Desejos da Saudade



*Lumus*
Não gente... vcs ñ estou vendo coisas...
Sim é verdade NOVO CAP. e capa tbm
Não demorei nem mais de uma semana e ja estou postando.
!° pq o cap. ja estava pronto.
2° ele ta pekeno e eu axei injusto esperar mais um tempo pra vcs receberem só isso.. =P

***E GENTE DESCULPA PO UM ERRO DE DATA Q COMETI. PERDÃO MSM... O ano é de 1992, formandos de 1992***

Andressa domingues: Dois dias? pouco tempo neh. e olha q ela nem é tão pekena, pelo - eu axo... Voce só leu 137 pag de Word... =P Q bom q adorou... me sinto muito bem disposta a continuar a fic qndo leio um coment de alguem q gostou. muito obrigadinha! E ta ai o cap. novo.

Larissa Manhães: hahahah Adorei o q vc escreveu... q bom q vc gostou do cap. anterior e espero q goste desse tbm... e tipo MIL PERDÕES!!! caramba eu ñ tinha me tocado nisso ainda... desculpa msm.... vc tm toda a razão... Muito obrigada por lembrar msm...
Valeu...
Ah q deslize...
desculpe
Então é isso...
Espero q gostem e comentem please...

*nOx*


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“O tempo para começar a amar uma pessoa não é determinado, assim como para deixar de amá-la, no entanto, esse amor oscila como as ondas do mar...”

Aqueles três anos passaram tão rápidos para Harry, mas ao mesmo tempo, tão lentos. Ele não mudara tanto, continuava com os cabelos bem desarrumados, ainda usava óculos, porém tinha crescido um pouco mais que os anuais 15 cm, sua voz tornara mais grossa e seus músculos ainda mais definidos lhe deixando, por fim, com porte de homem. A barba, que tomava conta de um antigo rosto de menino, crescia e se não fosse por Tonks e Moody o lembrar de fazê-la, se tornaria quase um Dumbledore da vida.
Mas toda vez que lembrava da sua ruiva, “Será que ainda é minha?” Sofria com essa dúvida e via que o tempo demorava pra passar. Sonhos de que a havia perdido ainda tumultuava suas noites de sono. Não tinha a noção de como ia demorar a busca pelos Comensais, claro que mais da maioria dos fugitivos, que a Ordem conhecia, estavam infelizes em Azkaban, mas uns poucos ainda se escondiam muito bem. Mesmo com a ajuda da comunidade bruxa, dando pistas sobre possíveis paradeiros de Comensais, nem sempre conseguiam encontrar algum sinal de que, realmente, Comensais da Morte elas tinha visto. Do mesmo jeito agradeciam à intenção de ajuda.

Harry tinha visitado tantos lugares que o desejo de ter seus amigos próximos aumentava a cada novo lugar esplêndido que chegava. Paris, Veneza, Índia, Amsterdã, Egito, lembrou de Rony quando viu as pirâmides tão de perto, onde encontram, por acaso quando Tonks se perdeu em uma tumba, um grupo de seguidores do falecido, ou melhor, explodido Voldemort, pesquisando algo que pudesse trazer seu Lord de volta nos amplos conhecimentos deixados pelos magos egípcios. A alta temperatura foi o pior desafio para a Ordem, mas conseguiram capturar os foragidos. Outro lugar magnífico que “visitara” foi o litoral atlântico da América do Sul, escolheu esse para passar sua lua de mel com... Gina. Apesar da dúvida em saber se ainda tinha o amor dela, não deixava de pensar no futuro, que parecia tão distante, com ela.

Em busca do mal conheceu, também, muitas pessoas, belas e interessantes mulheres, é claro. Conheceu uma ruiva que lembrava muito a sua, não tinha os olhos cor de mel que tanto amava, muito menos o sorriso lindo que o tranqüilizava, menos ainda o perfume floral que tanto o entorpecia. Mas, talvez, só pelo fato de ser ruiva deixou-se envolver por essa mulher intensamente. Um tanto loucamente também. Ainda não se esquecera daquela manha que chegara cheirando a bebida e que passara tanto mal que adoraria esquecer que era bruxo e estava casando Comensais da Morte naquele dia. No entanto, percebeu que isso só o aproximava mais da sua ruiva, dessa forma não permitindo que a outra tentasse tomar um lugar já habitado, além do mais seria injusto deixar-se ser amado quando amava outra, mesmo sem saber se essa outra ainda o amava. E sempre que se sentia como se fosse explodir pela falta que seus amigos e, principalmente, ela fazia, fugia. Não de vez, mas o domínio de aparatar era tão grande que qualquer lugar pra ele era fácil de chegar. E era isso que o incomodava, mais uma vez, depois de um mês inteiro lutando contra esse impulso não permitindo dormir para sonhar com ela. “Pra que em sonhos se posso vê-la agora?” Quando estava colocando o sobre-tudo e preparando-se para aparatar ouviu uma voz.

- Aonde você vai Harry?

- Professor? Não... não sabia que estava acordado... – respondeu Harry assustado.

- Bem acordado... mas ainda não me respondeu para onde vai... mais uma vez. – falou Lupin, ele sempre se juntava a Ordem nas férias escolares de Hogwarts, mas não mencionava nada sobre a escola, Hermione ou dos Weasley’s perto de Harry que agradecia intimamente por isso. Harry não gostou daquele tom de voz calmo e denunciador, ele apenas abaixou a cabeça. – Eu pensei que você confiava em mim.

- E confio Professor... mas... eu na...

- Não queria contar que anda visitando a Srta. Weasley de madrugada... Eu sei que essa não é a primeira vez e também não vai será a última ate essa busca acabar, mas eu queria que...

- O que vocÊ quer? Eu sinto... sauDAdes! Como achas que me senti quando Tonks apareceu aqui falando que ficaria um bom tempo fora já que estava esperando um filho do senhor... – Harry andava alterado de um lado para o outro no quarto. Os únicos móveis eram a cama, um guarda-roupa e uma mesa de cabeceira penca que pareciam ganhar vida a cada passo que o moreno dava em direção a algum deles que tremia com maior intensidade.

- Mas isso não foi premeditado Harry. Nos arriscamos de mais com aquele tratamento e...

- E pelo que percebi TODOS seguiram suas outras vidas enquanto EU resolvi deixar de lado meus AMIGOS e ELA – falava sentando-se na cama que desabou. Harry e Lupin se assustaram, mas o primeiro nem ligou enquanto que o lobisomem fazia notas mentais e falou.

- Não julgue os outros pelo o que eu e Tonks nos concordamos em fazer... Eu não tinha intenção alguma em comprometer a saúde de Tonks por causa de um desejo meu. Você sabe muito bem o medo que tive antes e quando isso aconteceu, não queria que o meu problema... – Lupin parou de falar respirando profundamente. Sua voz ainda continha um teor calmo - Mas, felizmente deu tudo certo, eu nunca deixaria Tonks fazer aquele tratamento sem ter certeza de que poderia funcionar. No entanto, se fosse à outra época, eu estaria dando mais pulos de alegria ao saber que tenho um filho lindo pra criar e que graças a Deus ele nasceu normal. Mas toda noite não durmo direito preocupado se Tonks voltara viva pra casa pra acompanhar o filho. Todos nos temos dores Harry.

- Mas... mas eu queria tanto estar com ela... Se faço isso é por que sinto falta. A cada dia um buraco enorme cresce no meu coração só por saber que ela pode estar me esperando e que o meu tempo esta acabando. Eu me sinto tão bem quando vejo que ela cresceu, que esta mais linda do que nunca, que se transformou em uma mulher... que esta aproveitando a vida da melhor forma possível. – ao dizer essas últimas palavras sorriu bobamente enquanto comprimia seus olhos que haviam ficado marejados. Lupin aproximou-se dele segurando firmemente seu ombro e sentou-se ao seu lado.

- Eu só queria dizer que se quiser, pode ir... – Harry o olhou contrariado. – Pois, não o prenderei aqui com esse impulso de vê-la, só quero que saiba que se ela lhe ver não vai agüentar se você for embora de novo.

- Eu vou ficar ate que o último Comensal for preso... e... ela não me verá.

- Cuidado!

Logo que Lupin saiu Harry do quarto preparou-se e aparatou n’A Toca. Escondeu-se rápido atrás de uma árvore ao ver que as luzes da cozinha estavam acesas, não demorou muito e elas foram apagadas. Olhou para o 2° andar e viu que as janelas do quarto da ruiva estavam abertas, sinal de que ela não estava em casa, já que tinha o costume de deixá-las assim antes de deitar para dormir, disso ele ainda lembrava. Sentou-se, encostando-se a uma árvore, esperando... esperando... o cansaço já o envolvia, seus olhos ardiam de sono, estava deixando-se levar pela brisa fria que brincava nos seus cabelos aumentando a vontade de dormi quando ouviu que alguém tinha aparatado nos jardim, abriu os olhos rapidamente e a viu. Ela se direcionava a casa cantando uma música qualquer e dançando na ponta dos pés, denunciando que a noite fora boa. Harry sentiu uma pontada de ciúme imaginando o filho de trasgo que ousou tocar nela naquela noite. Com os sapatos na mão esquerda abriu cautelosa a porta da cozinha da casa. Harry esperou mais meia hora depois de tê-la visto sumir e entrou devagar. Apesar do tempo, ainda lembrava de como abrir a porta sem fazer barulho que aprendera com os gêmeos, entrou, e lá estava ela mais uma vez deitada naquele sofá massageando as mãos. Esticou os braços dizendo:

- To aproveitando moreno... Espero que esteja fazendo o mesmo... Volta logo!

Harry sentiu seu estômago dar um solavanco e sorriu triste. Com um único aceno de varinha a ruiva caiu em sono profundo instantaneamente.

- Queria tanto poder te ver nos olhos...

Devagar foi aproximando dela. “Esta mais linda que da ultima vez!” Gina estava deitada com as pernas para o lado de fora do sofá, uma das mãos apoiava o rosto enquanto que a outra permanecia sobre a barriga. Os pensamentos do moreno se perdiam ao vê-la com aquele vestido preto com pedrinhas brilhantes na altura do busto e na barra, curto, curto de mais para ele, tomara que caia que deixava a mostra suas pernas. “Tão sensual pra quem ruiva?” Sorriu maroto ao mesmo tempo que sentia o seu monstro interno lançar chamas pela narina. Chegou bem perto do rosto dela para sentir seu cheiro floral. Aquele cheiro definitivamente o entorpecia. Abaixou-se pegando as sandálias de salto fino que ela havia colocado displicente perto do sofá. Harry olhou consideravelmente para o salto chegando a conclusão que ate uma agulha seria mais grossa que aquilo. Balançou a cabeça para aqueles pensamentos sem procedência e apegou nos braços. Gina jogou seus braços em torno de seu pescoço “Ah um regime, ruiva!” Sorriu.

- Harry... – sua voz soou serenamente.

- Estou aqui amor. – falou baixinho em seu ouvido subindo devagar os degraus, preocupado em não fazer barulho.
Ela ainda dormia no quarto de Carlinhos, achou ótimo, assim não teria que subir mais um lance da escada. Abriu a porta do quarto desengonçado com o peso da garota e entrou. Colocou-a na cama com cuidado a cobrindo logo em seguida. Fechou as janelas e, a luz da varinha, ficou a observando contendo uma grande vontade de acordá-la com muitos beijos e nunca mais sair de seu lado.

Gina havia se transformado em uma mulher belíssima. Os cabelos estavam totalmente rubros mais uma vez e batendo no meio das costas. Mesmo coberta Harry podia ver a silhueta de seu corpo bem esculpido. Pensou que Gina tinha se transformado em uma mulher linda de mais para seu próprio bem, assim como fora popular de mais em Hogwarts. Lembrou do vestido que usava e o quão curto era fazendo-o sentir uma contração no baixo ventre. Balançou a cabeça para os lados com a intenção de se fazer perder esses pensamentos sobre sua ruiva que dormia tão serena n sua frente. No entanto sabia que se Gina soubesse o que acabara de passar por sua mente iria adora saber que ainda provocava sensações desejosas no rapaz. Sim. Harry sentia desejos pela ruiva como não havia sentido por nenhuma outra mulher. Não, somente os desejos da carne, mas os desejos de espírito, de sentimento. Desejos da alma.

Não sabia quanto tempo esta contemplá-la quando um único canto de algum pássaro madrugador veio do lado de fora o despertando de devaneios. Percebeu que já era hora de ir. Abaixou-se ao lado dela e falou:

- Te amo... Estou com saudades... Desculpa. - depositou um beijo em sua boca com cuidado, a olhou mais vez. Retirando uma mecha flamejante de seu rosto.

- Tenho um presente pra você... esta na 1° gaveta da mesa-de-cabeceira... quando acordar procure por ele. – disse ele baixinho no ouvido dela, apontando com a varinha para o lugar indicado. Sorrindo saiu do quarto. Antes de fechar a porta a admirou mais um pouco e viu que uma única lágrima escorregava por seus olhos fechados. Fechou a porta antes que fizesse uma besteira e se arrependesse seriamente por isso.

Descendo olhou curiosamente para o quarto do amigo. Sorriu malicioso e resolveu fazer uma “visita” também. Entrou no quarto e Rony estava em um sono pesado, de boca aberta, jogado de qualquer jeito na cama e sozinho. Harry lembrou que em uma das suas “visitas” pegara o amigo em uma situação constrangedora, ou melhor, os amigos. Rony e Hermione dormiam juntos, abraçados, apenas envolvidos por uma colcha de cama que mostrava o peito do amigo nu e as pernas da amiga a mostra. Rony havia feito, quem sabe, vários gols naquela noite. Harry retirou-se rapidamente do lugar agradecendo por não ter ninguém lá e ver que seu rosto tomara um tom de vermelho intenso. Com essa lembrança ele sorriu contente e tranqüilo já que os amigos tinham, finalmente, se entendido. Antes de ir embora materializou um protótipo de vassoura, que cabia na palma da mão, deixando-a na mesa-de-cabeceira.

Já fora da casa olhou mais uma vez para a janela que agora estava fechada e desaparatou. Para sua surpresa Remo Lupin o esperava.

- Como foi?

- Ótimo... Ninguém me viu... Mas saberão que apareci.

- Espero que tenha feito à coisa certa.

- Agora posso dormir um pouco tranqüilo... Só dormiria em paz se ela estivesse ao meu lado de novo.

- De novo? – Harry apenas sorriu, o professor fez o mesmo. – Se Tiago tivesse sido um pouco mais romântico como você, Lily teria cedido bem antes.

- E eu nascido mais cedo. – os dois gargalharam por um bom tempo, Harry lembrando da ruiva festeira e Lupin do amigo cabeça-dura, mas parou algum tempo depois se lembrando das notas que havia feito.

- Harry? – o moreno apenas o olhou ainda sorrindo – É... Você esta bem?

- Vou sobreviver... – pediu coçando o queixo sem muito interesse.

- Não estou falando disso. – Harry o olhou confuso. - Não estou querendo acabar com esse momento alegre seu, mas... Ando percebendo que algumas coisas andam acontecendo com você. Sempre que fica muito irritado, nervoso as coisas tendem a... bem, como aconteceu com o quarto ainda pouco, com a...

- Estou bem Prof. Lupin... Principalmente depois que a vi... Quando me irrito apenas me irrito... E a cama, bem, olhe ao redor. Não sei como ainda não fecharam esse lugar. Esta caindo aos pedaços. – Harry tentou um sorriso, porém sentiu que saiu forçado demais. Lupin olhou de relance a volta e as situações eram realmente precárias.

- Tem certeza que não quer me contar nada, Harry? – pediu Lupin. Harry lembrou de outro professor que fizera a mesma pergunta que ele quando cursava o segundo ano em Hogwarts.

- Tenho professor. – foi à mesma resposta daquele ano.

- Bom, boa noite então! Não vou incomodá-lo mais. No entanto, pense no que falei. Ok? – Harry consentiu com a cabeça sorrindo aliviado, não queria mentir para o amigo, porém, não queria falar de coisas estranhas justamente agora.

Antes de sair, Remo o olhou mais uma vez e disse:
– Tente pelo menos se controlar. – E saiu, antes de chegar à porta do quarto ao lado ouviu um estrondo e sorriu pesarosamente.

Harry olhou para o guarda-roupa uma porta havia caído.

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Acordou lenta e manhosamente como um gato preguiçoso de sua cama...

- Cama? – espantou-se quando se deu conta de onde estava. – Com vim parar aqui?

Os acontecimentos da noite anterior passaram como um flash por sua mente. Desde o momento que saiu de casa falando que iria fazer serão no St. Mungus, sendo que na verdade, estava fugindo do mundo bruxo para mais uma de suas farras noturnas ao momento que chegou nA’toca relaxando no sofá, como fazia todas as vezes, para depois se arrastar ate seu quarto, mas de repente fora acometida por um sono profundo que não existia. Ou pelo menos ela não se lembrava de que não existia. “Mas como vim para aqui? Não lembro!” pensou por alguns momentos em uma possibilidade de ser sonâmbula quando palavras surgiram de seu subconsciente. “Te amo... estou com saudades... me desculpe...” Foi como se o fluxo de sangue tivesse parado de fluir pelo seu corpo. Suas mãos e seu rosto ficaram gelados e um frio de ansiedade percorreu rapidamente seu corpo. E a imagem ou imaginação de um vulto que lembrava muito Harry Potter sobressaltou de sua mente. Mas vira o vulto realmente? Nem se deu ao trabalho de pensar em tão possibilidade e já estava colocando um roupão por cima da roupa de festa e descendo as escadas gritando para a mãe que com certeza estaria na cozinha:

- MÃE!!! MÃE!!! ELE ESTEVE AQUI... ele esteve aqui.... Harry!

- Quê Gina? – se espantou a mulher.

- Mãe, ele estava aqui, veio nos ver...

- Gina... Oh minha filha! Isso não foi um sonho...? Como Ha...

- Não mãe! Não foi um sonho... Ele veio aqui, eu tenho certeza absoluta. – dizia a garota tomando fôlego. Incrédula.

- Mas que gritaria é essa? Será que ninguém pode dormir direito nessa casa. – disse Rony dos altos das escadas com uma cara rabugenta.

- Gina teve um sonho com Harry... – explicou a mãe olhando pesarosamente para Gina.

- NÃO foi sonho! Ele esteve aqui, eu tenho certeza. – brigou a ruiva dando um soco na mesa. Sobressaltando a Sra. Weasley.

- Minha filha eu já disse... – mas a Sra. Weasley foi mais uma vez interrompida, mas dessa vez por Rony.

- Se isso... ahhh... for um... sonho... que preguiça! – a cara rabugenta foi trocada por caretas de bocejo. - Eu e Gina tivemos o mesmo! – Rony começou a descer as escadas, bagunçando ainda mais os cabelos ruivos. – Eu também tive uma grande impressão de que ele tava aqui se não ele era outra pessoa, mas... Sei lá... Senti alguém me olhando enquanto dormia... E... Eu queria acordar, mas não consegui. Preguiça de abrir os olhos eu acho. – terminou olhando intrigado para uma miniatura de vassoura, que
cabia na palma da mão. Gina revirou os olhos nas órbitas.

- Esta vendo, mãe? Como eu e Rony poderíamos ter o mesmo sonho na mesma noite? E tem mais... – não permitindo que a mãe a interrompesse. – Essa não foi a 1° vez... Não... Não é a primeira vez que ele aparece. Mas ontem foi diferente. – terminou ela olhando interessada para a mesa.

- Como assim não foi à primeira vez Gi? – perguntou Rony.

- Não sei... Eu sinto quando ele aparece. Algumas vezes, quando... – Gina parou instantaneamente, sabia que sua mãe iria matá-la, mas não tinha outro jeito. Mentir? Não seria justo. Não naquele momento. – Quando eu... eu chego de... de madrugada... – a ruiva olhou para a mãe de esgoela, mas de cabeça baixa - Fico às vezes no sofá relaxando e acabo dormindo. Foi o que aconteceu ontem e... quando acordei hoje cedo estava no meu quarto, não sei como cheguei lá. Vocês sabem que eu não tenho surtos de sonambulismo...

- O que Ginevra Molly Weasley? Venha cá mocinha... Conte-me essa história direito. VOCÊ anda... – brigou à senhora.

- Ah, mãe! Depois ta! – falou a ruiva revirando os olhos.

- Negativo mocinha!

- Mãe! Por favor, estou pedindo. Depois a senhora me briga!

- Éh mãe! Deixe-a falar, depois brigamos com ela... Continua fujona! – mandou Rony, batendo de leve na cabeça da irmã. Gina olhou para ele fulminante, mas parou no momento que ele lhe lançou um olhar tipo “eu acabei de te ajudar”.

- Ontem quando cheguei, como sempre faço... – olhou para a mãe com carinho, a Sra Weasley fechou a cara. – Fiquei um tempo no sofá relaxando e acabei dormindo. Depois eu senti alguém me olhando. Senti uma respiração no meu rosto, tentei acordar, mas não consegui, eu me sentia meio mole. Acordada, mas dormindo por que não conseguia abrir os olhos. Sentia também um arrepio. E... eu sentia alguém me carregar, depois me colocar na cama, cobrir-me com a coberta, depois tudo ficou calmo e eu senti que havia alguém me observando e... – Gina explicava com um olhar sonhado, deixando um sorriso fraco brincar em seu rosto, mas parou de falar como se estivesse perdido a voz, levou uma das mãos à boca devagar. Estava com um olhar assustado. Puxou uma cadeira e sentou-se. Rony e a Sra. Weasley olhavam para ela com preocupação. Gina apenas tocava os lábios como se estivesse se lembrando de algo.

- Gina, você esta bem? O que fo... – perguntava Rony sentando-se ao lado da irmã, mas mal se acomodou na cadeira ela já estava de pé e saiu correndo para seu quarto. Rony e a mãe foram atrás dela.
Chegando lá viram que a ruiva olhava admirada para dentro de uma gaveta da mesa-de-cabeceira. Rony se aproximou e viu um lírio branco no meio das roupas intimas bem arrumada.

- Eu ouvi uma voz, a voz dele... Disse que me amava e que estava com saudades... Pediu desculpas e... e me beijou... – tocava mais uma vez os lábios. Logo em seguida pegou o Lírio delicadamente - Disse que tinha um presente pra mim na 1° gaveta... Ele esta voltando... Eu sei que esta...

- Gina, você tem certeza do que esta falando? - perguntou Rony olhando para a flor nas mãos dela.

- Não!... Ou melhor, tenho! Ele esta voltando Rony. Eu sei disso.

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Pronto!
Pra qm pediu o Harry de volta... esta ai... por pouco tempo,.. mas...
E ai?
O q axaram?
Espero q tenham gostado e tipo... kero coments...
B-jusss a todos vcs msm...
E + uma vez perdão pelo erro cometido...

=P

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