem quiser. Já estão avisados sobre o destino de vocês, mas cuidado com o que fazem. -aconselhou Snape.
Os dois acenaram positivamente com a cabeça.
- Três meses de detenções para todos os presentes naquele absurdo e chamarei seus respectivos pais. No seu caso, senhorita Zabini, sua mãe. A verdadeira. - Snape baixou a voz no final da frase.
A expressão de Melinda revelava que ela realmente pouco se importava, mas Draco gelou. A idéia de ter Lucius e Narcisa em Hogwarts para ouvir reclamações sobre ele não o agradava.
- Agora se retirem.
Draco e Melinda vinham pelo salão comunal, cambaleando, afinal estavam bêbados. Draco parou repentinamente e olhou para ela maliciosamente, examinando o corpo da morena.
Melinda notou o olhar de Draco e aproximou-se do garoto, puxou-o pelo colarinho da camisa e depositou nos lábios dele um selinho, que, aos poucos, foi tornando-se um beijo profundo e sensual.
- Venha...- sussurrou Draco puxando-a em direção ao quarto dele.
Melinda seguiu o namorado, até chegarem á porta do quarto dele. Eles entraram no quarto, ainda aos beijos, e Draco pegou Melinda no colo e foi andando, mas perdeu o equilíbrio e caiu com ela na cama. Eles iam rir, mas deixaram isso para outra hora, voltaram a se beijar e Draco começou a subir a saia de Melinda, até mais ou menos a metade da coxa, enquanto ela abria a camisa dele.
As carícias de Draco na perna de Melinda foram se intensificando, ele abriu o fecho lateral da saia dela, que arrancou a camisa dele.
Ele abriu a própria calça e Melinda tirou a camiseta, ficando apenas com a roupa íntima, Draco beijou o pescoço da namorada e ela puxou mais a calça dele, deixando-o com metade da cueca a mostra. Melinda sentiu as mãos do namorado em suas costas, tentando abrir o sutiã que ela usava. Ao abrir a tão incômoda peça, Draco desceu os beijos para os seios dela, deixando os mamilos dela rígidos e fazendo-a gemer baixo, enquanto terminava de tirar a própria calça. Os dois estavam apenas com as roupas íntimas e Melinda sentiu que o volume na cueca de Draco começara a aumentar. Ela jogou Draco para o lado e sentou em cima dele, brincando de arranhar o peito dele com uma mão enquanto contornava o corpo dele com a outra.
- Gosta de adiar, é amor?-perguntou ele rindo.
- Não, só de brincar contigo, lindo. -respondeu ela.
- Ah, então faz pra me provocar...
Ela respondeu com um aceno positivo e uma mordida no lábio e foi derrubada na cama por Draco no mesmo instante. Ele tirou a calcinha dela e brincou um pouco, subindo e descendo a cueca, até tirá-la de vez e penetrar Melinda. Eles começaram a fazer movimentos rápidos com os quadris, agora não se importavam em prolongar nada, apenas queriam tomar o outro o mais rápido possível, o que de fato estava acontecendo.
A cada minuto que se passava os dois ficavam mais frenéticos, Melinda puxou um pouco o cabelo de Draco e mordeu o lábio dele, que voltou a beijar o pescoço e os seios dela. Quando os gemidos foram se intensificando e alguns arranhões distribuídos, os dois sabiam que não demorariam muito a chegar ao orgasmo.
A essa altura, os dois já estavam completamente suados e cansados, Draco deu um gemido mais forte, logo depois foi a vez de Melinda e ele gozaram praticamente juntos. Ele caiu para o lado e acabou adormecendo, assim como ela.


- Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. - No dia seguinte.



Bellatrix e Narcisa foram rapidamente informadas do triste acontecimento do dia anterior, um exagero, na visão da morena, que não entendera como algo poderia ser assim tão grave para que não esperassem nem mesmo alguns dias.

Narcisa e Lucius foram a Hogwarts pela manhã, mas falaram apenas com Snape, nem se aproximaram de Draco. Bellatrix queria adiar ao máximo a conversa com Severus Snape, e - vendo que não poderia mais adiar tamanho incômodo -, foi pela tarde.

Agora ela acompanhava Snape pelas masmorras, na direção da sala dele. Os dois se mantiveram impassíveis por todo o trajeto até que ele abriu a porta da sala.

- Entre, Lestrange. – disse ele seco.

Bellatrix passou pela porta com uma expressão arrogante, não era nada divertido para ela estar na sala da pessoa que mais detestava para falar de sua filha, observou a sala e sentou-se, esperando Snape, que estava se sentando à sua frente.

Ela esperou alguns segundos, mas ele sequer se pronunciou.

- Acho que poderia para começar, não Snape? Já que essa reunião é tão importante. – disse ela, sarcástica.

- E eu acho que poderia ser mais educada dentro de minha sala. – ele recebeu uma risadinha sarcástica em resposta. – Mas como ficar na presença do outro não é um passatempo para nenhum de nós, vou começar. Não lhe chamei por causa de Hilary, e sim por Melinda. Como sei da verdade, achei mais apropriado chamar a verdadeira mãe.

Bellatrix assentiu arqueando uma sobrancelha, aparentemente intrigada.

- Ontem, metade dos alunos da Sonserina, foram pegos em uma espécie de festinha, dentre eles, sua filha e o senhor Malfoy, mas o fato é: Além de estarem fora da cama em horário inadequado, o casalzinho estava completamente bêbado e aos beijos. – disse Snape demonstrando desgosto. – São infrações muito graves, Lestrange.

Bellatrix começou a rir, tendo que forçar a mão contra os lábios para conter o riso.

- Francamente, Snape, não creio que tenha me chamado para isso. Logo você que de tantas festas organizadas por mim e pelo Lucius participou...

- O que eu fiz ou deixei de fazer quando aluno não interfere no meu trabalho como professor e diretor da casa. –interrompeu Snape. – Mesmo porque nunca fui completamente de acordo com os absurdos que você e Lucius Malfoy costumavam fazer.

- Que quer que eu faça? Dê uma bronca nela, leve isso ao conhecimento do pai dela? Nada adiantará, ela é igual a mim, sempre participará disso, ou melhor, sempre organizará. Mas, ao contrário do que pensa, conversarei com ela mesmo assim. – disse Bellatrix. – Inclusive darei uns conselhos para não ser pega.

- Lestrange!

- Eu não vou mudar nunca! Dê detenções a eles, esse é o seu trabalho. – Bellatrix se levantou. – Agora, com sua licença, tenho muito mais a fazer.

- Imagino que tenha muitas ocupações. –respondeu Snape sarcástico.

- Tenho, nem pode imaginar. – retrucou ela saindo da sala.
Snape saiu logo atrás dela, constatando que, de qualquer forma, havia sido um erro chamá-la.

O assunto mais comentado agora era: “A festinha desastrosa da Sonserina”, todos em Hogwarts sabiam, alguns sonserinos mais jovens queriam imitar, enquanto os alunos das outras casas criticavam.

- Eles foram muito irresponsáveis, onde já se viu. - dizia Hermione, enquanto Harry mantinha o olhar fixo em uma ruiva na mesa da sonserina. Não havia mais falado com ela e, de fato, entendia o motivo. Outros tempos estavam começando, ela provavelmente, por mais duro que isso fosse, se uniria aos comensais da morte e ele teria que combatê-la.

Umbridge estava caindo cada vez mais em cima dele, enquanto Nicky Tonks, mantinha-se rindo ao lado de Melinda Zabini e Draco Malfoy, absolutamente conveniente. Enquanto ela estivesse com os populares da sonserina, nada a tocaria.

Tonks...Harry percebia como ela era diferente da irmã mais velha, enquanto Nymphadora era completamente livre de ambições e maldade, lutando ao lado da Ordem da Fênix, Nicky ficava ali compartilhando sua vida com os comensais miniatura.

Talvez porque Harry estivesse irritado com ela, ele agora via as coisas que ela fazia.

A garota notou que o olhar dele se mantinha fixo nela, ela havia errado ao não falar com ele, precisava consertar isso porque agora ele devia estar pensando as piores coisas dela.
Nicky foi despertada pelo barulho de pessoas levantando da mesa, eram Draco, Melinda e os outros, ela levantou com eles, passando, antes, um último olhar para a mesa da Grifinória.

Algum tempo depois, já em seu quarto, Nicky chegou à conclusão de que precisava falar com Harry Potter e o mais rápido possível.

A ruiva se levantou, andou até o salão comunal, pelo qual passou correndo e saiu à procura dele. Não foi uma busca fácil, até que ela viu Hermione Granger subindo as escadas e logo atrás, Ron Weasley e Harry Potter. Correu atrás deles.

- Potter!- chamou ela e ele se virou.

- Tonks, o que quer? -perguntou ele.

- Falar com você um instante, posso?- perguntou a ruiva, ainda com a pose de Sonserina nojenta.

- Está bem. - Harry fez sinal para Ron e Hermione, que foram sozinhos para o salão comunal.

- Bem, Harry, eu queria dizer que...

- Eu entendo que agora queira ficar com seus amigos, afinal, eles te ajudam muito com a Umbridge, não é? - perguntou Harry, aparentemente perturbado.

- Não, na realidade eu percebi que não posso ter nada além de uma amizade com você, apenas não tinha coragem de vir falar contigo, mas agora tive. - respondeu Nicky que já esperava por aquela reação dele. - E sobre Draco e Melinda, eu não os uso para ser protegida, o que acontece é que toda a Sonserina é beneficiada por pessoas como Snape e Umbridge, porque nós não tentamos nada contra o que eles falam. É absolutamente uma questão de pensar diferente de vocês, Grifinórios. E, se me permite, uma questão de inteligência.

- Pra mim, uma questão de medo. - retrucou Harry. - Vocês não fazem nada para não perder a comodidade, típico dos Sonserinos. Mas não vou discutir isso com você.

- Não perca seu tempo. -respondeu ela.

Os dois se olharam, um pouco incomodados.

- Você sabe que ele voltou, não? -perguntou Harry.

- Sim, eu sei. Ele está de volta. Eu acredito em você.

- E na Zabini, não é?

- Ela não fala sobre isso. Não fique bravo comigo por não ter vindo falar antes, eu... eu.

- Continuaremos como amigos, não daria certo de qualquer forma. -disse Harry. – Vamos acabar de lados opostos...

- Eu não sou Comensal da Morte, se é isso que pensa, e não pretendo ser. - mentiu ela, que não tinha completa certeza.

Harry sorriu, pela primeira vez.

- Que bom. - disse Nicky, agora tranqüila.

- Eu... acho que agora que resolvemos...vou dormir Harry. -disse ela. - Tchau.

- Tchau.

Ele queria apenas ter certeza daquilo, acreditava nela. Ela não era e nem se tornaria comensal da morte e isso deixava Harry feliz, ele foi para o salão comunal da Grifinória e ela voltou para o da Sonserina.

Quando chegaram aos respectivos salões, eles sentaram e pensaram sobre o assunto, talvez teria dado certo, mas fora melhor assim. Nicky não estava tão tranqüila, precisava fazer algo para ter certeza da amizade de Harry, que, por algum motivo, lhe era tão importante.

Com o passar dos dias, a festa da Sonserina foi sendo esquecida pelos alunos de Hogwarts, mas não pelos professores, que continuavam a aplicar as detenções nos alunos mal comportados.

O Natal se aproximava e, com ele, a possibilidade de ir para casa. Possibilidade essa que assustava Draco Malfoy, afinal, seus pais ainda não haviam dito nada sobre a tal festa de Halloween, ou eles estavam mais calmos, ou completamente irritados.

Melinda pouco se importava com a possível repreensão, passaria o Natal com Bellatrix e Voldemort, e isso era o mais importante. O Natal perfeito.






Mansão Malfoy - 24 de dezembro de 1995

Draco entrou receoso em casa, sabia que, apesar de ser Natal, seria repreendido pelos pais graças àquela festa de Halloween completamente mal sucedida, contudo ele mantinha, bem no fundo, a esperança de que o tempo tivesse acalmado os dois.

- Draco Malfoy! – a voz aguda, e em um tom mais alto do que o de costume, de Narcisa interrompeu os pensamentos do garoto e qualquer esperança, por menor que fosse, de escapar da bronca que ele ainda alimentava. – Poderia me dizer como você pôde quebrar, de forma tão absurda e descarada, as regras de Hogwarts?

O loiro abriu a boca, tentando explicar-se, mas logo foi cortado.

- Deixe comigo, Narcisa. - dessa vez, a voz fria e arrastada de Lucius amedrontou Draco. - A pergunta correta, neste caso é: Como pôde ser tão irresponsável e importar-se tão pouco com o nome e a honra de nossa família? No que pensava ao cometer tamanha bobagem? Ah, como eu poderia me esquecer... A diversão! Algo realmente indispensável! – ironizou Lucius, enquanto Draco abaixava a cabeça. – No mundo, existem coisas mais importantes que a diversão, como, por exemplo, zelar pelo nome que carrega.

- Pai, eu não queria...

- Mesmo sem querer você conseguiu! Nunca, um Malfoy foi motivo de problemas em Hogwarts, ao contrário, sempre fomos motivo de orgulho para os diretores da sonserina. E agora, o que pensarão? Que os Malfoy passaram de uma família exemplar a uma sem moral. –Lucius demonstrava o desgosto na voz;

Narcisa pigarreou - ela se lembrava bem das festas em Hogwarts promovidas por Lucius e Bellatrix - provocando uma careta de Lucius, que continuou seu discurso, de forma mais, discreta, digamos, apos o lembrete da esposa. – Mas... Deixar-se ser pego é a coisa mais ridícula que já ouvi.

- Pai, quem vai pensar mal de nós? Os comensais? Impossível, eu estava com a Melinda que é filha do próprio Lorde das Trevas!- disse Draco numa tentativa frustrada de defesa.

- Será que, por acaso, existe algo dentro da sua cabeça? Digo... De útil? Por um mero acaso, você não teria pensado que existem filhos de pessoas do ministério em Hogwarts? - não, mas é claro que não... –um sorrisinho irônico despontava na boca de Lucius enquanto ele se aproximava perigosamente do filho. - porque em um momento tão divertido ao lado de garotas e bebida, meu querido filho pensaria que poderia me prejudicar tendo tamanha atitude irresponsável? Como eu posso ser um conselheiro do ministério se nem ao meu próprio filho eu consigo dar um pouco de cérebro?

Narcisa aproximou-se de Lucius e puxou-o para mais longe de Draco, com medo de que, em meio a tanta raiva, o marido perdesse o controle e azarasse o filho das mais diversas formas.

- Lucius, por Merlin...- suplicou Narcisa em um sussurro. – Draco, vá para o seu quarto, tome um banho, se troque.

Draco obedeceu a mãe e subiu diretamente para o luxuoso quarto.





Mansão Riddle, no mesmo dia.

Melinda havia chegado com mãe, estavam na sala e Bellatrix estava quieta desde o momento em que passaram pela porta.

- Eu soube, por Snape, da festinha de vocês no Halloween. E eu me pergunto... – Melinda gelou ao ouvir as palavras da mãe, nunca havia sido repreendida por Bellatrix e, pelo jeito, seria a primeira vez. – porque ele decide dar detenções e fazer um escarcéu por uma mera diversão sonserina? Mas também, querida, ele sempre foi assim, era sempre o primeiro a botar defeito nas festinhas e passeios no jardim. Mas, vendo como ele é hoje, podemos ver como era no passado. Afinal, é na escola que a vida sex... Social começa não? – Bellatrix sorriu sarcástica.

- Coitadinho, sempre foi pessimista e subestimou a mim e ao Lucius, achava que éramos bestas o suficiente para sermos pegos contrabandeando whisky de fogo. - Bellatrix lançou um olha quase mortal à filha. – Deixar-se ser pego é a coisa mais ridícula que eu já ouvi!

Melinda sorriu encabulada, era realmente ridículo saber que havia sido pega sendo que sua mãe deu festas durante anos sem nunca ninguém desconfiar, e, imaginar o professor Snape em alguma festa não era uma visão muito interessante para ela.

- Mas, quem contrabandeou tudo e fez a festa foram os outros, eu apenas ajudei nas idéias, no dia, fui apenas convidada. E, além do mais... fomos pegos por culpa da Pansy, ela foi a última a entrar e foi vista. – defendeu-se Melinda.

- Um absurdo pior ainda! Imagine, sendo minha filha você deveria é organizar tudo, graças a Merlin apenas Snape sabe que você é minha filha, se não, o que iriam pensar de mim? – Bellatrix fez cara de incrédula, mas riu em seguida. – Tinha que ser Parkinson, essa puxou a mãe, sabe... Uma encalhada que vai acabar se casando com um gordo, sabe... ela não fazia o tipo popular e sim o piranha popular. – Bella fez uma careta. – Se quiser ser piranha, seja Mel, mas entre quatro paredes! – Melinda recebeu uma piscadela de Bellatrix. – Uma dama na mesa...

- E uma despudorada na cama, eu sei. – Melinda retribuiu a piscadela.

- Se alguém ouvisse isso, juro que não precisaria nem pensar duas vezes pra chegar à conclusão de que, de fato, é minha filha. Herdou tudo de mim! – disse Bellatrix, visivelmente orgulhosa. – Melinda, me responde com sinceridade?

- O quê?

- O Draco já te levou pra cama? –perguntou Bellatrix diretamente.

- Sim, nós já dormimos juntos. –respondeu Melinda sincera, não enganaria a mãe. – Em junho.

- Ah, eu fui na mesma época, e comecei aos pouquinhos, sabe? Uma coisinha aqui uma ali, e depois de quatro anos em hogwarts pronto! Agora resta a pergunta indiscreta: será que o Draco e o pai dele são tão parecidos quanto nós duas?- perguntou Bellatrix.

- Quê?- perguntou Melinda totalmente confusa.

- Nada, querida.

- Agora pode ir contando, mamãezinha querida! Seja sincera comigo como eu fui com você.

- Eu vou contar. Bom, eu e o Lucius nos tornamos monitores.

- Flashback.

Um jovem loiro e uma jovem com longos cabelos negros andavam juntos pelos corredores de Hogwarts, os dois ostentavam no peito o distintivo de monitores. E seguiam no sentido contrario ao qual deveriam ir. Naquela noite a parte sonserina da monitoria deveria rondar a torre norte, e a torre de astronomia, mas parecia que o casal de sonserinos seguia na direção oposta, onde ficava o banheiro dos monitores.

Bellatrix Black não ficava nem um pouco alegre em fazer rondas, mas o status de monitora lhe agradava demais, a ponto de fazê-la ignorar completamente as desagradáveis horas de vigia. Ela permanecia calada.

Lucius Malfoy, naquele momento, estava mais preocupado em admirar a bela jovem que tinha a seu lado, do que em vigiar algo, se algum aluno passasse correndo por ali ele não notaria. O loiro estava impressionado com a falta de atenção da amiga, que ainda não havia notado os constantes olhares dele. Mas Lucius sabia de algo, queria Bellatrix e daquela noite não passaria.

Ele puxou a jovem para o lado, levando-a para um corredor absolutamente escuro e deserto.

- Lucius, o que...-ela tentou falar, mas logo foi cortada pelo garoto.

- Shhh...- ele colocou o dedo sobre os lábios dela, sinalizando para que ficasse quieta. – Apenas quero tornar nossas rondas mais interessantes. – ele passou uma das mãos pelo pescoço dela até chegar na nuca dela, enquanto a outra permanecia na cintura da morena.

- Ah, Malfoy, como eu pude não imaginar. Nossa diversão é super importante, mas não sei como podemos nos divertir agora... – ela sorriu maliciosa, sorriso esse retribuído por Lucius.

- Ah, você sabe, eu sei que sim. –disse Lucius enquanto aproximava os lábios dos dela.

- Sei? Acho que não...- Lucius não deixou Bella terminar de falar, beijou-a assim que viu a oportunidade.

Bellatrix contornou o pescoço dele com os braços, enquanto ele segurava com força a cintura dela, puxando-a para si, numa tentativa de colar ainda mais o próprio corpo ao dela.

Lucius desceu a mão até a coxa dela e começou a acariciar o local, subindo a saia de Bellatrix à medida que as carícias subiam.

Os lábios de Lucius foram em direção ao pescoço de Bellatrix, onde ele distribuiu beijos e leves mordidas.

- Fim do Flashback.

- Eu e Lucius nos empolgamos e meia hora depois estávamos no banheiro dos monitores. – terminou Bellatrix. – Nós éramos muito amigos, mas ele se tornou um completo idiota com o passar dos anos. –completou ela demonstrando desprezo na voz.

- Por quê?

- Eu prefiro não comentar, querida.

Melinda não entendeu muito bem o que a mãe dissera. E aquilo lhe confundia, porque...

- Se o pai se tornou um idiota, por que o Draco não se tornaria?- murmurou Melinda para si mesma.

- Simplesmente porque eu sei que você é muito mais esperta do que a Narcisa e não deixará que isso aconteça. – respondeu Bellatrix, que tinha ouvido perfeitamente as palavras da filha.

Bellatrix deixara Melinda mais confusa ainda, a garota não entendia porque a mãe, que fora tão amiga de Lucius a ponto de ter tido um leve caso com o mesmo, agora falava com tanto desprezo dele.

Melinda usou a legilimência e viu-se dentro da mente de Bellatrix, era curiosa e desconfiada demais para se controlar enquanto a mãe, por confiar na filha, não estava fechando a mente. A jovem conseguiu descobrir o que queria e perdeu a fala por alguns minutos, sua expressão divertida e curiosa modificara-se, passando a uma triste e chocada, os olhos da menina marejaram um pouco.

- O que foi?-perguntou Bellatrix

- Eu... não pude evitar, eu...- Melinda fez uma pausa e mordeu o lábio, apertando também os olhos. – Eu precisava descobrir o porquê...

Bellatrix arregalou os olhos, agora sim ela havia entendido.

- Será que eu vou ter que fechar minha mente até quando estiver com você?- pergunto Bellatrix em repreensão, com o tom de voz um pouco alterado.

- Como, isso foi acontecer? Digo... Como ele foi capaz? Eu... Não... – Melinda ainda perdia a fala.

- Ele simplesmente achou-se no direito de ter o que já havia sido dele, e da forma que fosse... – uma lágrima escorreu pelo rosto de Bellatrix, mas foi enxugada na mesma hora, dando a impressão que aquela mísera gota era como um inseto que precisava ser morto no mesmo instante, e Melinda entendia a reação de Bellatrix, pois sabia que não era do feitio da mãe demonstrar fraqueza.

Melinda abraçou a mãe num impulso, devia ser terrível para ela lembrar de tudo o que sofrera.

Bellatrix apenas respirou e tentou recompor-se, não queria que Melinda visse mais aquela tristeza em seu rosto e muito menos, que Voldemort presenciasse aquilo, mas foi tarde demais, ele já estava parado na porta observando as duas.

Melinda viu que Voldemort as vigiava e soltou a mãe, que se virou, indo com os olhos diretamente de encontro aos dele, tão vermelhos quanto sangue que lhe traziam paz no lugar de medo.

Bellatrix engoliu seco ao perceber que estava visivelmente abalada, ele não podia vê-la daquela forma. Melinda pediu licença e saiu dali, indo até o segundo andar, onde procurou um quarto para ficar.

Voldemort andou até Bellatrix e, depois, em volta dela, parando atrás da mulher.

- Pensei que nunca mais ia falar sobre o que Lucius, bem... fez...- sussurrou ele no ouvido da morena, deixando as mãos deslizarem pela cintura da mesma.

- Eu não falei sobre isso, Melinda entrou em minha mente e descobriu. –respondeu bella com a voz calma, mas bastante baixa.

- Imaginei que não tinha. – murmurou ele afastando-se dela.

- Eu...Vou para o quarto, me arrumar. –disse Bellatrix.

Ele assentiu e ela se retirou com um sorriso forçado no rosto, não queria ficar muito tempo na presença dele com aquela expressão triste, precisava se recompor, e nada melhor do que ficar sozinha alguns minutos.

Bellatrix subiu as escadas rapidamente, mas pôde ouvir os passos de Voldemort na mesma, ela não estava certa se ele ia segui-la ou não, mas continuou seu caminho até o quarto e os passos dele cessaram.

Voldemort entrara em um dos quartos, que estava com a porta entreaberta, à procura da filha, que, de fato, estava nele.

- Melinda...

- Sim... –respondeu ela, que estava sentada na cama, em um quarto que parecia abandonado há anos.

Voldemort adentrou ao quarto e parou na frente da jovem.

- Sobre o que você e Bellatrix conversavam quando eu cheguei?-perguntou o bruxo diretamente.

- Bem, nós estávamos falando sobre a detenção que recebi por causa da festa de Halloween. -Melinda parou e Voldemort fez um aceno para que ela continuasse. - E ela me contou umas coisas sobre ela e... e o pai do Draco quando eram jovens. Depois ela me disse que ele havia se tornando um idiota, eu fiquei com medo por causa do Draco e acabei descobrindo, usando legilimência...

- O que aconteceu há alguns meses. Pelo rosto dela eu pude perceber. - interrompeu Voldemort, arqueando a sobrancelha. - Evite usar legilimência com a Bellatrix, ela não se protege quando está aqui sozinha comigo ou com você, mas isso não quer dizer que devemos entrar nos pensamentos dela sempre, compreende?

- Sim. sim. -respondeu Melinda.

- E não toque mais nesse assunto lamentável, não me agrada nenhum pouco a forma como ela fica quando pensa nisso. - disse Voldemort com uma voz estranha, Melinda não poderia dizer que era preocupada, ou irritada, era uma voz que misturava várias sensações.

Depois disso, ele deixou o quarto onde Melinda se encontrava e foi novamente pelo corredor, até parar na frente de uma porta extremamente negra, seu próprio quarto. Entrou. Era fim de tarde, o Sol estava quase se pondo, e a luz começava a deixar o quarto, quase são havia mais raios de Sol devido ao frio e ao inverno intenso, mas o belo tom vermelho-azulado aparecia tímido no céu. Bellatrix se encontrava parada em frente à janela, olhando para o horizonte, como se observasse o fim do dia, ela trajava um vestido negro, longo e com mangas compridas, Voldemort aproximou-se e a abraçou por trás, beijando a nuca dela.

- Eu falei com a Melinda e ela me contou que leu sua mente...- sussurrou ele. - Mas depois do que ela viu, duvido que não pense duas vezes antes de entrar em sua mente.

Bellatrix mirou o chão, mordendo o lábio.

- Pensei que depois que o Lucius foi castigado, eu fosse ignorar isso. Mas não... -disse ela, com a voz baixa, apoiando as mãos nas de Voldemort, que estavam em sua cintura.

- Eu nunca pensei que você fosse capaz de ignorar, ao contrário, minha cara. – a voz de Voldemort em seu ouvido desta vez tinha uma entonação e um calor diferente, que junto à proximidade do corpo dele, deixavam a Bellatrix com uma sensação de proteção que jamais fora dada pelo Lorde a ela. - Não se esquecerá disso tão cedo. - Continuou o homem, virando a mulher de frente para si e a olhando nos olhos sem nenhuma pretensão de ver o que pensava, e sim na intenção de fazê-la sentir o que ele realmente queria dizer com aquelas palavras. Algo que talvez jamais sairia de forma mais clara por seus lábios.

Bellatrix agora se sentia levemente envergonhada em ainda se importar com o que acontecera, porém estava segura, tinha certeza absoluta disso.
Os rostos do casal foram se aproximando lentamente como se esperassem por uma permissão, há muito tempo concedida, para continuar. Aquele era um momento ímpar e, pelo menos para ela, inesquecível. A distância entre os lábios era mínima quando Bellatrix sentiu a mão dele em seu pescoço, fechou os olhos e deixou-se conduzir até sentir os lábios do bruxo nos seus, tudo o que ela precisava para completar a sensação de segurança. Voldemort segurou-a pela cintura, de uma forma diferente, não mais possessiva, até mesmo carinhosa. Ela abraçou-o pelo pescoço e sentiu-se suspensa no ar, ele estava levando-a pelo quarto, até a cama, onde a deitou.
- Hoje faz um ano.- murmurou ela. - Da última vez.
Bellatrix demonstrava tristeza na voz, mas, de certa forma, era uma data especial para ela. Mostrava que estava segura, já que há um ano Lucius Malfoy não tentava nada contra ela.
- Eu sei. -disse Voldemort voltando a beijá-la.
Bellatrix sentiu a mão dele em sua perna, subindo seu vestido enquanto ela puxava as vestes dele, tentando tirá-las. Voldemort conseguiu subir completamente a saia do longo vestido, acariciou a perna, agora nua, dela, forçando a mão contra a pele da morena. Ela suspirou ao sentir o toque ele, sempre tão bem vindo e diferente de tudo o que sentira na vida. Ele passou os lábios pelo pescoço da mulher, ao mesmo tempo em que abria o zíper do vestido. Bellatrix trocou de posição com ele, colocando-se por cima, e voltou a colar os lábios aos dele, que aproveitou a facilidade para puxar o que restava do zíper. Ela tirou o vestido e foi deitada mais uma vez por ele, sentindo o peso do bruxo, que acabara de deitar-se sobre ela. Voldemort tirou as próprias vestes-igualando-se a ela, que usava apenas a roupa íntima - e voltou a beijar Bellatrix, enquanto contornava o corpo dela com as mãos. A noite havia chegado completamente e a escuridão, que os dois tanto gostavam, inundava o quarto, projetando sombras sobre os móveis e objetos, mostrando o quão fantasmagórico aquele quarto poderia ser. Nem mesmo o frio, que aumentava a cada minuto, incomodou-os, mesmo porque eles não o estavam sentindo. Voldemort afastou seus lábios dos dela e encostou-os na parte exposta dos seios dela, apenas roçando, enquanto abria e tirava delicadamente o sutiã que ela usava. Bellatrix sorriu ao sentir a brisa fria arrepiando seu corpo que, agora, estava quase completamente nu, era uma sensação boa, que foi superada pelo toque dele nos seios da mulher, que mordeu o lábio. Para ela não existia nada no mundo melhor que o toque dele, os beijos, a presença. Ele fora, sem sombra de dúvidas, o melhor acontecimento de sua vida. Voldemort parou de apenas acariciar os seios dela e passou a beijá-los, brincando com a língua em volta dos mamilos já enrijecidos. Ela não sabia se ria ou o que fazia, apenas fechou os olhos e aproveitou, algumas vezes forçando as unhas contra as próprias mãos. Voldemort voltou a beijar Bellatrix nos lábios e ela deitou-se por cima dele, descendo com os lábios pelo corpo dele, levando as unhas junto com os lábios, arranhando o corpo dele à medida que beijava, o que o fez lembrar da primeira noite que passaram juntos. Ele puxou Bellatrix pelos ombros e colocou-se por cima, descendo as mãos até ultima peça de roupa que Bellatrix usava, ele puxou a calcinha dela até os joelhos dela, que a empurrou os pés para livrar-se por completo da tão incômoda peça. Voldemort também se livrou da ultima peça de roupa que usava e penetrou Bellatrix, não com força como de costume, ele apenas deslizou para dentro dela calmamente. Bellatrix beijou-o e ele começaram a movimentar os quadris, enquanto as mãos dele corriam o corpo da bruxa, que mantinha as duas mãos nos ombros dele. Os quadris começaram a se movimentar mais rapidamente e Bellatrix soltou alguns gemidos baixos. Em meio a carícias, beijos e gemidos, eles permaneceram ali, se movimentando juntos, por mais tempo, nem eles sabiam exatamente quanto tempo. Ela gemeu mais alto e cravou as unhas no ombro dele com força, apesar do frio, os dois já estavam suados, depois foi da vez de Voldemort gemer alto, minutos depois Bellatrix gozou, sendo seguida por ele.
Voldemort deitou-se ao lado dela, que ficou observando-o por alguns segundos.
- Eu te amo tanto...-sussurrou ela, com a respiração ainda ofegante.
Ele não respondeu, apenas acomodou-a em seu peito nu, eles olharam para a janela, começara a nevar. O casal observou a neve caindo e acabou adormecendo...
Bellatrix se mexeu na cama, os olhos verdes começaram a se abrir. Ela viu tudo embaçado, olhou para o lado e Voldemort não estava mais lá, amanhecera e o frio arrepiou o corpo nu da bruxa, pela primeira vez sentira frio. Sentou-se na cama e viu um buquê de flores ao seu lado. Observou as flores, tulipas, mas eram diferentes, extremamente negras. Ela sorriu, pegou o buquê e sentiu o aroma que as flores exalavam, um perfume maravilhoso. Um cartão estava caído na cama, ela o pegou e abriu. "Flores jovens. Estas pétalas guardam doçura e maciez comparadas a sua pele, minha bela. Seu caule, ainda forte, consegue se manter altivo mesmo fora da terra, e me lembra mais ainda a mulher a qual escolhi como minha”.

Bellatrix nunca havia esperado algo do tipo e aquilo lhe alegrava imensamente. Ela levantou da cama, colocou um roupão e foi tomar banho. Ela encheu a banheira e entrou, sentindo a diferença de temperatura entre seu corpo frio e a água deliciosamente quente. A água reaqueceu o corpo de Bellatrix, durante a noite ela não tinha sentido frio por estar abraçada a Voldemort, mas até minutos antes estava congelando. Agora que estava confortável Bellatrix relaxou, pensou na noite anterior.

Fora realmente inesquecível, Voldemort a tratara como nunca antes, pela primeira vez em anos ele demonstrara carinho. Talvez ela estivesse sonhando demais, mas... Ela estava feliz demais com as lembranças da noite anterior para ser completamente racional.

Voldemort voltou ao quarto e viu que Bellatrix já havia levantado e visto as flores. Ele sentou-se na cama e começou a ler o Profeta Diário que Melinda havia trazido. Havia vários artigos sobre Harry Potter, em sua maioria, desmentindo o jovem bruxo sobre a volta do tão temido Lorde das Trevas.

Voldemort riu, eram todos tão tolos, o medo os fazia ignorar inevitável. O Ministério da Magia estava se esforçando ao máximo para convencer a todos que ele não voltara, desde culpar outras pessoas pelos desaparecimentos e mortes, até caluniar, Potter, Diggory - presentes no dia de sua volta. - e Dumbledore, que dependia as declarações dos dois garotos.

Ele ouviu um barulho, Bellatrix havia saído do banheiro, de roupão, estava indo até o armário. Ela não o viu à primeira vista, mas quando se virou, levou um susto ao vê-lo ali.
- Milorde, eu não o havia visto. -disse ela, pegando um vestido. - Eu... - ela largou o vestido. - Adorei as flores.
Bellatrix se aproximou dele, e sentou-se na cama, ao lado de seu lorde.
- Eu esperava que gostasse. - respondeu ele, parando de ler.
- Eu adorei. - Bellatrix aproximou-se ele e apoiou o corpo no dele. - Muito.
- Não pensei que fosse gostar tanto. - admitiu ele.
Bellatrix respondeu da forma mais interessante possível, ela precipitou-se e o beijou. Voldemort apoiou a mão no rosto dela, pretendendo aprofundar o beijo, mas eles ouviram batidas na porta e interromperam o beijo.
- Entre. - murmurou Bellatrix.
Eles olharam e viram uma bandeja entrando, suspensa no ar por um feitiço de levitação, e logo atrás viram uma jovem de cabelos negros entrando, Melinda.
- Achei que estariam com fome. -disse ela. - não posso conjurar comida, mas o rabicho fez e eu juro que tentei melhorar.
Voldemort e Bellatrix se entreolharam um pouco confusos, enquanto a filha deixava a bandeja em cima de uma cômoda do quarto.
- Belas flores. -disse Melinda para, depois, sair do quarto.

Bellatrix levantou-se da cama e pegou o vestido que havia largado. Ela se afastou um pouco mais da cama, colocou o vestido em uma cadeira e abriu o roupão, sendo observada por Voldemort, ela mordeu o lábio e desceu o roupão pelo corpo lentamente, sentindo os olhos do lorde seguindo o caminho do mesmo.

Voldemort mantinha os olhos fixos no corpo dela, agora quase totalmente despido. Não que algo no corpo de Bellatrix lhe fosse novidade, ao contrário, ele a conhecia por completo, mas vê-la daquela forma, como se fosse uma pintura - o retrato da perfeição que se mantivera intacta apesar do tempo. - para ser apreciada, era uma experiência completamente maravilhosa e animadora, por assim dizer.

Bellatrix tirou o roupão completamente e o segurou delicadamente entre as mãos, sorriu maliciosamente e jogou-o na cama, em cima de Lord Voldemort, mais precisamente. O Lorde tirou o roupão perfumado do rosto e fitou-a, esperando que ela fizesse algo.

* Bellatrix andou até a cama e sentou-se em cima dele, que sorriu malicioso. Ela passou a língua pelos lábios e saiu de cima dele, indo até a penteadeira. Ela pegou uma pesada escova de prata e voltou para a cama, se deixou, ele pôde ver que o cabo da escova formava uma cobra de prata, que poucos segundos depois ela começou a usar para se divertir, logo ali, ao lado dele. Ela colocava o cabo do objeto dentro de si mesma e tirava sem o menor pudor enquanto Voldemort apreciava seu deleite. Ela gemeu baixo e começou a aumentar mais as carícias com o objeto.

- Eu posso fazer melhor do que essa escovinha, querida. - sussurrou ele.

- Disse algo, milorde?- perguntou a morena que estava parada na frente dele, já com as roupas íntimas.

- Não, não... nada!- respondeu ele.

Bellatrix saiu de perto dele, rindo. Voltou para perto da cadeira onde estava o vestido e o colocou, ele era de veludo negro, até o pé com rendas roxas e negras no decote e no final das mangas. O vestido, na parte de cima, era apertado como se fosse um espartilho, e a saia era um pouco rodada. Ela colocou meias até as coxas e prendeu-as na cinta-liga, gesto completamente notado por Voldemort, que observou ela subir a saia do vestido para colocar a meia. A morena colocou também botas até o joelho, e, em uma delas, enfiou a varinha.

- Lugar interessante para guardar a varinha. - disse Voldemort.

- Ah, sim, é pratico. - respondeu ela.

Bellatrix dirigiu-se à penteadeira, prendeu os cabelos em um coque com alguns fios soltos e se maquiou: lápis preto, batom vermelho, rímel... Coisas comuns. E por último, amarrou uma fita de cetim negra no pescoço, com um pingente pendurado, sua inicial, um B de prata. Ela se levantou e saiu do quarto, apenas sorrindo para ele, que veio atrás dela.

Voldemort veio por trás e pressionou Bellatrix contra o corrimão, antes que ela chegasse definitivamente até a escada.

- Ai..- murmurou ela, antes de ser virada de frente por Voldemort, que, antes que ela pudesse abrir a boca novamente, a beijou rapidamente, puxando-a pela nuca com uma mão, enquanto agarrava a cintura dela com a outra.

Bellatrix se agarrou no pescoço e na nuca dele, embrenhando os dedos nos cabelos negros de seu lorde. Ele pressionou mais o corpo contra o dela e a levantou um pouco, fazendo com que a mulher ficasse sentada no corrimão, Voldemort interrompeu o beijo para descer ao pescoço dela e mordê-la no local com um pouco de força, fazendo-a gemer baixo.

Ela puxou os cabelos dele e forçou as unhas contra o ombro dele ao sentir a mordida, que, no lugar de dor, lhe causou prazer, Bellatrix também cruzou as pernas na cintura dele, que, logo após essa atitude dela, começou a subir a saia do vestido. Eles voltaram a se beijar ardentemente e ela desabotoou um pouco a camisa dele, arranhando o peito do mestre.

Mas, eles foram interrompidos por um barulho, passos. Bellatrix rapidamente desceu do corrimão, arrumou a saia e Voldemort fechou a camisa, foi quando eles viram Melinda a alguns passos no corredor.

- Hummm... Melinda, eu realmente estava te procurando. - disse Voldemort, sem tremer nem um pouco na voz.

- Ah, sim. Algum motivo especial? - perguntou a jovem, que teve a atenção tomada pro outra coisa. Bellatrix estava logo atrás de Voldemort, fazendo gestos como se indicasse que ela devia ter chegado mais tarde e também viu a mãe se abanando. Melinda viu as frases "Precisava estragar o clima?" e "Bem nessa hora!" se formarem nos lábios de Bellatrix.

- Sim, eu tenho alguns livros, Artes das Trevas, coisas que tem que aprender, para lhe entregar. - respondeu Voldemort. Mas Melinda agora estava prestando atenção em outra coisa viu Bellatrix dizer: "É uma pena, ele tem uma pegada" e o mais engraçado, viu ela ameaçar encostar a mão em certas partes traseiras do corpo de Voldemort. A jovem não se conteve, começou a rir, olhando na direção da mãe.

Voldemort virou-se e viu Bellatrix quieta.

- O que está acontecendo, Bella? - perguntou ele, levantando a sobrancelha.

- Nada, milorde.- respondeu Bellatrix.

- Ótimo. - disse ele, puxando Melinda consigo até a biblioteca. - Vamos, vou lhe entregar.

Bellatrix colocou a mão sobre o peito e fez cara de chocada, para depois ir atrás dos dois. Melinda já tinha entrado na biblioteca e Voldemort estava quase entrando, quando ela parou na porta.

- Guarda a raiva pra mais tarde, querido. - disse Bellatrix, que sorriu maliciosamente e piscou para ele.

A expressão dele era um pouco espantada, mas Voldemort esboçou o mesmo sorriso malicioso dela, que aproveitou para dar-lhe um selinho e ir para o quarto.



______________________________________________

N/A: Oi renca! Finalmente consegui postar esse capítulo and foi aloka de escrever, menines! KOASKOAKOSAKOKO



Quero agradecer algumas pessoas: Mary, Pandora, Gabie, que sempre me ajudam, and a Amanda que me ajudou aloka nesse cap!!! Rê, também lembro de ti.

Bom, próximo cap com o bico lá na luaaaaa! Mas só posto com comentários! A Mary entendeu!

AVISO: Esse capítulo ainda não foi betado, minhas cerejas! Ignorem erros! E ignorem a formatação que tá falhando. (y)



Bom, eu fico por aqui, espero que gostem.

beijosmeliguemandcomentemaloka ;****



- Mel Black. 13/01/2008

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.