"Surprise, sweetheart."





Circus (Circo) - Britney Spears

There's only two types of people
In the world
The ones that entertain
And the ones that observe
Well baby, I'm a put-on-a-show
Kinda girl
Don't like the backseat
Gotta be first (Oh, oh)

(Só há dois tipos de pessoas no mundo
Os que chamam atenção e os que observam
Bem baby eu sou do tipo de garota que faz um show
Não gosto de ficar no fundo, tenho que ser a primeira)


I'm like the ringleader
I call the shots (Call the shots)
I'm like a firecracker
I make it hot
When I put on a show

(Eu sou como uma líder
Eu chamo atenção
Eu sou como fogos de artifício
Eu faço esquentar)

I feel the adrenaline
Movin' through my veins
Spotlight on me
And I'm ready to break
I'm like a performer
The dancefloor is my stage
Better be ready
Hope that you feel the same


(Quando faço um show
Eu sinto a adrenalina correndo pelas minhas veias
Holofotes em mim
E estou pronta para arrasar
Sou como uma estrela
A pista de dança é meu palco
Melhor estar pronta
Espero que você sinta o mesmo)

All eyes on me in the center of the ring
Just like a circus (Uh, uh, uh, uh, uh-huh)
When I crack that whip, everybody gonna trip
Just like a circus (Uh, uh, uh, uh, uh-huh)
Don't stand there watchin' me, follow me
Show me what you can do
Everybody let go, we can make a dance floor
Just like a circus (Uh, uh, uh, uh, uh-huh)

(Toda a atenção em mim
No centro do picadeiro
Como num circo
Quando eu estalo o chicote
Todo mundo vai a loucura
Como num circo
Não fique aí parado me assistindo
Me siga, me mostre o que pode fazer
Todo mundo se soltando
Nós podemos fazer uma pista de dança
Como num circo)

Oh oh oh
Oh oh oh

There's only two types of guys
Out there
Ones that can hang with me
And ones that are scared
So baby, I hope that you
Came prepared
I run a tight ship
So beware

(Só há dois tipos de caras por aí
Os que aguentam comigo e os que tem medo
Então, baby eu espero que você tenha vindo preparado
Eu mantenho as rédeas curtas, entao tome cuidado)


I'm like the ringleader
I call the shots (Call the shots)
I'm like a firecracker
I make it hot
When I put on a show

(Eu sou como uma líder
Eu chamo atenção
Eu sou como fogos de artifício
Eu faço esquentar)



I feel the adrenaline
Movin' through my veins
Spotlight on me
And I'm ready to break
I'm like a performer
The dancefloor is my stage
Better be ready
Hope that you feel the same

(Quando faço um show
Eu sinto a adrenalina correndo pelas minhas veias
Luzes em mim
E estou pronta para arrasar
Sou como uma estrela
A pista de dança é meu palco
Melhor estar pronta
Espero que você sinta o mesmo)

All eyes on me in the center of the ring
Just like a circus (Uh, uh, uh, uh, uh-huh)
When I crack that whip, everybody gonna trip
Just like a circus (Uh, uh, uh, uh, uh-huh)
Don't stand there watchin' me, follow me
Show me what you can do
Everybody let go, we can make a dance floor
Just like a circus (Uh, uh, uh, uh, uh-huh)

(Toda a atenção em mim
No centro do picadeiro
Como num circo
Quando eu estalo o chicote
Todo mundo vai a loucura
Como num circo
Não fique aí parado me assistindo
Me siga, me mostre o que pode fazer
Todo mundo se soltando
Nós podemos fazer uma pista de dança
Como num circo)


Oh oh oh
Oh oh oh

Let's go
(Uh, uh, uh, uh-huh)
Let me see what you can do
(Uh, uh, uh, uh-huh)
I'm running this
Like-like-like-like a circus
Yeah
Like a what?
Like-like-like-like a circus

(Vamos
Me mostre o que pode fazer
Eu estou no comando
Como um circo
Yeah, como um o quê?
Como um circo)


- O quê?– perguntou Melinda com a voz completamente alterada e levantando-se da cama.
Hilary ultrapassara todos os limites. – Podem anotar o que eu digo. Ela quer
guerra? Então eu vou acabar com ela!


Herdeiras do Mal 2 - E começa a Guerra Bruxa
Capítulo 8 - "Surprise, sweetheart."

Gabrielle olhava a parede do quarto, enquanto a visão de Nicky estava focada no chão. Nenhuma das duas nunca havia presenciado Melinda tão irritada e tinham um sincero medo de vê-la em pior estado em alguma outra ocasião - o que, para tristeza delas, acabaria por acontecer um dia.
Melinda andava pelo quarto com os punhos cerrados, as unhas pressionavam a carne de sua mão quese cortando-a, mas ela não se importava. Estava absorta em seus pensamentos sendo que, quase todos, se baseavam em formas de começar a atingir aquela que outrora fora considerada a melhor amiga de Melinda.
Quando soube que era irmã de Hilary, a morena encheu-se de alegria e chegou até a pensar que ser criada longe fora um daqueles males que vêm para o bem. Contudo, ela acabara de perceber que, às vezes, o destino podia cometer alguns erros terríveis, e a história dela e de Hilary com certeza era um deles.
Gabrielle percebeu que aquele era o momento perfeito para se aproximar ainda mais de Melinda. A raiva é uma péssima conselheira e, exatamente por isso, ela faria Melinda se esquecer de tudo o que passou com Hilary e risca-la de sua vida. Era a melhor arma que Gabrielle poderia usar.
- Melinda, olha, eu sei que ela é sua irmã. Mas está claro para mim que a Hilary gosta mais dessa vingancinha infantil do que de tudo o que vocês viveram. Mais claro só o fato de que ela ama mais o tal do Diggory do que os próprios pais e... - Gabrielle se calou ao ver a reação da morena.
Melinda parou subitamente, finalmente encontrara em sua mente o que tanto procurava - uma forma perfeita de atingir Hilary. Ela andou até Gabrielle.
- Gabrielle, você é um gênio! - Melinda deu um beijo na bochecha da loira. - Como eu mesma não pensei nisso antes? É tão óbvio! - a morena sorria como uma criança que acabara de ganhar o presente dos sonhos.
- Pensar em quê? - perguntou Nicky confusa.
- A forma perfeita de atingir a Hilary! Cedric Diggory! - respondeu Melinda. A raiva parecia ter sumido e ela estava mais feliz do que nunca. - Os pais dela nunca vão aceitá-lo, é por isso que ela esconde o romance. Diggory é da Lufa-Lufa e se tornou um pouco amigo do Potter. E, bem, agora ela também é amiguinha do Potter. - o sorriso de Melinda se alargou e os olhos verdes dela brilhavam mais do que nunca. - Ah, acho que será demais para minha mãe saber disso tudo ao mesmo tempo, talvez nem acredite que uma filha dela faria isso. Por isso, é bom que ela veja.
- O que você vai fazer? - perguntou Gabrielle animada.
- Nada demais. Só apresentar o namorado e, talvez os novos amigos de Hilary, à mãe dela. O que há de mal nisso? - perguntou a morena, sarcástica. Nicky estava em choque.
- E como você pretende fazer isso? - perguntou Nicky, incrédula. - Porque convidar todos para um chá não seria uma boa idéia.
- Imagine! Seria uma ótima idéia! As mulheres poderiam, inclusive, se juntar e contar histórias sobre seus casos de amor. Totalmente a minha cara. - Melinda revirou os olhos - Não me subestime, Nicky.
Nicky fitou as próprias unhas por alguns minutos, fazendo uma nota mental para nunca mais falar algo como aquilo. Gabrielle, por sua vez, não conseguiu se controlar e soltou uma gostosa gargalhada.
- Desculpa, Nicky, mas é que... - ela não conseguia parar de rir.
Melinda sorriu para Gabrielle, não se incomodava com a risada da garota.
- Vocês duas vão ver o que eu farei. Gabrielle, quero que você vá ao quarto da Hilary. - o rosto de Gabrielle se iluminou. - Preciso que arranje algo sobre a Hilary e o Cedric Diggory.
- Você quer dizer alguma evidência?
- Tudo. Preciso de informações sobre como vai o namorinho, se vão se ver logo, entende? O que encontrar no quarto dela, entendeu? - perguntou Melinda, que deu um sorriso bem macabro. Pelo menos era a forma como Nicky o descrevia.
- Perfeitamente.
- Discrição, sempre. Não quero que ela note que a estamos investigando e vigiando. - instruiu Melinda.
- Claro, ela não vai ter nem idéia. Se quiser, posso entrar no quarto dela com mais frequência, para conseguir informações novas.
- Vejo que está aprendendo, Gabrielle. - essa resposta e um sorriso de canto foram a confirmação de que Melinda apreciara a eficiência da loira.
- Eu tenho uma boa professora.
"Puxa-saco. Só a Gabrielle mesmo. " - pensou Nicky, de cara fechada.
- E você, Nicky, continue vigiando o Potter e os amiguinhos dele que de quebra vigia a Hilary. Já que ela decidiu se juntar à escória... - disse Melinda, como se soubesse perfeitamente o que se passava na cabeça de Nicky.

E ela provavelmente sabia. A cada minuto que se passava, Nicky ficava mais irritada com aquela relação Melinda/Gabrielle. Quando Gabrielle era só um projeto de seguidora, estava tudo bem. Mas ela fora se aproximando, ficando mais amiga. Com Hilary fora da vida de Melinda, o posto de braço direito da morena estava vago e Gabrielle parecia estar alguns passos à frente. A loira demonstrava muito mais admiração por Melinda, era eficiente, sem nenhum escrúpulo - como a própria Melinda - não era irmã de uma auror e, por último e não menos importante, era puro-sangue. E o sangue... Ah, o sangue era muito importante para Melinda.

- Ok, Mel. - foi a resposta de Nicky, que, obviamente, não agradou Melinda. Aquele desânimo e aquele ciúmes infantil a estavam irritando. Nicky tinha que entender: cada um tem uma parte da tarefa. Mas parecia ser dificil demais para a ruiva.

- Bem, vocês já me contaram o que queriam. Agora é esperar uma oportunidade e acabar com aquela traidora. Ela já deve estar imaginando que o troco virá, e ele chegará muito mais rápido do que ela imagina. Enfim, agora eu preciso ir. Marquei de encontrar com o Draco. - nem Nicky conseguiu segurar o sorrisinho bobo naquela hora.

- Encontrar o Draco? Onde? Numa sala deserta? - perguntou Gabrielle, com o mesmo sorriso bobo que Nicky esboçava.

- Ah, por favor... Me poupe! - disse Melinda, revirando os olhos. - Claro que não. No Salão Comunal, ok? Vou ficar com ele um pouco porque ele já deve estar carente.

- Meu Merlin! Onde a Melinda romântica enfiou a Melinda estrategista? - foi a vez de Nicky fazer uma pergunta idiota.

- Eu sou multi-uso, baby. - respondeu Melinda, que já se dirigia à porta.

Ela saiu, deixando as outras duas se olhando sem entender aquela mudança toda em Melinda.

- O que deu nela, Gaby?

- Draco Malfoy e o que ela sente por ele: Atração, paixão, amor ou whatever.Eu voto em tudo.

- Dois votos.

Minutos depois, Melinda já estava de volta ao Salão Comunal da Sonserina. Draco estava sentado em uma poltrona, obviamente esperando alguém. No caso, ela. Ela se aproximou por atrás e colocou as delicadas mãos sobre os olhos dele.

- Consegue adivinhar?

- Claro, né Mel? - ela tirou as mãos dos olhos dele, que se levantou.

- Eu falei, fica mais fácil.

- Eu sei reconhecer quando você me toca.

- Nossa, que declaração bombástica! - ela sorriu e se aproximou dele.

- Por que se impressiona tanto? - ele a puxou pela cintura.

- Porque nunca imaginei que você me reconheceria apenas pelo toque. - ela tocou o rosto dele. - Eu reconheço, mas os homens não costumam ter esse tipo de sensibilidade. Ou têm, mas não admitem.

- São todos uns idiotas. Você ficou toda boba quando eu falei aquilo que eu vi. - ele aproximou os lábios da orelha dela. - Sensibilidade deixa as mulheres completamente encantadas. - Melinda murmurou algo como "Uhum" e Draco sorriu, voltando a olhá-la nos olhos. - Você demorou um pouco.

- As meninas queriam falar comigo... Então me atrasei.

- Falar com você?

- Sim, sobre a Hilary. Ela se juntou ao Potter.

- O quê? Você está brincando, não é?

- Bem que eu queria.

- Ela contou alguma coisa para eles?

Melinda suspirou.

- Exatamente o que você está pensando, Draco. E sim, eu provavelmente terei problemas por causa disso. Amor, esse assunto me irrita, se importa de falarmos de outra coisa? - pediu ela, dando a entender que queria, pelo menos por um tempo, esquecer aquilo.

- Claro, como quiser. - respondeu ele, acariciando o rosto dela. - Afinal marcamos para ficarmos um tempo agradável juntos, não é?

- Sim, alguma idéia de assunto agradável? - perguntou Melinda, voltando a sorrir.

- Idéia de assunto? Não... Melhor. - ele se certificou que Snape não estava por ali e aproximou o rosto do dela. - Quer adivinhar.

Melinda enlaçou os braços no pescoço de Draco como resposta e ele subiu uma das mãos para o rosto dela. Roçou os lábios nos de Melinda, para depois selá-los com um beijo bem rápido e afastar o rosto um pouco. Melinda olhou para ele sorrindo, o puxou pela nuca e o beijou. Draco apertou mais a cintura dela contra si, desejando aprofundar o beijo que até então consistia apenas no toque dos lábios. Os dois abriram as bocas, dando passagem para que as línguas pudessem se encontrar. A morena desceu uma mão pelos braços dele, acariciando da mesma forma que ele fazia em sua cintura e em suas costas.

Eles não queriam interromper aquele beijo por nada no mundo, adoravam quando estavam juntos. Esqueciam-se de todo o resto, pensando apenas nos momentos em que estavam juntos. E os dois só se separaram quando seus corpos já imploravam por ar. Draco afastou os lábios dos dela devagar, ofegante, buscando ar. Não tinham idéia se alguém os tinha visto, mas não importava.

Melinda segurou Draco pela mão e o puxou para o sofá, eles se sentaram e ela descansou a cabeça no ombro dele. Draco começou a brincar com os cabelos negros dela entre os dedos.

- Preciso fazer algo em relação à Hilary..- disse ela, ainda apoiada em Draco.

- Eu sei. Não entendo onde ela quer chegar, Mel.

- Quer acabar comigo, tirar do caminho dela a pessoa responsável por todos os problemas dela. Porque para ela, isso é o que eu sou. Ela não está brincando, mas eu também não estou, Draco. Eu não queria ter que fazer algo contra a Hilary, mas ela está praticamente implorando por isso. - disse Melinda, um pouco desapontada. - Se ela fosse menos infantil...

- Poderia ser de grande ajuda para você, certo?

- Sim. Mas se ela prefere tentar me enfrentar... Eu não posso fazer nada além de contra-atacar.

- Mel, vocês são amigas desde sempre. Não é possível que agora vão começar a se matar. - disse Draco, puxando o queixo dela para que ela o encarasse.

- Tudo é possível nessa vida, Draco. É uma pena, verdade. Mas nós não vamos nos matar. Apenas uma vai acabar debaixo da terra e eu só sei que não serei eu. - Draco empalideceu. Nunca poderia imaginar ouvir Melinda falando algo assim em relação à Hilary.

- Acha que terá que chegar a tanto? - Draco ficava extremamente feliz por estarem sozinhos no Salão Comunal, se alguém ouvisse aquilo, seria muito ruim.

- Sim, ela não vai parar. A infantilidade dela não tem limite algum, ela não tinha a quem culpar então me escolheu porque eu tenho tudo o que ela queria ter. - respondeu Melinda, parecendo cada vez mais desapontada. - E além do mais, meu pai não vai gostar nada disso.

- Ele vai querer que você resolva, não é?

- Sim e você deve imaginar como.

- Da maneira que ele mais gosta. Uma certa luz verde.

- Ou algo que tenha o mesmo efeito. - rebateu Melinda.

- É, uma guerra começou dentro da família.

- A Hilary começou e o troco virá em breve, Draquinho.- Melinda levantou a cabeça e olhou-o nos olhos, sorrindo.

- O que você vai fazer?

- Você verá.

Algumas pessoas começaram a entrar no Salão Comunal e eles se calaram. Melinda deitou-se novamente no ombro de Draco. Ele segurou a mão dela e eles entrelaçaram os dedos.


Dois dias depois.


Gabrielle andava de um lado para o outro em seu quarto. A garota esbanjava felicidade, estava radiante. Ela finalmente conseguira o passe para ser o braço direito de Melinda, um simples pedaço de pergaminho que valia ouro. Ela releu aquele bilhete, ainda descrente sobre o que encontrar. Melinda ia simplesmente adorar.

Saiu apressada do quarto, ainda lembrando-se da facilidade com a qual encontrara aquilo.

flashback

Assim como havia prometido à Melinda, Gabrielle entrou no quarto de Hilary quando a mesma não se encontrava lá. Estava na aula de Poções - Gabrielle pesquisara os horários dela para depois não ser pega e estragar tudo. Eficiente demais para uma garota de quatorze anos, mas quando aquela garota queria algo, ninguém a segurava. E ela definitivamente queria ocupar o lugar que outrora fora de Hilary. Quem diria que tudo o que ela tinha que fazer para conseguir isso era entrar naquele quarto uma única vez.

Ela nunca imaginaria isso, mas chegou à essa conclusão rapidamente. Logo no primeiro lugar que ela revirou, Gabrielle encontrou o seu pote de ouro. Uma carta, deixada embaixo do travesseiro como se Hilary tivesse dormido com ela. "Patético." - pensou Gabrielle.

Sem demora, a garota começou a ler o que estava escrito naquele pergaminho. A cada palavra, frase, linha, o sorriso dela aumentava mais. Ela quase ofegava de emoção. Sim, era o seu pote de ouro e ele estava lotado.

fim do flashback.

Ela poderia ter deixar o quarto, mas preferiu procurar por mais alguma coisa. Encontrou mais algumas cartas e as pegou. Hilary tinha só mais alguns horários preenchidos, ela precisava mostrar aquilo para Melinda o mais rápido possível. Gabrielle guardou as cartas nas vestes e saiu do quarto.
Quando chegou ao Salão Comunal, trombou com Nicky.

- Hey! Você está ofegante, o que foi? - perguntou a ruiva.

- Felicidade, Nicky, apenas isso. Você viu a Melinda?

- Não, eu..

- Mel! - disse Gabrielle, eufórica quando a morena passou pela porta do Salão Comunal.

- Nossa, que recepção mais calorosa. - disse a morena, se aproximando das outras duas. - Isso tudo não é amor por mim... O que aconteceu?

- Preciso te mostrar uma coisa, mas em um lugar mais reservado. - disse Gabrielle, sorrindo e com os olhos brilhando.

- Ok. Podemos ir para o meu quarto. - Melinda se perguntava qual seria o motivo daquela felicidade toda de Gabrielle.

- Eu posso participar ou é só com a Mel, Gabrielle?

- Ah, você pode vir, Nicky. - a loira sorriu e Melinda guiou as duas para seu quarto.

Quando chegaram ao quarto, Melinda fechou a porta imediatamente. Nicky se encostou na parede e Melinda se sentou na cama.

- Você disse que tinha algo para me mostrar...

- E tenho. - Gabrielle tirou vários pergaminhos das vestes e os entregou à Melinda, deixando a carta mais recente por cima.

A morena abriu o pergaminho que estava por cima e o abriu.

- "Querida Hilary, também estou louco de saudades de você. Fiquei muito feliz de saber que rompeu com a Zabini." Ah que amor. - Melinda revirou os olhos e voltou a ler. - "Temos que dar um jeito de nos encontrar mais. Sua família não me aceitaria por ser relacionado com o Harry e aí complica, mas resolveremos isso. Sua idéia de irmos a Hogsmeade é ótima. No Dia dos Namorados então? Seria maravilhoso. Acho que poderíamos nos encontrar perto da Casa dos Gritos a principio já que você tem tanto medo que a Zabini arme algo. Aquela menina é louca, Hy, mas ainda acho exagero. Não tenha medo dela! Ela não pode fazer nada. " Ah, eu posso querido. " Enfim, não quero discutir isso, se você prefere assim, ficamos por lá até que você tenha certeza de que ela não armou nada, ok? E provavelmente ela não fará nada, terá mais o que fazer no Dia dos Namorados do que armar contra nós. Afinal você mesma disse que ela está no maior amor com o Draco Malfoy. Pode ficar tranquila, esse dia será demais. Ela não vai estragar. Relaxe! Pode confiar no que eu digo. Nos vemos lá. Eu te amo muito. Ced. " Ele definitivamente não me conhece. - a morena fechou a carta. - A Hilary não deve ter me detonado tanto quando eu esperaria dela. Se tivesse, ele estaria tão temeroso quanto ela está, ou então é burro mesmo. - Gabrielle e Nicky deram risada.

- Deve ser, Mel. - disse Gabrielle, sentando-se na cama, ao lado da morena. - Porque a Hilary deve ter falado até cansar de você nessas cartinhas que eles trocam. Só deve ter omitido sobre o seu pai, isso ela conta ao vivo. Terá mais efeito com as caras e bocas que ela vai fazer. - Melinda riu muito daquele comentário.

- Verdade, Gabrielle. E também tem o risco de uma carta dessas cair em mãos erradas, a Hilary quer acabar comigo por ela mesma, não quer envolver o Ministério da Magia. - Gabrielle assentiu e Nicky ficou uma expressão de interrogação no rosto.

- Não entendo a Hilary, definitivamente. - disse a ruiva, desencostando-se da parede.

- Isso acontece porque ela é louca, Nicky. Não é para ser entendida. - explicou Melinda. - A doida acha que pode vencer a mim, ao meu pai e à nossa mãe sozinha com o pouco que ela sabe!

- Se fosse inteligente teria ficado e te vigiado mais, Mel. Mas não pensa...- disse Gabrielle, revirando os olhos.

- Concordo plenamente. Ela já usou tudo o que tinha contra mim, Gaby. E agora? Fica de enfeite na Armada de Dumbledore. Pobre garota, linda, mas meio burrinha. - Melinda riu, sendo seguida por Gabrielle.

Nicky fitou as outras duas por alguns segundos. Acabara de fazer uma nota mental que dizia: Nunca, nunca mesmo, vire inimiga da Gabrielle e muito menos da Melinda. Afinal, se ela era capaz de planejar acabar com a própria irmã, o que não faria com os outros? E Nicky sabia que, se realmente a seguisse, aquela nota mental poderia salvá-la de muitos problemas.

- O será que ela pretende fazer agora? - perguntou Nicky, tentando acompanhar as outras duas.

- Ter sorte e encontrar um meio de me atingir com o que ela tem agora, ou seja, nada. - respondeu Melinda, sorrindo para Nicky.

- Eu tenho uma pergunta que provavelmente tem uma resposta muito melhor. - disse Gabrielle, com a excitação clara no rosto.
Melinda fez sinal para que ela continuasse. - O que você vai fazer contra a Hilary?

A morena sorriu de forma doce, fazendo as outras duas acreditaram que ela realmente estiva inclinada a contar seu plano ali, e passou a mão pelo rosto de Gabrielle.

- Você está certa, Gaby. A resposta é muito mais interessante, no entanto eu só responderei a essa pergunta daqui a alguns dias, quando tudo estiver arquitetado. - Melinda parou de sorrir. - Agora eu preciso ir, para colocar a segunda parte do plano em ação.

- Segunda parte? - perguntaram Nicky e Gabrielle em uníssono.

- Vocês saberão logo. - Melinda se levantou e foi até a porta, seguida pelas outras meninas já que aquele quarto pertencia à morena. - E ah, Gabrielle. - Melinda estendeu os pergaminhos na direção da loira. - Devolva esses pergaminhos, mas lembre-se de deixá-los exatamente onde encontrou.

- Pode deixar. - Gabrielle pegou os pergaminhos e saiu do quarto.

- Bem, o Potter tinha marcado comigo agora... - disse Nicky como se pedisse permissão para se retirar.

- Vá! E depois me conte tudo, Nicky. - a morena concedeu a permissão.

Nicky saiu e se dirigiu ao jardim, onde tinha marcado de se encontrar com Harry Potter. Melinda também saiu do quarto, fechou a porta e foi se encontrar com Draco Malfoy. Ela precisava de um favor.

Melinda não sabia ao certo onde Draco estava, mas o procuraria. Salão Comunal? Jardim? Ele não costumava mudar muito de opções. Após alguns minutos de procura ela finalmente o encontrou, ele estava indo para o jardim e ela o acompanhou.

- Draco, eu preciso de um favor seu. - começou Melinda, com um sorriso doce e encantador no rosto.

- Pode falar.

- Preciso que você mande uma carta para a sua mãe e..

- Minha mãe? - Draco ficara chocado.

- Sim, preciso que ela se comunique com a min... - Melinda achou mais seguro não chamar Bellatrix de mãe naquele momento, afinal estavam andando por Hogwarts que é cheia de gente. - Com a Senhora Lestrange, eu quero muito vê-la e acho que Hogsmead é o local perfeito para encontrá-la. Poderia fazer isso por mim?

- Claro, Mel. - Draco ainda se perguntava o porquê daquela saudade repentina, mas não questionaria. - Eu falo com ela. Tem algum dia específico no qual queira encontrar minha tia?

- Sim, no Dia dos Namorados.

Draco ficou desapontado com a resposta dela, esperava passar o Dia dos Namorados sozinho com Melinda, mas quando ela colocava algo na cabeça ninguém conseguia convencê-la do contrário.

- Ok, eu falo com ela e vejo se ela pode. - disse o loiro, sorrindo.

- Obrigada, amor. - ela fez um carinho no rosto dele. E eles pararam.
Ela realmente pretendia beijá-lo, mas um grupo de Sonserinos que decidiu se juntar a eles a interrompeu. Gabrielle foi a única do grupo que notou que Melinda não ficara nada alegre com a interrupção. No entanto, Melinda não teve tempo de praquejar contra ninguém nem mesmo em pensamento, porque Gabrielle soltara uma exclamação bem alta, algo como "Ai meu Merlin! Não creio!". Isso, é claro, chamou a atenção de Melinda.

Àquela altura, eles já estavam no meio do jardim, há alguns metros do lago. Gabrielle mantinha os olhos vidrados na direção do lago e Melinda pôde ver que muitas pessoas que passavam olhavam primeiro naquela mesma direção e depois para ela, com a mesma cara de surpresa.

A morena, que estava de costas para o lago, se virou e entendeu o porquê dos olhares dos outros alunos e da atitude de Gabrielle. Draco também olhou para o mesmo lugar e desejou que Gabrielle nunca tivesse chamado a atenção de todos para lá.

Olhando naquela direção, podia-se avistar um grupo de pessoas conversando: Harry Potter, Neville Longbottom, Ron Weasley, Hermione Granger, Ginny Weasley, Nicky Tonks (que tinha a permissão de Melinda) e, o motivo da eminente confusão, Hilary Black Lestrange. Ex-melhor amiga de Melinda, a garota que vivia grudada na morena. Era normal a reação de surpresa de todos, mas o problema era que alguns faziam comentários maldosos e tiravam sarro daquela situação. Coisas como "A princesa da Sonserina foi trocada pelo menino-que-sobreviveu." ou "A cobra provou do próprio veneno, só que numa dose maior. Bem-feito.", sendo que esse último veio das antigas amigas de Gabrielle que foram abandonadas pela loira graças à Melinda.

A morena permanecia calada, olhando fixamente para o grupo. Draco começava a ficar preocupado com a expressão do rosto dela, ele podia ver o ódio que a corroia por dentro estampado no belo rosto da namorada e sabia que ela não deixaria barato uma humilhação daquelas.

Melinda fechou os punhos com tanta força que as unhas compridas romperam a pele da palma de sua mão. A cada segundo, ela podia sentir as pequenas feridas aumentarem, mas ela estava com tanto ódio que pouco se importava.

- Melinda... - chamou Draco, sem receber nem mesmo um olhar em resposta.

- Eu simplesmente não acredito que ela fez isso, quer dizer, ficar se exibindo por aí com o Potter... Ela só pode estar querendo humilhar a Mel, pelo menos é o que eu acho.

- Gabrielle! - todos os presentes no grupo a repreenderam em coro.

- O quê? É apenas a verdade! Ela faz de propósito! Acha que a Mel destruiu a vida dela e agora quer descontar! E sabe que humilhação é uma coisa que a Mel não suporta e... - Gabrielle parou de falar quando viu que Melinda tinha virado um pouco a cabeça, como se fosse olhá-la por cima do ombro, mas ela não a olhou. A morena começou a andar na direção daquele tão incômodo grupo.

- Parabéns, Gabrielle. - ironizou Draco. - Ela já estava ardendo de ódio, você precisava atiçar mais? Ai Meu Merlin. - Draco foi atrás de Melinda. Assim como os outros colegas que estavam por perto, incluindo Gabrielle e esta não escondia o sorriso satisfeito.

Melinda caminhava calmamente pelo jardim, com os braços cruzados atrás do corpo e um sorriso totalmente falso nos lábios com os - mantendo os punhos firmemente fechados.

Os outros sonserinos conseguiram alcançá-la, mas nada que nenhum deles dissesse a fazia parar de andar, ela apenas ignorava a palavra dos colegas, a única pessoa quieta foi Gabrielle que estava adorando a situação.

Nicky empalideceu quando viu Melinda se aproximar, ela sabia que aquilo não daria certo. Logo, todos os outros ao redor da ruiva perceberam que ela estava assustada com algo, olharam na mesma direção que ela e entenderam. Melinda se aproximando do grupo não era nada agradável e eles podiam ver que alguns dos amigos - se é que podem ser assim chamados. - dela tentavam sem sucesso convencê-la a dar meia-volta e rumar para dentro do castelo.

Melinda chegou bem perto do local onde Hilary se encontrava e esta se desencostou de uma árvore.

- O que você quer aqui, Melinda?

- Nossa, Hilary. Isso é jeito de me receber, querida? - perguntou Melinda, usando a voz mais doce que conseguia forjar.

- Naturalmente te receberia de forma pior, mas em respeito aos meus amigos aqui...

- É exatamente este o ponto! A amizade! Eu vim apenas admirar o quão mágica uma amizade pode ser. - Hilary não entendia bem o que Melinda queria dizer, mas ela sabia que por trás daquela voz doce tinha alguma coisa que dificilmente seria agradável.

- O que você quer dizer? - Hilary se perguntava se abrir a boca teria mesmo sido uma boa idéia. E não era no final das contas.

Melinda deu um risinho, abriu os punhos e passou a ponta dos dedos no rosto de Hilary - certificando-se de que a loira não veria as feridas na mão.

- Eu vou te explicar. - Melinda desviou o olhar para Neville Longbottom. - Um Longbottom e uma Lestrange conversando amigavelmente... Esse sim é um belo exemplo de como uma amizade pode superar tudo, vocês dois não acham? - ela olhou rapidamente para Hilary e voltou a fixar os olhos em Neville. - Eu acho encantadora a sua capacidade de perdão, Longbottom. Digo, se meus pais tivessem sido tão torturados que chegassem à loucura, a última coisa que eu faria era confraternizar com a filha do casal causador do sofrimento destes dois entes tão amados. Mas você consegue fazer isso! E sabe, eu o admiro. É o poder que sempre me falaram que a amizade tinha e que só agora eu consigo comprovar! - Melinda era uma ótima atriz, se todos ali não a conhecessem era bem capaz que acreditassem naquele teatro que ela fazia.

Hilary mordeu os lábios de raiva, agora sim ela entendia o que Melinda estava tentando e, a julgar pelos olhares de Neville, a ponto de conseguir. Queria mexer com a ferida dentro do garoto e tentar usar isso contra Hilary. Eram poucos os que sabiam daquela história e Melinda a havia escancarado na frente de um bando de Sonserinos. Hilary se arrependia amargamente de ter contado isso para a morena no passado, a loira queria chorar de raiva, mas nunca faria isso perto da meio-irmã.

- Então é isso, não é? - perguntou Hilary, alterada. - Você não acha isso lindo porcaria nenhuma.

- Mas é claro que não. - a voz doce deu lugar a uma bem maldosa. - É ridículo e vocês são dois hipócritas. Bem no fundo, o Longbottom não gosta de você e você será a primeira pessoa na lista de suspeitos dele toda vez que algo acontecer. Aliás, por ter sangue de Comensais, você será a primeira suspeita na lista de todos os seus novos amiguinhos e nenhum deles pode negar.

- E você, como uma defensora da sinceridade, teve que vir aqui acabar com toda essa hipocrisia, não é Melinda?

- Não, eu só vim te fazer um favor. - Melinda sorriu.

- Favor? Agora acabar com a nova vida que eu estou tentando construir é um favor? - Hilary estava completamente alterada, nada parecida com a Hilary controlada que ela era quando Melinda a conheceu. - Até você tem que ter limite no sarcasmo!

- Não é sarcasmo, é a verdade. Eu vim fazer isso para que você não passasse como mentirosa. Quando você rompeu nossa amizade você alegou que eu destruira a sua vida perfeita, que eu era um monstro que lutava com todas as forças contra a sua felicidade... E, sabe Hilary, você fala isso com tamanha paixão que até mesmo eu estive a ponto de acreditar. No entanto, depois de uns minutos as pessoas conseguem perceber que você tirou toda essa história da sua cabeça e você passa por mentirosa ou louca. - Melinda abriu mais o sorriso. - Já que você acredita nisso, ou melhor, já que você deseja com toda a sua alma que essa sua história tão triste fosse verdadeira, eu decidi realizar esse desejo.

- Realizar esse desejo?- Hilary arqueou uma sobrancelha e deu um passo à frente, ficando a centímetros de Melinda.

- Sim. Eu vou te dar o monstro que você criou em mim de presente, Hilary. Na sua história mirabolante eu dedico cada segundo do meu dia contra você e é exatamente isso que eu vou fazer. Você me pinta como um demônio por trás de um rosto angelical, não é? Então acho que já está mais do que na hora de fazer jus à minha nova fama. - Melinda fitava Hilary com tanto ódio que a loira involuntariamente estremeceu. Nunca admitiria que estava assustada, mas sabia que a morena costumava cumprir o que falava.

- O que você fez hoje faz parte desse seu, como você o chama, presente? - Hilary perguntou firme.

- Não, meu amor. Seria uma injustiça incluir no presente porque o que eu fiz há alguns minutos foi apenas uma amostrinha do começo. Evite se chocar com isso, porque o que vem pela frente é muito pior. Você pode ter certeza. - Melinda passou a unha pela lateral do rosto de Hilary. - Eu peguei leve para que você pudesse aproveitar o começo do fim da sua vidinha medíocre. - ela sorriu. - Faça isso com seus amiguinhos, eu o faria se fosse você, porque daqui pra frente só vai piorar até que você não tenha nada, nem ninguém... E acho que você sabe onde isso terminará. Bem-vinda ao inferno.

Melinda se afastou e virou-se de costas, ainda sorrindo. Nicky pôde ver as marcas na mão da garota, o que causou uma careta na ruiva. Ela não conseguia imaginar como alguém podia fazer aquilo consigo mesmo, porque estava claro que aquelas marcas vinham das próprias unhas de Melinda - não foi difícil para Nicky ligar o ódio reprimido àqueles machucados.

- Você não vai cumprir essas ameaças, porque eu juro que vou acabar com você antes mesmo que possa planejar algo. - disse Hilary em um impulso de coragem.

Melinda se virou muito rápido, olhou para Hilary por uns segundos e começou a gargalhar. A morena colocava a mão no peito como se fosse perder o ar. No fundo, Melinda nunca subestimaria um adversário, mas Hilary não tinha nada contra ela e nem a crueldade necessária para matar alguém, ou seja, eram ameaças sem força alguma.

- Sabe, Hilary, eu sempre adorei esse seu senso de humor...

- Então você duvida?

- Que vai ter sucesso, sim. Mas eu vou adorar ver você tentar... - ela ainda ria.

- Não sabia que você tinha começado a subestimar o adversário...

- E eu não o faço. - Melinda parou de rir repentinamente, deixando claro que controlava plenamente aquela risada. - Mas você é um adversário de mãos vazias...O que vai usar contra mim? A cor de batom que eu gosto? A única coisa importante que você sabia você já usou, se tivesse puxado aos seus pais teria ficado e me vigiado, mas preferiu gritar aos quatro ventos o seu ódio por mim. Que pena, agora vai ficar só de enfeite ao lado do Potter. - ela arqueou uma sobrancelha. - Boa sorte com as informações que você tem, ou seja, as fúteis. Talvez elas sirvam de algo no futuro, mas acho impossível. De qualquer forma, já fiz o que tinha que fazer aqui. Até mais, minha querida.

Sem dar chance para a outra responder, Melinda virou as costas e andou a passos largos pelo jardim, indo na direção do castelo. Draco foi logo atrás dela, ainda chocado com a cena, e os outros Sonserinos os seguiram. Gabrielle foi a última a virar as costas.

- Você está adorando, não é Gabrielle? Cena melhor impossível, não acha? - perguntou Hilary, fazendo a outra loira se virar.

- Não, claro que não. Como não poderia estar melhor se isso é apenas o começo? - a resposta da garota de quatorze anos assustou a todos. - Só não poderá melhorar quando chegar ao final, que conhecendo a Melinda, será impecável.

- Ah, sim, um final perfeito. E qual seria? Ah, já sei! A Melinda te colocando na posição de braço direito! Aquela que foi minha, lembra? Muito melhor do que a de puxa-saco de plantão. - provocou Hilary.

- Não, eu tenho uma outra visão de final perfeito. -Gabrielle parecia fria como um cubo de gelo, mas por dentro estava morrendo de ódio.

- Qual?

- Qualquer um que envolva a sua cabeça a vários metros do seu corpo e, na verdade, este é o tipo de final mais provável. Porque você entrou numa guerra da qual nunca sairá viva... - essa foi, sem dúvida, a resposta mais chocante de Gabrielle. E a última, porque ela foi embora logo em seguida.

Hermione, Ron, Harry, Nicky, Neville e Ginny olharam pasmos para Hilary.

- Vocês ouviram o que aquela garota disse? - perguntou Hermione, chocada. - Olha a idade dela e já diz esse tipo de coisas...

- O projeto está completo, Hermione. Aquela lá é a versão loira, mais nova e mais descerebrada de Melinda Richards Zabini. Um pouco menos cruel e louca, é verdade, mas eu tenho certeza que a Melinda logo vai cuidar desses dois detalhezinhos e a Gabrielle ficará perfeita. - disse Hilary, que revirou os olhos.

- Vocês estão preocupadas com ela? - perguntou Nicky. - Quer dizer, ela é só um pau-mandado... Alguém fora eu percebeu que o que a Melinda disse foi muito menos chocante mas centenas de vezes mais assustador... Quer dizer... Vocês sabem quem ela é.

- Eu percebi. - disse Ron - Como eu disse no dia que a Lestrange contou aquelas coisas pra gente: Eu sempre disse que a garota me assustava, então.. Eu tava certo.

- É, Ron... - Nicky concordou. - Agora é esperar e tentar descobrir o que ela vai fazer...

- Isso é seu trabalho, não é Nicky? - perguntou Ginny.

- É... Ela não falou pra ninguém ainda, se falar eu conto.

Depois disso todos preferiram mudar de assunto, conversar mais sobre aquilo os deixaria mais nervosos. Eles viram o grupo da Sonserina se afastar até sumir.


Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts. - Dois dias depois.

Melinda acabara de entrar em seu quarto, há pouco tempo Draco a havia entregado a resposta de Bellatrix Lestrange. As coisas conspiravam cada vez mais a seu favor, Bellatrix concordara em encontrá-los em Hogsmeade no Dia dos Namorados e isso apressava o plano. Melinda fizera questão de convidar para uma reunião algumas pessoas que lhe seriam necessárias para que o plano ocorresse com toda a sua dramaticidade original para uma reunião naquele mesmo dia, às 21 horas na Sala Precisa. Lá ela explicaria o plano e daria todas as instruções, tudo precisava ser simplesmente perfeito. A garota não aceitava menos e bem, não era de se esperar que ela aceitasse.


Mansão Riddle - Naquele mesmo momento.


Bellatrix estava sentada em cima da mesa do escritório, olhando através da janela o dia lá fora. Estava frio e nevava, como de costume naquela época do ano. Ela segurava um copo com uísque de fogo, nada fora do normal se tratando dela. Estava tão distraída e pensativa que nem mesmo notou que Voldemort adentrara ao recinto. Ele se aproximou, estranhando a falta de reação dela. Mesmo com a aproximação, ela permanecia impassível.

Ele deu passos leves e parou atrás dela, que estava sentada um pouco de lado na mesa.

- Tão pensativa. - Voldemort sussurrou, fazendo Bellatrix se assustar, ela levou a mão ao peito que arfava rapidamente devido ao susto.
- Milorde.. - ela disse ofegante quando se virou pra ele.

- Ora, ora, ora, agora você tem medo de mim?

- E não deveria temê-lo?

- Sim, mas você não o faz quando estamos sozinhos, ao contrário, parece bem insolente às vezes. - Bellatrix jurou ter corado, mas nenhum rubor apareceu em suas faces.

- M-Milorde, eu... - ela ia se explicar, mas Voldemort não permitiu. Ele parou na frente dela, a puxou para si, tirou o copo de uísque de fogo da mão dela e bebeu. Bellatrix, que ainda estava sentada, enroscou suas pernas nas dele e começou a deslizar uma unha pelo ombro dele. Voldemort afastou o cabelo dela e beijou-a no pescoço. Ela apertou o ombro dele e mordeu o lábio ao sentir os lábios dele em seu pescoço.

- Não vai me dizer por que estava pensativa ao ponto de ignorar a minha presença? - Ele perguntou em um sussurro na orelha dela, apertando com força a cintura de Bellatrix. Ela pegou o copo de volta e bebeu antes de responder com a voz baixa:

- Porque eu respondi a carta do Draco...

Voldemort voltou a olhá-la nos olhos.

- E o que uma carta para o seu sobrinho tem de tão intrigante?

- A resposta, nada. A carta dele, sim. Está óbvio que não foi idéia dele, ele a escreveu para satisfazer a alguém.

- Para você estar assim tão intrigada, só pode ser uma pessoa: Melinda.

- Sim, só pode ter sido a nossa filha. - Bellatrix não percebeu o quão natural aquele "nossa" saiu, mas Voldemort estranhou. - Porque na carta, o Draco diz que a Hilary e a amiga dela Melinda querem me encontrar em Hogsmeade. Obviamente a Hilary não tem nada a ver com isso, porque ela me escreveria diretamente. - Voldemort assentiu. - A Mel quer me ver por algum motivo, só não consigo entender qual. E o pior: No Dia dos Namorados.

Voldemort riu, bebendo novamente - sem que Bellatrix entendesse o porquê da risada que ela não conseguiu saber se era real ou sarcástica.

- Eu consigo.

- Então me diga, milorde, por que acha que ela quer me ver em um dia que teoricamente seria dela com o namorado?

- Ela com certeza absoluta está tramando algo, Bella. Não deixaria de ficar com o Malfoy nessa data específica por um motivo qualquer. Algo vai acontecer nesse dia em Hogsmeade, e eu posso te garantir que será tão divertido para Melinda quanto terrível para seja lá quem for a outra pessoa envolvida nessa história.

- Se realmente houver outra pessoa, devo concordar plenamente, porque se a Mel for tão vingativa como nós e tiver um milésimo de nossa crueldade somada, o pobre desafeto dela terá o pior passeio a Hogsmead da vida. E eu vou adorar ver o desfecho do primeiro plano dela.

- Disso eu não tenho dúvida. - Bellatrix sorriu. - Agora teremos que esperar para descobrir o que ela está tramando, enquanto isso, temos mais o que fazer, não é mesmo? - ele apertou a cintura dela novamente.

- Temos, e são coisas muito melhores, milorde. - Bellatrix pousou o copo na mesa enlaçou os braços no pescoço dele.

- Acredito que concordamos nisso... - Voldemort a beijou e foi retribuído.Bellatrix acariciou os ombros dele, que passava a mão pela mesa, derrubando tudo o que estava em cima dela no chão, incluindo o copo de uísque de fogo. Quando a mesa estava livre, Voldemort interrompeu o beijo e deitou Bellatrix. Ele ficou parado ainda em pé, observando-a.

- Hum, vai mesmo só olhar? - ela perguntou, mordendo o lábio. - Não creio.

- Eu disse que você era insolente.

- E por que não me castiga por tal insolência? - ela apoiou o pé no ombro dele, fazendo o vestigo escorregar e deixar sua perna, coberta por uma meia arrastão, à mostra.

- Ah, mas eu vou. - Voldemort tirou o sapato dela e jogou longe. Desceu os dedos pela perna dela até o final da meia e a puxou, deixando a perna de Bellatrix totalmente nua. Ele beijou a perna dela desde o tornozelo até a coxa, parando por lá. Bellatrix o puxou para cima, beijando-o nos lábios, fazendo com que ele se deitasse sobre ela. Eles pretendiam fazer algo, ouviram a maldita voz de Rabicho soar chamando por Voldemort. O Lorde foi ver, a contragosto, o que era e Bellatrix se virou de lado na mesa, pretendendo matar Rabicho assim que o visse.


Hogsmeade - 14 de fevereiro de 1996


Os alunos de Hogwarts haviam acabado de chegar em Hogsmeade, a maioria dos casais ia a Casa de Chá Madame Puddifoot e os solteiros ao Três Vassouras ou a Dedosdemel. Melinda, naquele momento, não se encontrava em nenhum desses lugares e sim, pasma, em uma mesa do Cabeça de Javali, onde fora levada por Bellatrix Lestrange.
- Então este é o famoso Rodolphus Lestrange. - disse a garota, que fez questão de usar uma capa negra ocultando a face para que ninguém a ficasse encarando.
- Famoso? - perguntou o Rodolphus disfarçado pela Poção Polissuco. - Prefiro nem perguntar o porquê, claro que este não é o meu rosto...
- Eu não esperava que fosse. - retrucou a garota. - Você é procurado, não se arriscaria a vir sem um disfarce.
- Você é assustadoramente parecida com os seus pais.
- Agraceço o elogio, porque para mim foi um. À propósito... Por que veio?
- Ele queria conhecer Hilary, agora que, bem, ela é filha dele. - respondeu Bellatrix no lugar do marido.
Os três falavam em um tom tão baixo que ninguém fora eles conseguiria ouvir, mas era necessário serem discretos.
- Oh sim. - Bellatrix jurou ver um lampejo vermelho nos olhos da filha quando ela ouvira a resposta. E não era para menos, a garota fica absolutamente excitada com tudo aquilo, sua situação se tornava cada vez mais favorável. - Pois bem, eu sei onde ela está, posso levá-los lá.
- Imaginei que você soubesse, Bellatrix me disse que você é muito amiga de sua irmã mesmo antes de saber que eram parentes.

- Ah, sim, somos muito amigas. Nos adoramos.- Ela sorriu e se houvesse um troféu para falsidade, Melinda o teria ganho naquele instante, porque qualquer um acredita em seu enorme amor por Hilary. - Vamos ou não?

Os dois adultos assentiram e se levantaram com a garota, que os guiou até um grupo razoável de Sonserinos - em sua maioria do sétimo ano.

- Será que vocês se incomodam de ir atrás dos meus amigos? Eu quero fazer uma surpresa para Hilary. - disse a garota, tirando pela primeira vez o capuz que cobria parcialmente seu rosto. Rodolphus então pôde ver com clareza como Melinda era parecida com a mãe. Chegava a ser assustadora a semelhança física, até mais do que a semelhança na personalidade. Ele só não conseguia enxergar nada de Voldemort na aparência dela, pelo menos não ainda.

Apesar de desconfiada, Bellatrix não fez objeção, afinal, que motivos concretos teria? Nenhum. Rodolphus também não disse nada e eles caminharam atrás do grupo encabeçado por Melinda, Draco e Gabrielle.

- Eu mal posso esperar para ver o que você vai fazer, Melinda. - sussurrou Gabrielle, mas sem deixar de demonstrar a excitação na voz.

- Você não perde por esperar. - respondeu Melinda.

- Eu só espero que seja rápido, já que você escolheu logo o Dia dos Namorados para colocar o seu plano de vingança em ação primeiro e só depois ficar comigo. - disse Draco, lembrando à Melinda uma criança manhosa, mas ela não discutiria com ele que, em um certo olhar, tinha razão. Mas ele seria recompensado.

- Você também não perde por esperar, baby. - Draco não sabia se ficava mais chocado com a naturalidade com a qual Melinda dissera aquilo ou com a falta de reação de Gabrielle que permanecia impassível como se não tivesse ouvido àquela insinuação.

Não demorou demais até que eles chegassem às proximidades da Casa dos Gritos. Melinda correu os olhos e finalmente encontrou Hilary acompanhada por Cedric e por um bônus: Uma certa parte da Armada de Dumbledore, incluindo Potter, que fora plantada ali por Nicky com a desculpa de que eles tinham que acompanhar a nova integrante por alguns momentos já que por ter se juntando a eles ela teria que se esconder - e Melinda tinha tudo a ver com essa sugestão, é claro.

O grupo da Sonserina se aproximou, fazendo logo com que Hilary e os outros, que estavam sentados sobre um tipo de toalha, se levantassem num impulso. Hilary mordeu os lábios de raiva, ela sabia que Melinda daria um jeito de estragar tudo e Cedric ficou incrédulo ao ver a garota qye ele acabara de descobrir ser sua "cunhada" ali.

- Olha só, a Princesa das Trevas veio visitar aos pobres súditos? - provocou Hilary, que não demonstraria medo.

Melinda deu um passo à frente, com uma expressão doce tão falsa que causou até repulsa aos que a viram.

- Sim, afinal o que seria da realeza sem seu povo? - ela sorriu, ficando ainda mais bela, no entanto de uma forma macabra, porque assim era o sorriso. Todos os que estavam atrás de Hilary sentiram um calafrio ao ver a forma como Melinda olhava para a irmã.

Bellatrix e Rodolphus se entreolharam, sem entender a conversa tão tensa entre as duas, não pareciam as duas. Eles ainda não conseguiam vê-las, por causa dos alunos que formavam um "muro", mas essa era a intenção de Melinda, porque Hilary também não via os pais.

- O que você veio fazer aqui, Zabini? - perguntou Cedric, querendo acabar logo com aquele momento desagradável. O olhar frio e maldoso da morena se direcionou a ele, ela o analisou um pouco antes de responder.

- Como eu disse, um monarca não é nada sem seus súditos, Diggory, então eu vim firmar minha relação com meu futuro povo principalmente com Hilary, que abdicou de seu lugar na realeza a meu lado. Em suma... - Melinda parou na frente de Hilary. - ...Eu vim te trazer um presente, Hilary. - Melinda olhou para o grupo Sonserino por cima do ombro e voltou a olhar para a irmã. O grupo se abriu exatamente no meio, da forma como fora combinada por Melinda, revelando para Hilary, Cedric, Harry, Nicky e os outros membros da AD presentes, Bellatrix Lestrange e um outro homem que ninguém sabia quem era.

- Surprise, sweetheart. - disse Melinda, sorrindo como nunca assim que, pela expressão da irmã, ela soube que Bellatrix estava totalmente à vista. Hilary ficou extremamente pálida quando viu a expressão de Bellatrix ao ver os amigos da filha. Ela fuzilava a filha e os amigos com os olhos enquanto se aproximava a passos lentos e torturantes. Cedric então abraçou Hilary e disse para ela se acalmar, piorando a situação pois Bellatrix percebeu o relacionamento extremamente próximo deles.

Rodolphus foi atrás da mulher, enojado por ver que ela estava com Harry Potter e Cedric Diggory, que pelos jornais, ele sabia ser próximo ao Potter.

Melinda permanecia parada, apenas apreciando a cena até que os Lestrange pararam ao lado dela.

- O que diabos é isto, Hilary Black Lestrange? - perguntou Bellatrix.

- Os amigos dela, mãe. - respondeu Melinda, vendo o olhar repreensivo de Bellatrix quando ela a chamou de mãe. - Ah, não se preocupe, todos aqui já sabem quem eu sabem quem eu sou, a Hilary fez questão de contar a eles a novidade.

- Eu não acredito nisso. - foi a vez de Rodolphus interferir. - No dia em que eu venho conhecer minha filha...Me deparo com essa cena. - Os olhos de Hilary se encheram de lágrimas ao constatar que aquele homem era seu pai disfarçado. Ela sentia a raiva na voz dele e foi com essa mesma raiva que ela usou em seu olhar para Melinda.

- Bitch. - foi tudo o que ela disse antes de ir para cima de Melinda e a jogar no chão, ela se sentou em cima de Melinda e bateu nela com força. Estranhamente, Melinda reagia muito pouco. Quando Hilary parara para pensar nisso, sentiu-se sendo puxada para cima e empurrada para o lado por seu pai. Ela não acreditou ao vê-lo ajudar Melinda a se levantar.

- Você é louca? - perguntava Rodolphus. - Você sabe bem quem ela é, quer causar mais problemas a mim e a sua mãe? Que por sinal teremos enormes problemas com o Lorde das Trevas por culpa da sua traição!

Hilary sentiu como se tivesse levado uma facada no coração ao ver a reação dele e, então, percebeu tudo.

- Sua vadia desgraçada! Você é Legilimente! Podia ter previsto o que eu faria e me estuporado em segundos ao perceber que eu ia te bater, mas se deixou agredir de propósito! - berrou Hilary. - Só para ver no que dava!

- Vejo que você é menos burra do que parece. - disse Melinda, ainda com a mão no rosto vermelho.

- Isso foi um teste. - disse Rodolphus Lestrange. - Para mim.

- Sim, eu não pude evitar, Lestrange. - Melinda sorriu. - Com tudo isso da traição de minha mãe em relação a você, precisava testar.

- Planejou tudo isso isso em segundos quando percebeu que Hilary partiria pra cima de você...Genial. - Rodolphus agora via mais uma coisa em comum que ela tinha com o pai, as estratégias de última hora e uma na aparência: o porte de líder.

- Genial? - perguntou Hilary. - Então você realmente a admira?

- E por que não o faria? Se admiro ao pai dela e ela é parecida...

- Admira o homem que roubou sua mulher? Eu não acredito.

- Independentemente do que aconteceu, eu sou um Comensal da Morte fiel ao meu Lorde, Hilary! E suas atitudes anteriores me envergonham! - Rodolphus se virou para Melinda. - Pode fazer quantos testes quiser, srta. Zabini, que eu passarei, acabo de renegar à Hilary.

- Assim como eu. - disse Bellatrix.

- Sou fiel a seu pai. - Rodolphus se aproximou de Melinda.

- Posso perceber que sim.

- E se precisar, tenha-me a sua disposição. - ao ouvir aquilo, Melinda sorriu e ouviu um grito de negação de Hilary, que começara a chorar.

- Você não fez isso! Simplesmente não fez! Você podia ter me tirado tudo menos ele, Melinda, o último que eu pensei que perderia pra você! Logo o meu pai que desejei tanto conhecer... e quando o conheço vejo ele escapar pelas minhas mãos e ir parar nas suas! Merlin, como eu te odeio! - Hilary estava histérica. Melinda se aproximou lentamente e sorriu.

- Você não vai perder só o seu pai, Hilary, vai perder tudo. Porque eu te odeio e o meu ódio, te garanto, é muito mais forte e poderoso. Eu vou destruir você até que não sobre ninguém a seu lado, até que você seja reduzida a pó. Eu ainda estou começando e não vou parar... Pode estar certa. - ela riu. - Esse começo já me diverte, quando tudo isso terminar, estarei em estado de êxtase e não consigo esperar muito. Se prepare, maninha e... Bem-vinda de vez ao inferno, porque é nele que você viverá agora. - Melinda virou as costas para Hilary e se juntou ao grupo.

- Esqueça-se de nós, Hilary, você escolheu o seu caminho, siga nele. - disse Bellatrix, indo para a mesma direção de Melinda. Logo depois foi Rodolphus e Hilary deu graças a Merlin por seu pai estar disfarçado porque não aguentaria ver aquela expressão de nojo, com a qual ele olhou para ela antes dele seguir Bellatrix, no rosto verdadeiro dele.

Ao se afastar, Melinda olhou por cima do ombro e viu que Hilary caíra no chão de tanto chorar e agora era consolada pelos amigos. Ela voltou a olhar para seu caminho e sorriu satisfeita, ela conseguira o que queria.

- O seu primeiro plano foi muito bem executado, Melinda. - disse Bellatrix, fazendo a filha sorrir.

- Sim, estou muito feliz por isso.

- Imaginei que sim.

Melinda sorriu ainda mais após as palavras da mãe, que carregavam orgulho, apesar de ter sido usada no plano. Ela era a filha preferida, afinal, e agora era a única, já que Bellatrix renegarar a outra filha.

Depois de alguns passos, Rodolphus e Bellatrix se afastaram, aparatando cada um para seu lado, Melinda dispensou os "amigos" e foi ficar apenas com Draco, que agora seria recompensado pela espera. Ela, por sua vez, aproveitaria os ótimos momentos com o namorado e seu Dia dos Namorados terminaria tão perfeito como começara. Aquele passeio ficaria na memória dela para sempre, porque a primeira vitória, nenhum Bruxo das Trevas esquece.

______________________
N/A: Heeey gente! ^^ Aqui estou eu postando novamente!

bom, começou a vingança da Melinda! =DDDD Espero que estejam gostando!

E... bem, eu só posto o próximo com comentários! ;DDD

Falando neles, obrigada pelos últimos! Preciso ir por estar tarde!

beeeijos! :*

Mel Black!

PS: sobre a música. Parece bem a Mel falando. prontofalay. KOKOASAKO

Compartilhe!

anúncio

Comentários (0)

Não há comentários. Seja o primeiro!
Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.