Novos casais



– O senhor é ou não é o tal escolhido Sr. Potter? E o que significa esses anéis?

Harry deu o sorriso mais sinico que conseguiu.

- Admito estava ansioso para essa pergunta. E pode ter certeza que responderei com toda sinceridade e verdade!

Harry olhou pra seus amigos alguns lhe sorriram outros apenas acenaram com a cabeça. E Hermione. Ah Hermione! Ela lhe transmitia tanta paz e segurança que mesmo que estivesse prestes a matar alguém ficaria calmo ao olhar pra ela, e saber que ainda que ele cometesse o maior dos erros ela estaria ao seu lado.

- Sim. Eu sou o escolhido Sr.Broken! – disse ainda encarando Hermione, ele se virou – A história da profecia é verdade, quase tudo que disseram está certo. Eu sou o escolhido pra matar aquele que vocês tanto temem, o Lorde das Trevas... Voldemort. Se eu não o matar ele simplesmente acaba comigo. É isso o que vocês queriam não é? A grande confissão! Mas ainda tem mais, muito mais!

Todos os presentes pareciam não acreditar: Harry Potter finalmente havia confessado!
Harry sorriu mais uma vez. Ninguém ousava dizer nada.

- Agora vamos ao prêmio número 2. O que são esses anéis? – disse ele com voz de ironia – Esses anéis foram dados a nós pelas mãos de Alvo Dumblendore. E sabem por quê? Porque eles possuem poderes incríveis! – Harry se calou por um momento – Não. Não foi Dumblendore quem nos escolheu, foram os próprios anéis. E foi por isso que Voldemort queria matar Cedrico, porque ele sabe que esses anéis vão me ajudar a destruí-lo, e porque ele sabia que Cedrico era o portador de um deles!

- Harry chega! – disse Hermione baixinho em seu ouvido e com a mão em seu ombro – Você já falou demais!

Harry se acalmou, respirou fundo e voltou a falar, agora mais calmo.

- O que vocês queriam está aí. As primeiras páginas dos jornais de amanhã! – Harry os encarou enojado – A “família dos anéis” agradece! A coletiva está encerrada!

Harry se levantou, e os jornalistas se desesperaram.

- Sr. Potter! – gritavam eles – só mais uma pergunta!

Harry viu que alguns já saiam de fininho pra publicar primeiro. Mas Antony Broken continuava parado, o encarando. Ele sabia que por mais que todos os jornais e revistas do mundo bruxo publicassem aquilo, ele teria vantagem sobre todos.
Os outros se levantaram e se juntaram a Harry. Antony deu uma ultima olhada e se retirou.
Eles também saíram e Lupin cuidou de acompanhar os convidados até a saída.

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- Harry é maluco! – disse Olívio sorrindo – eu me lembro a confusão do dia seguinte! Ninguém acreditava que ele tinha assumido que era o eleito, o Ministério ficou cheio de gente e Antony Broken nem se quer saiu de casa! Os comensais se desesperaram... nem gosto de me lembrar!

Hermione concordou com a cabeça e sorriu.

- Confusão mesmo aconteceu quando nós sete ficamos sozinhos...

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Eles se dirigiram para a sala onde estavam antes. Harry andava de um lado para o outro esperando todos entrarem.

- Relaxa Harry, você fez a coisa certa cara! – disse Rony se sentando na primeira poltrona que viu.

Harry parou de andar, todos já haviam entrado.

- Eu não to assim por causa disso Ron. – ele disse olhando pra Cedrico – Eu não acredito que você foi capaz disso! Não mesmo!

- Do que você ta falando Harry? – perguntou Cedrico sem entender.

- Eu não sou IDIOTA Diggory! – gritou Harry – vocês dois... – disse ele olhando pra Mônica também -...fizeram tudo nas minhas costas!

- Harry se acalma. – disse Mônica se aproximando.

Harry empurrou a mão da irmã, que tentava alcançar seu ombro. Cedrico abaixou a cabeça e colocou uma das mãos na testa.

- Olha Harry... – tentou Cedrico

- Então Diggory foi bom pegar minha irmã? – disse ele sarcástico – foi bom me fazer de palhaço?

Hermione se aproximou dele um pouco tensa. Mônica respirou fundo tentando se acalmar.

- Já chega Harry! – disse ela segurando seu braço – Você passou dos limites!

- Não Mione! – disse ele se soltando – Esse cafajeste não vai mais encostar a mão na minha irmã oferecida!

- Não fala assim dela Potter! – disse Cedrico ficando nervoso

- Não dirige a palavra a mim ou eu te quebro a cara!

Cedrico e Harry partiram pra cima um do outro, mas Draco segurou Cedrico, e Rony segurou Harry.

- JÁ CHEGA HARRY! – dessa vez Mônica gritou chorando – Você não tem esse direito!

Harry se soltou bruscamente de Rony. Ele olhou para Mônica e depois votou a olhar para Cedrico.

- Se você não contar a Dumblendore até amanhã eu mesmo conto tudo Diggory! Portanto pode ir arrumando suas malas.

Cedrico saiu da sala e Mônica depois de olhar novamente pra Harry, saiu atrás dele.
Rony segurou Harry pelo colarinho e o empresou contra parede.

- O que você fez Harry? Ta maluco cara? – disse ele o soltando e logo depois saindo.

Apenas Draco, Gina e Hermione ficaram na sala. Harry arrumou a camisa e respirou fundo.

- Fica calmo Harry! Você só ta de cabeça quente. – disse Draco

- Não é isso Draco, você sabe por que eu agi dessa forma. – ele se sentou – Quem mais sabia?

- Eu e Gina. – respondeu Hermione

Gina concordou com a cabeça. Ela parecia cansada.

- Eu não sabia de nada – disse Draco – e acho que o Ron também não. Ele ficou tão surpreso quanto eu.

Draco olhou pra Gina. Era melhor que ela descansasse.

- Vem Gi! – chamou ele – Você precisa descansar um pouco.

Ela se levantou, deu um beijo no rosto de Hermione e foi até Harry.

- Pensa um pouco mais ta bom? – ele concordou com a cabeça, ela lhe deu um beijo e saiu com Draco.

Harry e Hermione ficaram sozinhos. Ele levantou e caminhou em direção a ela. Ela deu um pequeno sorriso e ele a abraçou. Ficaram em silêncio por algum tempo. Ele gostava de ficar assim com ela, fazia com que ele se esquecesse de tudo e de todos, eram só os dois. Podia durar pra sempre que ele não se importaria. Mas palavras precisavam ser ditas.

- Por que as coisas precisam ser tão complicadas Mione? – disse ainda abraçado a ela.

Hermione se afastou um pouco para encará-lo.

- Elas não precisam Harry, você que as complica! – disse simples

- Você acha que eu me precipitei? – perguntou ele acariciando seu rosto.

- Eu acho que você agiu exatamente como Mônica esperava! – ele a olhou sem entender, ela suspirou – Quando Mônica me contou que estava com Cedrico eu perguntei se ela havia te contado, mas ela disse que ainda não era a hora certa de te dizer...

- Mas por quê? – perguntou ele

- Porque ela sabia que você reagiria assim Harry, sabia que você ia ficar com ciúmes e ia acabar perdendo a cabeça! Você deu motivos pra ela não confiar em você. – disse ela séria

- Mas eu não agi assim por ciúmes...

- Não adianta me enganar Harry – disse Hermione o interrompendo – Você ficou morrendo de ciúmes! Eu sei que é normal, principalmente pra você que só tem ela de família. Mas agora que você já se acalmou, vai concertar a besteira que você fez. Antes que as coisas piorem e fujam do seu controle.

- Você acha que Cedrico? – perguntou ele

Hermione afirmou com cabeça. Ele a abraçou e depois a beijou.

- Obrigada meu amor – disse ele antes de sair.

Harry correu até o salão comunal da Grifinória, mas só encontrou Rony.

- Onde ela ta cara? – perguntou ele. Rony parecia inseguro, Harry o abraçou – foi mal Ron, eu fiz besteira – ele o soltou – mas quero concertar antes que seja tarde!

- Ela e Cedrico tiveram uma discussão – disse Rony contrariado – e ela foi pra torre!

Harry lhe sorriu e saiu correndo novamente. Quando chegou lá viu a irmã de costas pra ele.

- Será que agente podia conversar? – disse ele se aproximando

Ela se virou e se sentou na sacada da torre.

- Fazer o que? - disse ela de braços cruzados

Harry se sentou ao seu lado, mas continuou em silêncio. Depois de alguns minutos calados eles resolveram falar.

- Olha Harry se você quer me dizer algo, diz logo ta legal! – disse ela nervosa o encarando.

- Eu quero te pedir desculpas – disse ele sem se abalar com o nervosismo dela.

Ela riu cínica e voltou a olhar para frente.

- E será que desculpas vão resolver alguma coisa Harry? – ela o olhou – Você me magoou, Cedrico está indo embora e você vem me pedir desculpas?

Ela ficou em pé e começou a caminhar. Harry a segurou pelo braço e a olhou bem nos olhos.

- Você é a única família que eu tenho Mônica e eu te amo! Errar é humano, eu to aqui pra concertar meu erro. Sei que eu te decepcionei, mas será que você pode me dar uma chance? – disse ele rápido.

Ela ficou parada algum tempo e depois o abraçou. Harry suspirou aliviado e a abraçou mais forte.

- Me perdoa maninha! Eu vou fazer de tudo pra te ajudar.

- Claro que eu te perdoou Harry! – disse ela se soltando

Ele sorriu e a beijou.

- Escuta – disse ele – onde o Cedrico está? Ele não pode ir embora!

- Quer dizer que você não vai contar nada a Dumblendore? – disse ela sorrindo

- Claro que não! – disse ele retribuindo o sorriso, ainda era difícil aceitar aquilo, mas quem tava errado era ele – agora me diz onde ele ta que eu vou falar com ele.

- Ele ta na sala dele, disse que ia fazer o que você mandou: arrumar as malas! – disse ela um pouco triste – O convence a ficar maninho, por mim!

Harry lhe sorriu e saiu em direção à sala de Cedrico. Quando Harry chegou em frente a sala bateu na porta.

- Quem é? – ele ouviu Cedrico dizer

- Sou eu Cedrico. – disse ele sem alterar a voz – agente precisa conversar, por favor, abre a porta!

Harry ouviu passos e em pouco tempo viu a porta se abrir.

- Se você veio brigar Harry, pode ir embora, eu não to afim de mais confusão! – disse ele com um braço apoiado na porta e uma mão na cintura.

- Eu não vim brigar Cedrico. Vim te pedir desculpas! – disse ele entrando.

Cedrico fechou a porta. Harry viu que tinha algumas malas sobre a cama, mas que ainda não havia roupas.

- O que você pretende fazer? – perguntou Harry.

- O que você acha Potter? – disse ele sarcástico – Você me diz que se eu não contar a Dumblendore que eu estou saindo com uma das alunas dele você mesmo vai contar. A única coisa que me resta é sair fora antes que um escândalo desses chegue nos jornais e prejudique a escola.

Cedrico começou a tirar roupas do armário e a colocar dentro das malas. Harry ficou olhando sem acreditar.

- Cedrico você gosta da minha irmã? – perguntou ele, fazendo Cedrico parar.

- Na verdade Harry, eu a amo! E já a um bom tempo. – disse Cedrico abaixando a cabeça – Quando eu decidi arriscar tudo pra ficar com ela eu pensei que com vocês do meu lado tudo seria mais fácil. Mas ela me pediu pra não contar a você, ao Draco e ao Rony... E eu entendi e aceitei, porque eu a amo Harry! Acho que você consegue entender isso porque eu sei que você sente o mesmo pela Mione!

- Não Cedrico. O que eu sinto pela Mione é muito maior, porque eu nunca desistiria dela tão fácil! – Cedrico balançou a cabeça sem entender – Se você amasse minha irmã de verdade não estaria arrumando as malas agora, nem estaria pensando primeiro em você e depois nela. Você estaria com ela agora pensando em como vocês enfrentariam isso juntos, ou em como você iria me fazer mudar de idéia!

Cedrico suspirou e abaixou a cabeça, pos uma das mãos no rosto e ficou parado. Harry se aproximou e o abraçou.

- Desculpa Ced! Eu sei que me precipitei e agi de cabeça quente. Mas isso serviu pra você pensar nas suas atitudes.

Harry o soltou e eles se encararam. Cedrico sorriu.

- Eu não sou contra esse namoro e nem pretendo contar nada a Dumblendore. Mas me promete que não vai fazê-la sofrer? – continuou Harry.

- Claro que eu prometo Harry! – disse ele – eu também agi de cabeça quente, mas eu amo a Mônica de verdade, como nunca amei ninguém antes!

Harry sorriu.

- Eu sei cara, um homem apaixonado sempre reconhece o outro. – eles sorriram e se abraçaram.

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- O Harry sempre morreu de ciúmes da Nina! – disse Olívio.

- Sempre mesmo! – disse Hermione sorrindo e depois abaixando a cabeça.

Eles ficaram em silencio.

- Eu sei que é difícil pra você Mione. Sei que você sente muita falta, mas você já chorou demais! – disse Olívio segurando a mão de Hermione.

- Eu chorei porque não tinha motivos pra sorrir Olívio, e continuo não tendo – disse ela levantando a cabeça.

- Claro que tem! – Hermione balançou a cabeça sem entender – Harry pode estar vivo Mione. Será que isso não é um motivo pra sorrir?

- Sinceramente Olívio... – disse ela gesticulando rápido com as mãos – eu já não sei se posso confiar nisso, talvez seja mesmo só loucura minha...

- Não! Não é loucura sua. O Harry está vivo Mione! Eu sinto, e sei que você também sente!

- Você tem razão, eu to desistindo muito fácil não é? – ela suspirou – mas vamos continuar.

Olívio sorriu e apertou a mão dela, que retribuiu o sorriso. Ele se ajeitou na cadeira.

- Eu quero fazer uma pergunta. – disse ele sorrindo maroto – Como foi que Ron e a Thereza começaram a namorar?

Hermione sorriu enquanto balançava a cabeça.

- Tudo aconteceu muito rápido...

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Rony estava andando pelo corredor da biblioteca quando sem querer esbarrou em alguém.

- Me des...Uau! – disse ele abobalhado.

Ele acabara de olhar em quem tinha esbarrado. Ela era a garota mais linda que ele já vira na vida. Tinha os cabelos longos, muito lisos com uns cachos no final, e eram exageradamente pretos. Tinha um rosto angelical, os olhos castanhos e um sorriso encantador. A pele era muito branca e suave.
Ele continuou a encarando, enquanto ela franzia a testa e sorria dele. Ela se abaixou para pegar seus livros que haviam caído no chão. Rony pareceu acordar do transe e se abaixou para ajudá-la.

- Me desculpe, eu estava distraído! – disse ele finalmente.

- Tudo bem! – disse ela com uma voz suave.

- Onde você esconde? – perguntou ele hipnotizado. Ela o olhou confusa. – As usas assas, onde você as esconde?

Ela riu da cara dele enquanto suas bochechas ficavam rosadas. Rony também pareceu ficar sem graça, mas continuou a encará-la.

- Achei que a sua cantada fosse melhor Weasley. – disse ela se levantando e sorrindo.

- Como você sabe meu nome? – perguntou ele se levantando também. Se ela não parasse de sorrir ele iria enlouquecer.

- Vejamos: você é o goleiro do time de quadribol da minha casa rival, é amigo do famoso Potter, acabou de sair nos jornais e é um dos garotos mais populares de Hogwarts. Ta bom pra você?

Ela começou a andar e ele se apressou pra ficar ao seu lado enquanto andavam.

- Então é por isso que sabe meu nome? – perguntou ele.

- Na verdade não! – disse ela parando de frente pra ele – Sei seu nome porque você é amigo da Hermione. Agente estuda junto de vez em quando.

Rony sorriu.

- Você ainda não me disse seu nome. – disse ele encantado.

- É claro, que cabeça a minha. Sou Thereza Danavam, prazer! – disse ela estendendo a mão.

- O prazer é todo meu! – disse Rony segurando a mão dela. Ela soltou a mão – Então você é da sonserina?

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- Um dia depois eles começaram a namorar, eles tinham a mesma idade e ela era uma garota linda e boa gente. – disse Hermione tomando um gole do café – Logo, logo se enturmou e Rony ficou cada vez mais apaixonado.



[b] Acho que dessa vez foi mais rápido. Valew pelos comentários pessoal!! O cap. 20 vai ser ainda mais rápido(eu espero). Beijos... [/b]


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