Visitas?

- Depois de cinco dias voltamos pra Toca! Não vimos mais Cedrico nem Draco! Apenas partimos. – Hermione tinha os olhos cheios de lágrimas, mas estava bem mais calma do no inicio – Harry não quis voltar para a casa dos tios, resolveu ficar na toca, e dessa vez nem Dumblendore conseguiu fazer ele mudar de idéia.

- Harry sempre fora teimoso, assim como você! – o rapaz disse sorrindo, acompanhado pelo sorriso de Hermione.

Aquele rapaz a sua frente conhecia muito bem Hermione, era um grande amigo.

- Bom mas deixe eu continuar – disse se despertando dos seus pensamentos – Estávamos na Toca quando recebemos duas visitas...

 

******************************************************************

Era tarde de quarta-feira, Hermione e Harry estavam namorando perto de uma arvore enquanto os outros, Mônica, Rony, Gina e os gemios brincavam de quadribol.

- Você acha que devíamos procurar Malfoy e Cedrico! – Hermione que estava recostada em seu peito o encarou – É pra conversamos sobre esses anéis... sobre tudo, nós sete agora temos que ficar unidos.

- Não sei Harry – ela baixou a cabeça – Acho que se Cedrico não apareceu até agora é porque Dumblendore não que ele tão exposto, entende? Então eu acho melhor esperar até que ele apareça.

Hermione estava com receio de Harry não entender e partir atrás de Cedrico, ela tinha certeza que Dumblendore não ia gostar nada disso, afinal de contas ainda era segredo a volta do rapaz. Harry a olhou e sorriu.

- Não se preocupe! Eu sou cabeça dura, mas não posso competir com você, porque com certeza você ia ganhar – disse num tom de preocupação mas ainda tinha um lindo sorriso no rosto.

Ela sorriu também, infelizmente tinha que concordar com ele, a única pessoa que era mais cabeça dura que Harry era ela. Era tão bom esta assim tão juntinho dele, como se nada nem ninguém pudesse atrapalhar aquele momento, como se não houvesse uma guerra esperando por eles. Aquele sorriso a acalmava.

Ele a apertou mais contra seu peito e escorou na arvore atrás de si, fechou os olhos assim como ela. Eles sabiam que a batalha final estava próxima, mas ela não sabia que Harry ou Voldemort iam sair mortos de lá.

- Meu amor! – disse ele a afastando um pouco para encara-la – Tem uma coisa que eu preciso te contar, não contei pra você e pros meninos antes porque eu não queria que vocês ficassem preocupados, mas acho que ta na hora de contar.

Ele tinha medo da reação dela, pela profecia e porque ele havia escondido isso dela durante um ano. Mas tinha que ser agora. Ele olhou os olhos dela e a beijou em seguida. Quando se soltaram Harry se levantou e levantou Hermione.

- É melhor contar de uma vez só, vamos chamar os meninos!

Hermione continuava sem falar nada, ela grave ela sabia disso. Harry chamou Mônica, Rony e Gina. Estavam no quarto de Harry e Rony.

- O que aconteceu maninho? – Mônica estava preocupada com a expressão de Harry.

- É que eu preciso contar algo pra vocês! – ele não tinha idéia por onde ia começar – Vocês lembram da profecia, é claro, e sabem que ela foi quebrada, certo? – todos confirmaram com a cabeça – Mas acontece que... eu sei o que ela dizia!

disse nada, pareciam está absorvendo a noticia. Foi quando Gina resolveu falar.

- E... O que ela dizia? Como você ficou sabendo? Quando?

- Dumblendore sabia o que havia nela, ele ouviu a profecia – ele parou de falar olhava para a parede a sua frente – Ela dizia que... um não vive enquanto o outro viver, ou eu o mato, ou ele me mata! Dumblendore me contou isso no dia em que nós voltamos do Ministério!

Ele tirou os olhos da parede e guiou seu olhar para Hermione. Ela estava de cabeça baixa e Harry podia ver que mordia os lábios. Ela sempre fazia isso quando estava nervosa ou apreensiva. Mônica e Gina estavam estáticas, uma ao lado da outra. Mas o que surpreendeu Harry foi a reação de Rony. Ele fazia uma cara muito séria, no instante seguinte se levantou e caminhou em direção ao amigo.

- Harry não importa o que aquela profecia dizia, nós vamos sempre está com você aonde você for ou quem quer que seja que você tenha que matar – ele estendeu a mão ao amigo, Harry se levantou e apertou a mão dele – e nós também não nos importamos em matar pra isso!

Harry não sabiacomo agradecer o amigo, ele abraçou Rony muito forte.

- Valeu cara! Valeu mesmo!

- Você é como um irmão pra mim cara, e irmão agente não abandona fácil! – disse ele sorrindo.

Eles se soltaram e Mônica e Gina também se levantaram.

- A mesma coisa pra mim Harry, a única diferença é que eu sou sua irmã de verdade – disse Mônica  chorando e o abraçando.

- Oh Harry, você pode contar comigo pro que você precisar! – disse Gina abraçando Harry fortemente.

Mas Hermione permanecia lá, de cabeça baixa, Harry podia ver que agora ela chorava.

- Bom Mônica, Gina, vamos? – disse Rony que tinha percebido a situação.

Os três se despediram e saíram. Harry a observou por mais algum tempo. Então ela começou a chorar muito e a soluçar, ele se sentou ao lado dela na cama.

- Você não ficou brava comigo ficou? – ele disse acariciando os cabelos de Hermione.

Ela apenas se jogou nos braços de Harry e começou a chorar ainda mais. Harry a apertou contra seu peito.

- Eu não quero te perder Harry! Eu não agüentaria! – Harry fechou os olhos.

- Você não vai me perder meu amor, eu to aqui não to? – ela o abraçou o mais forte que pode, como se quisesse se certificar daquilo – então... eu não vou te deixar meu amor, nunca, nunca ouviu?

Ele a afastou e a olhou, não queria vê-la chorando, passou sua mão pelo rosto dela limpando as lágrimas que insistiam em cair. Ele não podia faze-la sofrer, a amava tanto. Não tinha certeza se ia sobreviver ou não, mas tinha certeza que enquanto fosse vivo a faria feliz.

- Eu te amo, e isso é o que importa agora.

Ele aproximou seus rostos, sorriu pra ela e a beijou, um beijo intenso e doce. Agora ela sabia que ele não ia deixa-la, por mais que não fosse verdade ela queria fantasiar isso, porque ela o amava e era o beijo mais doce que ela poderia receber.

- Eu te amo também – disse Hermione depois que eles se soltaram.

Então eles ouviram passos no corredor e se viraram pra porta no exato momento em que Gina entrou ofegante por ela.

- Temos visitas, e vocês não vão acreditar quando verem quem são!

Os dois se levantaram correndo e seguiram Gina que ia em direção a escada, desceram e deram de cara com Cedrico e Draco na sala de visitas.

- Cedrico!- disse Harry sorrindo.

Harry cumprimentou Cedrico e se virou pra Draco.

- Olha Harry eu sei que eu não devia está aqui, mas é que Cedrico insistiu e...

Harry não deixou Draco terminar de falar, caminhou em direção a ele e o cumprimentou com um tapinha no ombro.

- Você é muito bem-vindo aqui Draco! - Draco o olhou surpreso - Eu já sei de tudo o que você fez pela Mione e pela minha irmã. Venha sente-se. E ah, obrigado, mesmo!

A ficha de Draco ainda não havia caído, porque ele continuava paralisado, olhando pra Harry. Hermione sorriu e o puxou pelo braço.

- Venha sente-se! Como passou essa semana?

Draco sorriu nervosamente e seguiu para se sentar, mas parou ao ver que Hermione tinha chorado.

- Você tava chorando? – disse ele parando de frente pra ela – O que aconteceu Mione?

Hermione baixou a cabeça. Achava que Harry devia contar a Cedrico e Draco, mas essa decisão só cabia a ele. Draco encarou harry por algum tempo, sabia que ele tinha sido o ultimo a estar com ela.

- Eu acho que Cedrico e você também devem saber... – disse Harry se sentando – venham sentem-se.

Harry contou toda a história aos dois que ouviram atentamente. Quando Harry terminou de contar a sala caiu em mais profundo silencio, que em seguida foi quebrado por Draco.

- Uau! Ela existe mesmo. Sempre ouvi meu pai comentando sobre ela antes de sair de casa! – disse Draco ao ver a cara de espanto de todos.

- Você saiu de casa – Rony perguntou.

- É você sabe, não posso mais viver na mesma casa que um bandido!

Draco tinha realmente mudado, ele havia convencido a todos dessa vez. Menos a uma pessoa: Gina.

 

Você precisa estar logado para comentar. Faça Login.