Cartas.



*Lumus*
E ai gente beleza?
Cap. em tempo determinado!!! Ia postar antes + vcs viram o Pedido de Ajuda não é? ques tive um teco por causa disso... passei o dia todo triste... + vamos para por aki q o q interessa é o cap. 18... Então esta ai!
O q axaram do anterior?
POxa vida eu preciso q respondam... Lembrem dos dedos q ñ ficaram finos OK!!! Hehheheh... b-juss e boa leitura!
*nOx*

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O clima n’A Toca ficou nada agradável. O Sr Weasley ficou sentado à mesa da cozinha com um semblante preocupado. Hermione, de cabeça baixa, sentada no sofá da sala, respirava com dificuldade tentando esconder o choro. Uma mistura de medo e vontade de consolar a amiga invadia Rony. Harry ficou encostado na janela, olhando para uma lua brilhantemente misteriosa. Tudo que ouvira passava lentamente na sua cabeça, parando nos gritos de uma linda ruiva que o impedia de fazer o que achava que era certo. “Será que é o certo?” Perguntou para si. Sabia que se não terminasse tudo não voltaria a ter uma só noite de sono tranqüilo. “Tranqüilidade!... ta sendo tão difícil conseguir!”. Voltou seus pensamentos para uma forma de fazer com que seus amigos não fossem com ele. A solução mais próxima era a Sra Weasley, que descia a escada naquele momento. Com certeza ela não deixaria Rony ir.

- Como Gina esta? – perguntou Rony

- Descansando... vai ficar bem! – respondeu a mulher com um olhar triste e vago.

- Ela esta dormindo? Posso vê-la? – pediu Hermione enxugando o rosto inchado.

- Não... Não com segui fazê-la dormir... Ela quer ver você Harry. – disse a mulher aproximando-se do moreno e afagando seus cabelos. – Se não quiser...

Porém, Harry, já se afastava em direção a escada.


- Gina... Posso entrar... - pediu ele á porta do quarto. Gina respondeu, apenas com um pigarro afirmativo.

Harry entrou e a viu sentada na cama apertando, contra si, um travesseiro. O quarto estava uma bagunça, a colcha da cama, algumas roupas e sua capa de invisibilidade estavam no chão.

- Desculpa a bagunça!

- Tudo bem...

- E desculpa pelo o que fiz lá embaixo... Não sei o que me deu...

- Eu sei... é o que to sentindo... Tenho inveja de você... – Harry falava se aproximando dela. Pegou suas mãos enquanto ela o olhava questionadora.

- De mim?

- Ãhan... Você é forte o suficiente pra manifestar seus sentimentos... Enquanto eu só sentia vontade você fez...

- Ah! Harry... Eu tenho tanto medo... Pensei que tudo tinha acabado... Que... que poderia ter você pra mim de vez, mesmo que não durasse o tempo que imaginava, mas não queria que isso fosse mais um motivo pra te perder de novo...

- Mas você nunca me perdeu... E não precisa ter medo, sempre vou ta aqui... – dizia ele segurando o rosto dela que voltou a chorar silenciosamente. – Mesmo estando longe semp...

- Não... Por favor, não faz isso...

- Eu preciso e você sabe disso. Você quer que eu fique aqui todo estranho, nervoso, preocupado sabendo que varias pessoas estão correndo perigo.

- Mas tem aurores suficientes para acabar com isso. – disse ela.

- Mesmo se houvesse meio mundo lutando contra isso eu ia querer estar lá, por que essa guerra e mais minha que de muita gente... Não é a toa que meu nome esta em tudo quanto é livro. E não há grandes motivos para se preocupar, ate mesmo a Profa. Macgonagal disse isso. E não estarei sozinho, Lupin, Tonks e Moody estarão comigo.

- Será que... eu poderia ir...

- Nem pensar! Ta ficando louca? Me deixaria muito mais preocupado e já basta seu irmão e Hermione com essa invenção. E antes que fale alguma coisa, eles não vão, não sei como vou fazer isso, mas eles não vão. – Harry estava de joelhos ao pé da cama da garota segurando as mãos dela. Não sabia por quanto tempo, mas com certeza não agüentaria ficar calmo diante das lagrimas que desciam constantemente pelo rosto dela.
Ficaram se olhando por algum tempo. Ela acariciava o rosto dele já parando de chorar para alivio dele, então ela sorriu e deu-lhe um beijo rápido.

- Promete uma coisa pra mim...- ele consentiu. – Que você vai voltar pra mim... Não precisa ser inteiro... So quero que volte pra podermos casar aqui nos jardins de casa, como no casamento de Gui e Fleur, que foi lindo, e que vamos ter dois filhos. Um casal. Gêmeos: uma menina, assim como você, de cabelos negros e olhos verdes, e um menino, ruivo, como eu, como um Weasley.

Com isso a calma e serenidade de Harry se esvaíram. Ele abraçou Gina fortemente pela cintura e uma imensa dor o invadiu por inteiro resultando em um choro por muito tempo guardado. A janela do quarto que antes estava fechada escancarou-se, nem ele e nem a ruiva perceberam.


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Os três dias passaram e nada de convocação, isso deixava Harry aflito e Gina feliz. Eles viviam cada dia como se fosse o ultimo, juntos. A hora de acordar, do café, do almoço e jantar eram as mesmas. Harry não descia para fazer qualquer coisa se ela não fosse junto. “Gina tem que ta por perto pro Harry poder funcionar!” Dizia Rony tirando sarro do amigo. Estavam tão grudados que dava enjôo de ficar perto deles. Todos estavam sendo colocados de lado pela ruiva. Mas Hermione era a mais afetada, adorava a Sra Weasley, mas passar um dia inteiro ajudando-a nos afazeres domésticos era um tanto chato, a idéia de voltar a falar com Rony, martelava em sua cabeça.”Não! Já vou passar muito tempo ao lado dele nessa busca pelos Comensais”.Pensava. Apesar de Gina aparentar calma e tolerância, todos os dias antes de dormi não deixava de pensar no dia que ele fosse e qual seria sua reação. “Um ataque estérico? Com certeza. Depois? Um desmaio ou uma possível morte falsa”.Falava ela para Hermione que não aceitava tão bem a brincadeira. No dia seguinte, Gina já estava na porta do quarto de Harry o esperando.

- Caramba Harry! Não tem pena de mim não? To azul de fome já! – disse a ruiva sorrindo e ao ouvir as gargalhadas do namorado fez o mesmo. Menos de alguns segundos Harry colocou a cabeça pra fora do quarto e falou:

- So se você prometer que vai reparar na minha roupa! - e riu mais ainda.

- Sem graça! – Falou ela e saiu andando, Harry andou depressa para lhe alcançar.

- Poxa! Não ganho nem um beijinho de Bom dia? – pediu ele fingindo indignação. Gina sorriu. Olhou para os lados do corredor e o puxou pela camisa pra dentro do seu quarto em passos firmes. O empurrou para dentro fechando a porta, em seguida o olhou muito séria. Harry não entendia nada do que acontecia, estava surpreso de mais para pensar em algo. Antes de perguntar qualquer coisa a ruiva se aproximou e juntou seus lábios ao dele envolvendo seus braços em seu pescoço. Agora Harry não pensava em nada apenas se deixava levar pelo cheiro e pelos lábios macios dela. Sua mão pousou na cintura da ruiva e apertou contra seu corpo tirando murmúrios dela, isso fez com que uma corrente de fogo percorresse seu corpo. Gina não estava diferente, ao passo que o beijo se aprofundava seu corpo arrepiava-se fazendo com que aquele momento comandassem todos os seus movimentos. Uma de suas mãos já descia do pescoço do moreno a procura de alguma brecha em sua camisa, encontrou a barra da camisa e furtivamente suas mãos percorriam o peito e as costas dele. Com um movimento rápido Harry ajudou-a a tirar sua camisa, interrompendo por poucos segundos o melhor beijo que se davam, que fora jogada displicentemente no chão. As lembranças de dias atrás invadiram completamente a mente de cada um. Ambos se queriam mais uma vez, os beijos controlados que trocavam depois naquela noite estavam sendo suprimidos ali. Harry não sabia se eram os raios de sol que entravam por aquela janela que estava deixando o local cada vez mais quente ou se era o calor emanado pelo seu corpo e o da ruiva. Com delicadeza desabotoou os botões da bata que ela usava dando visão a um sutiã branco, instantaneamente os lábios de Harry que outrora se contentavam com os lábios de Gina percorreram saborosamente um caminho em direção ao busto dela. A cada beijo, Gina sentia que um rastro de fogo se formava, suas pequenas mãos percorriam calorosamente a costa e cabelos do moreno e enfiou suas unhas no pescoço dele quando sentiu uma língua quente percorrer seu seio esquerdo soltando lamurias de prazer fazendo com que Harry sorrisse. Sem mais exitar, Harry a levou para a cama ainda bagunçada dele se pondo em cima dela. Enquanto sentia seus seios uma mão deslizou pela cintura bem feita dela pousando no botão de sua calça abrindo-a. Gina já havia tirando os óculos dele colocando na mesinha ao lado, sentindo a mão do moreno descer por sua cintura fez o mesmo com ele abrindo o botão de sua calça. Em periódicos momentos soltavam murmúrios de prazer. Percebendo que o sutiã da ruiva estava se tornando um empecilho, as mãos do moreno percorreram a costa da ruiva em busca do feixe, encontrando o soltou rapidamente, Gina gemeu porem começou a tremer, isso foi como um estalo na cabeça do moreno fazendo com que ele parasse de beijar-lhe o pescoço e olhasse sério para ela, notou que uma lagrima saiu dos olhos castanho dela que o olhava intensamente. Não pensou em dizer nada alem:
- Desculpe! – sua voz saiu fraca e tremula – Me perdoa? - Gina não respondeu nada apenas deixou que mais lágrimas saíssem de seus olhos fazendo com que Harry se apavorasse porem não saiu de cima dela. – Não faz isso! Não chora. Por favor!

- Des-desculpa... Es-estraguei tudo! – ela dizia com a voz embargada.

- Estragou o quê? Não estava acontecendo nada. – isso fez com que ela sorrisse. Harry puxou a coberta e colocou em cima do tronco dela antes de se levantar. Ficou sentado na beira da cama vendo ela se recompor, porem quando terminou continuou deitada. – O que foi?

- Eu... Eu to com...

- Vergonha de mim? – perguntou ele arqueando uma sobrancelha.

- Não... Não muito. To com medo. Fiquei com medo... Eu não sei você, mas... Eu nunca... Bem... Nunca fiz isso. – essas palavras saíram tão baixas que Harry teve vontade de pedir que repetisse, porem entendeu o que era antes dela terminar e sorriu a deixando vermelha.

- Eu não sei se você sabe, mas eu estava mais preocupado com as pessoas que perdiam suas vidas do que em tentar fazer outras vidas. – sorriram – Não peça desculpas, não tenha medo... Seria a minha primeira vez, a sua e a nossa. – Disse ele beijando a testa dela ao se afastar percebeu que ela volta a chorar. – O que foi agora?

- Não era bem esse o meu medo... Eu queria que acontecesse antes que vo-você fosse...

- Por que? Não confia que eu volte?

- Não... Queria que você... Lembrasse de mim...

- So por isso? Nossa! Então eu vou lembrar mais ainda. Por que não há um minuto sequer que não pense na minha ruiva. E pode acreditar que eu vou voltar... Como já voltei uma vez. E depois do que... Bem... Vi hoje, vou fazer de tudo pra voltar o mais rápido possível! – falando isso Harry a olhou dos pés a cabeça. Gina soltou uma gargalhada corando violentamente e ele também. Não conseguia entender o controle que ela tinha sobre ele, não entendia de como conseguia falar as maiores besteiras do lado dela, de como seu corpo perdia total controle quando ela o tocava mesmo que fosse por cima de varias roupas. Não entendia o efeito “Gina” sobre si. Mas entendia uma única coisa: a amava mais que qualquer coisa. Harry já tinha colocado a camisa quando Hermione bateu na porta do quarto exigindo que descessem pro café e ao ver os dois com os rostos corados e as roupas levemente amassadas deixou que seu queixo caísse e ao voltar ao normal passou um senhor sermão nos dois descendo as escadas.

- O que vocês... Como vocês puderam... Que coisa... Que falta de respeito... Não sei nem o que dizer...

- Que tal nada Mione, já que não fizermos n-a-d-a! – pediu Gina revirando os olhos pela milésima vez.

- Isso por que eu cheguei a tempo! – retorquiu a amiga.

- A tempo de que Mione? – perguntou Harry, mas ela não respondeu por que os gritos da Sra. Weasley ouviram.

- Venham crianças... Corujas...- apressava-se a Sra Weasley em chamar os quatros jovens, Hermione, Harry e Gina que desciam as escadas e a Rony, que já se deliciava com uma tigela de flocos e leite, apontando para o céu.

- Corujas... de onde? Oh não! São de Hogwarts... – disse Gina para Harry que deu um meio sorriso.

As corujas pararam na frente de cada um. Rony, Gina, Harry e Hermione. Rony foi o primeiro a pegar sua carta e abrir.

- O que ta dizendo Rony? – perguntou a mãe do garoto.

- Que Hogwarts vai reabrir, que quem tiver interessado em voltar pra lá e pra mandar a inscrições e que ainda sou um monitor. – explicava Rony dando um largo sorriso para todos. Quando seu olhar deparou com o de Harry, seu sorriso murcho assim como o do amigo. Por alguns breves segundos todos esqueceram da convocação e uma vontade enorme de voltar a Hogwarts vibrou em seus corações. – Éh... mas... acho que vão ter que procurar novos monitores... Não é Hermione?

A garota olhava para o envelope sorrindo assustada. Voltou ao normal quando Rony re-fez a pergunta. E olhando tristemente para Harry, tirou uma insígnia de dentro do envelope: ela se tornara monitora-chefe.
Ao ver isso Harry correu para o quarto se trancando, não conseguia aceitar que seus amigos deixassem de viver suas vidas para lutar por uma causa que não é a deles. Andava de um lado para o outro, seu sangue subia para sua cabeça. Nem sequer notou se sua sombra ruiva estava do lado de fora do quarto, batendo na porta para que ele abrisse, como aconteceu algumas vezes ou que tudo ao seu redor tremia. Nem reparou, mas ainda estava com a carta de Hogwarts em sua mão. Amansou-a, mas antes de jogar pela janela, uma curiosidade de saber o que Macgonagal tinha lhe “presenteado” o invadiu.

- Será que ainda sou capitão do time da Grifinória? – disse sarcástico abrindo a carta de qualquer maneira. Mas no envelope não tinha nada de Hogwarts.


Harry
Desculpa pelo tempo que não dei noticias, mas estávamos ocupados demais. Por vocês, e com o consentimento de Minerva Macgonagall, adiantamos as cartas de Hogwarts. Hermione foi muito bem indicada para ser a nova Chefa dos Monitores, pra falar a verdade, quem indicou foi Dumbledore. E Rony, continuou com seu cargo de monitor da Grifinória. Porém, o Capitão de Quadrbol, ainda será escolhido após o começo das aulas, pois não encontramos ninguém tão bom quando você.
Então, vamos ao que interessa.
Não concordei com essa sua escolha de querer ajudar, pois o melhor você já fez em derrotar Voldemort, mas sei que não dormiria em paz se trancássemos você na casa dos Weasley ou lhe proibisse de ir, pois sei que o seu gênio e tão forte quanto de sua mãe e que, com certeza, se não fosse com a Ordem você iria sozinho.
Prometi que diria quando os grupos fossem formados e o da Ordem da Fênix será o ultimo a sair, em busca dos Comensais da Morte, hoje. Se concordar com os termos mande uma carta confirmando sua convocação.
- Você deverá obedecer, indiscutivelmente, qualquer um de nós.
- Sua proteção virá em primeiro lugar.
- E não conte a ninguém sobre essa carta. Pois é a única maneira de fazer com que Hermione e Rony fiquem.
Sairemos as 23:00.
Se aceitar e sei que vai, leve somente o necessário: um casaco de frio, sua capa de invisibilidade e varinha.


Atenciosamente,
Remo Lupin.

Harry leu a carta mais uma vez. Sentando-se na cama começou a processar tudo que deveria fazer. Após alguns segundos, abriu uma gaveta da escrivaninha, pegou somente o tinteiro e respondeu no verso da mesma carta de Lupin.



Concordo com os termos, porém, devo falar, que já tenho 17 anos.
Estarei esperando.

Harry.

Olhou para a gaiola de Edwirges, mas ela não estava lá, ainda não voltara da caça da noite anterior. Porém, como sabendo que o moreno estava precisando de uma coruja, a mesma que trouxe a carta pousou no peitoral da janela lhe mostrando a perna, Harry prendeu rapidamente a mesma carta com sua resposta, logo em seguida a grande coruja foi embora.
Sentou-se à mesa, pegou um pergaminho limpo, molhou a ponta da pena no tinteiro, respirou fundo e começou a escrever.


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Após algum tempo Gina desistiu de bater na porta do moreno, desceu as escadas devagar, pensando e lendo, mas uma vez, a sua carta de Hogwarts, sabia muito bem o que fazer para não deixar Harry ainda pior e jurou com Rony e Hermione que eles também não contariam que ela fora escolhida como a nova capitã do time de Quadribol da Grifinória.

O clima tenso de dias anteriores surgiu mais uma vez. Hermione não sabia se dava pulos de alegria ou se chorava, pois o que mais queria na vida em Hogwarts aconteceu, tornara-se monitora-chefe, mas, ela não poderia deixar seu amigo sozinho e muito menos só com Rony. Já o ruivo, lia a carta da escola várias vezes sem deixar de sentir uma pontada no coração ao ler a palavra monitor, por fim rasgou o papel. A Sra. Weasley ficou observando atentamente a reação dos garotos deixando uma única lagrima escorregar por sua face.


Algumas horas passaram e Harry lia mais uma vez o que acabara de escrever com um nó na garganta que só aumentava, dobrou o pergaminho depois de verificar os erros. Desceu as escadas, sentou-se no sofá ao lado de Gina que se encostou no peito do moreno. Hermione e Rony ficaram observando os dois e seus olhares se encontravam constantemente. Ninguém falou nada ate a hora do jantar. Harry so sabia de uma coisa: teria que passar o máximo de tempo possível com a ruiva.
Os quatro jovens mal comeram apesar das broncas que a Sra. dava neles. O Sr. Weasley olhava constantemente para o moreno, com certeza já sabia que iria embora naquela noite. O relógio bateu, eram 22:30, a mochila de Harry já estava pronta há algumas horas. Lembrava-se dos momentos que esteve com a ruiva no seu quarto, do beijo, do carinho, das palavras apaixonadas, do seu sorriso que tanto o esquentava com isso lembrou da conversa que tivera com ela antes de entrar pra “dormir”.


*Flash back*

- Já vai dormir Harry? – ele consentiu levantando da mesa. – Eu vou também. Boa noite pra vocês.

Já na porta do quarto dela...

- Harry, eu to lembrando de que você me chamou de algo no dia que a Mione chegou... eu acho que...

- Foguinho? – ele disse sorrindo

- Sim! Isso mesmo... porque me chamou assim? – perguntou ela acariciando a nuca do moreno.

- E você ainda pergunta? – respondeu ele olhando curiosamente para os cabelos dela.

- Ahhh... por isso... Eu pensei que fosse algo bem mais romântico, sabe!

- Você tem razão... quando seu pai veio falar comigo naquela noite muito quente... – ela ficou vermelha rapidamente e deu um tapinha na costa dele. – Mas é verdade... – outro tapa. – Continuando, ele me contou que Lupin contou a ele que meu pai chamava assim para minha mãe com a intenção de deixá-la aborrecida, claro que essa não é a minha intenção com você, e pra eu me tornar um pouquinho mais parecido com ele resolvi chamar assim para minha ruiva, o meu fogo que arde aqui dentro. – disso isso apontando para o seu coração - O meu foguinho, pois nunca passarei frio ao lado dela, ao seu lado. – ele terminou abraçando fortemente a foguinho pela cintura escondendo os olhos já marejados, se afastaram por uns segundos e se entregaram em mais um beijo intenso, profundo e romântico.


*Fim do Flash back*


Com essa lembrança viu que já era hora de descer, mas antes foi ao poleiro de Edwiges, onde a coruja jazia em um sono profundo deixando um bilhete destinado a Rony antes de afagar as penas muito brancas da ave. Resolveu ir ao quarto de Gina. Ela já estava dormindo, muito bem acomodada por uma colcha de cama, os cabelos flamejantes bagunçados, mas podia ver seu rosto angelical. Harry chegou bem perto dela, depositando um beijo delicado na sua testa.

- Me espera! – disse colocando o pergaminho dobrado na mesa de cabeceira e saiu.

Chegando na cozinha ouviu que pessoas aparatavam ali perto, deduziu que fosse a Ordem. A Sra. Weasley o esperava com alguma coisa nas mãos.

- Tome Harry, se sentir fome pode comer, são alguns biscoitinhos... Ah Harry! Muito cuidado... Se não se sentir bem pode voltar que estaremos aqui...

- Muito obrigado! Mas vou ficar bem... cuide... cuide de Mione, Ron e... e Gina. – ao dizer isso à mulher o pegou para um grande abraço apertado e acolhedor, enquanto Tonks, com op cabelo em corte chanel e um tom de vermelho cereja, Lupin e Alastor Moody adentravam a casa.

- Harry, esta pronto? – perguntou Lupin. – Desculpe, mas não vou poder ir com vocês, profa. McGonagall precisa de mim em Hogwarts.

- Claro...

- Bem... Então vamos neh! Estão nos esperando, que bom Harry... Você vai participar da diversão...

- Ninf...

- Ah desculpa Reminho... Só queria corta o clima tenso... – com isso Harry não deixou de sorrir e nem Moody que falou.

- Vamos? Harry? Você sabe a aparatar?

- Éh... acho que aprendi... Pra onde vamos? – perguntou o garoto recebendo mais um abraço da Sra Weasley.

- Ministério da Magia. – respondeu Tonks, apertando carinhosamente a mão de Remo Lupin que deu-lhe um beijo na cabeça. Harry notando isso sentiu que o nó voltou pra garganta. Em seguida saíram da Toca e olhando para a janela do quarto de da jovem Weasley, ele aparatou.


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Na manha seguinte, o sol, radiante, refletia no rosto da ruiva. Ainda não queria acordar, mas a lembrança de um lindo par de olhos verdes-esmeralda lhe fez levantar bruscamente, espreguiçou-se e ficou sentada na cama por um momento, olhando para o quarto se deteve em um monte de roupa suja que se acumulava em um canto, revirou as íris cor de mel. De repente, seu coração começou a bater forte ao olhar para um pergaminho na mesinha, muito relutante esticou um braço e pegou-o, viu que sua mão tremia, abriu com cautela, reconheceu aquela letra, num suspiro tenso começou a ler.


Gina,


Desculpe, muitas desculpas mesmo por fazer isso com você.
Eu também pensei, quando estávamos no St. Mungus, que poderíamos ficar juntos depois de termos destruído Voldemort, mas, infelizmente, essa foi apenas mais uma batalha vencida, a pior delas, mas apenas mais uma. Ainda existem muitos Comensais da Morte vingando a destruição do seu senhor que não se rendem e que estão espalhados pelo mundo e eu preciso ir. Não fui eu que comecei isso, mas preciso terminar para poder dormir em paz, mais uma vez, já que só consegui isso ao seu lado. Sempre tive vontade de conhecer muitos lugares, sei que essa é a pior maneira, mas eu preciso.
Nunca pensei que iria, um dia, gostar de você, amá-la como amo. Talvez seja a genética gostar de ruivas ou ate mesmo o destino. Sabemos o conflito que enfrentei quando percebi que gostava de você, por ser irmã do meu melhor amigo, foi duro, mas consegui. Aqueles meses e esses dias foram maravilhosos, muito obrigado por isso, mas tiveram que ser interrompidos por essa maldita guerra, não apenas por ela, mas também pelo meu ego protetor. So pelo fato de serem meus amigos pos em risco a vida de todos e seu pai, Rony e você (que era uma menina linda!) sofreram esse risco da pior maneira, sei que não se importam com isso, mas eu sim.
Você não sabe como esta sendo difícil escrever essa carta. Ter que deixar a família e o amor que escolhi para protegê-los.
Não sei quando volto e nem se volto, mas farei o possível pra voltar e você sabe porque! Queria lhe pedir umas coisas: você fará 17 anos daqui a menos de dois meses e entrará para a maioridade bruxa, se empenhe ao máximo para realizar seu sonho de ser tornar uma grande medi-bruxa, cuide bem de Mione e Rony, faça com que esses burros entendam que se amam. Não sei se tenho esse direito, mas é claro que eu não tenho... Porem eu queria que você me esperasse, 3 anos, to pedindo muito? Eu sei que to. Se eu não voltar nesses 3 anos você poderá, se aceitar meu pedido é claro, deixar se amada por outra pessoa. Essa contagem é a partir de hoje. Se não aceitar, vou saber.
Aproveite bastante sua vida, cada momento, porque quando eu voltar, juro que a sua liberdade acaba.
Sempre estarei olhando por vocês, não sou nenhum Deus pra isso, mas eu prometo.
Quando estiver lendo essa carta já estarei longe, não sei onde, mas não estarei com vocês.
Te amo, mas que tudo, mas que minha vida.


Obs: A sua surpresa esta no meu malão, agora você pode pegar.

Harry.


Leu mais uma vez, não podia acreditar que ele tinha ido. Parou de ler, olhou para a porta e saiu correndo por ela, tinha que conferir se tudo aquilo era verdade, entrou no quarto ao lado e a cama estava vazia, bem arrumada, correu para o guarda-roupa, viu que todas as roupas dele estavam ali, procurou pela capa de invisibilidade, não achou, procurou pela varinha, também não achou. Algumas lágrimas já desciam pelo seu rosto e notou um bilhete perto da jaula de Edwiges o pegou e desceu as escadas gritando pela mãe que estava no quintal.

- MÃE... MÃE... CADE ELE MÃE... CADE HARRY? – Gina não esperava confirmação melhor quando viu sua mãe lhe olhar tristemente. Caiu sentada perto da porta, Rony e Hermione vinham correndo pela escada, um se batendo no outro, assustados com os gritos da garota, a Sra Weasley já estava perto da filha lhe ajudando a sentar em uma cadeira na cozinha.

- O que ta acontecendo aqui? – perguntou Rony.

- O que houve Gina...

- Ele se foi... Harry foi embora ontem à noite. – respondeu a Sra Weasley.

- O QUE? – gritaram os dois. Hermione logo percebeu os pergaminhos na mão de Gina e pegou para lê-los, entregou a Rony o destinado a ele que começou a ler. Hermione terminou de ler com uma expressão de tristeza-raiva-orgulho. Rony não sabia o que fazer abria e fechava a boca varias vezes, mas não saia som algum.

- O que diz Rony? – perguntou Hermione.

- Hãn? Ah... Ele pede para que eu cuide de Edwiges...

Com um movimento rápido, Gina levantou da cadeira correndo para o quarto, assustando a todos. Hermione foi atrás. Gina sentou na escrivaninha do quarto de Harry pegou um pergaminho limpo, o tinteiro e pena e começou a escrever.

- O que você ta fazendo? – pediu Hermione


- Vou responder...


À noite quando o Sr Weasley chegou foi surpreendido pela ruiva sentada à mesa.

- Boa noite fi...

- Quero que o senhor entregue isso a Harry... Eu sei que sabe onde ele ta, então, por favor, pelo amor que o senhor tem por mim, entregue a ele. – pediu ela em tom de intimação.

- Eu... realmente não sei onde ele estar... mas sei quem pode saber. – disse o homem ao ver a rosto inchado da filha. Ela se retirou deixando o papel na mesa.


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A noite era chuvosa, Harry tinha acabado de dormir, naquela estalagem. O dia foi cansativo, apesar das três semanas a procura de algum suspeito verdadeiro, mas nenhum foi encontrado, além disso, coisas estranhas começavam a acontecer, coisas que ele não conseguia controlar e muito menos saber de onde vinham. Tonks entrava cautelosa no quarto:

- Harry... Harry acorda... tenho algo pra você.

- O que... o que foi?Ah Tonks! – disse o moreno colocando os óculos.

- Tome... Lupin mandou isso pra você. Acho que vai gostar...é de uma
ruiva...

Harry sentou rapidamente naquele colchão duro e mofado, hesitou alguns segundos e abriu a carta.

Harry,

Aceito seu pedido...
Escrevi essa carta logo após ter lido a sua.
A Mione achou muito egoísta de sua parte estar fazendo isso comigo, mas eu não.
Se pudesse esperaria a eternidade por esse momento, mas são apenas 3 anos, e so será esse tempo.
Estaria mentido se falasse que não achei muito, mas... pra quem já esperou 5 anos pra provar do teu beijo, tempo a mais ou a menos não fará diferença.
Então viverei todo o meu mundo, sentirei toda a liberdade e quando a hora chegar eu sei que você vai voltar por que o nosso amor esta a cima das coisas desse mundo.
Eu espero por você o tempo que for pra ficarmos juntos mais uma vez.


Com amor...
Seu foguinho.


Redobrou o pergaminho sorrindo, o frio que sentia pela noite chuvosa desapareceu.


Enquanto isso, em um quarto d’A Toca, uma ruiva ainda acordada contemplava seu presente, sua surpresa. Era uma linda gargantilha. Uma corrente fina de prata que parecia ser trançada a mão, intercedida por pequeninas pedras de diamante que sustentavam uma outra pedra bem maior em forma de gota, olhando de perto poderia se ver escrito nesse pingente “Te amo”. Na extremidade do feixe, uma continuação, apenas da corrente, sustentava um HG, de prata, perfeitamente delicado e desenhado para aquele lugar.

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E aiiii gostarm do cap??
Me deu uma tristezinha enquando o escrevia... mas como tudo não é flores....
Vamos ao coment...

MarciaM: Oiiiiii... Sorryy!! Não respondi a sua expectativa... è foi isso msm q vc leu... Eles não foram com o Harry... ah eu ñ poderia... E ta ai um momentinho Harry e Gina... encaixei esse pedaço no cap... ja q vc pediu neh! b-juss e ñ briga com eu ñ ta!!!! =)


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