Fawkes.



Todos ouviam com atenção Harry falar. Ele não pode mas fingir que dormia porque a Sra. Weasley flagrou o momento que Gina o beijou e Harry sorrindo pra ela em agradecimento. A Sra logo tratou de berrar o nome do marido, que estava do lado de fora do quarto conversando com Moody, dizendo que Harry tinha finalmente acordado.
“Não quero falar sobre isso... agora não!” Pensou Harry enquanto se sufocava nos cabelos vermelhos de uma Molly chorosa, que o Sr Weasley tentava arrancar de cima do garoto. Desvencilhando dos abraços sufocantes da Sra Weasley, ficou vermelho com a ultima frase dita pela mulher: “Bem vindo mais uma vez á família, agora como genro!”. Hermione e Rony riam da cor que o amigo adquiriu, enquanto que Gina ralhava furiosamente envergonhada com a mãe.
Não demorou mais que 15 minutos ate estarem todos ali em volta da cama de Harry aguardando a mais espera explicação, todos tinham as suas deduções, é claro, mas ninguém melhor que o próprio Harry para contar como realmente aconteceu.
- Eh... gente... desculpa se eu preocupei vocês de alguma forma, se para ter que adiar esse momento eu tive que fingir que dormia – olhou significativamente para a mãe dos ruivos como se estivesse pedindo desculpas – mas é pouco complicado pra mim lembrar de tudo detalhadamente para lhes contar. Eu ainda to cansado, mas...
- Harry! Se você não quiser falar disso agora, tudo bem, nos lhe entendemos...
- Não Mione, não é isso, fiquei pensando e tenho certeza de que vocês querem ouvir o que tenho pra falar. Talvez essa seja uma das primeiras formas de eu tentar agradecer tudo o que já fizeram por mim. Vocês possuem todo o direito a isso.
Harry não permitiu, mas nenhuma interrupção de Hermione ou da Sra Weasley pedindo para que o deixasse falar com um aceno de mão. Acomodava-se com cuidado na cama, percebeu que não tinha muita força na perna direita por ter fraturado o tornozelo. Olhou para todos ali, parando e sustentando os olhares, respirou fundo e começou.
Contou, tentando não esquecer os detalhes, tudo o que levou a morte de Nagini. Pronunciava as ofensas de Voldemort enquanto que os outros faziam cara feia ou bufavam ao ouvir aquele nome. Parava algumas vezes pra respirar, percebeu que cansaço era pouco pra aquela exaustão que sentia. Quando terminou de narrar a historia, um silêncio padeceu no ambiente, todos o olhavam estático, extasiados com o que acabaram de ouvir. Se incomodado com aquele silêncio, Harry resolveu voltar a falar, mas antes mesmo que abrisse a boca foi interrompido por Fred.
- Uau! Cara, você é muito inteligente, mais do que eu imaginava! – Fred olhava para Harry com espanto e a boca semi-aberta, se o momento não fosse “delicado” isso arrancaria muitas risadas, mas apenas Harry sorriu enquanto que os outros olhavam para Fred com incredulidade, com exceção de Jorge que falou se virando para a irmã.
- Você deu sorte em Gina, além do cara ser bonito é inteligente... Ta certo!
Gina ficou violentamente vermelha, mas não tirou o olhar fulminante de cima do irmão.
- Talvez eu não seja tanto Fred, tive ajuda da Ordem pra isso. Mas eu gostaria de fazer um pedido – não esperou que ninguém se pronunciasse e continuou – é... tem muitas coisas que vocês querem saber não é... Então, por favor, não me interrompam, já que comecei a falar quero contar tudo de uma vez só, mas ainda bem que terei ajuda para essa parte – olhou significativamente para Hermione, Rony e Gina.

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“Isso não deveria ter acontecido agora... agora não... já to cansado o suficiente... não sei se vou agüentar depois disso...”. Esses pensamentos invadiam a mente de Harry em quanto fazia toda a força que possuía para não cair no chão. Não sabia o que iria acontecer, mas não se deixaria vencer facilmente.
A força que fazia era descomunal, todo aquele processo que ocorreu há três anos a trás estava ocorrendo de novo, mas aquele nó feito pela linha de ligação entre as varinhas não iria a encontro da varinha de Voldemort, mas sim em direção à dele. Sabia que tava acontecendo alguma coisa de errado, “Será que não to lutando o suficiente”, “Eu tenho que pensar em alguma coisa... nada... não penso em nada!”, “O que vai acontecer se esse nó encostar-se à minha varinha?” Harry estava deixando a sua mente tomar conta de si, não ouvia nadinha do que o seu rival falava, quando foi tirado desse devaneio ao perceber que o nó de luz estava se aproximando rapidamente dele.
- O que foi Harry? Não ganhou nenhuma experiência do que aconteceu há três anos a trás? Que pena! – Voldemort desdenhava
- Não me subestime, Lord da lerdeza – falou com um sorriso falso no rosto, ele nunca mostraria a Voldemort que aquela seria uma grande chance de vencê-lo.
Ficaram ali por um tempo. Harry não queria desistir mais estava tornando quase impossível, a dor que sentia iria explodir a qualquer momento. Deixou-se levar pelo canto da fênix, mas sem tirar a concentração daquele movimento de luz, ate que percebeu um outro canto, muito longe, sabia que não vinha do Priore Incantaten, olhava para todos os lados em busca daquele canto, Voldemort o observava com cuidado, logo depois percebeu do que se tratava, também ouvia outro canto. De repente ambos olharam para cima e viram uma grande bola de fogo se aproximar rapidamente deles fazendo círculos no ar, tempos depois Harry viu que se tratava de Fawkes, a fênix de Alvo Dumbledore. O seu canto fundia-se com o do encantamento, a ave estava muito mais bonita e muito maior do que a ultima vez que a vira. Ela ainda se aproximava daquela “jaula” de feitiços feita pelas varinhas cautelosamente agora, quando parou em cima deles. Harry olhou para o nó de luz e percebeu que estava indo em direção a Voldemort, aproveitou o momento para colocar todas as suas forças que ainda lhe restava em função de que o nó tocasse na varinha do rival, não sabia por que, mas a presença da ave lhe energizou o corpo.
- Nem pense nisso moleque!!! – esbravejou Voldemort ao perceber que o garoto se aproveitou do seu descuido.
- Eh... eu ...acho...que não! – Dizendo essas palavras, Harry percebeu que a fênix se postava vigorosamente a trás dele, olhou para o Lord das Trevas e viu o medo estampado em seu rosto. Sentia que a ave se aproximava mais dele “Será que Fawkes conseguira atravessar esse encanto?” Não ouve tempo para pensar em uma resposta, pois a ave já estava dentro da ”Jaula” de feitiços, Se transformou em um espectro de fogo que invadia a alma do garoto. Harry sentia o seu corpo queimar por dentro e via chamas saindo de sua pele. Havia se transformado na fênix? Não, mas sabia que o espírito dela o possuía.

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Oiiiiiii...
+ um cap....
ñ tenho muita coisa pra falar pq ñ tenho comentario pra ler.... + ta valendo!!!!
b-jusss pra vcs e ate sabado...espero postar sabado....
=*****

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