Gabrielle Ceresier








Avril Lavigne - Hot.

You're so good to me baby baby

I want to lock you up in my closet, where no one's around
I want to put your hand in my pocket, because you're allowed
I want to drive you into the corner, and kiss you without a sound
I want to stay this way forever, I'll say it loud
Now you're in and you can't get out

(Você é tão bom pra mim, baby baby

Eu quero te trancar no meu armário, onde não há ninguém por perto
Eu quero colocar a sua mão no meu bolso, pois você tem permissão
Eu quero lhe puxar no canto, e te beijar sem fazer barulho
Eu quero ficar assim pra sempre, eu vou dizer isso alto
Agora você está na minha e não pode sair)

You make me so hot
Make me wanna drop
You're so ridiculous
I can barely stop
I can hardly breathe
You make me wanna scream
You're so fabulous
You're so good to me Baby Baby
You're so good to me Baby Baby
(Você me faz sentir tão quente
Me faz querer me deixar levar
Você é tão ridículo
Eu difícilmente paro
Eu mal posso respirar
Você me faz querer gritar
Você é tão fabuloso
Você é tão bom pra mim baby, baby
Você é tão bom pra mim baby, baby)



I can make you feel all better, just take it in
And I can show you all the places, you've never been
And I can make you say everything, that you never said
And I will let you do anything, again and again
Now you're in and you can't get out

(Eu posso fazer você se sentir totalmente melhor, apenas aceite
E eu posso te mostrar todos os lugares, que você nunca esteve
E eu posso fazer você dizer tudo, o que você nunca disse
E eu vou te deixar fazer qualquer coisa, novamente e novamente
Agora você está dentro e não pode sair)

You make me so hot
Make me wanna drop
You're so ridiculous
I can barely stop
I can hardly breathe
You make me wanna scream
You're so fabulous
You're so good to me Baby Baby
You're so good to me Baby Baby
(Você me faz sentir tão quente
Me faz querer me deixar levar
Você é tão ridículo
Eu difícilmente paro
Eu mal posso respirar
Você me faz querer gritar
Você é tão fabuloso
Você é tão bom pra mim baby, baby
Você é tão bom pra mim baby, baby)

Kiss me gently
Always I know
Hold me love me
Don't ever go
(Beije-me gentilmente
Eu sempre sei
Abraçe-me, ame-me
Não vá embora nunca)

You make me so hot
Make me wanna drop
You're so ridiculous
I can barely stop
I can hardly breathe
You make me wanna scream
You're so fabulous
You're so good to me
Você me faz sentir tão quente
Me faz querer me deixar levar
Você é tão ridículo
(Eu difícilmente paro
Eu mal posso respirar
Você me faz querer gritar
Você é tão fabuloso
Você é tão bom pra mim)

You make me so hot
Make me wanna drop
You're so ridiculous
I can barely stop
I can hardly breathe
You make me wanna scream
You're so fabulous
You're so good to me Baby Baby
You're so good to me Baby Baby
(Você me faz sentir tão quente
Me faz querer me deixar levar
Você é tão ridículo
Eu difícilmente paro
Eu mal posso respirar
Você me faz querer gritar
Você é tão fabuloso
Você é tão bom pra mim baby, baby
Você é tão bom pra mim baby, baby)

You're so good
(Você é tão bom)



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- Potter.... –sibilou ela.

Herdeiras do Mal 2- E começa a guerra bruxa
4º cap- Gabrielle Ceresier.

- Zabini, como foram suas férias?-perguntou Harry, irônico.
- Garanto que melhores do que as suas, Potter.-respondeu ela. Draco, Hilary, Nicky, Hermione e Ron olhavam espantados para os dois.
- Por quê? Foi dar uma passada na casa do seu namoradinho? Aposto que foi ótimo mesmo.-perguntou Harry
- Não que seja da sua conta, mas Foi realmente ótimo, bem melhor do que passar as férias dizendo que o lorde das trevas voltou e saindo todos os dias no profeta diário.-respondeu Mel, antes que Draco sequer abrisse a boca.
- É verdade, afinal, como você sabe, adoro aparecer Zabini.- Harry mantinha o tom de ironia, algo naquela garota não o agradava.
- Isso todos percebem Potter, por que será isso? Não teve atenção suficiente na vida, não é?- alfinetou Melinda, sabendo que ele ligaria esta frase à morte de seus pais.
- O bastante, Zabini, o bastante. Porque não pergunta para seu namoradinho o que é chamar atenção.-retrucou Harry, ele não cederia às provocações dela.
- Eu acho que o especialista aqui é você. Qual é a próxima mentira? Que Merlin era um trouxa e que Dumbledore é seu avô? Garanto que as duas teriam ótima repercussão- ironizou ela.
- Talvez eu possa divulgar que sou filho do Voldemort! Ia ser uma notícia e tanto, não?- ele nem mesmo sabia porque estava trocando ironias com ela, mas não fugiria.
- Seria, mas eu acho que se ele tivesse um filho seria bem melhor do que você e não estaria na grifinória. Mas seria bem irônico você ser filho dele, imagina o Herói Harry Potter contra o grande vilão, seu próprio pai- Melinda agora sim havia sido atingida, imagina, Potter filho do lorde, do pai dela.
- Ah, Zabini, nunca se sabe, não é verdade? Nunca se sabe...-disse ele.
- Depende do assunto Potter. Você é fraco demais para ser filho dele, ninguém com o mínimo parentesco com o lorde das trevas se viraria contra ele. Se conforme, você nunca poderia ser filho de alguém tão poderoso.- Melinda sempre defenderia Voldemort.
Prefiro muito mais ser filho de quem eu sou, Zabini. Pelo visto, você adoraria ser filha dele, não é?-perguntou Harry, afinal de contas, era o que parecia.
Melinda arqueou a sobrancelha, ela precisava ter certeza de que ele não sabia de nada. A garota entrou na mente de Harry, com certa facilidade e percebeu que ele só havia dito aquilo por causa das respostas dela mesma.
- Sim, Potter, seria uma grande honra, mas, ao contrário do que você diz, ele não está mais conosco.-melinda fez questão de mentir dando a entender que não acreditava em Harry.
- Não, é. Você sabe que ele voltou, Zabini. Você sabe.-disse ele. Tendo relação com os Malfoy, ela provavelmente sabia.
- Eu sei? A única coisa que sei é que você está cada dia mais louco, Potter. Tomara que tenham um lugar no St. Mungus para você...- disse Melinda, que precisava, pelo menos por enquanto, negar.

- Pode deixar, Zabini. Assim como haverá lugar para todos os Comensais em Azkaban -revidou Harry.
- Bom Potter, acho que os comensais da morte já estão presos, não? Como prisioneiros de alta periculosidade. Mas não se preocupe, o seu lugar no St Mungus está garantido, assim como o de Dumbledore.- Melinda tocou no nome de Dumbledore porque sabia que Harry gostava dele e porque ele era tão citado no Profeta Diário quanto o próprio Harry.
- Acho que não, Zabini. Acho que não.
- Ah é verdade, o seu lugar será no St Mungus, o de Dumbledore será em Azkaban, é verdade. Desculpe-me o erro- alfinetou Melinda, novamente.
- Claro. E o seu será uma bela cova.- Harry não gostara do que ela havia dito sobre Dumbledore.
- Isso é uma ameaça?- perguntou ela irônica.
- Interprete como quiser, Zabini.-respondeu Harry.
- Estou morrendo de medo, Potter. me matará como, com um feitiço estuporante ou com venenos que você nem sabe fazer?-perguntou Melinda sarcástica.
Harry não respondeu.
- Sem resposta Potter? Mais fraco do que imaginava... não faça ameaças que não pode cumprir, porque elas mostram o quão mentiroso realmente é. –disse Melinda aproximando-se dele.
Harry sentiu a cicatriz arder com a aproximação dela. Hermione percebeu o que acontecera.
- Vamos Harry- chamou Hermione- Não vale a pena.
Harry sentiu a amiga puxá-lo, ainda sem força, pelo braço e decidiu ir com ela, sua cicatriz ardia bastante. Ele não sustentaria mais aquela discussão, ela era apenas uma garota mimada.
Melinda ficou com um sorrisinho vitorioso no rosto e virou-se para Draco, Hilary e Nicky que olhavam um tanto quanto chocados.
- Potter, tão tolo- disse Melinda para si mesma ao perceber o que Harry pensava.
- Vamos, gente?-perguntou Hilary.
- Claro -responderam os outros.
Melinda foi à frente, como sempre, nem mesmo olhava para frente, estava totalmente distraída, pensando em tudo ao mesmo tempo, suas primeiras mortes, o resto de suas férias, discussão com o Potter.
Uma garota loira vinha andando de costas, falando com duas amigas, as duas riam pelo o que ela estava fazendo.
- Você vai tropeçar e cair. –dizia uma delas.
A garota loira sentiu um baque em suas costas, baque sentido também por Melinda. A loira caiu, Melinda foi segurava por Draco.
- Quem foi o trasgo?-perguntou Melinda irritada.
Ela viu uma loirinha, de olhos castanhos, aparentemente um ano mais nova, usando o uniforme da sonserina, caída no chão e sendo ajudada por duas garotas. A loira olhou com os olhos arregalados, ela sabia em quem havia trombado. Melinda Zabini, sonserina, 5º ano, namorada de Draco Malfoy, uma das mais populares.
Melinda ficou um tanto intrigada com a reação da garota, mas... teve uma idéia.
- Quem é você? -perguntou Melinda com a voz baixa e arrastada.
- Gabrielle Ceresier.-apresentou-se a garota.
- Ano?
- Quarto.-Gabrielle respondia tentando agradar a Melinda.
- Depois quero falar com você, te vejo no salão comunal da sonserina , hoje, às 20 horas. – Melinda não esperou resposta e continuou seu caminho.

Horas depois
Melinda estava sentada no salão comunal, conversando com Nicky sobre diversos assuntos.
- Mel... por que marcou com aquela garota, a Ceresier?-perguntou Nicky.
- Simples, eu a farei de projeto. Será uma nova garota.-respondeu Melinda.
- Por quê?- perguntou Nicky.- Ela é tão sem graça;,
- Exatamente por isso.-disse Melinda- Depois de minhas dicas, ela será como nós. E outra, a Hilary sairá de Hogwarts, preciso de uma seguidora.
- Você não presta!!!-disse Nicky.
- Eu sei- Melinda riu.
A porta do salão comunal se abriu, Gabrielle Ceresier passou por ela e parou em frente a Melinda.
- Você disse que queria que eu viesse-disse a garota.
- Sim, eu sei, sente-se.-disse Melinda, Gabrielle obedeceu. – Sabe... eu percebo que você tem potencial... E você será como um projeto meu. Eu te transformarei em alguém como eu, linda, popular.
- Eu andarei com você?-perguntou Gabrielle descrente.
- Sim, obviamente, amanha, às sete da manhã, te quero no meu quarto. –avisou Melinda. – Começarei a te ensinar.
Gabrielle confirmou com a cabeça e saiu dali ao perceber que Melinda queria isso.
- Está vendo?-perguntou Melinda voltando a olhar para Nicky- Mais simples impossível.
- Ela é meio....-começou Nicky.
- Mosca morta? Eu sei, mas é por pouco tempo, eu garanto-disse Melinda.
Draco entrou no salão comunal, em seguida veio Pansy, quase correndo.
- Draco, eu...-Pansy parou ao ver Melinda.
-Meu Amor -disse Melinda indo ao encontro dele.
Draco a aproximou pela cintura, dando um selinho nela.
- Quer dizer algo, Pansy?-perguntou Melinda.
- Muitas coisas, mas não vou dizer-respondeu Pansy como uma criança de cinco anos, e saiu batendo o pé até as escadas que levavam aos dormitórios femininos.
- Então ta.-disse Melinda revirando os olhos.
- Nós poderíamos ir jantar, não é mesmo?-sugeriu Draco
- Claro- respondeu Melinda.
- Okay, então vamos.-disse Nicky.
Eles saíram e foram até o salão principal...
Draco, Nicky e Melinda encontraram Hilary na mesa, mas... permaneceram calados durante o jantar.
Melinda e Draco foram os primeiros a terminar e ficaram abraçados até que as outras duas terminassem.
O jantar terminou e eles foram para o salão comunal da sonserina.
- Bom, eu estou cansada e acho que vou para o meu quarto -disse Melinda.
- Mas já?-perguntou Hilary
-Sim.
- Então está bem-disse Draco dando um selinho na namorada.
Melinda foi para seu quarto, ela não queria dormir, apenas ficar um tempo sozinha, para planejar tudo, ela precisava ensinar Gabrielle e talvez... um dia a garota, que ela fez mudar, se tornasse comensal da morte.
Melinda deitou-se na cama e voltou a pensar em suas férias, neste momento não havia mais nada a se fazer, apenas pensar.
O tempo se passou e o sono foi se apoderando da bela menina, menina... o resto de inocência em Melinda foi embora no dia que ela pronunciou pela primeira vez “Avada Kedavra”.
O dia amanheceu e Melinda abriu lentamente os olhos. Nunca fora de acordar tarde, era como se seu corpo tivesse se acostumado com isso.
A garota se levantou e foi se arrumar, tomou um banho, colocou as vestes, penteou os cabelos negros e se maquiou. Melinda ouviu alguém batendo à porta e foi atender, era Gabrielle.
- Oi- disse a loira.
- Entre –ordenou Melinda.
O ranger da porta nas dobradiças foi ouvido por Melinda, que viu a garota loira pelo espelho.
- Sente-se- disse Melinda virando-se e indicando uma poltrona. A morena apoiou-se na penteadeira.
Gabrielle sentou-se, um tanto largada, e esperou para ver o que Melinda “ensinaria”...
- Em primeiro lugar –disse Melinda aproximando-se e sentando-se em uma poltrona próxima a que Gabrielle estava sentada- Você está sentada de forma totalmente incorreta, ajeite a postura, levante os ombros e feche as pernas. Assim, você parece escória, sente-se como uma sonserina deve se sentar, minha querida.
Gabrielle obedeceu e tentou sentar-se como Melinda. Ela sabia que para poder andar com uma garota tão popular teria que se adequar.
- Ótimo. Agora...-Melinda analisou o modo como a garota se vestia.- Levante-se.
Melinda levantou-se junto com Gabrielle e pegou a varinha, encurtando a saia da loira.
- Onde já se viu uma sonserina que preste usando a saia no joelho?-perguntou Melinda.
- Ah.. são regras –respondeu Gabrielle.
- Errado, são regras para as outras casas, olha pra mim, alguém por acaso diz algo sobre a minha saia? Não. Isso é idiotice. Snape não deixa que ninguém repreenda seus alunos por bobagens. – Melinda não acreditava que Gabrielle levava a regra da saia a sério.
Gabrielle sorriu, ela não sabia que havia essa diferença, mas era interessante.
- Outra coisa. Seu cabelo está estranho- Melinda pegou a escova e penteou os cabelos loiros da garota, deixando-os dez vezes mais arrumados. – E você está sem maquiagem. Isso é um absurdo.
Melinda puxou a garota e sentou-a em frente à penteadeira.
Havia uma enorme quantidade de coisas na penteadeira, inclusive uma variedade bem grande de maquiagem, entre sombras, batons e coisas do tipo.
Melinda decidiu ensinar Gabrielle a se maquiar.
- Você é loira, se usar pouca maquiagem nos olhos parecerá afogada. Por isso...- Melinda empurrou um pouco a cabeça da menina para trás e contornou os olhos dela com preto.- Viu, realçou bastante. Agora... apenas um pouco de batom. – Melinda passou um batom quase transparente em Gabrielle. – E perfeito para um dia comum como esse.
Gabrielle se olhou no espelho... estava mais bonita, com certeza.
- Agora... outra coisa...-disse Melinda- sempre se lembre que a partir de agora você é superior a todos, inclusive às suas amiguinhas.
- O quê?-perguntou Gabrielle.
- Agora, eu e minhas amigas, somos as suas amigas. Entenda, suas antigas amigas são totalmente sem graça e te deixavam para baixo.-disse Melinda, tentando convencer s (a) garota. – Será melhor, nem precisa falar, elas perceberão.
Gabrielle não respondeu, ela aceitaria o que fosse para andar com Melinda Zabini e Draco Malfoy.
- Ótimo, agora vamos. –disse Melinda dirigindo-se à porta e fazendo um sinal para que Gabrielle viesse junto.
As duas saíram e foram até o salão comunal. O salão estava vazio, então elas se dirigiram ao salão principal.
Ao passarem juntas, elas atraíram olhares, bastante espantados, da mesa da Sonserina. Afinal de contas, nenhum deles esperaria ver Melinda Zabini e Gabrielle Ceresier juntas, era absolutamente estranho.
Melinda sentou-se ao lado de Draco e fez sinal para que Gabrielle sentasse-se ao lado de Nicky.
- Nossa, uma mudança notável, Ceresier.-disse Nicky um pouco impressionada com a mudança da garota.
- Obrigada.-agradeceu loira. - e pode me chamar de Gabrielle
Duas garotas aproximaram-se, eram as amigas de Gabrielle.
- Gaby!-disseram as duas em pé ao lado de Gabrielle, visivelmente chocadas.
Gabrielle não respondeu, nem mesmo as olhou, mas Melinda decidiu “esclarecer” a situação.
- Acho que... ela agora está em outro nível de amizades, não que vocês sejam escória, afinal são sonserinas, mas nós- Melinda estendeu o olhar para Draco e Nicky- estamos em outro nível.
O choque era claro nas feições das garotas, elas nunca imaginaram ouvir isto da boca de Melinda, que, como toda garota popular, passava a impressão de ser a pessoa mais simpática e compreensiva. Hilary, quer havia se aproximado, não acreditara naquilo, e o pior era que Gabrielle parecia imóvel e com uma expressão de indiferença no rosto.
As duas garotas saíram de perto e Hilary se sentou.
- O que você fez com ela?-perguntou Hilary indicando Gabrielle com os olhos- Usou a Maldição Imperius?
- Claro que não, Hilary, apenas mostrei que se ela quiser andar conosco, alguns sacrifícios deverão ser feitos–respondeu Melinda.
- É- Gabrielle finalmente se pronunciou- A Melinda apenas me colocou uma condição para andar com vocês, nada insuperável, nem éramos tão amigas assim.
Hilary não sabia o que era pior, se era Melinda ter feito aquilo ou Gabrielle ter aceitado, mas enfim, ela tinha que se acostumar novamente com a falsidade e com o jogo de interesses que formavam a Sonserina. Talvez por estar apaixonada por um lufo, ela agora percebesse que isso não era o certo. Ter amizades, que podiam tanto ser falsas, quanto verdadeiras, sem ela nunca ter certeza, agora ela desconfiava, até mesmo, de sua amizade com Melinda.
Depois disso, tudo correu normalmente. Draco passou metade do café da manhã dizendo como a Sonserina iria ganhar tanto a taça de quadribol quanto a das casas, Melinda ficava ouvindo e, às vezes, dava opiniões e sorria para ele. Nicky tomava seu café da manhã sem prestar atenção,, Hilary nem chegou a comer, ficou pensando em como se encontraria com Cedrico. Gabrielle apenas observava, encantada em estar ali, junto com as pessoas de quem ela nunca esperou, nem mesmo um olhar.
As aulas nunca foram muito agradáveis para muitos dos alunos, mas não incomodavam Melinda. A garota seria capaz de suportar, sem nenhuma reclamação, até mesmo História da Magia. Isso era refletido em suas notas, que eram sempre altas.
Os dias se passaram, se transformaram em semanas, e as aulas de DCAT se tornavam cada vez mais inúteis. Os sonserinos não notaram muita diferença porque, afinal de contas, eles nunca viram alguma utilidade nessa matéria, mas era visível o desgosto dos alunos de outras casas em relação à Dolores Umbridge.
Melinda ficou algum tempo sem esbarrar em Potter, sendo assim, sem infernizá-lo, mas a fama de mentiroso dele apenas crescia, o que já alegrava a garota.
O Ministério da Magia sempre fazia de tudo para desmoralizar Potter, Dumbledore e qualquer um que concordasse com eles. Por mais que Potter sempre repetisse que estava dizendo a verdade, ninguém, além de seus próprios amigos - talvez pelo medo de que o Lorde das Trevas estivesse, realmente, de volta- acreditavam no “menino-que-sobreviveu”.
Mas a possibilidade de que algumas pessoas passassem a acreditar nele, não podia ser descartada.
Escola de Magia Bruxaria de Hogwarts, 21 de setembro de 1995
Era uma manhã fria do final de setembro, a brisa gelada ia de encontro ao alvo rosto de Melinda, enquanto ela caminhava pelos jardins de Hogwarts, e as folhas despencavam das árvores, anunciando a chegada do outono.
Poderia parecer loucura, mas quanto mais frio estivesse, mais vontade de passear pelos jardins Melinda sentia. Ela andava pensativa, sem nem ao menos ouvir o que Nicky e Gabrielle diziam ao seu lado. A garota parou, de repente, e sentou-se sob uma árvore, que um mês antes era cheia de folhas bem verdes, mas que agora estava bem menos viva, havia perdido muitas folhas e as que permaneciam presas estavam amareladas, demonstrando que logo iriam de encontro à grama.
Nicky e Gabrielle sentaram-se ao lado de Melinda e se entreolharam.
Melinda percebia que precisava conseguir aliados, pessoas que estivessem dispostas a se tornar comensais um dia. Apesar da falta de moral que Potter tinha no momento, Melinda sabia que, cedo ou tarde, alguns grifinórios passariam a acreditar nele, ela precisava estar um passo à frente. Queria se comunicar com Voldemort para saber se ele concordava, mas não podia simplesmente endereçar uma carta a Lorde Voldemort, precisaria mandar a carta, primeiramente, para sua mãe, o que já seria arriscado. Mel chegou à conclusão de que teria que esperar até o Natal.
- Mel- foi Gabrielle quem puxou assunto- Você está bem? Você está tão quieta...
- Sim, eu estou bem. –respondeu Melinda fitando a loira- Estava apenas pensando... Mas chega de pensar.. preciso te ensinar algo.
- O quê?- perguntou Gabrielle eufórica.
- A andar de salto alto –respondeu Nicky no lugar de Melinda, sabia disso a dias.
Gabrielle olhou para Melinda, que confirmou com cabeça.
- Isso é algo necessário, minha cara.-disse Melinda. – Se você notar, eu, a Nicky e a Hilary andamos sempre de salto.
- OK -respondeu Gabrielle.- Quando?
- Eu tenho aula de poções em cinco minutos, não posso te ensinar agora, mas me procure hoje mais tarde que eu começo a te ensinar.-respondeu Melinda- Mas agora... vamos? Não quero chegar atrasada.
- É melhor mesmo –concordou Gabrielle - Também não gostaria de chegar atrasada em uma ala do Snape..
As três garotas se levantaram e rumaram em direção ao castelo.
Algumas horas depois
O salão comunal da Sonserina estava calmo, poucas pessoas se encontravam nele, a maioria estudando ou conversando baixo.
Gabrielle estava sentada, em uma poltrona, esperando Melinda quando viu suas antigas amigas passarem pela porta.
- Gabrielle!-uma delas se aproximou, ainda com a esperança de falar com Gabrielle.
A loira permaneceu em silêncio.
- A Zabini não está aqui, pode falar-disse a garota.
- Eu fiquei quieta porque quis, mas como citou a Melinda, acho que há dias ela lhe disse tudo o que precisava ouvir. Estando perto ou não, o que ela disse vale. –disse Gabrielle fria.
A garota saiu de perto e sumiu nas escadas.
Gabrielle continuou esperando Melinda.
Melinda passou pela porta do salão minutos depois e parou ao ver Gabrielle.
- Vamos, Gabrielle –disse a morena indicando as escadas.
- Está bem –respondeu Gabrielle levantando-se.
As duas foram até as escadas e depois ao quarto de Melinda.
Melinda pegou alguns livros, que jogou na cama, e um par de sapatos pretos com saltos altíssimos, pelo menos para Gabrielle que nunca havia usado. Melinda deixou os sapatos no chão.
- Bom- Melinda sentou-se na cama e indicou os sapatos e Gabrielle. – Calce-os.
Gabrielle sentou-se em uma poltrona e obedeceu, colocando os sapatos.
- Agora...-começou Melinda- Ande um pouco pelo quarto...
Gabrielle deu os primeiros passos, desequilibrando um pouco.
- Tente distribuir o seu peso, mas apóie com mais firmeza na parte da frente dos pés. –aconselhou Melinda.
- Hum, está bem... –respondeu Gabrielle tentando seguir o conselho.
Gabrielle deu mais alguns passos, ainda um pouco desajeitada, e Melinda percebeu que aquela não seria uma tarefa fácil,
- Eu já imaginava que teria que fazer isso. – disse Melinda levantando-se da cama.
Melinda pegou um dos livros e foi até Gabrielle, colocando-o na cabeça da garota.
- Agora, ande sem derrubar o livro da cabeça. – instruiu Melinda.- Assim, você saberá que está se equilibrando perfeitamente.
- Hum. Ta, vou tentar.-concordou Gabrielle tentando dar o primeiro passo. O livro caiu, fazendo um grande estrondo ao ir de encontro ao chão. - Não dá! -exclamou Gabrielle.
- É claro que dá...-disse Melinda pegando o livro, entregando a Gabrielle- Tente equilibrá-lo.
Gabrielle tentou mais uma vez, equilibrando-se ao máximo no salto para que pudesse deixar o livro na cabeça. À medida que ela treinava, menos o livro tremia, até que Gabrielle conseguiu andar de forma mais natural.
- Bom, parece que está melhorando-disse Melinda pegando outro livro, a morena se aproximou de Gabrielle e colocou o livro que acabara de pegar em cima do outro que já estava na cabeça da loira. - Tente com dois, é mais difícil e irá aprimorar o seu equilíbrio.
Melinda sentou-se novamente, apenas observando a garota, e deu um sorrisinho de encorajamento.
Gabrielle respirou e deu um passo, os livros balançaram ameaçadoramente em sua cabeça, ela parou em frente a um grande espelho que Melinda tinha e percebeu como os saltos a deixavam muito mais elegante. A loira queria realmente aquilo e tentou novamente, depois treinou mais e mais até conseguir não derrubar os livros em sua cabeça.
- Ótimo- disse Melinda trazendo os livros para si com um aceno da varinha. - Agora ande normalmente, verá como aprendeu a se equilibrar, imagine que ainda está com os livros na cabeça até se acostumar.
Gabrielle acenou positivamente e deu alguns passos, seu desempenho tinha realmente melhorado, agora ela conseguia andar com uma certa facilidade.
- Viu?-perguntou Melinda- Eu disse que os livros ajudariam.
- Obrigada por me ensinar Mel, eu sempre quis andar de salto, mas minha mãe não me ensinava e...-disse Gabrielle sorrindo.
- Já entendi. -disse Melinda desviando o olhar para os sapatos- E... são seus. Esse par que está calçando, é dos que ganhei há alguns dias. Percebi que você calçava o mesmo que eu e separei esse par para você.
- Sério?-perguntou Gabrielle, Melinda confirmou com a cabeça- E.. eu posso usar em Hogwarts?
- Se pode? não...- Gabrielle sorriu um pouco menos- Deve. Eu não te ensinei apenas para fazer isso em festas, usar salto em Hogwarts, nos diferencia das outras.
Os olhos de Gabrielle brilharam com a notícia, lhe encantava andar por aí de salto, a única coisa que faltava para ser como Melinda, Nicky e Hilary.
- Bom- disse a loira- Posso ir? tenho que terminar meu dever de poções...
- Sim, vá-disse Melinda. - Depois nos encontramos.
Gabrielle saiu do quarto da morena, que se jogou para trás na cama, e foi para seu quarto.
Melinda fechou os olhos, estava um pouco cansada, e sua mente foi invadida por muitas coisas, ela percebera que Draco estava um pouco afastado, ela só não sabia o porquê. Já fazia quase um mês que eles haviam voltado à Hogwarts e a cada dia ele estava mais frio, ela quase não o via, a não ser nas aulas. Eles, definitivamente, precisavam conversar.
Melinda se levantou e entrou no banho, no dia seguinte era seu aniversário.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts - 22 de setembro de 1995

Quando Melinda acordou, ainda não havia sol, as masmorras estavam mais geladas do que de costume. Um dia perfeito, na opinião dela, para ser seu aniversário.
Ela percebia que, provavelmente, fora uma das primeiras da sonserina a acordar. Não viu no salão comunal, nem mesmo, o professor Snape, que geralmente era o primeiro a acordar. A morena se jogou em uma poltrona e esperou, não havia, ainda, muito que fazer.


Mansão Riddle

Voldemort estava um pouco inquieto pelo quarto, o que não era típico dele.
Bellatrix ainda dormia suavemente na grande cama, com os cabelos negros caídos no alvo rosto. Voldemort estava perdido em seus pensamentos e percebeu que precisava acordá-la.
Ele se aproximou da cama e deitou-se ao lado da morena, ele retirou os cabelos dela do rosto e aproximou a boca do ouvido da mulher.
- Bellatrix... -chamou ele, despertando a morena quase que imediatamente.
Bella sentou-se na cama e viu que o sol ainda estava nascendo e que, mesmo assim, voldemort já estava acordado, vestido e com jeito de que estava de pé há horas.
- Preciso falar com você -disse Voldemort levantando da cama.
- Está bem...-respondeu ela.
- Vou dar um tempo para você acordar direito e se arrumar, te espero lá em baixo.-Voldemort foi em direção à porta e saiu do quarto.
Bellatrix se levantou e rumou em direção ao banheiro. Ela tomou banho e se arrumou o mais rápido que pôde, Bella usou um dos vestidos que não vestia há algum tempo, mesmo porque não havia onde usá-los. Ele era preto, tão comprido que chegava a arrastar, quando ela andava, mas havia uma fenda na perna esquerda, que deixava boa parte de sua perna a mostra. Ela colocou uma meia calça preta, deixou os cabelos soltos, se maquiou e desceu rapidamente.
Ao chegar à sala, Bellatrix avistou Voldemort sentando em uma cadeira, aparentemente distraído com seus pensamentos e se aproximou aos poucos.
- Milorde?-chamou Bellatrix suavemente.
Voldemort foi despertado de seus pensamentos pela suave voz da mulher e a viu se aproximando.
- Bella, quando você me contou que não sabia do paradeiro de meu diário... me disse que Lucius havia lhe dito algo... tem certeza que ele não disse nada sobre ele estar em Hogwarts?-perguntou Voldemort.
- Não milorde, nada. -respondeu Bellatrix- Eu soube que havia estado em Hogwarts e que estava destruído no mesmo dia que o senhor...
- Lucius está escondendo algo, Bellatrix. Eu tenho certeza absoluta.-disse Voldemort se levantando da cadeira. - Logo precisarei conversar com ele.
- Hum... bom, o senhor sabe que tenho motivos para pensar que meu cunhado é capaz de tudo... mas acha que ele mentiria pro senhor? Seria burrice, não?-perguntou Bellatrix.
- Sim, é burrice. Mas, talvez, ele faça isso por medo -respondeu Voldemort. - Mas eu vou descobrir o que ele esconde.
- É claro que vai, milorde -disse Bellatrix sorrindo.










Horas mais tarde

Bellatrix estava no quarto, penteando os cabelos quando olhou pela janela e percebeu que já era noite. O dia passara absolutamente rápido na opinião dela.
Ela ouviu alguns passos no corredor e, logo depois, alguns batidas na porta.
- Lestrange?!- chamava a voz.
"Rabicho"-pensou Bellatrix.
- O que quer?-perguntou ela abrindo a porta.
- O lorde das trevas mandou chamá-la. -respondeu Rabicho.
Bellatrix passou por Rabicho antes que ele dissesse algo, indo até o primeiro andar.
Ela viu que a porta do escritório estava entreaberta e um filete de luz saia de lá.
- Me chamou, milorde?-perguntou Bellatrix abrindo um pouquinho mais a porta.
- Sim Bella. Entre -respondeu uma voz fria de dentro do escritório. Era Voldemort.
Bellatrix empurrou a porta e passou por ela, encontrando Voldemort, sentado,e, em um canto da sala, Lucius Malfoy parado com uma expressão desconfortável estampada no rosto.
Voldemort se levantou e Bellatrix se aproximou dele, que passou a mão por debaixo dos cabelos negros dela, aproximou os rostos e a beijou. Bella enlaçou o pescoço dele e sentiu a mão de Voldemort em sua cintura. Ele a puxou para si, colando os corpos, e abriu a boca, transformando o que seria um simples selinho em algo muito mais ardente e provocante. Eles aumentaram um pouco o ritmo do beijo, sem se importarem com a presença de um certo loiro ali. Na realidade, o intuito de Voldemort era esse, ele sabia da obssessão que Lucius tinha por Bellatrix e beijá-la daquela maneira, na frente dele, era uma tortura psicológica.
Lucius estava em uma situação totalmente desagradável, era terrível ver Bellatrix beijando Voldemort daquela maneira sem poder fazer nada, ele tinha que agüentar, mas sua vontade era voar pra cima dos dois e separálos.
Malfoy não teve que presenciar aquilo por muito mais tempo, Voldemort encerrou o beijo e virou-se para ele.
- Sabe por que está aqui, Lucius?-perguntou Voldemort fitando o loiro. Lucius sabia que Voldemort poderia ter acesso a sua mente, sem que ele pudesse impedir e isso o assustava, existiam coisas que Voldemort definitivamente não podia ver.
- Não exatamente, milorde-respondeu Lucius.
Bellatrix permanecia quieta, provavelmente Voldemort descobrira algo sobre o diário.
- Não quer me contar o que fez com meu diário quando o pegou na mansão dos Lestrange, antes do ministério entrar lá? -perguntou Voldemort. Bellatrix não sabia o que pensar ou dizer.. Lucius havia pegado o diário e não contara? Era óbvio, ele nunca lhe daria algo assim de graça e sendo que ela nunca havia cedido aos assédios dele, Malfoy guardara o diário para si.
- Eu não sabia o que era, milorde. Narcisa me contou que Bellatrix guardava algo do senhor e eu quis pegar antes que parasse nas mãos do ministério. -respondeu Malfoy.
- Sim, mas você descobriu o poder do diário, não é?-perguntou Voldemort.
Malfoy fitou o chão.
- Sim, você descobriu e o colocou no caldeirão daquela menina, Weasley, na Floreios e Borrões.- disse Voldemort- Isso seria realmente louvavél se você o tivesse feito com o intuito de fazer com que eu retornasse. Mas... se fosse para isso você teria colocado o diário nas mãos de seu filho e o colocou nas mãos de uma grifinória. Estranho? Não quando sua verdadeira intenção era prejudicar o pai dela no ministério. Ou vai tentar negar Lucius? Não pode mentir pra mim.
Os olhos de Voldemort permaneciam fixos em Lucius , que não pronunciara sequer uma palavra após ouvir as palavras de seu mestre.
Bellatrix sentia um misto de ódio e indignação, sabia que Lucius era capaz de tudo, mas isso era passar de todos os limites, usar algo do Lorde para fins próprios era pior do que renegá-lo.
- Você sabe que isso não ficará assim, não Lucius? Percebo que, durante o tempo em que estive ausente, você cometeu uma série de erros e agora, merece sua punição. - Voldemort deu um passo para a frente e Lucius congelou, era difícil, até mesmo, perceber sua respiração. Bellatrix sabia que Lucius sentia medo.
Voldemort sacou a varinha, mas não chegou a apontá-la, ele parou por um momento e virou-se para Bellatrix.
- Sabe Bella... você também foi prejudicada por um dos erros de Malfoy, e sendo que você foi fiel a mim por todos esses anos, você merece aproveitar um pouco o castigo dele-disse Voldemort provocando um sorriso em Bellatrix.
Bellatrix se levantou, sacou a varinha e a apontou para Lucius, que demonstrava um pouco de medo no olhar. Lucius sabia que se tinha algo em que Bellatrix era boa, era na Cruciatus.
- Cru...-a morena foi interrompida por Voldemort, que fez sinal para que ela se aproximasse.
Bellatrix aproximou-se dele e sentiu ele aproximar a boca de seu ouvido.
Lucius pôde perceber que ele havia dito algo que provocou um grande sorriso na mulher... Eles se aproximaram juntos e fitaram Lucius por um momento.
Bellatrix estava parada ao lado de Voldemort e colocou a mão direita no ombro dele, que colocou a mão esquerda na cintura da mulher.
Os dois ostentavam um sorriso sádico nos lábios e levantaram as varinhas, apontando-as para Malfoy, lentamente, como se eles tentassem com isso fazer um tipo de tortura emocional. A cada minuto que se passava Lucius sentia-se pior, ele não sabia quando ouviria aquela palavra que lhe causaria tanta dor e, pior do que isso, não sabia qual dos dois a pronunciaria. Agora já era quase impossível para Lucius esconder o horror que já estava claramente exposto em seus olhos.
Voldemort olhou para Bellatrix, ela podia ver que ele se divertia tanto com a situação de Lucius como ela, a idéia de se vingar de Lucius enchia Bellatrix de felicidade e ela adorava ver a expressão de medo nos olhos dele. Voldemort olhou mais uma vez para Lucius e voltou p olhar para para Bellatrix, que sabia o que significava aquele olhar.
- Crucio-disseram os dois em uníssono.
Lucius sentiu uma dor imensa se apoderar de seu corpo, era mais forte do que ele, como se milhares de facas flamejantes penetrassem seu corpo. Ele caiu no chão se contorcendo e gritando de dor. Voldemort subiu a mão da cintura de Bella para o pescoço da morena, aproximando-se dela, e depositando um beijo no pescoço dela. Lucius ainda gritava, jogado no chão, quando viu Voldemort beijar Bellatrix, de uma forma um tanto possessiva. Eles se divertiam enquanto ele sofria ali.
Voldemort desviou a varinha de Lucius e Bellatrix fez o mesmo. Lucius sentiu a dor deixar seu corpo, ele não sabia se aguentaria muito mais daquilo.
- Acho que... já foi o suficiente-disse Voldemort que tinha uma expressão de satisfação no rosto.
Lucius olhou para Bellatrix. que tinha uma expressão de imensa felicidade.
- Agora vá Malfoy-disse Voldemort;Lucius se levantou e saiu rapidamente dali, ele não se arriscaria a ficar mais tempo ali pois sabia que, se Voldemort permitisse, Bellatrix repetiria a dose com todo o prazer.
Ao ver Malfoy passar pela porta, Bellatrix se aproximou da mesa, parando um pouco na frente dela.
- Imagino que essa tortura tenha sido muito mais divertido para você do que as outras...-disse Voldemort.
- Sim- respondeu Bellatrix sentando-se encima da mesa e cruzando as pernas, fazendo com que a fenda de seu vestido deslizasse, deixando sua perna à mostra. - Me sinto livre de um peso enorme em minhas costas.
- Eu realmente posso ver a liberdade que sente... -disse Voldemort, que se referia à perna dela.
Bellatrix entendeu o que ele quis dizer...- Ah... se quiser, talvez, possa ver mais...-disse ela mordendo o lábio e puxando um pouco mais a fenda.
Voldemort aproximou-se dela e a puxou, pela cintura, para si. Bellatrix descruzou as pernas, encaixando-as em volta da cintura dele, que passou uma das mãos por trás do pescoço dela e a beijou.
Bellatrix sentiu o toque frio dos lábios dele, ela contortou o pescoço dele com os braços. Eles aprofundaram o beijo. Voldemort passou a mão por trás dela na mesa, derrubando as coisas que estavam ali e deitou Bellatrix na mesa deitando-se em cima dela, Bellatrix o beijou novamente, colocando a perna novamente envolta da cintura dele, que jogou o cabelo da morena para o lado, deslizando os lábios para o pescoço dela, depositando beijos de leve. Bellatrix mordeu os lábios e riu um pouco, aquele era sem dúvida um dos melhores dias de sua vida.

Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts- Naquela noite

Melinda estava sentada em um sofá, no salão comunal, pensando quando Gabrielle e Nicky passaram pela porta.
- Oi melinda-disse Gabrielle sentando-se ao lado da morena. Nicky sentou-se em uma poltrona ao lado do sofá onde elas estavam.
- Oi meninas. Que bom que vocês chegaram, precisava falar com vocês;-disse Melinda.
- Sobre o quê?-perguntou Nicky
- Sobre o cargo de monitora. -respondeu a morena.- Acham que eu vou deixar aquela idiota da Pansy ficar com esse cargo? Nunca! Eu vou fazer ela perder e, sendo eu a melhor aluna da sonserina em todas as matérias, logo que ela perder, o cargo será meu;
- E como vai fazer ela perder?-perguntou Gabrielle.
- Ela precisa perder pontos com Snape. Como não fazer trabalhos, quebrar as regras e coisas do tipo. Uma hora ou outra o Professor Snape não vai mais querer que ela seja monitora, porque será um mau exemplo. Simples -respondeu Melinda.
- E como vai fazer ela fazer todas essas coisas?-perguntou Nicky- Ela sabe que tem que ser exemplo...
- Sim, mas é para isso que servem armações.- respondeu Melinda- Ela cairá fácil nas armadilhas, sabem como ela é. Eu preciso que guardem segredo absoluto, nem mesmo a Hilary pode saber, ela está estranha nos últimos tempos.
- Está bem-respondeu Gabrielle.- Não diremos nada a ninguém, não é Nicky?
- Claro que não, pode confiar Mel -disse Nicky.
Naquele momento elas ouviram algumas pessoas conversando, estavam entrando no salão comunal. Melinda congelou ao olhar para quem entrava. Ela viu Draco entrando e, agarrada ao braço do loiro, Pansy Parkinson com um enorme sorriso no rosto.
- Ai Draquinho você é tão lindo...-dizia Pansy.
Draco Malfoy parou e soltou-se de Pansy ao ver Melinda, que mantinha uma expressão incrédula no rosto.
Gabrielle e Nicky se entreolharam chocadas, era inacreditável que aquilo estivesse acontecendo.
- Oi Me l-disse Draco com um sorriso forçado no rosto.- Bom, gente eu estou meio cansado e eu vou dormir.. bom. tchau.
Aquela situação era no mínimo constrangedora para Draco.
- Eu acho que também vou a um certo dormitório -disse Melinda levantando-se e indo para o mesmo caminho que o loiro.
Pansy tentou ir atrás dos dois, mas foi barrada por Nicky e Gabrielle.
- Nem pense nisso, Parkinson -disse Gabrielle parando na frente da loira.
- Agora eu nem preciso ir lá, eles vão terminar, a Melinda não vai aceitar isso -disse Pansy com um sorriso vitorioso- Não com o que aconteceu em junho.
- Não se iluda Parkinson -disse Nicky- O Draco e a Melinda se amam e por mais que briguem, sempre vão voltar. E você nunca será mais que um brinquedinho enquanto eles estiverem brigados, depois você será largada, como já aconteceu antes. Você é ridícula.
Parkinson não teve tempo de responder, porque Nicky saiu dali, junto com Gabrielle, assim que terminou de falar.
Quando Melinda parou na frente do quarto de Draco o loiro ainda estava fechando a porta, que foi barrada pela garota.
- Eu acho que precisamos conversar-disse Melinda passando pela porta do quarto e fechando-a atrás de si.
- Conversar? Sobre o quê?-perguntou Draco.
- Sim, sobre nós dois. -respondeu a garota- Eu tenho uma pergunta que não sai da minha cabeça.... O que aconteceu conosco?
- Do que está falando?
- Em primeiro lugar nossa relação se torna cada dia mais fria e em segundo você chegou agarrado com a Pansy bem no dia do meu aniversário, por favor Draco, parece que você está querendo...-disse Melinda, preferindo não terminar a frase.
- Querendo o quê?-perguntou Draco, ele já imaginava o que ela diria, mas preferia ouvir da boca dela.
- Querendo que esta relação acabe. É isso que quer?-perguntou Melinda alterando a voz pela primeira vez.
- Claro que não-respondeu Draco. - É só que...
Draco não terminou, não sabia, exatamente, como dizer que não se sentia tão confortável como antes porque agora sabia de quem Melinda era filha. Mas ele se esquecera, naquele momento, que Melinda era legimente e podia saber perfeitamente o que se passava na cabeça dele. E ela sabia.
- Eu já entendi, Draco. Realmente, deve ser muito difícil para você namorar a filha de um bruxo das trevas extremamente perigoso que vai te matar por fazer a filhinha sofrer... -ironizou Melinda- Por Merlin, Draco, acha mesmo que o Lorde das Trevas faz o estilo paternal?
- Hum. ah...-Draco agora percebia que estava, realmente, pensando idiotices.
- Tudo bem, eu entendi.-disse Melinda- Mas isso, ainda, não desculpa a história da Parkinson....
Melinda ficou de costas para ele, ela já havia desculpado o garoto, afinal era difícil para ele aceitar direito essa nova 'fase', mas precisava fazer um certo charme.
- Ah, Mel..por favor, você sabe que eu nunca cometeria o mesmo erro duas vezes. -disse ele abraçando a namorada por trás.
- Ah, é?-perguntou ela
- Sim -disse ele dando um beijinho no pescoço dela e enfiando a mão embaixo da camisa dela, acariciando a pele dela.
Melinda virou-se e olhou o namorado nos olhos, sorrindo para ele.
- Você não é tão burro. -disse ela passando a mão na nuca de Draco, aproximando os rostos, e beijou o loiro.
Draco passou a mão na cintura da garota, aproximando-a de si.
Melinda abriu a boca, deixando que Draco aprofundasse o beijo. O loiro enfiou uma das mãos por dentro do cabelo macio da garota, que apertou mais a nuca dele.
Draco empurrou a garota contra a parede, interrompendo o beijo e indo com os lábios para a orelha dele.
- Já notou que somos primos?-perguntou ele.
- Sim...-respondeu ela- O que torna as coisas apenas mais interessantes.
Draco começou a beijar todo o pescoço dela, que apenas aproveitada, mais a cada instante, a maravilhosa sensação.
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N/A: Oi gente!
Bom, finalmente eu postei esse bendito capítulo.
Aiai, não teve Nc, mas teve um comecinho, né gente? KSAKOSKOASKOASKSKOAKOSKO
No próximo cap tem.
beijos. ;*
Mel Black


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