Após a tempestade...Completo



 Depois de alguns passos, Rodolphus e Bellatrix se afastaram, aparatando cada um para seu lado, Melinda dispensou os "amigos" e foi ficar apenas com Draco, que agora seria recompensado pela espera. Ela, por sua vez, aproveitaria os ótimos momentos com o namorado e seu Dia dos Namorados terminaria tão perfeito como começara. Aquele passeio ficaria na memória dela para sempre, porque a primeira vitória, nenhum Bruxo das Trevas esquece.


 


Herdeiras do Mal 2 – E começa a guerra bruxa.


Capítulo 9  – Após a tempestade, sempre vem a calmaria. (Capítulo Especial de Dia dos Namorados)


 


            Todos sabem, desde muito jovens, que qualquer tempestade, por mais terrível e forte que seja, terá seu fim e que chegaremos à calmaria.


            Os conflitos humanos seguem a mesma regra, hoje podemos estar em meio a uma enorme tempestade sem ver tipo algum de saída, mas amanhã – ou quem sabe até mesmo no fim do dia – teremos deixado-a para trás e veremos um belo céu azul à nossa frente com muita felicidade e possibilidades de dias melhores. É claro que é muito mais fácil para aqueles que criaram uma situação tempestuosa superá-la do que para aqueles que foram acometidos por ela.  


            E assim, pela lógica, Melinda passou quase sem arranhões – exceto pela marca avermelhada no alvo rosto – pela situação tão desagradável que havia criado minutos antes naquele mesmo dia, 14/02/1996. Dia dos namorados, um dia que devia ser de felicidade para duas jovens apaixonadas, mas que ficou longe de ser assim. Melinda estava bem, mas não se podia dizer o mesmo de Hilary.


            Melinda havia criado o show perfeito para acabar com o dia da meio-irmã e tinha alcançado o pleno sucesso, acabara com o dia, com as esperanças e despedaçara o coração de Hilary, uma tremenda crueldade considerando-se o dia escolhido pela morena – essa era a mais obvia intenção da jovem bruxa ao arquitetar tudo, mas quem a olhasse ao longe, nunca imaginaria que ela seria capaz de algo assim, um trunfo para ela que seria sempre a última suspeita.


            Desde que fora deixada pelos pais, absolutamente renegada, Hilary se encontrava ajoelhada na grama, chorando descontroladamente. Ela imaginava que perderia a mãe quando entrou nessa guerra com Melinda, se é que era possível perder mais Bellatrix, mas nunca se imaginou renegada pelo pai. E no fundo talvez ela ainda tivesse algum tipo de esperança em relação à mãe e ver a rejeição e nojo nos olhos dela doeu mais do que qualquer coisa em sua vida toda, mas ela não voltaria atrás. Para Hilary e seus novos amigos aquilo fora a prova do quão traiçoeira – ou vagabunda como Hilary preferia dizer -  Melinda poderia ser.


            Cedric tentava consolar a namorada que por mais que tentava não continha o choro. Um choro de raiva, dor, desespero, confusão e todos os sentimentos que Hilary tinha possibilidade de sentir, despejados nas mesmas lágrimas que escorriam pelo rosto da loira incansavelmente.


            - Hy, por favor! Pára de chorar! Eu não agüento mais te ver assim. – Cedric abraçava a namorada que permanecia ajoelhada e com a cabeça baixa. Ele afastou algumas mechas do cabelo loiro dela para que pudesse ver o rosto dela e levantou o queixo dela. – Olha pra mim, tudo vai ficar bem, ok? Eu estou aqui e seus novos amigos também, todos vamos te apoiar.


            - Eu vou acabar com ela, Ced. – disse a loira, com os olhos verdes vermelhos e inchados de tanto chorar.


            - Não começa com isso, deixa pra lá...


            - Eu.... Eu... não... não posso. – ela soluçava.  – Não consigo. Se eu ficar parada ela vai acabar comigo.


            - Se você revidar será pior. – foi a vez de Nicky se pronunciar. – Sua mãe vai contar o que aconteceu aqui para Você-sabe-quem e  ele vai mandar a filha te calar da única forma usada por ele.


            - Acha mesmo que ele vai mandar ela...? – perguntou Ron, horrorizado.


            - Mas é claro que ele vai. – respondeu Cedric – É assim que ele faz as coisas e não será diferente dessa vez.


            - E a filhinha vai adorar obedecer ao papai. – disse Harry, com raiva na voz. – Ela é igualzinha ao pai. Sempre manipulando tudo e todos a seu favor.


            - Até mesmo a minha mãe ela manipulou – Hilary mordeu o lábio, tentando parar o choro à força. – Ela a trouxe aqui e deu pra ver que ela não sabia de nada. Mas minha mãe não é santa, ela no mínimo imaginava que a Mel estava aprontando alguma, veio só pra ver a filhinha fazer mal a alguém, como ela mesma fazia. Tia Narcissa conta histórias impressionantes sobre como minha mãe humilhava as pessoas que se opunham a ela. A Melinda tem a quem puxar, não é à toa que é a perfeita princesinha das trevas.


            As lágrimas voltaram aos olhos de Hilary, mas eram lágrimas de ódio que surgiram quando ela pensou em como Melinda seria congratulada pelo grande feito.


            - Hey, Hy. Não vamos mais falar disso, ok? – Cedric passou a mão pelo rosto da namorada. Se preocupava com a intensidade com a qual aquilo mexia com a loira. Ele a segurou pelo queixo e a beijou. Um beijo doce, sem pressa alguma, apenas para acalmá-la, ou tentar fazer isso.


            Hilary tocou o rosto dele e se lembrou o porquê de estarem ali. Era Dia dos Namorados e por uns momentos ela havia esquecido. As outras pessoas ali preferiram se retirar ao inicio do beijo, afinal um pouco de privacidade seria boa para o casal.


            Ao contrário da irmã, Melinda se encontrava radiante. Draco não a via assim havia muito tempo. Ver a namorada feliz era tudo o que de fato importava, ele ignorava os meios pelos quais essa felicidade chegara a ela, porque ele mesmo já ficara feliz diversas vezes com o fracasso ou o sofrimento alheio se aquilo o beneficiava. Que motivos tinha para criticá-la? Ou melhor... Que moral tinha para tal coisa?


            Eles se encontravam dentro da Casa dos Gritos, Melinda o arrastara para lá, ela não tinha medo algum e Draco nunca admitiria temer uma construção. Haviam usado um caminho que passava longe do local onde se encontrava Hilary – Draco não permitiria que Melinda fosse tão cruel – e entrado na casa quando conseguiram ficar a sós.


            - Mel, você é maluca, ok?


            - Por quê? Não vai me dizer que tem medo daqui, Draco....


            - Claro que não! Imagina, logo eu...


            - Ta bom. – ela o puxou para um dos cômodos vazios. – Vou fingir que acredito.


            - E você não acredita? – perguntou o garoto, parecendo ofendido.


            - Claro que eu acredito, amor. Você não teria medo de uma casinha. – ela sorriu debochada.            


            - Ah, é? – Draco a prensou contra a parede. – Olha que eu vou embora e te deixo aqui.


            - Você não faria isso. – ela contornou o pescoço dele com os braços e o trouxe para mais perto. – Faria? – ela sussurrou próxima aos lábios dele.


            - Isso é golpe baixo, Mel...


            - E quando eu disse que jogaria limpo, huh?


            - Nunca. – Draco a empurrou mais ainda contra a parede, usando seu próprio corpo para prendê-la e apertou a cintura da morena com força. Ele a beijou no pescoço, próximo a orelha dela. – Não agora que enfim estamos a sós. – sussurrou Draco no ouvido da bruxa.


            Melinda sentiu um arrepio ao sentir o hálito quente de Draco em seu pescoço, ela arranhou bem de leve a nuca do namorado murmurando algo como “É, enfim sós.” E foi a vez dele de arrepiar.   


            A jovem segurou o queixo de Draco e virou o rosto do loiro para si, olhando-o nos olhos. Draco deixou-se perder naqueles olhos verdes, belos e sedutores que naquela penumbra da casa pareciam um lago muito profundo, do tipo que engana as pessoas e as atrai para dentro dele, ou seja, muito perigoso. Comparação que no caso não fugia muito à realidade, se o jovem não fosse Draco Malfoy correria sério risco deixando-se levar daquela forma por Melinda. 


            - Eu achei que o dia de hoje não poderia melhorar, mas eu discordo. As coisas sempre podem melhorar para nós. – Melinda passou o dedo pelo contorno dos lábios dele.


            - Concordo plenamente. – Draco despertou de seu transe e trouxe o rosto de Melinda para mais perto do seu, puxando-a pela nuca.


            Melinda sorriu e não teve muito tempo para dizer algo. Draco colou os lábios contra os dela, com força suficiente para fazê-los doer um pouco. A bela agarrou os cabelos dele e os puxou, quebrando o beijo.


            - Mel, o quê...? – ele pretendia falar quando foi interrompido pelo dedo de Melinda que foi colocado sobre seus lábios.


            - Nossa, quanta agressividade! Desse jeito a gente se machuca e o que vão pensar? – Ela o empurrou e trocou de lugar com ele, prensando Draco contra a parede. Melinda mordeu o lábio e riu, beijando delicadamente Draco logo depois.


            Draco apertou o corpo da morena contra o dele, diminuindo e quase eliminando qualquer espaço ainda existente entre os dois. Melinda abraçou Draco pelo pescoço com força,  embrenhando os dedos de uma das mãos entre os fios loiros e sedosos dos cabelos dele.


            A delicadeza do beijo não durou muito tempo, em alguns segundos os dois se tornaram mais agressivos novamente. Draco andou com Melinda pelo corredor onde estavam e entrou com ela em um quarto cuja porta estava entreaberta.


            O quarto era como todos os outros cômodos da casa, velho, quebrado e empoeirado. As paredes mal escapavam da poeira, mas no geral, estava melhor – ou menos pior – do que o corredor anterior.


            Draco fechou a porta e encostou Melinda nela, passando as mãos logo por debaixo da blusa da garota. Ele acariciou a barriga e a cintura dela, que ficaram arrepiadas quase imediatamente, não apenas pelo toque mas também pelo frio.


            Melinda nem mesmo tirou o casaco de Draco, apenas abriu a camisa dele, o que foi mais do que suficiente para que ela tivesse acesso ao peito do rapaz . Ela o acariciou, deliciando-se com aquela oportunidade que não tinha há tanto tempo. Com Umbridge no pé de todos, encontros em Hogwarts se tornaram cada vez menos freqüentes e o casal não tinha como se encontrar sempre, um martírio.


            O beijo só foi rompido quando Melinda decidiu beijar o pescoço de Draco, que estava naquele momento agradecendo por Melinda estar de calça, o que era raro, porque com aquele frio se estivesse de saia estaria de meia-calça, o que seria trabalho em dobro. Ele abriu o botão da calça de couro dela, que sorriu em meio aos beijos no pescoço dele.


            Ela não deixou assim tão barato e acariciou todo o contorno do corpo de Draco, desde o peito até chegar no quadril, e parou a mão no cós da calça dele. Melinda abriu o cinto com facilidade, mas não abriu o botão. Colocou a mão no membro dele, por cima da calça ainda, movimentando muito de leve, fazendo Draco gemer baixo e apoiar as mãos na porta, ao lado do corpo dela - sem saber se prestava atenção nos beijos e mordidas em seu pescoço ou naquela bendita mão que ele deseja com todas as forças que se movimentasse com mais afinco.  


            - C'mon, Mel. - sussurrou ele, de forma que, se aquele não fosse Draco Malfoy, pareceria estar implorando. 


            - O que foi? - perguntou ela, cínica, no ouvido dele.


             - Você sabe que... - Melinda movimentou a mão um pouco. - Ah!... Nós temos pouco tempo. - Draco sentiu então, as carícias aumentarem por cima da peça de roupa. Ele suspirou e ela percebeu a ereção dele dando sinais claros de vida. - Merlin! 


            Draco tirou as mãos da parede e voltou-as para a cintura de Melinda e subiu-as até o sutiã dela. Ele não o tiraria em um lugar como aquele, então passou as mãos por debaixo da peça, tocando os seios da namorada enquanto beijava o pescoço da mesma - assim como ela havia feito segundos antes.


            Melinda gemeu baixo e fincou as unhas de uma mão na cintura de Draco, quando sentiu as mãos do loiro em seus seios. Ela finalmente abriu o botão da calça e enfiou a mão por dentro da mesma e das boxers dele. Ele mordeu o lábio quando ela começou a fazer movimentos de vai e vem com a mão sobre o membro dele. Ela aumentou o ritmo e ele não conseguiu mais segurar os gemidos, ele tirou as mãos dos seios dela e desceu até o cós da calça dela e abaixou a mesma, fazendo Melinda arrepiar com o frio. Ela não parou, mas com a outra mão, deu o troco, fazendo a calça dele cair também.


           Ele puxou a roupa íntima dela, precisava tê-la, logo! Melinda deixou que a calcinha caísse em seu tornozelo e, só então, parou de masturbar o namorado para tirar as boxers dele. Draco suspirou percebendo que o que tanto desejou não tardaria muito. Assim que suas boxers caíram junto de suas calças, ele puxou uma perna de Melinda para cima, envolvendo a mesma em seu quadril. A morena puxou o rosto dele e o beijou, o que abafou os gemidos de ambos quando ele a penetrou. No entanto, Draco pôde sentir ela estremecer em seus braços - o que causou um sorriso de satisfação nos lábios dele. 


           Os dois cortaram o beijo e Draco foi com os lábios diretamente ao pescoço dela, que deslizava as unhas de leve pelo peito dele. Ele beijava e distribuía mordidinhas pelo alvo pescoço dela, o que certamente deixaria marcas, enquanto começava a se movimentar dentro dela. Ele estava no controle. E controlar alguém como Melinda, era absurdamente excitante. Melinda parou o que estava fazendo e se agarrou nos ombros dele, aumentando a força com a qual se agarrava à medida que o namorado aumentava o ritmo das estocadas. 


           Sim, ela estava sendo submissa. Mas quem liga? Ela sabia onde aquilo ia dar e, Merlin, só de imaginar o que sentiria em minutos, ela ficava sem ar. Draco percebera que quanto mais rápido ele ia, mais ela gostava e tinha que conter os gemidos. Mas ele não queria que ela fosse tão contida, então ele entrou nela com toda a força, fazendo-a soltar um grito e cravar de leve as unhas nos ombros dele. 


          - Merlin, Draco. - disse ela no ouvido dele, que ainda investia com força contra ela. Ele apenas riu e aumentou a velocidade das estocadas. Ele não tardaria muito a chegar ao orgasmo e queria levá-la junto consigo. Melinda ajudou, rebolando contra o corpo dele. 


          Os dois decidiram para de se conter - ou não conseguiram mais - e a gemer baixo, sabendo que logo o orgasmo chegaria. E assim foi. 


         - Eu... eu não consigo, Mel. - disse Draco, sem conseguir terminar por conta da respiração descontrolada.


         Ela entendeu e colocou um dedo sobre os lábios dele. 


         - Então não se segura mais. - no estado em que Draco se encontrava, um pedido desses com a voz rouca e ofegante dela em seu ouvido foi tudo o que ele precisava. Ele gozou, gemendo algo, mas sem parar de se movimentar dentro dela. 


         - Agora é a sua vez. - ele disse, chocando Melinda, que ainda apreciando a cara de prazer que ele tinha feito. - Come on. Ele havia diminuido um pouco o ritmo, mas já aumentava. Melinda não aguentaria muito mais e ele podia sentir isso. Ela mordeu o lábio inferior e cerrou os olhos. Draco voltou a distribuir carícias com a boca no pescoço e no lóbulo da orelha dela - fazendo-a gemer mais alto um pouco. 
Não demorou muito para que a vez dela chegasse. Ela ser agarrou com força nos ombros dele e gemeu quase tão alto quanto ele tinha feito anteriormente, deixando a perna que estava suspensa cair. 


         A respiração dos dois se encontrava descompassada, absolutamente fora de controle. Melinda repousou a cabeça no ombro de Draco, esperando a respiração voltar ao normal. Draco levou a mão aos cabelos negros dela e começou a acariciá-los. 


        - Eu te amo. - ele sussurrou e ela sorriu, de olhos fechados. 


        Ela virou o rosto e pôde sentir o perfume do pescoço dele. Ficou alguns segundos ali antes de levantar os olhos e encontrar os azuis dele a fitando.


        - Eu também. - ela respondeu docemente.  


        Ela parecia tão doce e frágil que ele nem acreditava que era a mesma Melinda que promovera aquele espetáculo contra a própria irmã pouco tempo antes. Ele não entendia as mudanças repentinas de humor dela, mas a amava de forma absurda e não conseguia se conter. Não tinha mais volta, esse amor era um pacto. Eles estariam juntos para sempre, não importava o que fosse. Porque, para o bem ou para o mal, ele sempre se lembraria dela e - mesmo que um dia a odiasse - lembraria dela como o amor de sua vida. O amor não escolhe pela facilidade, afinal de contas. Ele a abraçou mais forte, tentando ignorar esses pensamentos e se perder no perfume delicioso que os cabelos dela exalavam. Melinda também se agarrou na cintura dele, querendo aproveitar ao máximo aqueles minutos juntos. 




Mansão Riddle - Algum tempo antes. 


 


         Bellatrix entrara na casa quase cuspindo marimbondos, pois, se fosse possível, ela literalmente faria isso. Believe me. Não poderia estar em um pior estado. Ela foi até uma mesinha que ficava na Sala de Estar e pegou uma dose de uísque de fogo, virando de uma vez só. Ela sentiu a garganta queimar, como se fosse rasgar, quando a bebida toda desceu. A morena cerrou os olhos e serviu-se novamente. 


          - Sabia que o uísque de fogo não deve ser tomado de uma vez como se fosse água, Bella? - perguntou Voldemort, que estava recostado à parede. Bellatrix quase morreu de susto quando o viu ali, seu coração disparou e ela parou de respirar por um momento. Não sabia como não o notara. - Não é nada agradável para a garganta. 


         - Hum... er... Eu sei, mas eu... - ela tentava escolher as palavras certas, mas tudo saía embolado. 


         Voldemort se aproximou dela, que prendeu a respiração, tentando não demonstrar nervosismo - inutilmente. O Lorde pegou o copo da mão dela e colocou de volta na mesinha. 


          - Vejo que o passei a Hogsmeade não lhe agradou muito. - ele sorriu sarcástico. - Não consigo acreditar que tenha sido a companhia, Rodolphus desistiu de te importunar. Então, o que a Melinda fez para te deixar assim?


          - Antes tivessem sido Rodolphus ou Melinda. - ela passou a mão pelos cabelos. - Mas foi a Hilary, quando eu digo que não foi a Melinda, eu digo diretamente, pois foi ela quem armou para eu pegar a irmã no flagra.  


         Voldemort riu, esperava que aconteceria algo interessante, Melinda estava misteriosa demais. E, se tivesse pelo menos algo em comum com ele - e ela tinha - não chamaria ninguém a Hogsmeade por saudade. 


          - Então estávamos certos sobre nossa cria, ela armou contra alguém. Fico surpreso que tenha sido contra a própria irmã. 


         - Sim. - respondeu a morena, ainda chocada com a cena no povoado. - Ela me fez um grande favor, na verdade. Eu nunca descobriria sozinha o que a Hilary fez. - Voldemort lançou a ela um olhar significativo e ela continuou. - A Hilary nos traiu, ela não apenas decidiu não nos apoiar como uniu-se ao Potter. - Bellatrix nem mesmo respirou para dizer tais palavras. 


          Voldemort apenas passou por ela, como se estivesse pensativo e ela arrepiou-se inteira quando o ombro dele esbarrou no dela. Mas foi um arrepio de medo, pavor. Ela se virou, fitando as costas dele.


          - Uniu-se ao Potter... - ele repetiu as palavras dela. - E você sabe o por quê disso?


          - Não, nenhuma das duas me disse. Tudo o que eu sei é que ela se uniu a ele e... - ele, que permanecia de costasm virou-se frente às palavras dela.


          - E? - Bellatrix ainda não via raiva nos olhos dele, na verdade não via nada e era isso que a apavorava. 


          Bellatrix tremeu da cabeça aos pés quando a voz dele soou quase como um sussurro, ele quase nunca demonstrava seus sentimentos e era isso que apavorava a todos, nunca se sabia. 


         - E ela contou a ele sobre a Melinda. - mais uma vez, a morena esqueceu o que era respirar, porque ele se aproximou perigosamente dela. 


         Voldemort poderia notar a um quilômetro de distância o temor que se alastrava pelo corpo de Bellatrix, contudo ela podia se acalmar, a raiva dele não sobraria para ela. Ele a tranqüilizaria, embora fosse muito divertido ver as reações do corpo da mulher quando ele chegava perto.  


         O silêncio do Lorde assustava a bruxa, apavorava na verdade, porque ela não tinha certeza de nada. No momento, ele estava a centímetros dela, sem dizer uma palavra, apenas fitando-a. Então ele decidiu falar.


         - Ele sabe demais, mas ninguém lhe dará ouvidos. - disse Voldemort, calmo. - Por enquanto. E é por isso que eu preciso conversar com a Melinda, primeiro para saber como isso aconteceu, segundo, para formalizar que ela tem uma missão em relação à irmã - que ela já deve saber qual. O que a Hilary sabia devia ficar para ela e a Melinda devia ter cuidado disso ou, no mínimo, obliviado a irmã. - Bellatrix não teve coragem de dizer nada, apenas confirmou com a cabeça. - Eu a lembrarei disso na próxima vez que a vir. Ela tem que ser mais cuidadosa. No momento Potter não tem credibilidade, mas se isso um dia virar, ele saber disso pode ser um problema. - a morena confirmou novamente, ainda tremendo por dentro. - Ou não. 


        - Ou não? - perguntou Bellatrix, que pela primeira vez teve coragem de abrir a boca, confusa. 


        - Sim, isso não tira a responsabilidade da Melinda, mas muitos não acreditarão em um 'absurdo' desses. - ele sorriu malignamente. 


        Bellatrix tentava entender o que ele dizia, pensava em motivos para que muitos não acreditassem. Até que ela chegou a uma conclusão. 


         - Mas é claro. Pelo mesmo motivo que negam sua volta. - Ela sorriu e ele concordou. - É terrível demais, maligno demais. Além do que muitas pessoas naturalmente aguentariam. Pensar que seu legado continua com alguém de seu próprio sangue, alguém que não medirá esforços para segui-lo...


         - Exatamente, minha cara. - Voldemort se aproximou da mulher, tocando-lhe o rosto. - Será muito difícil convencer as pessoas, muito trabalhoso, muitos descrentes virão.


         - Claro que eu nao direi isso à Melinda, ela não pode ficar tão segura... 


         - Chegou ao ponto que eu queria, Bella querida. Ela precisa entender que ter perdido Hilary foi o maior erro de sua vida.. Pelo menos até agora. E ela terá que consertar isso. - ele se afastou da morena, ficando de costas para ela mais uma vez. 


        - Matando a irmã, eu suponho. - sussurrou Bellatrix apoiando a mão no ombro do Lorde. 


        - Sim. - respondeu ele, não recebendo reação alguma por parte da mulher. A impassibilidade de Bellatrix fez com que ele risse baixo. - Nada mais te choca, não é mesmo? - ele ainda não olhava na direção dela. 


        - Não quando eu já esperava.- Bellatrix apoiou outra mão no ombro dele. Ela aproximou os lábios do lóbulo da orelha de Voldemort. - Hilary se virou contra nós, milorde, eu não esperaria que a mantivesse viva. Ela fez sua escolha e.... Eu nem mesmo posso lamentar. She is not my daughter anymore.  


         Voldemort virou-se para Bellatrix e segurou a lateral do rosto dela. Nunca se esquecera da lealdade dela, mas aquela era uma prova de fogo afinal Hilary era sua filha. Não que Bellatrix fosse a mais maternal das mulheres, não, mas mesmo assim ele esperava algum tipo de entrave.Ele estava enganado, ela ficava a cada dia mais leal e chegava a ponto de amá-lo mais do que às próprias filhas.


          Bellatrix se sentia aliviada porque o Lorde não refletira nela sua raiva em relação ao que acontecera, sim, ele estava com raiva. Algo havia atrapalhado, ou melhor, tentado atrapalhar seus planos. Isso deixa qualquer pessoa com ódio, principalmente o Lorde das Trevas. Voldemort  então lembrou-se que diria era aquele: Dia dos Namorados, uma data sem sentido algum que as pessoas usavam para firmar seus relacionamentos, mas uma pretexto maravilhoso para mudar o rumo da conversa para um bem mais interessante.


         - Sabe, Bella. - ele deu um passo e se aproximou da morena. - Por alguns momentos havia me esquecido do significado do dia de hoje. - Bellatrix não entendeu prontamente, afinal, o que o Lorde das Trevas teria a  ver com o Dia dos Namorados. 


         - E qual seria, milorde? 


         - É um dia usado por muitos para dar nova vida aos relacionamentos, um incentivo para que a paixão volte a predominar. Isso para aqueles que deixam que ela se perca, claro.  - respondeu Voldemort com a voz baixa, fazendo a bruxa começar a entender o que ele queria dizer.


         - E, não sendo este seu caso. - Bellatrix usou o mesmo tom de voz. - Qual seria o significado deste dia para o senhor? - ela falou tão próxima ao rosto dele que os lábios quase se tocaram.


         - É um dia como outro qualquer, porque... - ele segurou com força a cintura dela. - Pelo menos no nosso caso, não precisamos de uma data para tornar as coisas mais interessantes. 


         - Não precisamos de um incentivo no calendário...


         - Exato, minha cara. - Voldemort beijou a lateral do rosto dela, até a orelha, onde mordeu de leve o lóbulo. - Mas isso não nos impede de comemorar. - sussurrou ele, fazendo ela se arrepiar. Bellatrix se agarrou com as unhas no pescoço dele, deixando marcas claras. 


        Merlin, como aquele homem a dominava. Era algo fora do comum, sem explicação lógica ou plausível. A voz dele era suficiente para arrepiá-la por completo e aquilo era loucura, as, a mais longa e deliciosa loucura de toda a sua vida. Ela precisava responder. 


        - Mas é claro que não. Contudo, não penso que aqui seja o local mais apropriado, huh? - Bellatrix decidiu mudar de lugar rapidamente, antes que as carícias se tornassem mais intensas e a vontade de sair dali diminuísse - maldito Rabicho que tinha que morar ali. 


       - Concordo, não estou com nenhuma vontade de ser interrompido pelo Rabicho mais uma vez. - Voldemort beijou mais o pescoço morena, que fez uma careta ao se lembrar da última interrupção, e a puxou para o escritório. Exatamente o mesmo local onde Rabicho os havia atrapalhado dias antes, bom, eles tinham que terminar o que haviam começado ali naquela outra vez. E Voldemort se certificaria que aquilo não aconteceria novamente. Ele empurrou Bellatrix para dentro do cômodo e chamou Rabicho.


       - Estou indo, milorde. - gritou o outro de algum lugar da casa e Voldemort ouviu os passos apressados dele. Não precisava nem que ele se aproximasse muito. 


       - Eu estou ocupado, não me interrompa a não ser que a Ordem da Fênix esteja invadindo, entendeu? - disse o Lorde por uma fresta da porta do escritório, de modo que Rabicho ficava impossibilitado de ver Bellatrix. O servo costumava ser fofoqueiro, além de ter o péssimo hábito de chamar Voldemort por qualquer besteira. 


       - Sim, milorde. - respondeu Rabicho, tentando ver dentro da sala. Imaginava que Bellatrix estivesse lá. - E se a Lestrange o chamar? O que digo?


       - Bellatrix está me ajudando com algo importante, agora vá, Rabicho. - o servo assentiu e Voldemort fechou a porta. 


       Quando se virou, Voldemort encontrou uma Bellatrix sorrindente sentada na mesa. Ela cruzou as pernas sensualmente e umideceu os lábios antes de falar.


        - Tsc. tsc. Não se fazem mais Comensais como antigamente, melhor, como eu. - ela abriu mais o sorriso. - Como pode, milorde, que um Comensal o encha de tantas perguntas e não leve uma Cruciatus no meio da testa? Digo, ele queria saber se eu estava aqui, isso ficou óbvio. 


        - Como pode que minha melhor Comensal tenha se tornado insolente ao ponto de me questionar sobre minhas atitudes? - perguntou ele, com uma ponta de raiva na voz, se aproximando da mesa. 


       - Chegou exatamente onde eu queria, a minha insolência. - ela o puxou pelo colarinho quando ele chegou perto o suficiente, abrindo as pernas para poder acomodá-lo. - Creio que o senhor me castigará severamente, me mostrando quem manda aqui. 


        - Ah, pode estar certa disso. - ele a empurrou, para que ficasse deitada na mesa. Uma sensação de déjà vu percorreu o corpo dele, sendo totalmente entendida pelo Lorde. Era óbvio. Ele já havia visto aquilo antes, no dia que foi interrompido por Rabicho, agora tinha a oportunidade de acabar o que começara. Ele queria ouvi-la gemer em alto e bom som, por isso tirou a varinha do bolso. 


       - Hum, o que pretende com isso? - perguntou Bellatrix, passando o pé pela lateral do corpo de Voldemort. 


       - Me certificar de que você não se reprima. - ele apontou pra porta e ela ouviu a chave, depois murmurou algo para o teto.- Pronto, ninguém a ouvirá, Bella.


       - E como está tão certo de que eu elevarei tanto o tom de voz a ponto de ser ouvida? - provocou ela, mordendo o lábio. 


       - Ah, você vai. - Voldemort guardou a varinha e subiu a saia de Bellatrix, deixando as alvas pernas da mulher à mostra, cobertas apenas pela meia arrastão, como na outra vez. Merlin, aquela sensação de déjà vu era mais excitante do que parecia. Voldemort soltou a meia da perna esquerda dela da cinta e apoiou a mesma em seu ombro. Deslizou a meia pela perna dela numa lentidão quase torturante, parando no meio do caminho por vezes para arrancar suspiros de reprovação de Bellatrix. Ao chegar ao tornozelo dela, ele tirou o sapato de Bellatrix e a meia. Pousou a perna dela na mesa e repetiu o processo na outra, para Bellatrix ter os dedos dele passando tão de leve e tão lentamente por sua perna era uma tortura, ela queria senti-lo, mas sabia que não seria assim, afinal estava sendo "castigada". Ela se apoiou nos cotovelos de modo que poderia assistir com mais facilidade. 


         Ao pousar a segunda perna dela na mesa, Voldemort as abriu um pouco, acariciando toda a extensão das mesmas simultaneamente até chegar à virilha da mulher. Bellatrix reprimiu um gemido quando o Lorde passou os dedos por cima do fino tecido de sua calcinha. Quando ela percebeu ele já tinha afastado sua roupa íntima para o lado e a penetrado com dois dedos. Chegava a ser constrangedor como ela estava razoavelmente úmida mesmo antes dele começar a masturbá-la. 


         Voldemort riu ao ver como ela tentava se segurar para não gemer a cada investida que ele dava com os dedos, mas ele queria vê-la gemer, totalmente submissa a ele. O Lorde abaixou o rosto e ao perceber o que ele faria, Bellatrix gemeu antes mesmo de sentir a língua de Voldemort em sua intimidade. Ele fez movimentos circulares com a língua no clitóris dela, ainda sem parar de movimentar os dedos, sentindo já sua ereção se manifestar apenas com os gemidos que agora ela não se incomodava de soltar. Bellatrix não tinha mais condições de se segurar, com os dedos dele dentro dela, sua língua passando por todo seu sexo. Merlin, ela não aguentaria por muito mais tempo. Voldemort afastou a boca, arrancando um gemido de reprovação de Bellatrix. 


      - Por que você fica se segurando, Bella? Vem de uma vez - ele enfiou os dedos mais fundo. - Eu quero ter essa visão. - ele começou a estimular o clitóris dela com o polegar, enquanto estocava mais forte com os dedos. E não precisou de muito mais tempo para que o rosto dela se contorcesse de prazer, ela soltasse um gemido muito mais alto e que o corpo dela se contraísse contra os dedos do Lorde. Ver como o orgasmo veio forte, fez com que Voldemort se deleitasse. Agora ela parecia tão frágil, submissa. Perfeita. 


      Bellatrix ainda tentava recuperar sua respiração quando ele a puxou e a sentou na mesa, pelo visto não havia tempo para descanso, porque quando ele a grudou em seu corpo, ela pôde sentir a ereção dele contra si. Ele estava pronto e ela o queria dentro de seu corpo. Ela precisava dele. Voldemort abriu o vestido dela sem nenhum resquício de delicadeza, não havia tempo para isso, ele já estava duro e queria tê-la, queria ver o rosto da mulher se contrair de prazer mais uma vez e só de pensar naquilo ele pensava que teria um orgasmo ainda com as calças, como um adolescente idiota - mas ele não era assim, tinha que se controlar e só chegar lá com Bellatrix, dentro dela. 


     A bruxa parou Voldemort, percebendo que ele estava em vantagem, então antes que ele pudesse tirar mais o vestido ela o beijou e deslizou o paletó pelos ombros dele. Os dois juntos começaram a abrir a camisa dele, Bellatrix deixando um rastro vermelho com as unhas a cada centímetro que abria. Ele suspirava no beijo quando as unhas dela esbarravam com mais força, ela o estava torturando, vingança. Voldemort aproveitou que o vestido dela já estava aberto e desceu a parte de cima do mesmo, deixando-o apenas na cintura de Bellatrix. Ele desceu as alças do sutiã da mulher, trilhando com beijos o caminho dos ombros para o braços dela, para só depois tirá-lo por completo. 


    As unhas da bruxa se fincaram nos ombros do Lorde quando os lábios frios dele tocaram o seio esquerdo dela, um arrepio percorreu todo o corpo da mulher quando ele colocou seu mamilo todo dentro da boca, estimulando o outro com os dedos. Bellatrix contornou os braços e a cintura dele com as mãos até o cós da calça, onde ela as pousou. Voldemort agora trabalhava com a boca no outro seio dela, ele sabia o que ela ia fazer. E ela o fez, enfiou a mão por dentro da calça e segurou o membro dele na mão, apertando de leve. Já estava completamente duro, ela fez movimentos de vai e vem com a mão, provocando arrepios em Voldemort, se ela continuasse ele não aguentaria por muito tempo. A mão do lorde voltou à calcinha dele, que ele havia apenas empurrado e a tirou de vez, não perderia mais tempo com preliminares. Bellatrix percebeu o que ele queria, o mesmo que ela por sinal, e abriu a calça dele que, junto com a cueca, chegou ao chão em questão de segundos. Ele levantou o máximo a saia ela e a puxou para si, penetrando-a no momento em que se encaixaram. Bellatrix cruzou as pernas no quadril dele e se agarrou no pescoço do Lorde. Voldemort começou estocando de leve, lento, quase torturante, arrancando suspiros dela. Ela já entendera: ele mandava ali e nem todos os suspiros de reprovação do mundo o convenceriam. Voldemort era sádico de qualquer forma. Mesmo no sexo. 


Ele ditava o ritmo das estocadas, mas isso não impedia Bellatrix de rebolar contra o membro dele. E, bem, ele precisava aumentar o ritmo, porque se não o fizesse, acabaria gozando primeiro e ele queria que fosse ela. Ele aumentou o ritmo, entrando rápido e com toda a força nela, Bellatrix gemia mais alto a cada estocada e ele não aguentava e tinha que gemer junto. Ela foi com a boca para o pescoço do Lorde, distribuindo beijos e mordidinhas ali, foi retribuída por uma das mãos dele que voltou a seu seio, enquanto a outra se mantinha firme em sua cintura. 


- C'mon Bellatrix, eu não vou me segurar por muito mais tempo. - sussurrou Voldemort, com o pouco de voz que a respiração descompassada o permitia.


- Então vem pra mim - sussurrou ela de volta, no ouvido dele. Ele queria que ela fosse primeiro, mas aquela voz rouca em seu ouvido, falando aquele tipo de coisa, era demais. 


- Eu quero você primeiro. - ele respondeu e ela gemeu ao ouvir. 


- Mas eu não milorde, é a minha vez de assistir. - Voldemort não aguentou mais depois dessa, ele gemeu alto e gozou, sem parar de se movimentar nela. Bellatrix adorou ver a cara de prazer dele, era o melhor afrodisíaco existente. Logo depois dele, o orgasmo acometeu Bellatrix. Ela se jogou na escrivaninha, enquanto ele apenas apoiou as mãos na beirada da mesma. Bellatrix o queria junto dela, então se sentou na escrivaninha novamente e o puxou junto dela. Ela ficou deitada de costas com ele por cima, deitado em seu colo. Os dois tentavam se recuperar, as respirações ainda fora do ritmo normal.


 - Existe algum lugar nessa casa que esteja a salvo de nós dois? -perguntou Voldemort, arrancando risadas dela. 


 - Não tenho idéia! - respondeu a bruxa, ainda rindo. - Por que, quer que resguardemos algum?


- De forma alguma. - Voldemort sorriu malicioso, olhando-a nos olhos. Bellatrix o beijou rapidamente. Eles permaneceram ali por mais alguns minutos em silêncio até que decidiram que já estava na hora de se arrumarem e sair daquela sala. 


Rabicho desconfiava do tipo de ajuda que Bellatrix dera a Voldemort naquela sala, mas não falaria nada, não era idiota o bastante. Quando eles abriram a porta, ele estava do lado de fora, com uma carta na mão. 


- Hum, milorde. - disse Rabicho, meio sem graça por ser pego atrás da porta. - Chegou uma coruja de Snape. - o rosto de Bellatrix se contorceu.    


Voldemort pegou a carta e Bellatrix passou por ele, anunciando que ia para o quarto.


- Bella? - ele segurou o pulso dela. 


- Sim, milorde.- ela se voltou para ele.


Ela não imaginava o que ele queria, talvez dar-lhe uma bronca pela careta que ela fez ao ouvir o nome de Severus Snape. Era só o que faltava, logo naquele momento ela ter problemas com ele.            


- Obrigado pela ajuda. - sim, ele teve a cara de pau de falar aquilo na frente de Rabicho.


Bellatrix sorriu incrédula para Voldemort, se aproximou dele e o beijou levemente nos lábios. 


You're always welcome, my Lord. - ela disse ainda com os lábios próximos aos dele, para depois sair na direção do quarto. 



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Oieeeeeeee Povo! 
Tudo bom??
Espero que sim. Enfim! Sorry pela demora mas eu tive um bloqueiozinho criativo básico. Fora a mudança de estado, claro. enfim, sobre a promoção... eu NÃO ia colocar V/B. Buuuuuuuut! Ninguém falou que não, então pareceria sacanagem com você D:
MEEEEEEEEEU eu espero muito que vocês tenham curtido as NCs e tals pq eu caprichei paaaaaaacas! 
Sobre a ultima frase da Bella, se alguem nao saca ingles. You're welcome é tipo obrigado, disponha... Mas ao pé da letra é Você é bem-vindo, então no caso seria você é sempre bem vindo, tipo disponha quando quiser. sacaram? xDDD Só presta em ingles! KKASKOAKOSOAOK agora eu dei pra colocar coisas em inglês, afinal, HP é na Inglaterra! ;DDDD 
Anyway, vou ficando por aqui! Quem acertou na promo, me add no [email protected], ou quem quiser add de feliz tbm pode! KOKASOKAOSOK 

Boa leitura e o próximo só com comentários, ok cerejas? xDD 

xoxo

- Mel Black (19-07-09)

PS: thanks Gabie por fazer propaganda da HdM na sua fic hilária! 

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