O Fogo da Fênix



CAPÍTULO DEZOITO – O Fogo da Fênix




A primeira semana de fevereiro foi marcada pelos ventos frios e primaveris que correram pelos terrenos anexados ao Castelo. A neve já havia cessado há muito, e tão cedo não voltaria a aparecer. Os gramados começavam a expandir um verde vibrante, muito diferente do verde escocês que perdurou durantes os meses do inverno. O expurgo ordenado por Dumbledore, declarou um sentimento de guerra dentro dos limites da escola. Era fato que todos os alunos tinham um sentimento de rancor uns para com os outros. Estava incrustado e já era impossível separar o sentimento da razão, assim como o ouro jamais se solta da Gema.

À primeira quarta-feira do mês de fevereiro, foi o dia em que os sonserinos suspensos voltaram às aulas. Os expurgados entraram juntos no salão principal naquela manhã. Conforme caminhavam lentamente até sua respectiva mesa eles lançavam olhares curtos e temerosos à mesa dos professores. Harry olhou na mesa direção e viu que, mesmo Snape parecia desaprovar a índole de seus discentes. Não foi surpresa para nenhum outro aluno da escola, mesmo os colegas sonserinos, que os sete haviam voltado extremamente rancorosos e nervosos com toda a situação. Malfoy tinha a indignação no olhar e Nott parecia extremamente raivoso, mas mesmo assim parecia indefeso. Crabbe e Goyle, como de costume, pareciam cachorros com dentes extremamente grandes, porém dóceis como coelhos.

Harry sentiu-se muito satisfeito de saber que Malfoy parecia ter realmente sido punido por algo que cometeu. Com um pai muito influente na sociedade, Malfoy sempre saia ileso de situações de extremo e jamais havia levado algo mais do que uma detenção e uma pobre perda de pontos. Ainda na manhã de quarta feira, teriam aula conjunta de Trato de Criaturas Mágicas com os sonserinos na cabana de Hagrid.

Harry, Rony e Mione passaram pelas portas laterais do saguão de Entrada e saíram nos gramados do colégio. A cabana de Hagrid estava alguns metros à frente. Havia poucos alunos ainda. A maioria grifinórios, entre eles, Pavarti Patil, Lilá Brown e Dino Thomas. Hagrid estava risonho e para alegria de todos, os Agoureiros e Dedos-duros já haviam sido terminantemente estudados. Perto dos enormes pés do amigo, haviam caixotes de madeira que chacoalhavam e rangiam.

– O que será aquilo? – perguntou Hermione nervosa olhando para a caixa.

– Prefiro não saber. – disse Rony assustado com o olhar fixo nos caixotes. – Pelo menos por enquanto. – Harry sorriu irônico para o amigo. Nesse exato instante, chegaram os sonserinos. Malfoy parecia realmente estranho. Não ria, tampouco falava. Crabbe e Goyle olhavam abobalhados para os caixotes empilhados e Nott e Pansy pareciam fora de si. Harry admirou que ficassem quietos. Ele olhou para trás e viu que do alto de uma torre do castelo Dumbledore observava os alunos em desaprovação.

– Bom dia turma! – disse Hagrid alegre. – Infelizmente, terei de informá-los que nossas prazerosas aulas sobre pássaros mágicos terminaram. – Hagrid disse isso como se todos realmente se importassem com os Agoureiros e Dedos-duros. Harry deu um sorriso descrente para o amigo. – Não se chateie Harry! – respondeu Hagrid ainda mais alegre. – Esse trimestre, nós estudaremos Murtiscos.

– Murtiscos!? – exclamou Hermione alto.

– Sim, murtiscos. São extremamente ágeis e produzem poções muitíssimo eficazes para o fechamento de cortes e feridas. – Harry se lembrou da poção que Hermione havia lhe preparado no ano anterior para que pudesse ter o corte, feito à pena nas detenções, fechado em mais tempo. – Bem vamos a primeira tarefa de hoje. Antes que eu lhes apresente nossos objetos de estudo, pediria que separassem apenas um rolo de pergaminho para que vocês pudessem descrever em detalhes a anatomia dos murtiscos. – Hagrid virou-se para as caixas, e contou. – Dois; quatro... Bem se dividam em grupos de quatro para que possam ficar cada grupo com um murtisco.

Hagrid abriu as caixas e Hagrid pode ver o que eram murtiscos. Eram animais grandes como ratazanas. Na verdade se assemelhavam muito com ratos, porém no lugar de pêlos era possível ver escamas e em suas costas uma anêmona roxa ondulava seus prolongamentos. Hagrid levantou a voz e disse. – Um representante de cada grupo venha pegar seu murtisco, apenas um estuporamento será suficiente para que eles se mantenham quietos.

Na verdade, foram precisos, não um, mas muitos estuporamentos para que os animais ficassem imóveis. Hermione ficava mais nervosa a cada vez que o rato escamado voltava à atividade. No final da aula todos foram exaustos para dentro do castelo. Harry escutou Draco murmurar algo como “no dia em que eu puder” para Crabbe e Goyle, no entanto a informação lhe passou desapercebida no meio da multidão que saia pelas portas das salas de aulas.

O dia passou veloz com uma flecha, entre a aula de feitiços e o intervalo para o almoço, Harry não teve tempo nem mesmo de piscar os olhos, e mesmo a aula de Sibila pareceu andar veloz como um nundu. Ao fim do dia, a aula de Tonks foi extremamente divertida, treinaram seus escudos protetores contra os Treinadores, e todos conseguira se sair excelentemente. Apenas Dino Thomas teve o escudo perfurado pelo Treinador da Morte. Assim como aquela quarta-feira, a quinta-feira passou veloz e antes que esperasse, Harry, Rony e Mione estavam no sétimo andar, próximos da tapeçaria de Barnabás, o Amalucado, esperando para que mais uma reunião da Associação de Defesa ocorresse.

– Quem são esses? – pergunto Rony furtivo aos amigos. – Eles definitivamente não são da AD!

– Às vezes só estão de passagem. – comentou Mione.

– Aqui? – indagou Rony.

– Realmente, eles são Lufa-lufas, e pelo que sei o salão comunal é próximo do térreo, e hoje não há aulas de Astronomia na torre de Sinistra. – disse Harry. Enquanto tentavam descobri quem eram os dois alunos que por ali circulavam, alguns integrantes mais antigos forma se aproximando. Lilá e Dino entraram primeiro. Pavarti, Padma e Neville. Muitos outros atravessaram uma porta que não existia, a porta que dava acesso a Sala Precisa. Quando os três já achavam que ninguém mais chegaria, Ernesto McMillan subiu ofegante a escada do sexto andar. Os dois jovens lufa-lufas permaneciam ali.

– Harry! Harry! Hei! – ele gritou o nome de Harry e correu ao seu encontro. – Harry!

– Que foi? – perguntou assustado. – Aconteceu alguma coisa lá embaixo?

– Não, não houve nada. – ele respirou fundo – Quer dizer... Aconteceu. Eles... – disse Ernesto indicando para os quarto anistas – Viram minhas anotações sobre nossas reuniões, e ficaram me perguntando o dia todo se algo aconteceria hoje. E eu cedi em contá-los. Penso que são confiáveis e que talvez devam receber a educação que viemos recebendo até agora...

– Quê? – explodiu Rony. – Você pirou? Sabe que estamos num nível avançado e que talvez novos integrantes retardariam nosso avanço?

Hermione olhou espantada para o amigo. – Não sabia que você se importava tanto com o nosso avanço na AD! Mas não seja radical. – Hermione sorriu severa. – Ernesto, se você já os aceitou, tome-os como alunos e ensine-os o que já aprendemos. Você pode fazer isso. Tem conhecimento suficiente!

– Aqui! Vocês não vão entrar? – perguntou Gina que havia aparecido no portal semi-aparente.

– Realmente, é melhor entrarmos. Decidimos isso com todos, enquanto isso eles ficam de fora. – sentenciou Harry.

Os quatro entraram e tomaram lugar na enorme mesa redonda. Antes que qualquer um falasse Harry se levantou e explicou toda a problemática de Ernesto à mesa. Muitos, em maioria os corvinais, ficaram indignados. Padma logo levantou-se e disse.

– Nossa casa é conhecida por abrigar os mais inteligentes alunos! E agora alguns lufa-lufas resolvem favorecer colegas de classe? – disse indignada. – Se a lufa-lufa pode, todos podem! Todos terão acesso a este grupo fechado de Defesa Contra as Artes das Trevas!

Ana Abott se levantou e retorquiu indignada. – O quê você quis dizer com “Se a lufa-lufa pode, todos podem”? Está dizendo que não somos inteligentes como vocês?

– ALÔ! – gritou Harry na sala, sua voz ecoou por alguns instantes e logo depois o silencio foi obtido. – Se você não notaram, isso que acabou de ocorrer é exatamente o maior poder de Voldemort. – todos estremeceram ao nome do bruxo. – Ele adora quando, entre nós mesmos existem desavenças e brigas tolas, é seu maior trunfo e nossa maior fraqueza. – Todos ficaram muito silenciosos. Hermione quebrou o silencio enérgica.

– Alguma opinião? – ninguém se manifestou – Então que assim se decida! Está permitida a entrada de novos integrantes na Armada de Dumbledore! Porém, é necessário que alguém seja nomeado tutor desses novos integrantes. Ernesto, é obvio que você será um deles, e Padma, você que é um verdadeira Corvinal, seja tutora de seus colegas. Dino, você poderia ficar com os grifinórios?

– Ah! Sim! Claro! – respondeu o garoto sem ação.

– Tutores, vocês três, juntos, poderão selecionar e informar data e hora dos encontros da AD para os seus. Ernesto penso que seria de péssimo gosto deixar os dois garotos esperando lá fora.

– Bem, – recomeço Harry – penso que podemos praticar nosso feitiço de hoje. Pelo que sei todos agora conseguem estuporar com perfeição, além de conjurarem um escudo considerável. Não é necessário mencionar a precisão com que todos aqui executam um feitiço de Desarmamento. – Harry olhou para um pergaminho e continuou – Ainda não atingiram excelência nos patronos, mas mesmo assim podemos prosseguir. – Harry puxou um livro de dentro da mochila e o pôs sobre a mesa. Com a varinha o abriu na página exata que pretendia. – É a Azaração do Corte! É realmente muito simples, mas também muito eficaz, produz um corte profundo no braço de seu adversário. Pense que com o braço machucado a precisão com que ele ira lançar maldiçoes e azarações cairá, e muito de qualidade. Vamos mais para frente.

Todos se levantaram da mesa redonda e se encaminharam para a parte posterior do aposento. Onde freqüentemente praticavam todos os feitiços e azarações possíveis. Quando todos já haviam formado um círculo, já empunhavam as varinhas Harry entrou no meio do círculo e chamou Rony.

– Eu? – medrou o amigo com as sobrancelhas erguidas. Harry afirmou com a cabeça.

– É bem simples a fórmula. Truncat!

Rony entrou no círculo. Harry ergueu a varinha.

Truncat! – um raio prateado saiu da ponta de Harry e foi colidir no braço direito do amigo. No mesmo ponto onde o feitiço atingiu, um grande corte se abriu. A ferida sangrava e Rony agonizava a dor. Muitas deram gritinhos de aflição. Mione parecia querer bater em Harry. Mais uma vez Harry ergueu a varinha.

Jointementus! – da ponta da varinha de Harry um líquido púrpuro ondulou no ar e penetrou na ferida de rony. Instantaneamente ela se fechou e Rony parou de sentir dor. – Seria interessante que vocês treinassem a azaração em animais, logo... Hermione, por favor, conjure algum animal desprezível.

Hermione ergueu a varinha.

Coulevreum! – diversas cobras dos mais variados tamanhos e espécies foram surgindo do vazio. Antes que se espalhassem pela sala, Rony exclamou.

Incarcerous! – uma jaula foi conjurada e todas as serpentes ficaram se enroscando umas nas outras, farejando com as línguas bifurcadas, chacoalhando seus chocalhos maléficos e observando todos como se fosse possível morder todos.

– Bem sugestivo, Mione. Vamos começar!

A reunião foi um sucesso. As cobras de Mione e a coragem de rony marcaram a noite. Todos lançavam suas azarações nas cobras como se elas fossem Comensais prontos para atacar. Entre o som de um feitiço e outro, Harry escutava sibilos de dor que cortavam o ar, Harry tentava fazer com que esse silvos agudos não tirassem sua concentração, mas mesmo assim podia escutar frases desconexas como “o príncipe irá voltar” e “aguarde herdeiro ”, “o fim está próximo”. Harry não deu atenção aos silvos e a cada cobra que via exclamava Silêncio até que ao fim da reunião nenhum silvo o incomodava.




– Vocês não vão acreditar! – Mione havia acabado de chegar para o almoço, trazia pesados livros nos braços e um rolo de pergaminho enrolado nas mãos.

– Não se você não nos contar. – disse Rony simpático. Mione riu desnecessariamente. Harry olhou aborrecido para Gina.

– Bem, Gina vou ter que estragar a surpresa. – Mione olhou compreensiva para a amiga que retribuiu com um sorriso. – O prof. Ivan irá fazer um excursão á Londres para que possamos ver uma inscrição rúnica recém encontrada.

– Jura? – exclamou Gina eufórica.

– Sim. É uma pedra rúnica que encontraram no metro trouxa, como vocês sabem o Gringotes ocupava a maior parte do metrô de hoje, só que com a construção do metrô de Londres, o banco desceu mais algumas centenas de milhas.

– Ah? O gringotes era no nível do metrô? – perguntou Harry inconformado.

– Nunca soube disso. – disse Rony perplexo – Realmente Mione, só você para nos dar essas informações.

– Mas continua Mione! – pediu Gina.

– Bem, as runas estão na estação Victoria e até agora, nenhum perito conseguiu decifrar os códigos ali entalhados. Só sabem que a pedra deve ter por volta de mil anos ou mais. Acreditam que diferente de muitas pedras rúnicas do metrô londrino, essa seja diferente.

– Por que a Sibila não faz uma excursão destas?

– Por que você não cursou Runas Antigas? – retorquiu Hermione irônica.

Após o almoço, os três foram para o segundo andar, onde teriam a terceira aula do dia, Transfiguração. Os feitiços Conjuratórios que estavam estudando eram extremamente complexos e difíceis. Apenas mione já era capaz de conjurar coisas grandes. Ela era a única que havia conseguido conjurar o vaso que McGonagall havia pedido. Harry tinha apenas criado algo rudimentar com um formato oval feito de argila. Rony tinha apenas sujado a carteira com caquinhos de vidro que fugiam da varinha cada vez que Rony tentava fazer eles sumirem.

– Todas á exceção da Srta. Granger! – exclamou a profa. muito séria. Seu olhar era duro como pedra, aquele olhar que só ela fazia. – Vocês terão aulas extras de Transfiguração. Pelo menos até conseguirem conjurar um vaso simples de barro. Muito nem barro conjuraram, mas fizeram a façanha de conjurar pedaços desobedientes de vidro!

– Mas profe...

– Não me interrompa Potter! Ainda não sei como muitos de vocês obtiveram os N.O.M.’s de transfiguração! Esqueceram de suas futuras carreiras? Disso depende ela! – a professora olhou na direção de Harry, o garoto desviou o olhar. – Vejo vocês as oito no sábado. Dispensados. – com um aceno da varinha a porta da sala de aula foi escancarada e todos saíram muito aborrecidos. Rony parecia extremamente envergonhado e Hermione tentava disfarçar o sentimento de triunfo.

Na aula de feitiços, Rony e todo o resto da turma pôde relaxar da bronca que haviam levado de Minerva. Flitwick havia passado um feitiço extremamente fácil, o feitiço da realidade, que era usado para que coisas escondidas pudessem ser visas, como informações escritas em papel e ou conteúdos protegidos em um livro. O pequeno professor entregou aos alunos um papel em branco para que com o auxílio do feitiço descobrissem o que nele havia escondido. Ao final da aula todos riam do conteúdo dos papéis, neles haviam piadas e quadrinhos cômicos retirados do Profeta Diário.

Na noite daquele dia, Harry ficou acordado no salão comunal até o fogo da lareira se consumir por completo. Rony fora dormir bem cedo, e Mione lhe fizera companhia por algumas horas, no entanto Gina ficou com ele até que terminasse a redação de Snape sobre os Doze Usos do Sangue de Dragão.

– Vamos! – disse gina com os olhos fundos de sono – Última linha. Logo, o professor Dumbledore recebeu ordem de Merlin, primeira classe, por descrever em detalhes os Doze Usos do Sangue de Dragão, já descritos acima.

– Gina você foi demais. – disse Harry enrolando o último pergaminho e fechando o tinteiro. – Muito obrigado mesmo.

– Que isso Harry! Amigos são para isso. – disse Gina com uma voz docemente sonolenta. Harry levantou-se da cadeira e andou na direção da amiga. E dizendo – Boa noite. – beijou-lhe a face. Gina ficou olhando para o garoto como se dele esperasse algo mais, mas o máximo que Harry fez foi por a mochila no ombro e subir para o dormitório masculino.

Harry chegou no dormitório e silenciosamente largou os livros sobre a mesa de cabeceira e quando foi abaixar-se para que pudesse pegar o pijama, ele viu uma luz dourada emanando da ranhura do malão. Harry puxou o malão e abri-o. Dentro do mesmo a medalha que havia ganho de Dumbledore brilhava intensamente, Harry pegou na medalha para que pudesse esconder a luz com as vestes, mas ao toque do dono a medalha explodiu num canto melodioso e agradável, que inundou o dormitório. Nenhuma pessoa acordou, mesmo que aquele som fosse extremamente alto. Harry depositou a medalha no fundo do malão, mas antes que o canto da fênix fosse abafado completamente, o relógio que Harry ganhara de Rony havia despertado. Harry começou a bater no relógio para que ele ficasse quieto mas era tarde demais. Todos haviam se levantado. Neville havia exclamado.

Lumos! O que está acontecendo? – perguntou Neville furioso.

– Nada! – respondeu Harry com muita raiva. – Boa noite. Nox! – a varinha de Neville apagou e o silencio foi restaurado. Harry se deitou e ficou olhando para o teto. Era exatamente uma da manhã, havia acabado de ver as horas no relógio. A medalha da fênix tinha o único propósito de pedir ajuda, e uma hora da madrugada de uma terça-feira, não parecia um dia, ou melhor, noite, para se pedir ajuda. Ainda deitado, Harry puxou a medalha e a pôs sobre o peito. Ele estava extremamente pesada. Harry rapidamente a retirou de cima de si e a pôs dentro da gaveta do criado mudo e fechou os olhos para que pudesse dormir em paz. Mesmo que desejasse infinitamente dormir pensamentos infundados lhe corriam á mente, suposições e dúvidas lhe enchiam a cabeça. Naquela noite, depois de discutir muito com si mesmo, Harry sonhou novamente que estava em um deserto cheio de árvores e ao encontrar uma clareira, uma enorme pirâmide roxa se erguia invertida. Um rato descrevia círculos envolta da pirâmide.

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