Hora da Verdade!



Hermione parou um pouco para limpar o choro. Aquelas lembranças a perturbavam às vezes.


- Achei que já não tinha mais lágrimas! – sorriu amarelo.


- Não fique assim Mione, eu to aqui pra te ajudar! – o rapaz a abraçou com carinho e pediu que ela continuasse a falar.


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- Bom Harry é melhor sentarmos, Mônica vai lhe explicar tudo! – disse Lupin.


Todos se sentaram. Rony, Gina e Hermione permaneceram calados. Então Lupin se lembrou de alguma coisa.


- Ah! Já ia me esquecendo – ele sorriu – Estes são Rony e Gina, filhos da Sra. Weasley!


- É um prazer conhecê-los!


 - E esta é Hermione Granger!


Mônica abriu um largo sorriso. Hermione não entendeu o porquê daquilo, mas sorriu de volta.


- É um prazer conhece - lá Srta. Granger, ouvi falar muito da Srta.


 - Obrigada – disse Hermione corada.


Harry pigarreou para chamar a atenção deles, estava começando a ficar nervoso


- Desculpe – pediu Lupin


- Quem realmente é ela professor? – perguntou impaciente


- Ela é sua irmã Harry! – respondeu o homem sem rodeios


Harry então tomou coragem para encará-la novamente. E lá estavam aqueles olhos o encarando, tão profundos quanto os de seu pai.


- Você é minha... minha irmã? – perguntou diretamente pra ela dessa vez


 - Sim Harry eu sou!


- Mas... como?


- É uma longa história, mas creio que você tenha tempo – Harry afirmou com a cabeça e ela fez silêncio por alguns instantes – Bem Harry... um mês antes de seu pai se casar com sua mãe, seu padrinho, o Sr. Black, organizou uma despedida de solteiro para ele...  nesse dia ele bebeu muito e acabou dormindo com minha mãe. Quando ela soube que ele era o noivo ela fugiu a noite sem que ele a visse, porque pelo que Lupin me contou ele não se lembrava de nada nem mesmo de minha mãe. Minha mãe, por sua vez, não podia imaginar que ia engravidar, quando soube decidiu não procurá-lo. Ele morreu sem saber que ela, ou até mesmo eu, existíamos. – ela parou de falar e olhou para Lupin.


 - E como você viveu todo esse tempo? Você sabia? Por que nunca me procurou? – Harry fez essas perguntas todas muito rápido.


 Ela sorriu.


 - Bem Harry, eu nasci e cresci sabendo de tudo. Minha mãe se casou e nós achamos melhor não te procurar, pois achávamos que você vivia bem com a família de sua mãe, sabíamos que seu pai não tinha mais família.


- E por que agora? – perguntou inconformado


- Meu padrasto e minha mãe foram mortos por Comensais há algumas semanas. Então Dumblendore cuidou do testamento do meu padrasto e me achou. Ele nunca soube de mim porque eu morava na França e usava o sobrenome de minha mãe, Salter. – ela parou um pouco e no instante seguinte continuou - Quando ele soube me procurou, me contou tudo sobre você e me convenceu a te procurar, o que não foi muito difícil já que agora eu não tinha mais família.


Ela não parecia abalada com a lembrança. Harry não pode deixar de notar, ela tinha o humor e o orgulho de seu pai. Não quis deixar que ele achasse que ela era frágil e estava abalada, mas no fundo, no fundo estava. Harry pensou por um tempo, ninguém falava nada, apenas esperavam por Harry.


- Se não quiser uma irmã agora Harry eu vou entender, não precisa se preocupar - ela já estava de pé pronta para ir embora.


 - Espere! – Harry não sabia o que dizer, apenas não queria que ela fosse – Eu... bem eu... gostaria muito, se você concordar é claro, de tentarmos... você sabe... nos conhecermos melhor.


 Ele se levantou e foi em direção a garota. Ele parecia não saber o que fazer, ela então o abraçou, ele retribuiu. Depois de tanto tempo Harry agora havia encontrado um membro de sua família que valia a pena, ele não sabia por que, mas já gostava dela.


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