O Novo Quartel General



CAPÍTULO QUATRO – O Novo Quartel-General






Era um quarto de paredes vermelhas e janelas altas assim como seu pé direito. Havia quatro camas de colunas enfileiradas lado a lado e uma grande lareira acesa com o fogo que ali ardia, crepitando. Pesadas cortinas se encontravam do teto ao chão e faziam com que o dia fosse banido do aposento. Em uma daquelas camas se encontrava Harry que no momento sentia as costas extremamente doloridas e a mente extremamente perturbada.

Harry não se lembrava de ter ferido as costas para que sentisse dor e então quando abriu os olhos viu sua vassoura encostada na parede, um turbilhão de imagens passou pela sua cabeça...

Havia um Harry voando e gritando “Estupefaça!” até que um Lupin passou veloz a sua frente e alguém o atingiu com algo que o fez cair de sua vassoura e então Harry sentiu algo sólido explodir em suas costas e ele cair da vassoura...

Ele podia estar neste exato momento preso por Comensais, com desespero nas veias procurou em suas vestes a varinha, mas estava usando um pijama que nunca vira na vida. Olhou o quarto todo a procura de sua varinha e então viu que sua varinha estava repousada sobre a mesa de cabeceira ao lado da cama vizinha. Instintivamente e se esquecendo da incessante dor nas costas, levantou correndo pulou a cama vizinha e agarrou fortemente a varinha.

Harry se virou no exato momento que alguém entrava e se escondeu na cortina do dossel da cama.

– ...faz silêncio! Lembra do que sua mãe lhe disse! – naquele minuto fugaz toda a apreensão de Harry havia passado, reconhecer aquela voz foi como encontrar a liberdade, era Mione.

Harry saiu de seu suposto esconderijo e encontrou seus dois melhores amigos entrando no quarto. Hermione estava a mesma, trazia em suas mãos uma bandeja com um copo de leite e um pratinho de biscoitos. Rony estava incrivelmente mais alto, para o pouco tempo que ficaram sem se ver.

– Cara! Que susto?! – Rony apertou a mão de seu amigo e lhe deu uns tapinhas nas costas. Hermione vendo que seu amigo havia recobrado as forças deixou a bandeja na cama mais próxima e correu ao sem encontro.

– Harry! Que houve com você, ninguém nos explicou nada! E...e... – Hermione e Rony se entreolharam, pelo que poderia ter sido mais rápido que uma firebolt, mas mesmo assim Harry se lembrara – Lupin! O que aconteceu com ele – enquanto perguntava os fatos vinham mais claros à sua mente – Ele está bem? – Harry notou que uma lagrima resistia em cair no rosto de Hermione.

– Ah Harry! Essa maldita guerra é tão boba e sem propósito! – as lágrimas rolaram sobre o rosto vermelho de Hermione – o Lupin...ele...
E como se estivesse esperando a sua vez de falar, Rony falou irritado – Sumiu! Desapareceu do mapa! Caiu da vassoura e ninguém o encontrou, até hoje!

– Até hoje?! Como assim ate hoje? Faz só algumas horas que tudo aconteceu, eu estava lá!

– Não Harry! Você está deitado aí faz dois dias. Eu e Rony estamos vindo aqui desde ontem de madrugada. Você também caiu da vassoura, mas Moody o salvou, e fugiu com você para a base mais próxima da Ordem perto de Bristol. Vocês estavam quase chegando quando foram atacados.

– Impossível! Dois dias? Onde estamos? Isso não me parece nada com a casa do S... – aquele nome ficou ali entalado, e Hermione continuou – bem a Mansão dos Black, desde o que Monstro fez...

– Não me fale daquele elfo idiota!

Como se a exclamação de Harry não tivesse sido percebida, Mione prosseguiu –...Tornou-se um alvo fácil para o lado das Trevas, porque Bellatrix ainda pode ter algum controle sobre o elf...sobre a casa. Dumbledore então criou essa nova sede.

– Por falar nisso! Eu já tinha esquecido, isso é seu! – Rony estava lhe entregando um pesado cubo de metal dourado com uma haste que dava ao objeto a forma de uma estranha chave. Harry pegou na suposta chave e naquele exato instante ela se tornou vermelha como sangue e Harry largou-a rapidamente. No instante em que tocou o solo voltou a sua cor original.

– Harry! Pega isso! Essa é a sua chave! Só sua! Por isso ela muda de cor e forma ao seu tato!

– Como assim? Chave? De quê?

– Mione explica para ele!

– Harry, a nova sede da Ordem não pode ser localizada por que de fato não existe. Apenas os corredores. – Harry fez cara de quem não sabe nem o que é um pelúcio – Calma, vou explicar. Imagine o metrô, um entroncamento de linhas de trens que ligam dois locais distantes. A sede tem corredores no lugar das linhas, e portas no lugar de estações. Vem conosco que no caminho a gente mostra melhor.

Os três se dirigiram a porta, e só então Harry percebeu que aquela porta não tinha maçaneta, tricô e nem dobradiças. Hermione tirou uma chave cúbica de cor castanha e encostou-a no lugar que estaria o trinco. A porta deu um estalido metálico e uma maçaneta castanha apareceu.

Hermione rodou a maçaneta e a porta se abriu para um corredor de lajotas de calcário. Havia archotes e fotografias pendurados nas paredes dos corredores. Harry reconheceu sendo as fotografias que Moody lhe mostrara no ano anterior.

– Harry cadê sua chave? – Harry tateou a procura de sua chave e a encontrou no bolso dos jeans. Enquanto estava a segurá-la ela novamente ficou vermelha e o cubo metálico se transformou em uma pirâmide – Tá aqui!

– Harry, os corredores são como labirintos há portas corretas e portas falsas, elas são numeradas de um a cem e conforme menor o número, maior a importância. Os quartos são do número trinta e um ao quarenta e cinco e a sala da Ordem é a de número doze não imagino o que seja mais importante que a sala de reuniões.

– Hermione explica de novo.

– Harry, Dumbledore forjou chaves individuais para todos que freqüentam a sede. Cada chave é programada para abrir determinadas portas. Tipo, eu, você, o Rony, não podemos abrir a sala doze, que é a sala de reuniões da Ordem assim como vocês não podem ir ao meu quarto e o da Gina.

Rony cortou o assunto – Resumindo, a sede liga locais como quartos de Hogwarts e a cozinha da minha casa por meio de corredores mágicos acessados através de chaves e portais!

– Uma idéia brilhante de Dumbledore, não acha! Ele combinou um Feitiço de Trava e outro Feitiço de Reconhecimento Tátil juntamente com o Feitiço de P...

– Mione! Sem detalhes o Harry deve estar faminto – Rony continuou – vamos para a cozinha, número... – foram andando ate chegar a uma porta, também sem fechadura, de carvalho escuro com um número 77 pregado ao centro da porta – setenta e sete. – Rony puxou uma chave laranja de formato cilíndrico e enfiou na madeira uma maçaneta laranja apareceu e eles entram na cozinha.

Havia poucos presentes no cômodo, apenas a Sra. Weasley e Tonks conversavam. No momento em que as duas notaram a presença deles, pararam de conversar e ambas vieram ao encontro de Harry e o abraçaram fortemente. A Sra. Weasley usava um avental sujo de chocolate e Tonks usava uma bandagem no punho esquerdo.

– Fiz um bolo para você! – disse entusiasmada a Sra. Weasley, e as manchas de chocolate se explicaram.

– Harry, quanto tempo! Nem nos falamos direito na casa de seus tios. – observando novamente o punho de Tonks, Harry indagou – O que houve com seu punho?

– Ah! Não foi nada, só uma maldiçãozinha de um Comensal que não sabe mirar direito.

– Hum, sei. – o clima na cozinha era de total desgosto. Todos sentiam notoriamente a falta de Lupin. A perda de Sirius, seguida da de Remo pareciam ter abalado seriamente alguns membros da Ordem.

– Seria melhor que vocês fossem se arrumar para o jantar. Dumbledore irá vir hoje à noite aqui. É algo importante. Harry, o banheiro se encontra nos números vinte, sessenta e oitenta. – dizendo isso, a Sra. Weasley empurrou dezenas de sanduichinhos de queijo nos braços de Harry.

– Obrigado Sra. Weasley.

– Vão e não se atrasem!

Rony abriu a porta e os três passaram. Os corredores da sede mostravam diversas fotografias. Enquanto caminhavam e comiam os sanduíches da Sra Weasley observavam silenciosamente as imagens de pessoas que assim como Sirius e Lupin, lutaram por uma causa em que não puderam ver o final. No decorrer do corredor, estavam entre os números sessenta e cinqüenta e nove, quando Harry reconheceu um casal segurando um bebê. O suposto pai da criança tinha cabelos negros despenteados e a mãe tinha longas madeixas ruivas e olhos de um profundo verde, e um pescoço extremamente alto como de tia Petúnia. Harry se viu ali no colo de seus pais, tão feliz e agora tão...sozinho...

– Meu quarto é aqui. Harry entra, a Gina ainda não sabe que você esta aqui. – e com um amplo gesto indicou a porta aberta. Harry passou na frente de um espelho e se viu com os pijamas brancos que não eram seus e seus cabelos negros e despenteados, olhou a volta e encontrou Gina deitada na cama, seu rosto escondido por um pesado livrão de capa verde-musgo. Haviam longas madeixas ruivas escorrendo além do livro e uma paz sensível invadia todo o corpo de Harry. Gina notou a presença de alguém e abaixou o livro para observar quem entrara. Ao ver que era Harry levantou-se da cama com tanta rapidez que deixou o livro que lia cair no chão rasgando uma folha ao meio.

– Harry! Eu não sabia o q... – mudou rapidamente o tom de voz e lhe deu um abraço forte – Você me preocupou! Dois dias desacordados! – aquele abraço estava fazendo Harry se sentir tão confortável que quando ela o largou Harry ficou mole e triste novamente.

– Harry, vamos. – Rony estava com a chave na porta do quarto das meninas. Harry passou pelo portal e com Rony se encaminharam para o quarto. Quando chegaram encontraram ninguém menos que os gêmeos Weasley no quarto. Vestiam as mesmas jaquetas que Harry os vira usar na estação nove e meia, há algumas semanas atrás.

– Já não era sem tempo! – exclamou um dos Weasley – precisávamos de novas cobaias, e você está nas condições ideais! – por alguns instantes todos riram, mas como fumaça o riso rapidamente se dispersou – Ficamos sabendo que você havia voltado e viemos passar aqui.

– Obrigado, como vêem estou excelente – Harry sabia que a palavra excelente não descrevia seus reais sentimentos, mas preferiu esconde-los – E aí? Como estão os negócios?

– Harry sinceramente, não estão com a corda toda, mas dentro do possível estão se sustentando. Os anúncios de que Voldemort voltou fizeram com que os clientes do Beco Diagonal não saíssem de casa. Nossas maiores vendas são no sistema de entrega por coruja.

– Legal, que bom que o dinheiro que investi está sendo útil.

– E como! Viu nossas jaquetas?

Harry estava tão pensativo e sem atenção que calçara um sapato com meia e outro sem. Toda sua mente se esforçava para lhe lembrar que havia a possibilidade de seu único meio de ligação com seus pais ter sido morto. Novamente as mesmas pessoas que mataram seus pais e seu padrinho agora levavam de Harry aquele ao qual ainda se ligava á sua família.

– Harry, o Fred e o Jorge vão voltar para o Beco daqui a pouco para fechar o expediente. Mamãe pediu que você deixasse eles comprarem seu material para que você não precisasse sair daqui. E então? Onde esta sua lista?

– Ah! A lista, sim. – Harry abriu as trancas do malão e procurou pelo envelope e Hogwarts e por fim encontrou o mesmo sob seu livro dos Chudley Cannons – Tome, dê a eles.

– Harry, a gente traz seus livros, mas não garanto sobre o dinheiro! – e com um clique no ar os dois desaparataram do quarto.

Enquanto terminavam de se arrumar, a janela do quarto mostrava um horizonte róseo e lilás, que se mesclavam dando início ao quente crepúsculo do verão.

Após ele e Rony terminarem, se viram sem nada para fazer até o horário do jantar. Rony abriu seu criado mudo e retirou uma caixa de madeira quadriculada. Harry notou ser o xadrez de bruxo de Rony. Rony arrumou as peças sobre o tabuleiro e ficaram jogando ali durante horas. Harry havia melhorado sua forma de jogar xadrez e com dificuldade executava jogadas que resultavam em um cavalo, e duas torres fora do jogo.

Após longos minutos às sete horas chegaram e com ela vieram Fred e Jorge, com uma saca com os livros de Harry, e Gina e Mione que haviam posto suas melhores roupas de trouxa para o jantar.

– Harry, você deu sorte de acharmos o de Transfiguração, havia apenas um na Floreios e Borrões. Aqui estão.
Harry abriu o pacote e viu um livro de superfície envernizada na cor roxa escrito em prateado Transfiguração Avançada. Abrindo o livros folheou as páginas e se deparou com o índice Capítulo Um – Tenha o Que Quiser, um pouco mais embaixo Capítulo Vinte e Três – O que você pode ser?, e no capítulo cinqüenta e dois ele se lembrou de seu pai, de Sirius e de Lupin, se intitulava O estudo profundo da Animagia.

– Lembrei do você ao ver este capítulo. – Hermione estava sentada ao seu lado – dei uma olhada e ser um animago parece ser realmente difícil, seu pai era realmente inteligente.

– É, ele era. – enquanto deixava os livros sobre o malão Gina começou a falar.

– Eh...vamos para a cozinha, Dumbledore chegaria as sete e quinze e já são sete horas. – a voz de Gina pareceu suave ao ouvidos de Harry, mas mesmo que quisesse escuta-la falar mais, ele se levantou e foram todos para a cozinha.

Todos ali estavam percebendo que Harry potter não estava muito bem, então como que num contrato silencioso todos andaram através do corredor silenciosamente. A ausência de barulho dos corredores incomodava a Harry e conforme se aproximavam da porta de número setenta e sete, menos Harry queria escutar o que Dumbledore tinha a dizer.

Fred ao chegar na porta da cozinha retirou uma chave laranja no formato de uma laranja cortada ao meio e a maçaneta apareceu e antes mesmo de entrarem a voz de Dumbledore foi ouvida.

– Aguardávamos a sua chegada. – diferente de quando Harry chegara a cozinha agora estava apinhada de gente. Haviam diversos bruxos, conhecidos ou não de Harry, mas definitivamente todos bruxos. A curiosidade de todos pela notícia de Dumbledore era perceptível ao tato, e antes que Harry pudesse encontrar alguém conhecido, a porta se fechou atrás deles e Dumbledore começou a falar. – Meus caros, o tempo urge e nenhum de nós esta a salvo do poder das Trevas. Sabemos que o atual Ministério têm sido, embora ao menos aceitou o perigo iminente, um tanto quanto negligente no quanto ao quesito segurança, e hoje como toda a comunidade bruxa havia esperado, a Suprema Corte dos Bruxos se pronunciou em relação às atitudes do atual ministro, Cornélio Fudge. – um burburinho geral correu as nuvens de bruxos que ali se espremiam, ao nome de Fudge – A Corte pede que o atual ministro se retire, para que a comunidade mágica possa escolher um novo ministro. – novamente um burburinho de aprovação percorreu todo o grupo – Como a votação exigia setenta votos a favor da expulsão de Fudge, todos da corte a favor de Fudge votaram contra a ação, mesmo porque muitos têm medo que Fudge lhes tire o emprego, – Harry, Rony e Mione se entreolharam e juntos moveram os lábios formando o nome Umbridge – e então a causa movida contra o ministro foi cancelada e arquivada para posterior votação em Corte, daqui a um período de doze semanas.
Um dos bruxos presentes que usava um estranho chapéu enrugado laranja com uma camisa verde limão interrompeu Dumbledore do meio da cozinha.

– O que você quer que façamos?

– Se ao menos pudesse ter terminado. Se você me permitir. – Após o silencio, Dumbledore continuou – Obrigado Arckley, como ia dizendo, enquanto Fudge continuar no poder, as Trevas podem crescer, porque embora ele acredite na volta de Voldemort – todos tremeram e gemeram ao som daquele nome – não possui coragem nem garra suficientes para derrotá-lo. O que peço que vocês façam, é honrarem a medalha e disseminar a idéia de que Fudge tem que sair do cargo que ocupa ou podemos perder mais do que já perdemos. Fim de reunião!

E como que se uma ventania por ali tivesse passado, todos presentes começaram desaparatar continuamente até que finalmente só restaram na cozinha, além deles mesmos, os pais de Rony, Tonks, Moody, Mundungo, Emelina e Dumbledore.

– Harry! Fico feliz em saber que recobrou tão cedo suas forças. Espero que se lembre da nossa conversa em junho passado e se lembre de que seu dever é apenas um. Então esqueça de problemas ministeriais e coma. Tenho muita a fazer. Vejo-te em Hogwarts. – Dumbledore se levantou e com um movimento da capa não estava mais ali.

Durante o jantar Harry tenta ao máximo esquecer as memórias dos últimos dias em que Lupin caia e ele próprio era atingido por algo, até o momento em que Moody se sentou ao seu lado.

– Bela azaração aquela! Parabéns!

– Que azaração? – Harry não entendera a intenção de Moody, e tomou outro gole do suco de abóbora.

– Aquela em que você fez Bellatrix cair da vassoura. Nem eu teria feito melhor. – e Moody se levantou e foi conversar com Tonks e Emelina.
Depois daquilo a noite se tornou muito mais agradável, conversou com Rony e Gina sobre a remota possibilidade de se transformarem em animagos, com os gêmeos sobre uma nova guloseima que a Zonkos comprara deles, o Chicle Bala de Canhão que faz sua boca ficar pesada por alguns minutos.

A Sra Weasley e Mundungo discutiam sobre o destino do cachimbo dele, que agora estava flutuando, ainda aceso sobre a cadeira dele próprio. Ao que parecia a Sra. Weasley ameaçava lançar um feitiço de umidade permanente no cachimbo. Hermione e o Sr. Weasley discutiam sobre o uso do computador, ou compudator para o Sr. Weasley.

Embora a noite tivesse sido descontraída, como sempre Molly os enxotou da cozinha para que fossem deitar. Após longos minutos de vários boas-noites todos saíram da cozinha com a chave de Gina, laranja no formato de uma estrela, se separaram no corredor e foram cada um aos seus respectivos quartos.

Aquela noite Harry dormiria com um peso a menos na consciência, sabia que havia derrubado Bellatrix da vassoura, e aquilo derramou felicidade pelo corpo de Harry que o fez pensar que podia fazer tudo na vida até mesmo derrotar Voldemort.

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