Por Uma Gota



Capítulo 43
POR UMA GOTA


- Você não sabe pra que lado o Harry foi, Hermione? – Dizia Girassol com Mione correndo ao seu encalço.

- Não. Ele e a Gina voaram...

Girassol e Mione chegaram então a um campo de batalha onde Neville, Luna, Molly, Arthur, Gui, Fleur e Carlinhos lançavam azarações contra várias figuras negras, entre elas, Dementadores.
Mione olhou para o lado e viu que Luna estava ali caída no chão, parecia ter tido a perna quabrada. Neville estava de pé ao lado dela protegendo-a dos dementadores que se aproximavam.

- O Rony me beijou... O beijo dele é doce... Rony... Rony... – Dizia Mione a si mesma tentando focar seus pensamentos em coisas boas. – Expecto Patronum!

A proteção prateada de Mione emanou de sua varinha e espantou todos os dementadores que, a alguns instantes atrás, rodeavam Neville e Luna. Girassol tinha ido ajudar Molly que estava em dificuldade, enquanto Mione se juntou aos dois.

- Onde está o Harry, Mione? – Perguntou Luna enfraquecida no chão. – E o Rony?

- O Rony se machucou, mas está bem... O problema é o Harry... Se sentirem o anel chamar, lembre-se: não exitem e atendam imediantamente ao chamado. Harry pode estar precisando de ajuda.

***

Alguns minutos antes, num lugar um pouco distante dali Snape, Denetra, RAB, Lupin e Tonks lutavam contra Greyback e alguns outros comensais-lobisomens. Minerva rapidamente se juntou a eles porque se perdera do resto do Elo. Minerva e Snape encaravam lado a lado, dois comensais enormes que eles reconheceram como sendo Lourence e Paul Fisher, presos em azkaban a muito tempo, mas, provavelmente, libertados pelas trevas.
Tonks lutava sozinha contra um casal de comensais magros e velhos que, por serem meio lentos, eram facilmente enganados pela jovem e experiente metamorfomaga. RAB era muito experiente e encarava todos os cinco dementadores sozinha com seu magnífico patrono em forma de Zebra. Lupin encarava Greyback sozinho, mas, por sorte, não era lua cheia e na mágica o professor era muito mais habilidoso. De todos ali, Denetra é quem parecia ter mais dificuldade: ela enfrentava sozinha o sanguinário McNair.

- Estupefaça! – gritou Minerva conseguindo, finalmente, atingir um dos comensais grandalhões.

Ela e Snape agora encaravam apenas um o que foi muito simples para o Snape que aplicou-lhe um Incarceurus tão bem feito que o comensal ficou sem ação. Neste momento, Minerva sentiu o anel do Elo da Rosa Branca ficar mais quente.

- Alguém me chama. – Disse ela a Snape já estasiada de tanta batalha, afinal Minerva já não era mais tão jovem.

- Deixe-me ir em seu lugar, Minerva. – Disse Snape seriamente para a professora.

- Não, Severo, eu prometi ajudar Potter!

- Ajudará mais aqui... Se for ele que chama, deve estar ao lado de Voldemort... Só eu saberei como enfrentá-lo...

- Severo...

- Desculpe, Minerva... Accio Anel! – rogou o professor fazendo o anel de ouro branco pular das mãos da professora e encaixar do dedo de Snape que, automaticamente sumiu.

***

Snape aparecera ali, ao lado de Harry atendendo ao seu chamado. Mas como ele teria conseguido o anel?, perguntou-se Harry com o peito ainda doendo muito. Harry olhou para Snape e de Snape para Voldemort.

- Ah, Potter... É tão covarde que chama amiguinhos para te salvar... Sssevero Sssnape... A criatura mais misssteriosa do planeta... Nunca ssse sssabe de que lado ele essstá não é messmo...

- Eu estou do lado de Alvo Dumbledore!
Voldemort e Snape encaravam-se, um apontando a varinha para o outro. Talvez Snape não soubesse que Voldemort estava com a varinha de Harry, com a horcrux. Harry precisava avisá-lo.

- Varinha! – gritou Harry interrompendo o diálogo pegajoso e vazio de Voldemort, mas ainda sentindo grande dor no peito.

- Accio Horcrux! – Disse Snape subitamente.

- Accio! – Rogou Voldemort em contra partida fazendo a varinha de Harry parar no ar como se um fio ligasse a varinha de Snape à de Voldemort e à de Harry, no meio das duas. – Desissta Severo... Eu ssou maiss poderosso que você...

Harry olhou para Gina: a namorada continuava presa nas correntes que Voldemort conjurara e agora balbuciava algo que Harry não podia entender. Harry novamente acompanhou os lábios da namorada...

- Cha... Me... – Murmurava Harry decifrando os lábios de Gina. – Mais... aju... Ajuda! É claro...

Harry não pensou duas vezes: segurou seu anel com força e pensou fortemente em Rony, mas o amigo não parecia responder. O que houve com Rony?, Harry começava a ficar preocupado e então pensou em Mione... Segurou o anel com força e pensou na amiga que apareceu numa lápide atrás deles. Voldemort não a percebeu ali porque lutava com Snape pela varinha que, agora, pendia mais para o lado do Lord do que do professor.

- Harry.. Graças a deus... – Murmurou ela escondida atrás da lápide. – Rony está bem e os outros também...

- Desamarre a Gina... – Disse Harry com grande esforço.

- Diffendo! – Murmurou Mione desfazendo as cordas que prendiam Gina. – Refaccio episkey! – Rogou a menina fechando o ferimento do peito de Harry o que aliviou a dor.

- Onde está sua varinha, Gina? – indagou Harry a namorada.

- Quebrou, Harry... Com a queda...

- O.k... Não tire as correntes de cima do seu corpo.. Não dê sinais de que está solta, para que ele não te prenda de novo.

Mione ficou ali, atrás da lápide presenciando a cena onde Voldemort estava quase tirando de Snape, a horcrux. Harry viu que a amiga estava calada e devia estar arquitetando um plano. Subitamente, Mione levantou-se de trás da lápide e deu um grito:

- Expelliarmus!

Porém o feitiço da menina atingiu não a varinha de Voldemort, mas a horcrux que foi disparada a muitos metros de distancia. Nesse momento uma figura negra se aproximou... Lúcio Malfoy.

- Estupefaça! – Rogou o bruxo contra Mione, mas ela já tinha respondido com o mesmo feitiço. As duas varinhas então ficaram ligadas, mas Mione era forte e podia competir com Lúcio pelo menos por um tempo.

- Accio varinha! – Disse Snape puxando para si a horcrux que caira no chão.

- Não perca seu tempo, Snape... Não seja tolo... A varinha está ligada a minha pelo elo... jamais será destruida...

Nesse momento várias figuras apareceram ao lado de Harry e Gina. Eram elas Denetra, Neville e uma Luna e um Rony já parcialmente recuperados. Denetra e Rony apontaram rapidamente suas varinhas para Lúcio e a ligação entre ele e Mione se desfez fazendo a menina e o bruxo cambalearem para trás. Gina chamara a todos.

- Ah, Potter... Vejo que está pouco a pouco chamando toda a sua cavalaria... Não vai adiantar seu tolo!

Nesse momento, comensais surgiram de trás de cada um dos amigos de Harry e, inclusive de Snape. Harry e Gina se levantaram e Harry percebeu que havia um comensal atrás de Gina também. Todos os comensais apontavam cada um, a sua varinha nas costas de um membro do Elo.

- Agora, Potter... Você vem comigo... Ou todos os seus amigos morrem!

Harry já estava de pé e não pretendia ir com Voldemort, porém temia pela sorte dos seus amigos e especialmente, a de Gina. Todos os seus sete companheiros estavam ameaçados de morte e Harry não podia fazer nada.

- Destrua-a, Potter! – Disse Snape rapidamente jogando a varinha de Harry para ele. Harry pegou a varinha no ar e rapidamente tirou o frasco de sangue de Dragão do bolso.

- Se não libertar meus amigos... Eu destrua sua última horcrux! – Disse Harry apelando.

- Ora, Potter... Deixe de ser tolo! Vocccê não está em condições de chantagear ninguém... Você tem a perder os seus preciososss amigosss e eu... Ssssó uma parte da minha alma...

Harry estava confuso. Olhou os olhos de serpente de Voldemort que eram profundos. Harry não tinha muito tempo para pensar, mas então olhou para atrás de Voldemort. Poucos metros atrás do Lord estava o grande precipício. Harry então avançou com a varinha apontada para Voldemort e o frasco aberto na outra mão.

- O.k.... Temos um trato... Se você...

- Expelliarmus! – Gritou Lúcio subitamente apontando para a mão de Harry: o frasco com o sangue de Dragão cambaleou e caiu no chão estilhaçando-se em pedaços.

- Bom trabalho, Lúcio... E agora, Potter: eisss o sseu fim... Ssseus amigos não poderão te ajudar e nós duelaremos até eu venccer...

- Até um de nós vencer! – Disse Harry largando sua varinha no chão.

A principio ninguém entendeu a atitude de Harry, mas quando olharam para o chão perceberam o que Harry tinha feito. Apesar do feitiço de Lúcio, o sangue de Dragão tinha ficado espalhado no chão de pedra. A varinha de Harry caiu extamente na poça formada de sangue. Pouco a pouco todos viram as últimas gotas de sangue de dragão derreterem a última horcrux, que agora se desfazia no chão.

- POTTER SEU TOLO!! – Berrou Voldemort vendo sua última horcrux se desfazer no chão. – AVADA KEDAVRA!

- NÃÃOOOOO HARRRYYYY!!

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NOTA DO AUTOR; Eu avisei q os capitulos seriam curtos pra aumentar o suspense ^^ Grande abraço!

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