Fim do Mistério



Olívio mexeu em uma mochila que ele trazia, e que só agora Hermione notara. Ele tirou de dentro dela um enorme livro e o jogou sobre a mesa.


 


- Era isso que Harry queria que eu encontrasse – disse Cedrico – Estava na minha cara esse tempo todo.


 


- Relaxa Cedrico! – disse Draco tentando animá-lo – Harry disse documento e não livro, e estava tão fácil que parecia impossível que fosse isso que ele queria que você achasse. – Draco se virou para o restante da mesa – O livro estava na gaveta da mesa do escritório, eu nunca havia tocado nele, até hoje.


 


- Nós estávamos procurando em todo o lugar novamente, Draco encontrou esse livro, e sem querer o folheou, foi quando caiu uma folha de dentro dele. – explicou Cedrico. Olívio levantou a folha manchada pelo tempo e desuso para eles. - Leia para eles Oli.


 


Olívio se ajeitou na cadeira e pigarreou antes de começar a ler.


 


- “Lucius,


    Esse é o livro que contém o Feitiço do Corpo Preso (cap. 32), só existem dois livros em todo o mundo que possuem as instruções desse feitiço: este, que agora esta em suas mãos, e um em Hogwarts, mas duvido que Potter o encontre. Quero que você providencie tudo o que preciso para realizar este Feitiço com perfeição, inclusive o que é necessário para anular o contra-feitiço. Não demore, e espere minha permissão antes de tomar qualquer atitude estúpida.


Lord Voldemort.  – concluiu gaguejando o último nome.


 


Os olhares permaneciam atentos enquanto Olívio abria o livro.


 


- Li o capitulo e marquei as partes mais importantes para ler pra vocês, para que todos possam compreender.


 


“Capítulo 32


Feitiço do Corpo Preso


 


“O Feitiço do Corpo Preso é um feitiço milenar, utilizado raramente, devido às muitas exigências para sua execução. Consiste basicamente no aprisionamento do corpo da vítima em um local familiar e com significado emocional para a própria vítima. Esse aprisionamento apenas se dará caso à vítima, supostamente, mate o executor do feitiço.”


 


“Os pré-requisitos básicos para execução do feitiço são:


1-      Que a vítima seja maior de idade, ou seja, tenha mais de 17 anos.


2-      Que a vítima tenha intenção em matar aquele que executa o feitiço.


3-      Que aquele que executa o feitiço tenha intenção de matar a vítima.


4-      Uma profecia envolvendo o nome de ambos.


5-      Que o sangue da vítima corra nas veias do executor do feitiço.


6-      Que eles sejam ligados por uma morte no passado.


7-      O local do feitiço deve ser um local sem uma carga emocional de grande importância para ambos.


8-      Ambos precisam ter uma característica forte em comum (pacto, ofidioglossia, mesmo pai ou mãe, etc.)    


9-      Já terem duelado anteriormente.


10-   Aquele que executar o feitiço deve ter o sangue de um traidor da vitima em suas mãos.


“Se qualquer um desses itens não estiver presente o feitiço não poderá, de maneira nenhuma, ser executado”


 


“Esse feitiço tem um prazo mínimo de um ano para anulação, um prazo consideravelmente longo em comparação com outros feitiços, já que quem executa o feitiço precisa desse tempo para se preparar para ocupar o corpo da vítima, após a suposta morte de ambos.”


 


- Meu Deus! – tentou dizer Gina


 


- Espere. – pediu Olívio – Ainda tem mais.


 


“Caso o contra-feitiço seja concretizado, no tempo e dia certos, aquele que executou o feitiço estará morto para sempre e a vítima sairá ilesa, ocupando seu próprio corpo. Caso não seja executado o contra-feitiço, o Feitiço do Corpo Preso terá sido concluído com êxito, sendo assim a vítima estará morta para sempre e aquele que executou o feitiço ocupará o seu corpo.”


 


“Lembrando que: o contra-feitiço, para obter sucesso, só pode ser executado um ano após a realização do Feitiço, e tem o prazo de cinco minutos, antes ou depois, do horário em que o portal estiver aberto para liberar o corpo da vítima ileso e não possuído por aquele que executou o feitiço.”


 


Olívio fechou o livro, e o silêncio reinou. Podia-se ouvir a respiração e a batida do coração de todos os presentes.


 


- Vocês sabem o que isso quer dizer não sabem? – perguntou Olívio sereno


 


- Que Voldemort... – pausou Cedrico antes de concluir - ...que ele está vivo!


 


- Exatamente! – continuou o rapaz – Ele fez tudo isso não como uma vingança, como nós pensávamos, ele fez isso pra continuar vivo mesmo depois de todos acreditarem que ele estava morto, ele fez isso pra tomar o corpo do Harry!


 


- Olívio! – chamou Hermione com urgência – Como vamos saber...


 


Ela parou de falar. Todos ficaram em silêncio mais uma vez, eram tantas perguntas, e tantas delas sem respostas. Parecia impossível que aquilo estivesse acontecendo, mas se tratando de Voldemort tudo era possível.


 


- Como vamos saber a hora certa Olívio? – terminou a pergunta – E como vamos saber que será ele que veremos?


 


- Não vamos pensar nisso agora Hermione! – sugeriu o rapaz se levantando – Quando virmos Harry novamente nós saberemos, eu sei disso, confio em vocês pra isso! Eu não tenho as respostas, queria tê-las, mas não tenho.


 


- Nem nós. – disse Rony


 


- As páginas contendo as instruções para o contra-feitiço foram arrancadas. – contou Draco – Só temos uma chance de encontrá-las.


 


- Em Hogwarts! – concluiu Gina – Droga!


 


Foram despertados de suas conclusões quando Cedrico se deu conta de que Mônica tremia.


 


- Amor, você está bem? – perguntou segurando a mão dela


 


Ela fechou os olhos. Cedrico se levantou, sendo seguido por Hermione e Gina.


 


- Nina! Fala comigo! – chamou ele a segurando, mas sem obter resposta – Mônica! Droga, fala comigo!


 


Ele sentiu ela apertando sua mão.


 


- Hermione. – chamou ela começando a abrir os olhos


 


- Estou aqui. – respondeu a garota que já estava ao lado dela


 


- A culpa é minha! – disse ela encarando a amiga e ainda tremendo


 


- Não seja tola Mônica! – repreendeu Hermione – Eu sei no que você está pensando, a culpa não foi sua! Você fez o melhor que pôde naquele dia, só por ter sobrevivido você foi uma heroína, não pense mais nisso!


 


- Do que vocês estão falando? – perguntou Olívio confuso


 


- Da noite de natal, depois da invasão na Mansão dos Malfoy. – disse Gina – Estamos falando do traidor e de como Voldemort conseguiu a única coisa que ainda não tinha para executar o feitiço.


 


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Não estavam mais na Mansão dos Malfoy, estavam todos no Ministério andando de um lado pro outro, como se ainda adiantasse fazer alguma coisa. Os sete estavam escorados a um canto, longe de toda confusão.


 


- Eles acham mesmo que vão conseguir alguma coisa hoje ainda? – perguntou Rony sarcástico – Merlin, nunca vi gente mais incompetente na minha vida!


 


- Eu ainda não acredito que Hogwarts está sobre o controle dele agora, parece um pesadelo! – disse Hermione com um olhar perdido


 


- Não estou preocupado com isso agora. – disse Harry


 


- Como não? – perguntou Cedrico


 


- Não é o a prioridade agora Cedrico! – disse o garoto duro – A prioridade é encontrar o traidor, encontrá-lo e matá-lo, antes que Voldemort o encontre.


 


- Do que você está falando Harry? – perguntou Hermione assustada


 


Harry respirou fundo, queria poder dizer a verdade, assim eles entenderiam, mas não podia e aquilo o estava matando por dentro. Ele planejou outra mentira.


 


- Existe alguém, que está entre nós esta noite. Essa pessoa nos entregou a Voldemort e permitiu que ele armasse essa emboscada, e essa pessoa conhece nossas falhas agora, se Voldemort o pegar antes de nós estaremos ainda mais vulneráveis. – concluiu


 


- Harry tem razão! – concordou Draco – Eles ficam ainda mais fortes tendo um espião.


 


- Então porque estamos aqui parados? – perguntou Mônica


 


- O Ministro ordenou que não deixasse ninguém sair nem entrar, até segunda ordem. – disse Harry mais tranqüilo – Todos os que estavam lá estão aqui, e não podem ir a lugar nenhum.


 


- Grande consolo! – retorquiu a garota – Eu vou dar uma volta, vê se faço algo melhor do que ficar aqui parada, esperando.


 


Harry fingiu não dar ouvidos a ela. Cedrico a segurou pelo braço, enquanto ela ia saindo.


 


- Não vai, fica aqui com a gente. – pediu ele carinhoso


 


- Não dá. – disse ela fazendo careta – Minha cabeça parece que vai explodir! Se eu ficar aqui parada vou enlouquecer.


 


Cedrico sorriu, sabia que ela odiava esperar.


 


- Tudo bem! Mas tome cuidado.


 


Ela sorriu para ele antes de sair. Cedrico passou a ter uma conversa com Hermione, enquanto Harry permanecia calado e pensativo. Gina se aproximou do agora namorado.


 


- Você está bem? – perguntou lhe dando um beijo rápido


 


- Não muito. – respondeu sincero – Temo por minha mãe. Não havia outro modo deles conseguirem a casa se ela não estivesse envolvida nisso, e eu sei que ela não está por vontade própria, eles a estão chantageando de alguma forma.


 


- Draco, posso ser sincera com você também? – perguntou ela


 


- Claro que pode!


 


- Eu acho...


 


Gina foi interrompida por um grito vindo de um local afastado de onde eles estavam.


 


- Alguém ajude! – gritava um rapaz da porta – Por Merlin, depressa! Ou ela vai morrer!


 


Cedrico não sabia o porquê, mas a primeira pessoa que lhe veio à mente foi ela.


 


- Mônica – sussurrou ele 


 


As pessoas começaram a correr na direção do rapaz, tinha muita gente, eles não conseguiam chegar até lá.


 


- Um médico por Merlin! – era uma moça dessa vez


 


- Fiquem todos calmos! – pediu Dumblendore – Shacklebolt leve-a ao St. Mungus imediatamente!


 


Só quando Kim a levantou que eles puderam vê-la. Mônica estava desfalecida nos braços dele, ela parecia estar tendo convulsões, não tinha nenhum ferimento visível, porém eles viram sangue escorrendo de sua boca.


 


- Saiam da frente! – pediu Cedrico desesperado tentando se aproximar, mas já era tarde demais, viu Kim desaparecer com ela


 


- Professor – chamou Harry se aproximando de Dumblendore – O que aconteceu, pra onde vocês levaram minha irmã?


 


- Acalme-se Harry – pediu ele pacientemente – Todos vocês fiquem calmos. Não vão ajudá-la dessa forma!


 


Eles concordaram.


 


- Não sabemos o que aconteceu. Ouvimos um barulho e corremos até lá, quando chegamos a Sta. Potter estava inconsciente e gravemente ferida! – respondeu o velho bruxo com um tom preocupado – Alguém tentou matá-la.


 


- Gra..gravemente ferida? – gaguejou Cedrico com aquelas palavras ecoando em sua mente


 


Rony não deu tempo para que Dumblendore respondesse.


 


- Ninguém entra e ninguém sai certo? – disse mais como uma confirmação do que uma pergunta – Então quem quer que seja que a atacou está aqui dentro, e pode ser muito bem a mesma pessoa que nos entregou a Você-sabe-quem.


 


A teoria de Rony fazia todo o sentido, até mesmo para Dumblendore.


 


- Exatamente isso Sr. Weasley! Parece que vamos ter uma longa noite. – disse ele sombrio


 


- Isso quer dizer que Mônica sabe quem nos traiu. – concluiu Harry - Senhor, eu preciso vê-la! O mais rápido possível! – disse aflito


 


Dumblendore o analisou desconfiado, mas não fez perguntas.


 


- Apenas dois de vocês. – autorizou ele


 


- Senhor...não podemos ficar aqui esperando, sem notícias. – contestou Draco – Deixe-nos todos irmos, por favor.


 


Dumblendore suspirou cansado.


 


- Tudo bem. – disse se rendendo ao apelo – Vou pedir alguém que os acompanhe.


 


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Estavam agora sentados em dos longos corredores do St. Mungus, em bancos ao lado da porta do quarto onde Mônica estava sendo tratada pelos Curandeiros. Ainda não haviam tido nenhuma noticia sobre o estado da garota, o que estava deixando-os cada vez mais preocupados e nervosos.


 


- Vamos Mônica, acorda! – suplicava Harry baixo – Não temos muito tempo, preciso que você acorde.


 


- Qual é o seu problema Harry? – perguntou Cedrico perdendo a paciência – Sua irmã está a beira da morte e a única coisa que te preocupa é a porcaria de um nome!


 


Harry continuou com a mesma expressão aflita.


 


- Não seja idiota Cedrico! – disse indiferente – Mônica vai sobreviver! Quem fez isso é mais incompetente do que pensamos.


 


Cedrico se levantou pronto para discutir com ele, mas foi puxado de volta por Gina.


 


- Não é hora pra isso Cedrico! – disse ela zangada – Se vocês querem resolver isso resolvam em outra hora.


 


Cedrico concordou contra sua vontade, mas não quis ficar calado.


 


- Porque você diz isso Harry? – perguntou mais calmo – O que você sabe que nós não sabemos?


 


- O que eu sei Cedrico, é que se o feitiço que atingiu Mônica tivesse sido conjurado de forma certa ela já estaria morta, mas seja lá quem fez isso não fez como tinha que ser feito e ela vai ficar bem. – disse categórico – O que me preocupa é quanto tempo eles vão demorar pra chegar aqui se ela não acordar logo.


 


Os outros o olharam sem entender.


 


- Do que você ta falando Harry? – perguntou Rony


 


- Comensais da morte Rony! – disse Harry sério – Ele vai mandá-los aqui para matá-la, antes que ela acorde e me conte quem é o traidor. Por isso eu preciso que ela acorde logo, se ela acordar eles não terão mais nada o que fazer aqui!


 


- Você só pode ta brincando! – disse Cedrico cínico


 


Antes que Harry pudesse rebater um Medi bruxo veio em direção a eles. Cedrico e Harry foram os primeiros a se levantarem.


 


- Boa noite! – falou o Medi bruxo se dirigindo a todos, mas depois se voltou apenas para Harry – Sr. Potter, sua irmã vai ficar bem, os primeiros socorros prestados a ela salvaram-lhe a vida. – Cedrico respirou aliviado - Ela está estável agora, mas precisa de descanso. Eu lhe dei uma poção tranqüilizante, e ela deve dormir até amanhã.


 


- Doutor – chamou Harry rindo nervoso – Eu não posso esperar até amanhã, preciso falar com ela agora!


 


- Infelizmente não vai ser possível Sr. Potter. Ela realmente precisa descansar, ou o estado dela pode se agravar novamente.


 


- Acho que o Sr. não está entendendo! – disse Harry entre dentes se aproximando mais dele, o intimidando – Se minha irmã não falar comigo nesse exato momento aí sim ela vai correr risco de vida, então me faz um favor Doutor, a faça acordar agora mesmo!


 


Harry estava com o dedo indicador no peito do médico.


 


- Harry – ele ouviu Hermione o chamar


 


- Agora não Hermione!


 


- Acho que é tarde demais. – sussurrou ela


 


Harry se virou para ver o que ela e os outros viam, cinco homens com roupas pretas vinham em direção a eles.


 


- Pensa rápido Harry. – pediu Gina, já com a varinha em punho


 


Harry puxou o médico pelo colarinho.


 


- Você vem comigo! E você também Cedrico! – disse empurrando o médico pra dentro do quarto – Vocês quatro fiquem, e não deixem eles passarem por essa porta nem por cima do cadáver de vocês!


 


- Pode deixar. – concordou Draco sorrindo maliciosamente – Vai ser um prazer!


 


Hermione acompanhou com o olhar os dois entrarem e quando se virou os homens já estavam bem próximos. Se eles fossem mesmo comensais eles eram novos recrutas, Hermione nunca os tinha visto antes, e parecia que Draco também não.


 


- Em que posso ajudá-los? – perguntou Draco


 


- Alvo Dumblendore nos mandou aqui. – respondeu um dos homens com um olhar sinistro – Para buscar a Srta. Potter.


 


Draco sorriu.


 


- Pro inferno quem mandou vocês aqui! – disse sarcástico


 


 


Do outro lado da porta o Medi bruxo preparava uma poção o mais rápido que podia. Harry ouvia a conversa entre Draco e o homem enquanto tentava reanimar Mônica.


 


- Nina, sou eu, seu irmão. – disse suave no ouvido dela, mas ainda urgente – Eu preciso que você acorde meu amor, preciso que você me diga quem fez isso com você.


 


- Harry, não ta funcionando. – disse Cedrico impaciente


 


- Cedrico, fique de olho na porta pelo amor de Deus! Eu sei o que estou fazendo! – disse se virando novamente para a irmã, acariciando seus cabelos com uma mão e segurando as mãos dela com a outra – Amorzinho, eu sei que você está me ouvindo e sei que é difícil pra você reagir, mas tente, por favor.


 


Harry sentiu um leve aperto na sua mão esquerda, a que estava segurando a de Mônica. Ele sorriu.


 


- Isso! – disse dando um beijo leve em sua testa – Agora se esforce mais um pouquinho, só um nome.


 


Os três fizeram um silêncio sufocante e Harry pôde ouvir que os outros duelavam do lado de fora, mas ele não se importou, só precisava ouvir a voz dela agora, e um único nome.


 


- Harry... – ouviu ela sussurrar com muita dificuldade


 


- Sou eu, você está segura. Só me diga quem fez isso com você. – pediu ansioso


 


Ela tentou respirar e Harry entendeu que doía falar, que doía cada parte do corpo dela. Ele beijou a cabeça dela e encostou sua boca próxima ao ouvido da irmã.


 


- Meu amor, eu sei que dói, mas me diga um nome apenas e você vai poder descansar novamente, você não vai sentir mais dor, eu te prometo! – disse com a voz angustiada, sofrendo com o sofrimento dela – Quem fez isso com você Nina?


 


Ele a viu se mexer novamente e se afastou para olhá-la. Ela mexeu os lábios.


 


- Clint. – seu sofrimento era aparente


 


O olhar de ternura com qual ele a olhava deu lugar a um olhar frio, e ele foi tomado por um sentimento incontrolável de ódio. O chefe dos aurores os traíra, e estava prestes a dar a Voldemort o que ele mais queria.


 


- Cedrico, cuida dela! – pediu se dirigindo a saída, enquanto um Cedrico tenso apontava a varinha em direção a porta – Se eles entrarem será você sozinho.


 


Harry passou pela porta com a varinha erguida, mas não precisou usá-la, Hermione e os meninos tinham tudo sobre controle, restavam apenas dois comensais. Harry correu o máximo que pôde, precisava chegar o mais rápido possível ao Ministério e matá-lo antes que Voldemort o fizesse.


Quando ele atravessou o saguão de entrada do Ministério a sala onde eles estavam parecia não chegar nunca, desceu pelo mesmo caminho em que fora guiado duas vezes e avistou a porta da sala, ela estava aberta e Harry achou estranho, o medo começou a percorrer seu corpo, sem saber o que esperar ao atravessá-la. Ele então começou a se dirigir até lá em passos lentos, com cautela. Quanto mais próximo chegava mais se convencia de que algo estava errado, o silêncio lá dentro era incomum. Foi então que aconteceu, Harry chegou à porta e em questão de segundos um vulto preto a atravessou, e veio em sua direção o jogando longe.


 


- Harry! – ouviu uma voz conhecida o chamar se aproximando – Você está bem?


 


Harry se levantou de súbito, se sentiu um pouco tonto, mas não se importou. Viu que a pessoa era Tonks.


 


- Onde está Clint? – perguntou desesperado


 


Ela não respondeu, abriu a boca, mas não disse nada, ao invés disso olhou para a sala que permanecia em um mais completo silêncio. Harry novamente caminhou até lá, dessa vez sem cautela. E ao entrar se deparou com o que mais temia. Clint estava estirado no chão, com os olhos virados, morto. Harry se agachou diante do corpo do homem e como uma última esperança conferiu seu pulso, gelado e sem vida. Ele soltou o pulso do traidor se levantando, estava feito, Voldemort tinha tudo o que precisava.


 


 


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Tenho que adimitir: nunca postei um cap. tão rápido assim, um atrás do outro. Por isso acho que mereço MUITOS COMENTÁRIOS!!! rsrs


Obrigada Rosana, pelos coments, o último me deu um gás!!


 


E o 37 sai esse fds ainda!!!


Beijos e COMENETM!!!

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