PEQUENOS PÁSSAROS



CAPÍTULO 21:


PEQUENOS PÁSSAROS.


Todos o olharam incrédulos no primeiro instante. Então Lupin levantou-se e andou pela cozinha, absorto. Moody recostou-se na cadeira, permanecendo calado. A Sra. Weasley, a única que não sabia bem do que falavam, apenas aguardou, ciente de que era algo importante que estava acontecendo. Ron, Hermione e Gina não tiraram os olhos de Harry. Hermione quebrou o silêncio.

- Harry, o medalhão que viu na memória de Hepzibah, era o mesmo que colocamos no lixo? Ao menos era parecido?

- Não... Mas acho que bastaria um bruxo razoável em transfiguração para disfarçá-lo...

Moody concordou.

- Realmente, não seria difícil. Mas quem foi esse bruxo? Se esse medalhão é o que pensam, como veio parar em um armário empoeirado de uma casa desabitada há anos?... Uma casa repleta de feitiços protetores, onde um bruxo desconhecido não teria chances de entrar? Eu mesmo, Sirius e Dumbledore tivemos trabalho para...

Lupin, que voltara a sentar e estivera imóvel, com os olhos pregados no chão, saltou da cadeira, interrompendo Moody e assustando a todos.

- A não ser que não fosse um bruxo desconhecido...Posso ver aquele bilhete, Harry? Aquele que estava no falso medalhão que encontraram?

Harry compreendeu no mesmo instante. Correu para as escadas, em direção à sua mochila e ao misterioso pergaminho. Tirando-o de seu esconderijo, largou a imitação que achara na caverna de qualquer jeito de volta na mochila. A estranha necessidade de tê-la por perto parecia ter acabado. De volta à cozinha, leu o bilhete mais uma vez, e depois entregou-o à Lupin. O ex professor observou o conteúdo com grande atenção, murmurando em seguida:

- RAB... – Com o rosto fechado, foi para a sala de estar da mansão, parando de chofre em frente à tapeçaria da árvore genealógica dos Black, Harry e os amigos logo atrás dele. Começando pelos bisavós de Sirius, Remo passou os dedos pelos nomes dos parentes do amigo, lendo ansioso. Moody e a Sra. Weasley, ofegantes pela subida, juntaram-se a eles. Os olhos de todos chegaram ao nome ao mesmo tempo.

- Regulus... – Sussurrou Harry, atônito. – Regulus Arcturus Black! O irmão de Sirius...

Lupin passou a mão pelos cabelos prematuramente grisalhos, ainda encarando a tapeçaria, e Harry suspeitou que ele também percebera. Alguma coisa parecia errada na hipótese...

- Isso com certeza explica a presença do medalhão aqui, e o interesse de Voldemort, mas... – Ron não parecia convencido, tão pouco.

- Ele não era um Comensal? Teria coragem para trair Voldemort?– Gina ergueu os olhos para Harry enquanto falava, e dessa vez não os desviou.

- Acredito que não. Foi morto justamente por ter se acovardado... – Sentando-se ao lado da caçula Weasley, Harry segurou a cabeça com as mãos, incomodado com a cicatriz que ardia sem parar. – Mas o medalhão estava aqui, e as letras...

Hermione franziu as sobrancelhas, maquinando as informações, andando de lá para cá. Harry aguardou pelo bom senso da amiga, e não se decepcionou.

- Eu não acho que seja possível, apesar da coincidência das iniciais. Vejam, Sirius nos contou que o irmão não era exatamente brilhante... – Lupin concordou com a cabeça. – E se Harry e Dumbledore, que são bruxos muito mais talentosos e preparados do que ele foi, sofreram o que sofreram naquela caverna, Regulus jamais conseguiria!...Além de descobrir o maior segredo de Voldemort, teria que chegar até o medalhão, bebendo aquele veneno verde, enfrentando os Inferis... E depois deixar tudo como encontrou, inclusive repondo a poção que bebera ...Como ele saberia prepará-la? ... Realmente eu acho muito difícil!

Harry desanimou-se. Por alguns preciosos momentos achou que tinham desvendado aquele enigma. Agora, novamente não sabiam onde estava a relíquia de Slytherin, quem era RAB, ou o que fazer a seguir. Ron pôs a mão no ombro do amigo, tentando animá-lo.

- Bom, temos que começar de algum jeito. Vamos vasculhar a casa! Se aquela corrente ainda estiver por aqui, nós a acharemos. Talvez encontremos mais respostas junto com ela...

A Sra. Weasley imediatamente tomou as rédeas, conhecedora que era das peculiaridades da Sede da Ordem da Fênix. Harry admirou-a em silêncio. Mesmo sem saber em detalhes o que acontecia, ajudava com todo o empenho.

- Moody e Lupin, você poderiam ficar com o sótão! Ainda é o lugar mais perigoso da casa... Sempre há sons estranhos vindos de lá. Eu fico com a despensa, a cozinha e o porão. Dobby me ajudará...

. Observando os dois bruxos que seguiam para o sótão, Harry reparou na ausência de outro amigo.

- Aonde está Bull?

- Vocês não perceberam a falta de mais ninguém, desde que chegaram?

- Não achei Bichento em lugar algum... – Adiantou-se Hermione

- Edwiges e Píchi também não estão! –Disse Ron.

- Píchi foi até a Toca para mim, levar notícias a Gui e Fleur. Edwiges saiu já a dois dias para caçar, e também não deve demorar. Já Bichento...

Hermione se agitou.

- Aconteceu alguma coisa? Por Merlin, eu o deixei tão abandonado...

Molly Weasley sorriu para a garota.

- Acalme-se! Ele está bem, aliás melhor do que nunca... Vive em longas caminhadas pela vizinhança. Bull foi a procura dele, sabendo que iria gostar de vê-lo logo... Acho que o pequeno bichano fez amigos no bairro... talvez uma namoradinha, até! Mas, vamos lá meninos! Ocupem-se com os quartos e esta sala. E cuidado! Decididamente esta casa contém muitos segredos ainda...

== * ==

Harry estava revistando o forro do sofá antigo, enquanto Hermione removia os livros de uma das estantes. Gina havia descido com a mãe, e Ron estava em um dos vários quartos desocupados. A amiga resmungava baixo durante o trabalho, o que levou Harry a perguntar:

- O que a perturba, Hermione?

Ela grunhiu uma oitava mais alto.

- Desculpe, ainda não entendi...

- Eu disse que até Bichento tem tempo para namorar! – Verbalizou em alto e bom som, e as palavras ecoaram pela sala. Hermione levou as mãos à boca, enrubescendo.

Segurando o riso, Harry não parou o que estava fazendo, enquanto ponderava:

- E nós não temos! É isso que a exaspera?

Apontando a varinha para os pesados volumes na última prateleira, Hermione os trouxe ao chão, aonde formaram organizadas pilhas por ordem alfabética. Harry aguardou, e depois da prateleira limpa e revistada, a amiga respondeu.

- É tudo muito injusto! – Jogando os cabelos revoltos para trás, sentou-se, cruzando os braços. – Olhe para você e Gina! Sempre às voltas com problemas! Não podem ficar juntos apenas conversando ou,... ou....

- Eu entendi! - Ajudou Harry, sentando-se em frente à amiga, com solidariedade na expressão.

- E Lupin e Tonks? Longe um do outro! Gui e Fleur tiveram que casar com todos os convidados sentindo apreensão ao invés de alegria! E eu...

- E você?...

Hermione respirou fundo, e fugiu do assunto.

- Ah, Harry! Você com a cabeça cheia de preocupações e dúvidas e eu tendo crises histéricas... –Segurou a testa com as mãos, parecendo bastante cansada de repente.

- Você não está histérica, está exausta com tantos problemas! Todos estamos... E também não acho nada do que está nos acontecendo justo... Mas temos que enfrentar, não é? – Sem abrir os olhos ela concordou. Harry hesitou um segundo antes de falar. – Talvez, se você e Ron se acertassem, ambos teriam mais forças para...

- O que é que Ronald tem a ver com isso? – A voz saiu aguda, e ela remexeu-se, incomodada. Harry bufou com impaciência.

- Eu não me meti antes, porque achei que cedo ou tarde os dois se entenderiam, mas... Eu convivo com vocês a seis anos, Mione! Percebi há muito tempo, talvez antes de vocês mesmos, o que acontece entre você e Ron. Você pode enganar a si mesma e a ele, mas não a mim!

Hermione afundou mais ainda a cabeça entre as mãos. Harry amenizou a voz, e continuou.

- É uma época difícil e perigosa, Mione. Pode acontecer qualquer coisa, a qualquer um de nós, de hora para outra. Tem certeza que não quer esclarecer essa situação com Ron, o quanto antes?

A garota marejou os olhos, abalada com aquela verdade. E não mais disfarçou.

- É difícil, Harry! Não nego o quanto eu gosto dele, e muitas vezes demonstrou que talvez goste de mim também! Mas se ficamos juntos, logo discutimos... somos tão diferentes... E eu não tenho coragem de falar... – Admitiu finalmente.

Silenciou quando algo na postura de Harry alertou-a para o que acontecia. Os olhos do amigo estavam fixos em um ponto atrás dela, e a intuição fez seu estômago gelar. Harry ergueu-se, e confirmando seus temores, murmurou sorrindo:

- Bom, agora vocês dois sabem como você se sente, não é? Estamos quites, Hermione... Boa sorte! – E saiu da sala, deixando Hermione a sós com Ron, que estava parado à porta, completamente surpreso.

Hermione fechou os olhos, sentindo as faces aquecerem, enquanto as mãos tornavam-se geladas. “Ele não ouviu! Ele não ouviu!”– Desejou com fervor. Ron aproximou-se, parando ao lado de sua poltrona, fazendo-a fugir para perto das grandes janelas.

- Hermione, olhe para mim...

Ela negou, encarando o chão.

- Por favor!

A urgência na voz de Ron, aliada à tênue suavidade, convenceram-na. Voltou-se lentamente, e ergueu os olhos. Ron tinha as orelhas em um bonito tom rubro, denunciando sua timidez, mas os olhos brilharam decididos para ela.

- É verdade? – Pediu, ainda mais suave.

Hermione sentiu que não controlaria as lágrimas, e correu aflita para a porta, tentando fugir da conversa.

- Colloportus! – Soou a voz de Ron.

A porta fechou-se com estrondo antes que a garota a alcançasse. Hermione ainda tentou abri-la, em vão. Estava trancada. Encostou a testa na madeira, completamente sem graça, as lágrimas correndo livres. Escutou novamente a voz de Ron.

- Avis!

Pequenos e graciosos pássaros amarelos surgiram ao seu redor. Piando alegremente, seguraram suas vestes com os bicos, puxando-a delicadamente em direção a Ron. Ela foi, mas permaneceu de olhos baixos, o coração aos saltos. Quando Hermione estava no lugar que ele queria, Ron guardou a varinha e liberou as aves que conjurara, e elas voaram para o lustre, espiando curiosas os dois jovens em baixo.

Ron deu um passo a frente, e com a mão não muito firme, ergueu-lhe o queixo.

- É verdade? – Repetiu, procurando seus olhos.

Hermione arquejou, encostando a face em brasa na mão do rapaz, que lhe secava as lágrimas. Não conseguiu mais segurar as palavras.

- Você sabe que é...

- ... Mas tive medo de acreditar!


Ron aproximou-se mais um pouco, e segurando seu rosto com as mãos, acariciou-o de leve com os polegares.

- Você quer ter aquela conversa? – Indagou esperançoso, aludindo ao pedido de Hermione na cabana de Bull.

- Acho que não quero conversar agora... – Hermione ficou ainda mais corada, mas sorriu de leve, os olhos presos nos dele. - “Merlin, acho que vai me beij...” – Os pensamentos foram interrompidos por Ron, e os pequenos pássaros cantantes no lustre foram as únicas testemunhas do beijo entre ele e Hermione...


Gina percorreu distraída o longo corredor, estranhando o silêncio reinante. Havia pensado escutar objetos voando para o chão, vítimas da intensa busca que se desenrolava. Desconfiou mais ainda, quando encontrou a porta da sala de estar hermeticamente fechada. Abria a boca para chamar pela mãe, quando foi abraçada pela cintura, e erguida do chão. Seu primeiro impulso foi espernear, até que reconheceu quem a segurava.

- Quieta ruiva! Tenho algo a lhe contar...

Harry a levou para dentro da porta mais próxima, que parecia ter sido um escritório ou biblioteca. Quando a soltou, Gina afastou-se, olhando-o curiosa.

- Por que tudo isso?...

- Seu irmão e Hermione estão conversando na sala.

- E?...

Harry ergueu a sobrancelha significativamente, e depois de um momento, os olhos castanhos brilharam, compreendendo.

- Ahhh!... Bom, talvez tenhamos alguma alegria por aqui, afinal... – Estava feliz pelo irmão e pela amiga, e seu sorriso demonstrava isso.
A atenção de Harry foi desviada do sorriso de Gina, quando ele percebeu o sentido completo de suas palavras.

- Gina, o que houve?

- Comigo? Nada...

Harry deu um passo em sua direção, e ela afastou-se dois.

- Vamos aproveitar e procurar por aqui? – Disfarçou a garota. As orelhas da Weasley mais nova também avermelhavam sob pressão. Harry continuou avançando.

Gina afastou-se mais, até que ficou entre ele e a parede. Baixou os olhos, emudecendo. Harry teve certeza de que algo a perturbava.

- Por que não olha direito para mim? Eu fiz algo errado, Gina? Magoei você?...

Ela puxou o ar, e depois soltou-o lentamente.

- Fui eu que fiz algo errado! Por minha causa correu riscos ontem, invadindo a mente de Voldemort...Por minha causa, ele poderia tê-lo ferido...

Harry começou a protestar, mas foi interrompido.

- Não!... Me deixe falar! Não é só remorso que estou sentindo... É vergonha também... Aproveite bem, Harry! Não será fácil arrancar outra confissão dessas de mim... – Sorriu, triste. – Pela primeira vez eu desejei realmente que você não fosse Harry Potter. Desejei que esta cicatriz estivesse na testa de outra pessoa! Que fossemos dois jovens comuns, estudando em Hogwarts, nos preocupando só com os exames finais e com a taça de quadribol... Enquanto você estava desmaiado, e era visível que sofria, eu desejei sim! Desejei que outra pessoa tivesse que enfrentar Voldemort no seu lugar! No nosso lugar!

Antes que ele pudesse manifestar algum comentário ou movimento, ela ergueu a mão, impedindo-o, e continuou:

- E então você acordou. Havia acabado de passar pelo horror de estar na mente daquele facínora, estava com dores... e o que fez, Harry? Usou o que tinha acontecido a seu favor! Dissecou cada informação que pode, até descobrir tudo o que podia... E não pensou em reclamar... e eu... eu...

Harry a abraçou e Gina não resistiu dessa vez, repousando a cabeça em seu ombro. Acariciando os longos cabelos ruivos, enquanto a embalava levemente, ele falou baixinho, acalmando-a.

- Não foi culpa sua eu entrar na mente de Riddle, só eu posso provocar isso, e sou eu que tenho que aprender a impedir que aconteça... Quanto a desejar uma vida normal e tediosa... – Gina riu, soluçando. – Não tenho feito outra coisa, quase todos os dias, desde que posso me lembrar. É um desejo que teremos trabalho para realizar, mas que não é impossível. Sonhar com isso não é vergonha nenhuma. Quanto à cicatriz, também acho que eu ficaria bem mais apresentável sem ela!...

Gina ergueu a cabeça, encarando-o como se o avaliasse.

- Não!... Ela é parte importante desse seu charme sombrio! Eu devia estar surtando, quando a quis longe....

Aliviado ao ver que ela voltava ao bom humor usual, Harry beijou-lhe a testa carinhosamente. Sorriu quando ela e a criatura em seu peito reclamaram em uníssono:

- Não assim!!!...

Corrigiu seu erro, satisfeito.


O entardecer encontrou vários bruxos muito cansados, frustrados por longas horas de buscas infrutíferas, e dois jovenzinhos calados e muito ruborizados, que só sabiam sorrir. Ron e Hermione reapareceram, depois da “procura” na sala de visitas, aparentemente normais. Mas para os olhos de Harry e Gina, eram visíveis as manifestações camufladas de carinho entre um e outro.

Depois de se livrarem da sujeira e do pó que os cobriam, os quatro sentaram-se à mesa da Sra. Weasley, e ao contrário do almoço, apresentavam-se famintos.

- Aonde está Olho Tonto? – Ron tinha a boca cheia de ensopado, e enquanto a mãe ralhava, Hermione sorriu para ele, entregando-lhe um guardanapo.

- Ronald! Engula antes de falar, menino! Alastor teve que ausentar-se, a serviço da Ordem.

Os quatro olharam dela para Lupin.

- Verificações de rotina... – Remo resumiu. – Nada preocupante.

- E papai?

- No trabalho. – Os olhos apreensivos da Sra. Weasley correram pelo seu famoso relógio, onde todos da família apontavam para “Perigo Mortal”.

Nesse instante, para a alegria seguida de surpresa de Hermione, Bichento entrou pela cozinha, desfilando com seu rabo de escovinha excepcionalmente bem erguido no ar. Atrás dele, uma bela gata, de pelo longo e branco como a neve, ornado com uma festiva fita rosa, e fantásticos olhos lilases, deslizou ainda mais pomposamente. Fechando o desfile, vinha Bull, parecendo muito divertido.

- Olhe quem eu achei Hermione! Desculpe se demorei a traze-lo, mas o bichinho só se mexeu quando convenceu a pequena Fluffy aqui a acompanhá-lo...

- Que gata linda! – Encantou-se Gina. – Vejam que olhos...

- Fluffy? – Sussurrou Ron para Harry, que tossiu, disfarçando o riso.

- Bichento! – Exclamou Hermione, correndo para abraçá-lo. O bichano aceitou o carinho por algum tempo, mas logo pulou do colo da dona, voltando a cercar a vistosa gata, que acomodara-se sobre uma das cadeiras, olhando altiva para eles.

Depois de alimentados, a conversa em torno da mesa voltou a centrar-se na procura pelo medalhão.

- Vamos ser práticos! – Sugeriu Ron. – Podemos ficar procurando pelos cantos desse mausoléu por um ano, e não acharmos nada. Qualquer tábua solta pode ser o esconderijo...

- E ainda há a possibilidade de ser tempo desperdiçado, se a jóia não estiver mais aqui. – Lembrou Gina, acariciando as orelhas branquinhas de Fluffy.

- Os trouxas tem uma máquina que chamam “detector de metais”... Bem que poderíamos usar uma dessas. – Hermione tentava segurar Bichento, que miava, lutando para chegar à cadeira de Gina.

- Há feitiços que podemos usar, claro! Mas se o medalhão estiver emparedado por tijolos, por exemplo... Harry! O que foi?

Lupin assustou-se com o movimento súbito de Harry, que retesara-se na cadeira, as feições sérias e concentradas.

- Remo, você se importaria de ir à Hogwarts amanhã cedo?

- Claro que não! Estava mesmo pensando nisso... mas por que?

- Preciso que pegue algo com Hagrid, para mim...








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