O inicio da descoberta



- Olá Weasley! – disse Draco entrando no quarto dela abraçando-a pela cintura


 


Gina sorriu enlaçando o pescoço do namorado.


 


- Como foi no trabalho?


 


- Um saco! – respondeu revirando os olhos – Não consegui me concentrar. É horrível ficar aqui parado, esperando notícias!


 


- Eu sei também me senti péssima o dia todo. – Draco a beijou de leve, mas ela o ignorou e ele sorriu, adorava quando ela o provocava - Fui à mamãe, mas ela começou a ficar desconfiada do meu comportamento – ele a beijou novamente e dessa vez ela sorriu, mas continuou falando – então vim embora pra não dar muita bandeira!


 


Draco a beijou de novo e dessa vez ela não resistiu, retribuindo na mesma intensidade. Eles ficaram se beijando por um longo tempo, alternando entre beijos calmos e ardentes. Draco suspirou quando eles enfim pararam.


 


- Acho que era disso que eu estava precisando. – sussurrou o loiro no ouvido dela e enterrou seu rosto nos cabelos ruivos


 


Ela também suspirou, se arrepiando com a voz rouca dele, eles ficaram abraçados, se movendo letamente, como se dançassem uma balada romântica.


 


- Estou preocupada com a Mione – disse depois de um tempo, ainda abraçada à ele


 


- E porque, exatamente? – perguntou se afastando para encará-la, mas sem nunca desgrudar seus corpos


 


- Esse ano que passei lá foi uma tortura pra mim Draco, cada cantinho daquele lugar me lembrava ele, me lembrava nós sete – disse distante – Se foi difícil pra mim, imagine como não vai ser pra ela, ainda mais com tanta coisa acontecendo.


 


Draco acariciou o rosto dela chamando sua atenção.


 


- Ela pensa nele o tempo inteiro Gina! Mione tem vivido no passado durante todo esse ano, não acho que ela precise estar lá pra se lembrar de como ele era quando estava entre nós. – ele beijou a testa dela, deixando seus lábios repousarem ali – Tira essa preocupação dessa sua cabecinha linda, ela vai estar melhor lá do que parada aqui!


 


Gina sorriu ternamente, amava-o mais do que tudo, e apesar da implicância que um tinha com o outro, não se arrependia de nem um só segundo que passara ao lado dele.


 


- Odeio quando você tem razão!


 


Ele sorriu maroto.


 


- Odeia é? – perguntou provocando-a com mordidas na orelha – E se eu te disser o que eu estou pensando nesse exato momento? Você ainda me odiaria?


 


Ele traçou com beijos uma linha até o pescoço dela, demorando ali. Gina fechou os olhos enquanto suspirava com as caricias dele.


 


- Depende. – respondeu ela sussurrando – No que você está pensando? 


 


Ele começou a subir para sua boca, e respondeu antes de beijá-la, torturando-a.


 


- Que estamos sozinhos em casa, e que mandei Rony e Cedrico demorarem! – ela soltou uma risadinha


 


Ele a encarou por mais alguns segundos, e depois enfim rompeu a distância entre suas bocas.


 


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Eles estavam quase na entrada de Hogwarts, sendo levados na carruagem. Hermione olhou para aqueles estranhos animais que a puxavam e não pôde deixar de sorrir.


 


- Esses testrálios são tão esquisitos. – comentou ela – Eles me lembram o Harry.


 


Mônica a olhou sem entender e Hermione riu da cara dela.


 


- É que ele adorava esses bichos. Quando eu não podia vê-los ele vivia me perguntando se eu os via. – ela revirou os olhos lembrando-se de como ele enchia seu saco com aquilo e Mônica riu


 


- Porque a gente ainda fala dele no passado mesmo sabendo que ele está vivo? – perguntou Mônica mais para si mesma – Eu ia dizer como ele era chato, mas é melhor dizer como ele é chato.


 


Hermione concordou ainda com um sorriso no rosto. Olhou para Olívio que cochilava sentado em frente a elas.


 


- Ele deve mesmo estar cansado. – comentou Mônica seguindo o olhar da amiga


 


- Nina, você acha que estar aqui vai fazer eu me sentir péssima? – disse Hermione mudando de assunto


 


Mônica suspirou e pensou antes de responder.


 


- Eu não sei quanto a você, mas eu vou me sentir péssima quando entrar naquele castelo. – disse se arrepiando


 


- É que eu sempre achei que me sentiria assim se voltasse aqui algum dia, mas desde que desci daquele trem tenho me sentido tão... – Hermione não achou uma palavra para definir


 


- Radiante? – completou Mônica irônica – É deu pra notar. 


 


Hermione deu um cutucão nela.


 


- Não deu não! Nem eu tinha notado até agora. – disse desafiando a outra


 


- Você sempre foi meio sonsa mesmo. – brincou Mônica fazendo-a rir


 


Mônica riu também, era ótimo vê-la sorrir assim novamente, pensou consigo mesma, não esperava que Hogwarts fosse fazer tão bem a ela. Olívio acordou quando a carruagem começou a parar, esfregando os olhos e se espreguiçando.


 


- Chegamos bela adormecida! – anunciou Hermione ainda com um sorriso


 


Olívio a olhou estranhamente e depois se virou para Mônica com um olhar de fingida confusão.


 


- O que aconteceu com ela? Isso que ela acabou de fazer foi uma piada? – disse fingindo estar assombrado


 


Hermione revirou os olhos enquanto Mônica e Olívio riam. Eles desceram da carruagem e pararam de sorrir para contemplar o castelo.


 


- Continua linda! – Mônica estava maravilhada


 


- Sem dúvida! – concordou Olívio com um meio sorriso


 


- Eu já tinha me esquecido como ela era. – disse Hermione indo em direção a entrada


 


Os outros dois a seguiram e logo nos primeiros degraus foram recepcionados por um alegre Alvo Dumblendore. Hermione sorriu, também tinha se esquecido de como aquele homem transmitia uma paz a qualquer um que se aproximava.


 


- Bem-vindos de volta a Hogwarts garotos! - ele os cumprimentou com um abraço rápido. – É bom vê-los novamente.


 


Eles sorriram em agradecimento.


 


- Também é bom vê-lo novamente professor! – retribuiu Hermione


 


- Mas vamos entrem, vamos conversar em meu escritório.    


 


Eles adentraram o salão sobre o olhar atento de todos ali presentes. Hermione sacudiu a cabeça tentando não se importar com aquilo, não se lembrava de como era e isso a deixou inquieta. Sentiu alguém segurar sua mão.


 


- São só adolescentes curiosos Mione – disse Mônica serena – Você já viu esse filme antes, não pire agora.


 


Hermione sorriu com as palavras da amiga. Ela sentiu seus músculos relaxarem e Monica deve ter sentido também, pois soltou sua mão. E então em uma fração de segundos Hermione se deu conta de onde estava, dentro do castelo de Hogwarts, no único lugar onde Harry se sentia realmente feliz. Era como se ela pudesse vê-lo ali novamente, com a mochila pendurada em apenas um dos ombros, andando rápido e sem olhar pros lados.


Eles subiram algumas escadas e logo estavam em frente ao escritório do diretor. Hermione o ouviu dizer a senha, mas não prestou muita atenção, ainda estava “vendo” Harry ali, andando, ora sorrindo, ora furioso, era tão real pra ela que ela quase acreditou ser ele mesmo, mas a sensação passou rápido. Quando chegaram ao escritório do diretor ela foi obrigada a sair de seu transe e prestar atenção a conversa.


 


- Quando soube que vocês estavam vindo pra Hogwarts confesso que fiquei curioso – disse ele se sentando em sua poltrona, de frente pra eles e fazendo gesto para se sentarem também. 


 


- Viemos aqui por um motivo que eu imagino que o Sr. desconheça professor. – concluiu Olívio


 


- Sim, sim. Eu também imagino. – disse o velho com um meio sorriso – Mas espero que vocês possam me dizer agora que estão aqui.


 


Eles se entreolharam e como se houvessem se entendido Olívio começou a narrar tudo ao diretor. Desde o anel que Gina achou em Hogsmead até o livro com a carta, que Draco e Cedrico haviam encontrado.


 


- Interessante. – disse o diretor com a mesma tranqüilidade que tivera durante toda a narrativa de Olívio. – Suponho que vocês vieram aqui para acharem o outro livro não é mesmo?


 


Eles concordaram, observaram o diretor se levantar e caminhar até seu armário.


 


- Acho melhor vocês procurarem por esse livro na sessão proibida, provavelmente ele deve estar por lá – ele continuou remexendo no armário, até por fim encontrar o que procurava – Harry me entregou isso na noite em que morreu.


 


O diretor se virou, mostrando a caixinha que segurava nas mãos.


 


- Eu nunca abri, porque assim ele mandou. Não sei o que tem aqui dentro, mas seja o que for, pertence a vocês. – disse ele olhando diretamente para Hermione


 


Ele foi até a garota e depositou a caixinha em suas mãos, um pouco paralisadas pela surpresa.    


 


- Abra Mione. – pediu Mônica com urgência


 


Hermione abriu a caixa sobre o olhar atento dos presentes, cada movimento parecia uma eternidade. Quando por fim a caixa foi aberta por completa eles puderam ver a pequena e dourada chave que ela guardava, uma chavinha delicada, pequena demais para a caixa.


 


- Uma chave? – perguntou Olívio se aproximando para observar melhor, os outros fizeram o mesmo


 


- Essa chave é de Gringotes. – disse Dumblendore sem mais delongas


 


- Tem certeza professor? – perguntou Hermione ainda admirando a chave


 


- Certeza somente Harry poderia ter. Mas suponho que seja! – disse voltando a se sentar – Mas acho melhor vocês se apressarem, o tempo de vocês fica cada vez mais curto, mesmo que não percebam.


 


Os três pareceram despertar do transe. Hermione fechou a caixa e a guardou no bolso de seu casaco, eles se despediram do professor com a promessa de vê-lo novamente em breve, agradeceram e foram em direção a biblioteca.


 


- Uma chave de Gringotes? – soltou Olívio pensativo, tentando buscar uma resposta


 


- Uma coisa de cada vez Oli. – disse Mônica – primeiro vamos achar o livro, depois começamos a pensar na chave, se não acabamos ficando loucos!


 


- Mônica tem razão, vamos nos concentrar! – concordou Hermione, apertando a caixinha em seu bolso


 


Olívio ia retrucar, mas chegaram à entrada da biblioteca.


 


- Boa noite Madame Prince! – deram Mônica e Hermione juntas


 


A senhora levantou a cabeça, e se surpreendeu em vê-las.


 


- Granger! Potter! – disse saindo de trás do balcão pra cumprimentá-las – Merlin, a quanto tempo, é sempre bom revê-las. Wood! – seu olhar se direcionou a Olívio – é muito bom vê-lo também rapazinho!  


 


Eles jogaram mais conversa fora e os três garotos se dirigiram a seção proibida.


 


 


- Quanto livro! – disse Olívio olhando ao redor – Não sabemos nem ao menos por onde começar.


 


Os três pararam no meio daquela imensidão de livros, perdidos.


 


- Que tal pelo início?


 


 


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PESSOAL ME DESCULPEM A DEMORA!!!


MAS EH QUE EH FINAL DE SEMSTRE NA FACUL E TO ATOLADA DE COISAS PRA FAZER!


E DESCULPEM OS ERROS DE ACENTUACAO NA FIC TBM, MEU PC TA TODO DESCONFIGURADO, NAO CONSIGO POR ACENTO EM NADAAAA!!


OBRIGADA POR ESTAREM ACOMPANHANDO, PROMETO QUE PROXIMO CAP. VAI SER MAIS RAPIDO, MAOIR E MUITO, MAS MUITO MAIS REVELADOR!!!


 


BEIJOS E COMENTEMMMM!!!!!!!!!!!


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 


 

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