Tempos!



*Lumus*
Ola gente!
Sem mais delongas...
vamos ao capitulo..
*Tempos!*

*nOx*


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Hogwarts, mesmo escondida parcialmente pela chuva torrencial que caia, se aproximava, mais uma vez, imponente, tanto aos olhos dos antigos quanto dos novos alunos. Suas torres e torrinhas pareciam borrões diante da cortina de pingos grossos que castigavam a escola e o Expresso de Hogwarts. A ansiedade que percorria os alunos sempre que o dia 1° de Setembro chegava parecia ter aumentado mil vezes esse ano. Burburinhos excitados transpassavam as portas fechadas das cabines do trem. Porém, não era bem isso que três dos vários alunos de Hogwarts, sentiam.

Um vazio que tinha nome e sobrenome se apoderava de Rony, Hermione e Gina.

Acordaram na manha do dia 1° de Setembro calados demais para o dia que significava regressar a Hogwarts. Moveram-se pela Toca lentamente a procura dos poucos pertences que haviam esquecido de colocar na mala no dia anterior. Era engraçado que quando Harry estava presente à procura pelos objetos consumia de todos maior tempo. Mas foi a visão de Rony saindo da casa que deixou a todos mais cabisbaixos do que já estavam. Rony segurava, em cada mão, uma gaiola. Uma, contendo sua mini-coruja Pichitinho, que parecia estar menos excitada do que os outros dias e na outra, uma coruja extremamente branca como a neve, que soltava pios de indignação quando olhava para os lados à procura de alguma coisa. Rony parou diante da porta da casa olhando para o Sr. e a Sra. Weasley, Hermione e Gina, cada uma carregava uma cesta de tamanhos diferentes, sendo que a de Hermione ronronava para a de Gina

- Tenho que cuidar dela. Não vou poder fazer isso com ela aqui e eu lá. – disse e passou pelo grupo entrando e sentando no banco de traz do Táxi que estava à espera.

Quando atravessaram a parede da Plataforma 9 ¾ seus ânimos aumentaram quando viram o vermelho reluzente do Expresso de Hogwarts e os muitos bruxos que se encontravam ali, porém, o estado de espírito de Rony, Hermione e Gina mudaram completamente para um constrangedor quando notaram que estavam sendo alvo de grande atenção, atenção essa que so era destinada a um componente do grupo que não se encontrava ali. Pessoas paravam de conversar olhando curiosas quando o grupo passava, muitas cochichavam nada discretas com os vizinhos, outras apontavam para os três, o que era pior.

- Agora sei como Harry se sentia. – falou Rony para Hermione e Gina baixinho quando passavam por um grupo excêntrico de bruxos que se despediam de três crianças, sendo que duas pareciam entrar em Hogwarts nesse ano, cochicharam ao ver os três passarem e pararam na hora que Gina lhes mandou língua. Um menino, particularmente pequeno lhe mandou de volta e riu logo em seguida, Gina fez o mesmo.

- Rony! Hermione! Gina! – ouviram alguém gritando seus nomes, logo em seguida um garoto de um rosto familiar, mas não tão redondo, vinha correndo pela multidão em direção a eles. Parou ofegante e rindo ao mesmo tempo. – Olá! Que bom que vieram também.

- E ai Neville! – falou Rony tentando colocar um pouco de ânimo na voz.

- Olá Neville! É bom ver você também. – Hermione falou cordialmente e ao mesmo tempo feliz por não ter mais que olhar para as pessoas que ainda cochichavam ao seu redor.

- Oi! Como assim, também, Neville? – perguntou Gina.

- Ah! Todo mundo do nosso ano voltou. – falou olhando para Rony e Hermione, a menina baixou a cabeça. Neville parou de falar bruscamente e passando a vista pelo grupo que os três mais o Sr. e a Sra Weasley formavam, notou que faltava alguém ali. – Mas... Cadê o Harry?
Ninguém respondeu. Rony olhou consideravelmente para o trem ao seu lado, segurando com mais força a mão de Hermione que continuava de cabeça baixa. A Sra. Weasley soltou um bufo triste atrás dos garotos. Um nó se formou na garganta de Gina fazendo com que uma fina camada de água cobrisse seus olhos. Fechou-os e respirou fundo, por fim disse:

- O Harry está dando uma de Herói mais uma vez.

Todos a encararam perplexos. Neville olhou para Hermione como se pedindo alguma explicação, mas a garota sequer olhou para ele. Gina se aproximou dos pais dando um beijo na bochecha de cada um e saiu em direção ao Expresso, porém se arrependeu logo em seguida quando se viu sozinha dentro do trem e a mercê de todos os olhares que os outros estudantes lhe laçavam, alguns alunos colocaram as cabeças para fora das cabines para ter uma melhor visão da garota.

- O que vocês estão olhando? – falou parando e encarando furiosa, os rostos ali. Todos viraram rapidamente os olhos para outro lugar. – E se eu ver mais alguém me olhando eu azaro. – e seguiu seu caminho ate encontrar uma cabine vazia, exceto por Luna Lovegood, uma garota de olhar sonhador e cabelos louros de aspectos sujos, do mesmo ano que ela, porém da Corvinal. Luna nem percebeu que Gina havia entrado na cabine, pois estava muito concentrada, lendo a revista O Pasquim.

- OI Luna! – falou a ruiva sentando na frente da amiga. Luna levantou os olhos e abriu um largo sorriso para ela.

Logo depois Rony, Hermione e Neville apareceram à porta da cabine. Neville sentou ao lado de Luna, sorrindo constrangido para a garota, que retribuiu o sorriso, mas esse não era constrangedor, ao mesmo tempo em que pegava Trevo, seu sapo de estimação, de dentro da camisa. Rony depositou as duas gaiolas ao lado do amigo e sentou-se, espremido, entre Hermione e o lado da porta da cabine, no mesmo banco que Gina. Por alguma razão que não sabia explicar, Hermione deixou um espaço, que dava para uma pessoa sentar um pouco confortável, entre ela e Gina. No entanto, nenhum dos três pareceram se incomodar. Gina, apenas sorriu quando olhou para o espaço vago e logo em seguida para Hermione que parecia não estar olhando diretamente para ela.

Acometida pela lembrança de que não deveria estar ali, Hermione saiu puxando Rony pela camisa através da porta da cabine ao mesmo tempo em que prendia seu distintivo de Monitora chefa na parte de frente da blusa, obrigando Rony a fazer o mesmo com o seu.

- Pelo visto eles estão se dando bem não? – opinou Neville olhando para a porta.

- Espero que sim! – falou Gina, olhando pela janela da cabine o verde borrado do lado de fora.

- Isso foi depois do que aconteceu na sua festa? – perguntou Luna olhando por cima d’O Pasquim. Gina virou-se rapidamente para ela com uma feição intrigada no rosto.

- Como assim depois da minha festa?

- Você não sabe o que aconteceu na sua festa? – perguntou Neville abismado.

- Não! Bem! Mais ou menos. A Mione não me contou nada e proibiu Rony de falar alguma coisa. Perguntei a mamãe, mas ela falou que tinha sido uma coisa muito feia e que não esperava aquilo da Hermione. Fiquei curiosa, mas... acabei esquecendo.

E os amigos se puseram a contar entusiasmados e cheios de detalhes impressionantes o ocorrido, enquanto que Gina dava gostosas gargalhadas esquecendo-se por longos instantes de qualquer coisa ou alguém fora do trem de Hogwarts.

A discursão sobre o ocorrido rendeu muitas horas, apenas sendo parcialmente interrompida pelo carrinho de lanches que aparecera na porta da cabine onde se encontravam, os lembrando que estavam com fome. Só acabou no momento em que Hermione entrou na cabine sendo seguida por Rony que estava com uma cara engraçada. A garota sentou-se ao lado de Gina pegando O Pasquim ao lado de Luna abrindo-o.

- Que foi Mione? – perguntou Gina.

- Nada! – respondeu sem tirar os olhos da revista.

- Algum problema com a monitoria? – Gina insistiu.

- Não!

- O que foi então?

- Nada, Gi. Já falei.

Gina olhou significativamente para o irmão como se esperando alguma resposta dele, mas Rony não falou nada, apenas olhou para outro ponto reprimindo um sorriso. Por sua falta de sorte Hermione o estava olhando pelo canto do olho.

- Você acha um máximo isso não é? – falou ela baixando violentamente a revista.

- Eu?

- Não Rony essa porta atrás de você. Pensando bem, não há grandes diferenças entre você e ela. – falou a garota, seu rosto estava tomando um tom de vermelho.

- Mas o que foi que eu fiz? – perguntou Rony

- Depois quando falo que não há grandes diferenças entre você e uma porta ninguém acredita. – Hermione fechou a revista bruscamente, sua respiração estava forte.

- Eh!... Eu concordo que Rony seja parecido com uma porta... – Rony olhou ofendido para Gina – De vez em quando... Mas, o que aconteceu para você nos lembrar isso? – pediu Gina cautelosa.

- Não interessa! – Hermione re-abriu O Pasquim e se escondeu atrás dele, seu rosto indicava um tom de vermelho que não significava mais raiva e sim constrangimento.

Rony voltou a sorrir, olhou para Gina e moveu os lábios sem soltar som algum, apenas para que a irmã visse, e disse – Ciúme. – Gina levou suas mãos à boca e abafou uma risada.

- Eu vi, viu Rony! – falou Hermione corando loucamente.


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A noite não podia estar mais esplendida para os formandos de 1992. O salão principal de Hogwarts estava enfeitado com as cores da escola e de suas casas. O teto enfeitiçado, que imitava perfeitamente o céu do lado de fora do grande castelo, estava tão exuberante que todos que o admiravam poderiam jurar que era o mais belo que já haviam presenciado. Limpo, exceto pelas estrelas que não se podia contar tamanho o seu número, e uma lua cheia fechava o cortejo. Ate mesmo os fantasmas pareciam estar mais mortos do que nunca diante do brilho que o céu do salão principal apresentava.

As mesas das quatro casas haviam dado lugar a várias outras mesinhas com oito lugares, cada uma, enfeitada com o brasão da escola. Todas posicionadas para que os seus integrantes pudessem ver o que se passava na frente, no lugar onde uma vez cada formando daquela noite e de muitas outras, sentara em um banquinho de madeira e colocara um chapéu velho que os indicou para a casa que permaneceram ate então.

Todos os alunos estavam sentados em cadeiras acolchoadas nas extremidades da grande mesa dos professores que ainda continuava ali, formando um semi-circulo. A direita era composta pelos alunos da Grifinória e Corvinal e a esquerda pelos alunos da Lufa-Lufa e os poucos alunos da Sonserina que se resumiam em oito, os únicos que regressaram a escola para terminar os estudos.

Raramente alguém desviava sua atenção das palavras da atual Diretora da escola, Profa. Minerva McGonagal. Ela falava de tempos que não voltariam, da história de vida que cada um construiu, nos anos que foram uma grande família dentro do castelo, das amizades que foram feitas e se realmente fossem verdadeiras jamais seriam esquecidas, mesmo se não houvesse o convívio entre as pessoas, da grande responsabilidade que eles, sendo adultos agora, teriam que enfrentar, mas fazia um apelo para que nunca deixassem de sorrir diante dos desafios e acima de tudo das surpresas que a vida lhes prometeria. Porém a professora ainda não havia mencionado um assunto que ninguém pedia para ser lembrado, mesmo que estivesse gravado na memória de cada pessoa. A amedronta que o mal causou a todos em um passado próximo e que, infelizmente, ainda não cessara. Na verdade ninguém gostaria de ouvir em uma noite de festa como aquela que a comunidade bruxa estava vivendo, ainda, um de seus piores momentos, afinal, a marca negra ainda pairava, não só, sobre casas, mas em sonhos que eram tão reais quanto a dor que algumas pessoas sofrem ao lembrar de tragédias em sua famílias.

Todos, sem exceção, agradeciam intimamente. Até mesmo dois dos vários formandos.

Os Diretores das quatro casas, que não poderiam estar mais elegantes para a ocasião, até mesmo Hagrid, o guarda dos terrenos da escola e atual diretor da Casa Grifinória, estava elegante já que havia trocado seu antigo casaco de toupeira por um novo, foram chamados pela diretora para fazerem companhia a ela à frente, enquanto chamava os alunos para receberem seus diplomas de concluintes do diretor de sua casa.

Rony e Hermione, que estavam sentados lado a lado na segunda fileira da direita, entre Neville Longbontton e Simas Finnigan, seus amigos de casa, se entreolharam sérios enquanto que todos sorriam e aplaudiram quando chamaram Ana Abbot da Grifinória para receber seu diploma.

- Quando o momento chegar Ok? – falou a garota segurando com firmeza a mão do namorado.

- Ainda não sei como você conseguiu fazer isso. Convencer a Profa. McGonagal. – falou ele baixo, apenas para que a garota ouvisse.

- Foi fácil Ron, como já expliquei. O problema foi convencer o Ministro da Magia. Mas ainda bem que deu tudo certo. – Rony confirmou com a cabeça retribuindo o sorriso vitorioso que percorreu o rosto de Hermione. – Agora preste atenção!

- Hermione Granger. – falou a Profa. McGonagal minutos depois.
Hermione sorriu para Rony que apertou sua mão gentilmente. A garota andou ate onde se encontrava Hagrid que enxugava seu rosto com um lenço xadrez, que na verdade, mas parecia uma toalha de mesa. O meio gigante entregou um frasco de cristal contendo um pergaminho, era o diploma de Hermione, e a abraçou, não permitindo, dessa forma, ouvi o “Obrigada” que ela reprimiu por ter ficado sem ar.

- Parabéns Mione, parabéns! Excelente! Maravilhoso! Estou tão orgulhoso. – falou com a voz afetada pelos soluços. Hermione nem conseguia sorrir diante das congratulações do amigo.

- Hagrid? Está bom Hagrid! – falou o Prof. Flitwick ao ver a tonalidade vermelha que o rosto de Hermione estava tomando, enquanto batia com força a parte do corpo que alcançava. Sua coxa.

O meio gigante soltou a garota pedindo desculpas enquanto assuava o nariz. Hermione apenas sorriu ao mal jeito do antigo prof. De Trato das Criaturas Mágicas. Agradeceu aos outros professores e voltou para seu lugar por baixo de aplausos e de uma onda de gritos e assobios que vinham de duas mesas compostas pela Família Weasley e o Sr. e a Sra. Granger. Rony foi saudado da mesma forma que Hermione, porém, o garoto ficou um pouco mais vermelho que seus cabelos, quando os gêmeos Weasley puxaram um coro com Carlinhos e Gina bastante audível de “Parabéns Roniquinho!”

Por fim todos os alunos já haviam recebido seus diplomas e logo em seguida começaram as homenagens. De cada casa um aluno foi escolhido pelo seu melhor desempenho na escola, momento em que Hermione mais uma vez se pós de pé corando levemente. Mal sentara e já fora chamada de novo pela Profa. McGonagal para receber seu prêmio como melhor aluna da década, nesse momento seu rosto estava tão vermelho quanto os cabelos de Rony que aplaudia de pé a namorada.

- Você ainda tinha alguma dúvida disso? – perguntou Rony erguendo Hermione pelo braço. Por estar bestificada com a nomeação, a garota não havia se mexido da cadeira.

Contudo quando os últimos aplausos foram cessados, mais uma vez sendo, da família Weasley e dos pais de Hermione, que assim como Rony, haviam ficado de pé para prestigiar a garota, a Profa. McGonagal retornara a falar:
- É um privilegio presenciar a mais uma formatura. E é um privilegio ainda maior ver muitos rostos conhecidos neste momento. Um grande sinal de que mesmo após tempos tempestuosos a determinação de fazer o melhor por si e pelos outros ainda é acentuada. – Todos prestavam grande atenção à diretora, pouco era o barulho que se ouvia. - Sei que não aprovaram minha decisão de tocar nesse assunto por ser um dia de comemorações e de alegria, mas, pensando com toda a clareza que todos esses anos de vida me beneficiaram, não posso fingir que nada aconteceu a todos nós direta ou indiretamente. Na verdade, nem eu havia concordado com tal iniciativa alegando que o momento não era propício, no entanto foi um pedido de uma pessoa muito especial para todos nós que, infelizmente, não está mais conosco. Essa pessoa é Alvo Dumbledore.

Um silêncio mórbido tomou conta do salão principal como uma brisa gélida na intercessão das estações, lembrando que o inverno ainda não havia passado, enquanto que a diretora tirava um pergaminho de dentro das veste.

“O Prof. Dumbledore pediu para que lhes falassem algumas palavras”.

A bruxa desenrolou o pergaminho. Pigarreou. Respirou fundo ajeitando os óculos.

“Desculpem. Peço desculpa a todos por essa minha tolice, mas, infelizmente, não podemos esquecer o momento pelo qual passamos e nem a pessoa idosa que fui, com isso, que prática tolices. Foi-se o tempo que nossas preocupações se baseavam em vivências monótonas, erros que cometemos e coisas que deixamos de fazer, por simples capricho, esquecimento ou pelo o que realmente somos. Todos agora, podemos dizer que estamos aliviados pelo cessar de tempos sombrios, mesmo que alguns de nos, tenhamos marcas que jamais cicatrizaram. No entanto, sei que no futuro, essa época será lembrada de uma de perdas, dor e sofrimento. Não me admiraria, se vivesse esse futuro é claro, que as pessoas falassem dele entre amigos em café’s de esquinas de ruas e me assustaria, além de causar-me decepção, se essas perdas, dores e sofrimentos, fossem banalizados. Porém, se me concedem tal astúcia, devo lembrar-lhes de que esse momento não foi apenas de malefícios, outros acontecimentos foram muito bem vindos. Como por exemplo a união de um mundo. A união do bem contra o mal. O amor que nunca deixou de existir. A gloria eterna que muitos procuraram em detrimento de uma única pessoa. De um único garoto. De alguém que perdeu um momento único em família pela ganância de outro. De Harry Potter.

Burburinhos percorreram o salão principal quebrando aquele silencio mórbido que havia pairado por todos. Varias pessoas conversavam aos cochichos com seus vizinhos. Um casal elegante, pais de uma aluna da sonserina deram uma leve risadinha de deboche. Os Weasley que estavam perto lançaram olhares repressivos ao casal.

“Para alguns ele era apenas o menino-que-sobreviveu, para outros um garoto que usava de sua infância perturbada para ganhar créditos, ainda havia aqueles que adoravam lhe chamar de adolescente perturbado e inconseqüente que tinha o habito de chamar a atenção de todos. Mas os poucos que conheciam e conhecem Harry, sabiam que ele era tão normal quanto qualquer aluno de Hogwarts. Tão normal que tirava notas baixas como qualquer outro, tão normal que possuía a mesma paixão pelo quadribol como qualquer garoto de sua idade, tão normal que tinha seus melhores amigos. Amigos esses que nunca desistiram de Harry, mesmo quando ele desistia de si. Talvez o nome “Armada de Dumbledore” possa lhes significar algo”.

Hermione e Rony se olharam e sorriram orgulhos um para o outro

“Contudo, não quero lembrar-lhes somente da pessoa extraordinária que é Harry Potter, mas que nunca o vejam somente como o garoto que lhes trouxe a paz e a realização de um desejo de um futuro melhor, mas sim como um garoto. Um garoto normal que sofreu tanto ou mais que cada um de vocês nessa guerra que infelizmente ainda não, e nunca vai ser extinta, pois o mal só vai se repelido totalmente do mundo quando o coração de cada ser humano bruxo ou não esteja repleto de amor e ninguém, nem mesmo Harry Potter pode fazer com que isso aconteça.”

Aplausos seguiram as palavras de Alvo Dumbledore. Claro, que em alguns pontos do salão principal de Hogwarts os convivas aplaudiam com grande entusiasmo e de pé, na mesa em que os Weasley se encontravam não podia ser diferente. Os formandos daquele ano que acompanharam, mesmo que por pouco tempo, os ensinamentos de Dumbledore como diretor da escola, também aplaudiram de pé.

Um filme de todos os discursos que o ex-diretor fazia no começo de cada ano letivo passou pela mente de Hermione, e as únicas coisas que sobressaía de todas elas eram as palavras engraçadas como: “Há um momento para os decursos, mas ainda não é este: atacar!”. E os avisos comuns sobre “a floresta proibida é terminantemente proibida para qualquer aluno”, “O Sr. Filt possui uma lista com 613 itens sobre o que é proibido dentro do castelo, quem possuir tempo e disposição pode conferi-la pregada a porta de sua sala”. Como se estivesse lendo seus pensamentos, Rony aproximou-se e falou baixinho em seu ouvido.

- Muito interessante, mas pra mim, ele continua sendo o mesmo biruta de sempre. – Hermione apenas sorriu.

Aos poucos os aplausos foram cessando com a Profa. McGonagal fazendo menção de retomar sua palavra. Após alguns segundos, quando o silêncio se tornou mais uma vez absoluto, ela voltou a falar:

- As palavras que li de Alvo Dumbledore foram ditadas por ele e escritas por mim logo após eu ter recebido um pedido de dois alunos muito dedicados. – a professora olhou para Hermione que consentiu com um leve aceno de cabeça apertando, ao mesmo tempo, a mão de Rony. – Dois alunos que sempre demonstraram garra, coragem, inteligência e astúcia, tudo que um integrante da casa de Godric Gryffindor deve possuir, estou falando dos alunos Hermione Granger e Ronald Weasley.
Ao ouvir seu nome Rony engoliu em seco virando o rosto para Hermione, falou:

- Eu tenho tudo isso é? – Os olhos da garota viraram nas órbitas.
Mais uma vez naquela noite Hermione se levantou, porém puxou Rony consigo. Algumas pessoas os olhavam curiosos e interessadas em saber qual foi o tal pedido que fizeram. O casal andou de mãos dadas ate aonde a Profa. McGonagal se encontrava e se postaram ao seu lado esperando que ela continuasse a falar. Hermione estava gelada e começava a sentir que suas mãos estavam ficando úmidas.

- Esse não é o momento para ficar nervosa. – falou Rony baixinho tentando não mexer tanto os lábios.

- É você quem esta suando Rony. – retorqui a garota. Rony comprimiu os lábios.

- Como alunos da minha antiga casa, Grifinória, a Srta. Granger e o Sr. Weasley não emudeceram quando receberam minha primeira resposta. Sim eu neguei ao seu pedido. Não pensando em mim como diretora da escola, mas na negação que eles receberiam de outra pessoa, de uma pessoa de um cargo muito maior que o meu, de George Mountrens, o Ministro da Magia.
Ao ouvirem esse nome, burburinhos excitados percorreram o salão principal, fazendo com que a Diretora alteasse sua voz para sobressair naquele mar de excitação.

- O primeiro passo que eles deram, foi pensar em tudo. Planejar cada detalhe para não haver nenhum tipo de impedimento que suas palavras poderiam causar. Seu segundo passo foi me informar do seu pedido, que hesitei, porém me convenci a ajudá-los. O terceiro e mais importante por ter sido o mais difícil foi convencer diretamente o Ministro da Magia.
“Decidimos, eu, o Sr. Weasley e a Srta. Granger, em não entrarmos em maiores detalhes sobre o fato de como o conseguimos. Apenas diremos que não foi tão difícil quando se tem o poder de persuasão.”
Hermione e a Diretora se olharam com cumplicidade. Mais uma vez os cochichos se acentuaram.

“O pedido da Srta. Granger e do Sr. Ronald Weasley é uma grande prova de que a amizade, quando verdadeira, não se deixa abalar por acontecimentos, tempos e pela distância. Não é novidade para ninguém neste salão e nem para a comunidade bruxa que esses dois jovens aqui são os melhores amigos de Harry Potter e que estiveram sempre ao seu lado, tanto na rotineira vida na escola quanto na Guerra que travaram contra o Lord das Trevas. Ainda que me provem o contrário, eu acredito que somente a amizade que esses três jovens possuem fez com que eles nunca desistissem um do outro. E por esses e outros motivos que me sinto honrada em formar mais um aluno pertencente à Grifinória. Um aluno que sempre admirei, e que posso dizer com toda a certeza que tenho de que ele é o maior exemplo das qualidades que a casa de Godric Gryffindor exige. Eu tenho a honra e o privilégio em condecorar como formando do ano de 1981 o aluno Harry Potter pertencente à casa Grifinória.”

Mais uma vez o salão principal prorrompeu em aplausos estrondosos que com toda a certeza ecoaram por todos os cantos do castelo de Hogwarts.

- Para receber o diploma do Sr. Harry Potter, por não estar presente pelos motivos que conhecemos ninguém melhor que seus melhores amigos, o Sr. Ronald Weasley e a Srta. Hermione Granger, para recebê-lo por ele. Pelos fatos que já coloquei.

A Profa. McGonagal fez um sinal para Hagrid, que enxugando os olhos mais uma vez com o seu lenço de tamanho natural para um meio gigante, se moveu rapidamente em direção a mesa dos professores voltando com o mesmo frasco de cristal que os outros formandos receberam. Passou este para a Diretora que em um gesto amplo, e talvez desnecessário, para que todos vissem o que segurava entregou para Rony e Hermione o diploma de concluinte de Harry, beijando cada um no rosto, fazendo Rony ficar extremamente vermelho. Logo em seguida indicou o parlatório onde se encontrava para Hermione. A garota se precipitou para o lugar respirando profundamente...

- É... Bem. – respirou fundo mais uma vez – Talvez estejam se perguntando por qual motivo a Diretora desta escola, profa. McGonagal e o Sr. Ministro da Magia, George Mountrens, concederam essa exceção em relação à Harry Potter. Exceção essa de receber o seu diploma de concluinte sem realmente concluir, efetivamente, seus estudos. Bem, não vou poder lhes responder essa pergunta, apenas gostaria de lhes passar as notas da escola da Vida que Harry tirou ate então. – Hermione pigarreou enquanto tirava um pergaminho de dentro das vestes. Abriu-o e pôs-se a ler, sem olhá-lo diretamente:

“Disciplina: Perda dos pais a um ano de idade e sobreviver: nota E (excede as expectativas)”

“Disciplina: Receber a Maldição Avada Kedavra a um ano de idade e sobreviver: nota E (excede as expectativas)”

“Disciplina: morar com tios trouxas e sobreviver: nota O (ótimo)”

“Disciplina: descobrir que é um bruxo famoso aos 11 anos e sobreviver: nota O (ótimo)”

“Disciplina: Salvar a Pedra Filosofal das garras de Voldemort com 11 anos...”

- Com a nossa ajuda é claro! – falou Rony ao lado de Hermione fazendo-a se sobressaltar. Algumas pessoas sorriram. Hermione balançou a cabeça negativamente:

“Nota O (Ótimo)”

“Disciplina: Salvar a escola e uma aluna em especial, Gina Weasley, do monstro de Slytherin e sobreviver: nota O (ótimo)”.

“Disciplina: Executar o feitiço do Patrono aos 13 anos diante de 100 dementadores e sobreviver: nota E (excede as expectativas)”

“Disciplina: Se tornar um campeão Tribruxo sem querer, passar por varias provas sem estar preparado e ainda ganhar e sobreviver: nota E (excede as expectativas)”.

“Disciplina: Presenciar a morte de um amigo e o retorno de um inimigo e sobreviver: nota E (excede as expectativas)”

“Disciplina: Estar à frente de um grupo de Defesa Contra as Artes das Trevas, intitulado: Armada de Dumbledore e sobreviver: nota O (ótimo)”.

“Disciplina: Perder um ente querido e sobreviver: nota E (excede as expectativas)”

“Disciplina: Conhecer a arte de amar uma outra pessoa e entrar em pânico por isso: Nota O (ótimo)”. – Hermione sorriu nesse momento quando seu olhar encontrou com o de Gina.

“Disciplina: Perder seu maior mestre, amigo e protetor, Alvo Dumbledore e sobreviver: Nota E (excede as expectativas)”.

“Disciplina: Procurar, encontrar e destruir todas as vidas de Voldemort e o próprio e sobreviver...”

- Mais uma vez com a nossa ajuda. – Rony tornou a falar. Hermione soltou um bufo.

- Rony, não me interrompa. – brigou a garota falando baixo.

- Mas só estou falando a verdade.

- Eh! Desculpem... – falou ela em voz alta em direção ao salão e logo após tornou a falar baixinho apenas para Rony. – Mas você esta me interrompendo...

- A deixe falar Rony! – veio do salão.

- Obrigada Jorge! – pediu Hermione.

- Eu sou o Fred. – gritou de novo. Seguiram-se varias risadas.

- Que assim seja! – Falou Hermione ficando ligeiramente vermelha. – Continuando. Disciplina: Procurar, encontrar e destruir todas as vidas de Voldemort e o próprio e sobreviver: Nota E (excede as expectativas). - terminando de ler, Hermione tornou a enrolar o pergaminho e o entregou a Rony:

“Espero que ninguém tenha duvida das muitas provas devida a qual Harry Potter foi submetido. Acredito que se estivesse sozinho talvez não resistisse a primeira e a mais marcante de todas as provas, a perda dos pais. E espero que eu tenha respondido a simples e indigesta pergunta: “Por que formar um aluno que nem ao mesmo terminou seus estudos”? Por que esse aluno, para a maioria, não é só um aluno, é Harry Potter. Mas, para mim e para os que o conheceram bem, é apenas o Harry, o aluno que era e ainda é o mais novo jogador e apanhador de Quadribol da década que a Grifínória teve o prestigio de receber. Muito obrigada”.

- Isso é por você Harry! – falou Rony tirando o frasco de cristal das mãos de Hermione e o levantando sobre a cabeça.


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As ruas de Londres estavam apinhas de homens e mulheres de ternos e terninhos segurando malas, maletas ou bolsas andando apressados para não perderem à hora de chegar ao trabalho. “Pena que esses trouxas não possuem a habilidade de aparatação. E por que você não aparata Gina Weasley já que você não é trouxa e sim uma bruxa?”. Essa era a pergunta que uma ruiva que andava esbaforida rumo ao trabalho se fazia. Ainda não havia entendido essa obsessão de chegar ao trabalho a pé só pelo fato de querer respirar um pouco e pensar nos problemas.

Já havia seis meses que estava trabalhando, efetivamente, como assistente de Hermione no St. Mungus para Doenças e Acidentes Mágicos. Sim, ela também havia se formado em Hogwarts e logo após, graças à ajuda da amiga, havia conseguido um estágio no Hospital. Na verdade, ainda não tinha muita certeza se queria seguir a carreira de Curandeira, mas só pelo fato de estar fazendo bem a outras pessoas já bastava, isso sem contar com os galeões suados que ganhava.

Há muito Gina havia se transformado em uma mulher parcialmente independente. Após se formar começou a trabalhava em dois lugares diferentes: no St. Mungus e como vendedora na Loja de Fred e Jorge, seus irmãos gêmeos, nesse último apenas para ganhar um dinheiro a mais e contribuir nas despesas do apartamento que dividia junto com sua outra amiga, Luna lovegood. Se bem que Luna, ao herdar a revista O pasquim do pai, não se importava muito em dividir essas despesas. E agora que estava trabalhando efetivamente no hospital a quase seis meses passou a morar sozinha, em um cubículo, como dizia a Sra. Weasley, sua mãe, que chamava de apartamento.

E agora ela estava correndo, passando entre carros parados no sinal, para não chegar uma segunda vez naquela semana atrasada.

- Ai! Hermione vai me matar! – pensou alto.

Só faltava mais um quarteirão para chegar àquela loja de departamentos, grande e antiquada, de aspecto malcuidado, com, em torno, de meia dúzia de manequins surrados que abrigava o hospital St. Mungus. “Bem que eles poderiam pelo menos trocar as roupas daqueles manequins” Gina se pegou pensando, antes de dobrar no quarteirão com toda a agilidade que dispunha para chegar rápido, não dando tempo de frear quando viu outra pessoa colidindo consigo.

- Ahhhh! – a ruiva caiu de borco no chão. Sua maleta, seu jaleco e alguns pergaminhos voaram de sua mão, caindo todos, aleatórios no chão. – Merda!
Gina não tinha tempo de reclamar com a pessoa que havia colidido consigo. Ficou de joelhos e olhou rápido para o relógio, eram oito horas em ponto, e se não levantasse dali naquele momento, com certeza, perderia dez minutos e conseqüentemente chegaria atrasada ao hospital.

- Hermione vai querer a minha cabeça. – falou ao mesmo tempo que ouvia alguém resmungar ao seu lado.

Começou a recolher todos os papeis do chão, seu jaleco e quando esticou a mão para pegar sua maleta sentiu uma outra mão pegar a sua e a maleta ao mesmo tempo. Como se tivesse levado um choque recolheu sua mão rapidamente e olhou para a pessoa ao seu lado. Seus olhos encontraram com uns muito negros, pertencentes a um homem. Ele levantou, carregando a maleta consigo e ofereceu uma de suas mãos para ajudar Gina que aceitou e se pós de pé.

- Desculpe pelo acidente. Você está bem? – perguntou o homem entregando a maleta a Gina que a pegou.

- Sim, sim, pelo menos acho que sim. – falou ela olhando para diferentes partes de seu corpo. – E você esta bem?

- Não se preocupe comigo, vou sobreviver. – falou ele sorrindo ao mesmo tempo em que abria a mão revelando um corte superficial, mas que sangrava.

- Meu deus! Isso deve estar doendo...

- Não, não, estou bem.

- Posso acreditar em você? – perguntou à ruiva fazendo uma careta de dor. Ele sorriu.

- Com toda a certeza! – respondeu o homem. Foi a vez de Gina sorrir.

- Da mesma forma... – Gina abriu sua maleta e tirou um paninho branco de dentro que enrolou na mão do rapaz. – Isso vai ajudar e não sagrar mais.

- Você é medica? – perguntou ele.

- Hãn? Não, não!

- Então como...

- Qualquer pessoa conhece o básico sobre primeiros socorros. – falou ela displicentemente fazendo o homem soltar uma exclamação. - Bem! Então... Desculpe Ok? – pediu ela olhando para ele que não teve como negar que o rapaz era muito bonito. Era branco de cabelos e olhos muito negros, um contraste que Gina sempre admirou. Usava calça preta, camisa branca e gravata, por cima uma capa, também preta.

- Não se preocupe, já disse, vou sobreviver. – sorriram. O sorriso dele também era muito bonito.

Ficaram alguns segundos calados enquanto Gina limpava uma marca de sujo em decorrência da queda da perna de sua calça jeans ate mesmo quando a marca saiu ela continuou limpando.

- Bom! È... você estava indo pra onde? – perguntou ele quebrando o silêncio fazendo com que Gina desse uma pancadinha com uma de suas mãos na sua própria cabeça.

- Sim! Meu trabalho! Ai droga, Hermione vai me matar...

- Desculpe por fazer você se atrasar, a culpa foi minha, não estava prestando atenção. – pediu ele cordialmente.

- Não! Que isso! A culpa foi minha também, estava andando tão rápido...

- Bom, então é melhor você ir neh?

- Ah sim, claro! Bom, desculpe e bom dia. – disse Gina e pôs se a andar.

- O seu lenço! – falou ele.

- Pode ficar! – disse ela aumentando a rapidez dos passos.

- Como posso devolvê-lo? – o homem estava aumentando o tom de voz pos o trafego barulhento exigia, assim como a distância que Gina se encontrava já. Gina apenas balançou a cabeça negativamente. – Você trabalha aqui perto? – ela consentiu olhando para traz. – Qual o seu nome? – mas Gina não respondeu apenas sorriu dobrando em uma rua. – Espero vê-la de novo, senhorita. – disse parado no mesmo ponto que colidiu com Gina desenrolando o lenço que ela havia lhe dado e viu que ali continha as inicias de um nome concluiu que fosse dela. – Espero vê-la de novo Srta. G.W.P!


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A República Helênica, mais conhecida como Grécia, é um país magnífico com seus templos de antigas civilizações que resistem ao tempo, mas visitar e conhecer a cultura desse lugar não era bem o que um grupo de estrangeiros ingleses foi buscar. Depois de um dia cansativo e cheio de expectativas haviam se instalado em um albergue para descansar, ou pelo menos tentar. Um jovem de cabelos muitos negros e em desalinho e de olhos muito verdes acordou tão brusca e definitivamente naquela manha, como se alguém tivesse gritado em seu ouvido, sentando-se rapidamente na cama de armar que a pouco dormia um sono um tanto conturbado. Passou a mão pelo rosto com uma mão e com a outra puxou para o lado sua capa de viagem que servia de cobertor e se levantou. Andou ate a janela daquele quarto que dividia com Alastor Moody e Frank Silver’s, um novo auror que se juntou a eles no meio do caminho. A pouca claridade que despontava do céu indicava que já estava amanhecendo. A lembrança do sonho invadia a sua mente sem que ele realmente quisesse lembrá-lo.

- Caiu da cama Harry? – perguntou Moody, logo após um longo bocejo. Seus cabelos estavam mais grisalhos do que nunca, mas a experiência que tinha fazia com que nenhuma outra pessoa pertencente à Ordem da Fênix o subjugasse.

- Mais ou menos. – respondeu o rapaz olhando pela janela sem vê-la realmente.

- Pesadelos? Eu também os tenho. – falou Moody tirando seu olho mágico de dentro de um saquinho e o encaixando na órbita vazia sob a pálpebra. – Não se preocupe com eles. É normal quando estamos aflitos, em missões importantes, caçando Comensais da Morte...

- Não sonhei com nada disso. – cortou o rapaz voltando para sua cama de armar e pegando sua capa.

- Então foi com quê? – Perguntou Moody também se levantando e vestindo sua capa.

- Com a pessoa de sempre. – falou Harry se adiantando a porta. – Com Gina. Sinto que a estou perdendo. – abriu a porta e saiu. – Temos muito que fazer hoje, acorde Frank. – sua voz veio do corredor. Moody suspirou profundamente, com mais um longo bocejo bateu com a perna de pau na perna de Frank que não acordou.

- ACORDA! – gritou Moody, o rapaz de susto, caiu da cama.

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Bom! é isso!
Está aqui mais um capitulo que acabei de finalizar.
E mais uma vez eu peço desculpas a todos vcs q ainda estão acompanhando a minha humilde fic por todos esses tres meses sem dar sinal de vida...
Eu realmente passei por alguns contra tempo que ja estão sendo resolvidos e so não concluir antes esse cap. pq me pegaram pra servir de apoio na semana academica do meu centro universitário que acabou ontem ou seja, passava todo o dia na universidade fazendo um mont d coisa...
POis eh.. é isso... Está aqui o cap.
E uM super beijo pra: Larissa Manhães; Daniela Paiva; MarciaM.
Mocinhas que deixaram cometario me brigando... hihi.. Sorry de novo.. e beijo pro povo todo q lê e não comenta... B-juss e espero comentarios

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