A cicatriz



– A cicatriz.

– Pelo menos sabemos que esse capítulo vai ser sobre Harry. – Tiago suspirou ainda abalado pelo plano de Voldemort.

– Mas é sobre a cicatriz… – Lily disse preocupada – Não gosto quando essa cicatriz doi.
– Eu não entendo por que essa cicatriz doi… – Snape murmurou pensativo.

Harry estava deitado de costas, respirando com esforço como se tivesse corrido. Acordara de um sonho vívido, apertando o rosto com as mãos. A antiga cicatriz em sua testa, que tinha a forma de um raio, ardia sob seus dedos como se alguém tivesse comprimido sua pele com um arame em brasa.

– Isso não é normal. – Remo estalou a língua – Cicatrizes não deveriam doer desse jeito tantos anos depois.

– Essa cicatriz é proveniente de um feitiço poderoso… – Severo ponderou – Mas ainda assim… É estranho… Só teríamos uma explicação se descobríssemos qual foi o feitiço.
– Você sabe qual foi o feitiço? – Lily perguntou com cuidado.
– Eu não posso falar. – Harry disse encarando Hermione que estava prestes a interrompê-lo.

Ele se sentou, uma das mãos ainda na cicatriz, a outra estendida no escuro à procura dos óculos que deixara na mesa-de-cabeceira. Ele os colocou e o quarto entrou em foco, iluminado por uma luz fraca e enevoada vinda de um lampião de rua fora da janela.
Harry tornou a passar os dedos pela cicatriz. Continuava dolorida. Ele acendeu o abajur ao seu lado, saiu da cama, atravessou o quarto, abriu o guarda-roupa e espiou no espelho que havia do lado interno da porta. Um menino magricela de catorze anos olhou para ele, os olhos muito verdes e intrigados sob os cabelos negros em desalinho. Examinou com mais atenção a cicatriz em sua imagem. Parecia normal, mas continuava ardendo.

– Pelo que eu estava sentindo, – Harry deu de ombros – Achei que a cicatriz pudesse estar inchada ou vermelha…


Harry tentou se lembrar do que estivera sonhando antes de acordar.
Parecera tão real... Havia duas pessoas que ele conhecia e uma que não conhecia... Ele se concentrou, enrugando a testa, tentando se lembrar...
Veio à sua mente a imagem pouco nítida de um quarto escuro... Havia uma cobra em cima de um tapete diante da lareira... Um homenzinho chamado Pedro, de apelido Rabicho... E uma voz aguda e fria... A voz de Lord Voldemort. Só de pensar, Harry teve a sensação de que uma pedra de gelo estava descendo para o seu estômago...
Fechou os olhos com força e tentou se lembrar que aparência tinha Voldemort, mas foi impossível... Tudo que Harry sabia era que, no momento em que a poltrona girara, vira o que estava sentado nela, sentira um espasmo de horror que o acordara... Ou fora a dor na cicatriz?

– Não estou entendendo. – Alice disse obviamente confusa – O Franco realmente morreu, ou Harry estava apenas sonhando com Voldemort?

– Acredito que as duas coisas aconteceram. – Tiago disse observando Harry preocupado – Alguma coisa em Harry faz ele estar conectado a Voldemort de um jeito inimaginável…
– Só podemos supor que algo ligou Voldemort a Harry no dia em que ele tentou matá-lo. – Sirius disse entortando a boca em desagrado.
– Seria mais fácil saber o que aconteceu se soubéssemos o feitiço que ele usou. – Snape bufou.

E quem era o velho? Porque sem dúvida havia um velho; Harry o vira cair no chão. Tudo estava ficando confuso; o garoto levou as mãos ao rosto tampando a visão do quarto em que estava, tentando reter a imagem daquele outro mal iluminado, mas era o mesmo que tentar segurar água com as mãos; os detalhes agora desapareciam com a mesma rapidez com que ele tentava retê-los...

– Acontece sempre que tento reter uma informação também. – Alice disse olhando para Harry com condescendência.


Voldemort e Rabicho estiveram conversando sobre alguém que haviam matado, embora Harry não conseguisse lembrar o nome... E estiveram planejando matar mais alguém... Ele...
Harry tirou as mãos do rosto, abriu os olhos e contemplou o quarto a toda a volta como se esperasse ver alguma coisa diferente ali. Como era de esperar, havia uma quantidade extraordinária de coisas diferentes em seu quarto. Havia um malão de madeira aberto ao pé da cama, deixando à mostra um caldeirão, uma vassoura, vestes negras e vários livros de feitiços. Rolos de pergaminho atulhavam a parte do tampo de sua escrivaninha que não estava levantada por causa de uma enorme gaiola vazia, em que sua coruja muito branca, Edwiges, normalmente se encarrapitava. No chão ao lado de sua cama havia um livro aberto; ele o estivera lendo antes de adormecer na véspera. As ilustrações do livro se mexiam.
Homens com vestes laranja-vivo voavam em vassouras e entravam e saíam do seu campo de visão, jogando uma bola vermelha.
Harry foi até o livro, apanhou-o e assistiu a um dos bruxos marcar um gol espetacular enfiando a bola por um aro a quinze metros de altura. Então o garoto fechou o livro. Nem mesmo o Quadribol — na opinião de Harry, o melhor esporte do mundo — conseguiria distraí-lo naquele momento. Ele repôs o livro Voando com os Cannons sobre a mesa-de-cabeceira, dirigiu-se à janela e afastou as cortinas para olhar a rua lá embaixo.

– Eu te dei esse livro! – Rony disse sorrindo para Harry.

– Que novidade. – Gina revirou os olhos – Quem mais daria a Harry um livro sobre um time tão fraco?
– O Chudley Cannons não é um time fraco. – Rony bufou.
– Mas não ganha um campeonato há séculos. – Gina rebateu. E Hermione voltou a ler antes que eles começassem uma briga sobre quadribol.

A Rua dos Alfeneiros tinha o aspecto exato que uma rua de subúrbio respeitável deveria ter nas primeiras horas de um sábado.
Todas as cortinas estavam fechadas. Até onde Harry pôde ver no escuro, não havia um único ser vivo à vista, nem mesmo um gato.
Contudo... Contudo... Harry voltou inquieto para a cama e se sentou, passando mais uma vez um dedo pela cicatriz. Não era a dor que o incomodava; Harry não era estranho à dor e aos ferimentos.

– Eu adoraria que fosse. – Lily disse com um suspiro triste.


Uma vez perdera todos os ossos do braço direito e sentira a dor de recuperá-los em uma noite. O mesmo braço fora perfurado pela presa venenosa de uma cobra, pouco tempo depois. Ainda no ano anterior, ele despencara quinze metros da vassoura em que voava. Estava acostumado com acidentes e ferimentos incomuns; eram inevitáveis quando se freqüentava a Escola de Magia e Bruxaria de Hogwarts e se tinha um pendor para atrair confusões.

– Acho que você estava sendo modesto com pendor. – Gina sorriu para Harry – Está mais para uma tendencia inevitável.


Não, a coisa que estava incomodando Harry era que da última vez que sua cicatriz doera, fora porque Voldemort tinha andado por perto... Mas o bruxo não poderia estar ali, naquela hora... A idéia de Voldemort estar rondando a Rua dos Alfeneiros era absurda, impossível...
Harry parou para escutar com atenção o silêncio à sua volta. Estaria esperando ouvir o rangido de um degrau, o farfalhar de uma capa?

– Voldemort não pode estar por perto. – Tiago disse categórico – Por algum motivo você está conectado à mente dele… E não sei se quero descobrir o por quê.


Então teve um leve sobressalto, seu primo Duda acabara de soltar um tremendo ronco no quarto ao lado.
Harry deu em si mesmo uma sacudidela imaginária; estava sendo burro; não havia mais ninguém em casa exceto o tio Válter, a tia Petúnia e Duda, e era evidente que eles ainda dormiam, embalados por sonhos tranqüilos e indolores.
Era quando dormiam que Harry mais gostava dos Dursley; não porque não o ajudassem em nada quando estavam acordados. Tio Válter, tia Petúnia e Duda eram os únicos parentes vivos de Harry. Eram trouxas (não eram bruxos) que odiavam e desprezavam qualquer forma de magia, o que significava que Harry era tão bem-vindo em sua casa, quanto uma pelota de mofo. Eles explicaram as longas ausências de Harry nos últimos três anos dizendo a todos que o garoto estudava no Centro St. Brutus para Meninos Irrecuperáveis. Sabiam muito bem que, como bruxo menor de idade, Harry era proibido de usar a magia fora de Hogwarts, mas não perdiam a mania de culpá-lo por tudo que acontecia de errado na casa. Harry nunca pudera fazer confidências a eles, nem contar nada de sua vida no mundo da magia. A simples idéia de procurá-los quando acordassem para falar que sua cicatriz estava doendo e que estava preocupado com Voldemort era ridícula.

– Mas agora você tem com quem falar! – Sirius bufou parecendo ofendido – Basta me mandar uma carta!


No entanto, era por causa de Voldemort que Harry viera morar com os Dursley, para início de conversa. Se não fosse por aquele bruxo, Harry não teria na testa a cicatriz em forma de raio. Se não fosse por Voldemort, o garoto ainda teria pais...
Harry tinha um ano de idade na noite em que Voldemort — há um século o bruxo das trevas mais poderoso do mundo, um bruxo que fora adquirindo poder continuamente durante onze anos — tinha chegado a sua casa e matado seus pais. Depois, Voldemort brandira sua varinha contra Harry; executara o feitiço que havia liquidado muitos bruxos adultos durante sua ascensão ao poder — e, inacreditavelmente, o feitiço não produzira efeito.

– Mas isso não é possível. – Severo murmurou pensativo – O feitiço que o Lord das Trevas usou para matar todos esses bruxos foi o feitiço da morte… É a marca dele. Mas ele não pode ter usado o feitiço da morte, o feitiço da morte é infalível.


Em vez de matar o garotinho, o feitiço se voltara contra o bruxo. Harry sobrevivera marcado apenas por um corte em forma de raio na testa, mas Voldemort fora reduzido a uma coisa quase sem vida. Despojado de seus poderes, a vida quase extinta, ele fugira; o terror em que a comunidade secreta de bruxos vivera tanto tempo se dissipou, os seguidores de Voldemort debandaram, e Harry Potter se tornou famoso.
Harry tivera um choque de bom tamanho ao descobrir, no seu décimo primeiro aniversário, que era bruxo; fora ainda mais desconcertante descobrir que todos no mundo secreto da magia conheciam seu nome. Harry chegara a Hogwarts e deparara com cabeças que se viravam e cochichos que o seguiam aonde fosse. Mas agora já se acostumara com isso. No fim deste verão, ele iria começar o seu quarto ano em Hogwarts; e já estava contando os dias para regressar ao castelo.

– Achei que você fosse estar mais ansioso para ir para a Toca e para a copa mundial. – Tiago disse encarando Rony com uma sobrancelha erguida – Ou Rony nunca te convidou?

– É claro que convidei. – Rony se defendeu.
– E é claro que você não vai falar mais nada sobre esse assunto. – Hermione disse incisiva e voltou a ler.

Mas faltavam ainda quinze dias para as aulas recomeçarem. Harry tornou a examinar o quarto, desanimado, e seus olhos pousaram nos cartões de aniversário que seus dois melhores amigos tinham lhe mandado no fim de julho.
Que será que diriam se lhes escrevesse para contar que a cicatriz estava doendo?
Na mesma hora a voz de Hermione Granger penetrou sua cabeça, aguda e cheia de pânico. “Sua cicatriz está doendo? Harry, isso é realmente sério... Escreva ao Professor Dumbledore! Vou verificar no meu livro Aflições e Males Comuns na Magia... Quem sabe tem alguma coisa lá sobre cicatrizes produzidas por feitiços...”

– É exatamente o que ela diria! – Rony e Gina exclamaram juntos.


E, este seria o conselho de Hermione: vai procurar o diretor de Hogwarts, e, enquanto isso, vai consultando um livro. Harry contemplou pela janela o céu azul, quase negro. Duvidava muito que um livro pudesse ajudá-lo. Que ele soubesse, era a única pessoa que tinha sobrevivido a um feitiço como o de Voldemort; portanto, era pouco provável que encontrasse os seus sintomas descritos em Aflições e Males Comuns na Magia. Quanto a informar ao diretor, Harry não fazia a menor idéia de onde Dumbledore passava as férias de verão. Só por um momento divertiu-se em imaginar Dumbledore, com suas longas barbas prateadas, vestes compridas de bruxo e chapéu cônico, estirado em uma praia qualquer, passando filtro solar no longo nariz torto.
Mas onde quer que Dumbledore estivesse, Harry tinha certeza de que Edwiges seria capaz de encontrá-lo; a coruja de Harry, até aquele dia, jamais deixara de entregar uma carta, mesmo sem endereço. Mas o que iria escrever?
“Prezado Professor Dumbledore. Desculpe-me o incômodo, mas minha cicatriz doeu hoje de manhã. Atenciosamente, Harry Potter.”
Mesmo em sua cabeça as palavras pareciam idiotas.

– Não é uma ideia idiota. – Remo sorriu para Harry – Tenho certeza de que Dumbledore gostaria de saber.

– E eu ainda quero entender por que você não manda uma carta para mim. – Sirius bufou impaciente – Eu sou seu padrinho, seus pais me escolheram para cuidar de você, você devia pensar em mim na mesma hora.

Então ele tentou imaginar a reação do seu outro melhor amigo, Rony Weasley e, num instante, o rosto sardento, de nariz comprido, do amigo começou a flutuar diante de Harry com uma expressão de atordoamento.
“Sua cicatriz doeu? Mas... Mas Você-Sabe-Quem não pode estar por perto agora, pode? Quero dizer... Você saberia, não saberia? Ele estaria tentando matar você outra vez, não é? Sei não, Harry, vai ver as cicatrizes produzidas por feitiços sempre doem um pouquinho... Vou perguntar ao meu pai...”

– Exatamente como Rony. – Gina disse olhando para Harry impressionada – Fico imaginando se algum dia você imaginou minha reação a alguma coisa… Gostaria de saber como eu soo na sua cabeça.

Por algum motivo que todos desconheciam Harry corou.

O Sr. Weasley era um bruxo diplomado que trabalhava na Seção de Controle do Mau Uso dos Artefatos dos Trouxas, no Ministério da Magia, mas, pelo que Harry soubesse, não tinha qualquer formação específica em feitiços. Em todo o caso, não lhe agradava a idéia de que a família Weasley inteira soubesse que estava assustado por causa de uma dorzinha. A Sra. Weasley se preocuparia mais do que Hermione, e Fred e Jorge, os gêmeos de dezesseis anos, irmãos de Rony, poderiam pensar que Harry estava se acovardando. Os Weasley eram a família de que Harry mais gostava no mundo e ele tinha esperanças que o convidassem para passar uns dias na casa deles uma hora dessas (Rony mencionara alguma coisa sobre uma Copa Mundial de Quadribol), e Harry não queria que sua visita fosse pontuada por perguntas ansiosas sobre sua cicatriz.

– Seria realmente constrangedor. – Tiago concordou com Harry – Mas você precisa falar com alguém. Se por algum motivo não quiser preocupar Sirius, Remo também é um de meus melhores amigos, tenho certeza de que ele adoraria te ajudar.

– Definitivamente. – Remo disse enfático – Espero que você não pense em mim apenas como um professor…

O garoto massageou a cicatriz com os nós dos dedos. O que ele realmente queria (e se sentiu quase envergonhado de admitir para si mesmo) era alguém como um pai ou uma mãe, um bruxo adulto a quem pudesse pedir um conselho sem se sentir burro, alguém que gostasse dele, que tivesse tido experiência com artes das trevas...
E então lhe ocorreu a solução. Era tão simples, tão óbvia, que ele nem podia acreditar que tivesse levado tanto tempo para lembrar — Sirius.

– Finalmente! – Sirius exclamou satisfeito – Mas ainda fico chateado por você ter demorado tanto para pensar em mim…


Harry saltou da cama, saiu correndo e se sentou à escrivaninha; puxou um pergaminho para perto, molhou a pena de águia no tinteiro, escreveu “Caro Sirius”, e em seguida parou, pensando qual seria a melhor maneira de contar o seu problema, ainda admirado com o fato de não ter pensado nele logo de saída. Mas, por outro lado, talvez não merecesse tanta admiração — afinal, ele só descobrira que Sirius era seu padrinho fazia dois meses.
Havia uma razão simples para a absoluta ausência de Sirius da vida de Harry até aquele momento — o bruxo estivera em Azkaban, a assustadora prisão de bruxos, guardada por dementadores, criaturas malignas que não possuíam olhos, sugavam a alma das pessoas, e tinham ido a Hogwarts procurar Sirius quando ele fugira. Porém, o bruxo era inocente — as mortes pelas quais fora condenado tinham sido cometidas por Rabicho, seguidor de Voldemort, que quase todos ainda pensavam estar morto. Harry, Rony e Hermione sabiam que não; tinham encontrado Rabicho cara a cara no ano anterior, embora apenas o Professor Dumbledore tivesse acreditado na história que eles contaram.

– O que faz de mim um foragido. – Sirius deu um suspiro pesado – Mas não faz de mim incapaz de ajudar!


Durante uma gloriosa hora, Harry acreditara que finalmente deixaria a casa dos Dursley, porque Sirius se oferecera para ficar com ele, depois que limpasse o próprio nome. Mas a oportunidade lhe fora roubada — Rabicho escapara antes que pudessem levá-lo ao Ministério da Magia, e Sirius teve de fugir para salvar a vida.
Harry o ajudara a escapar montado em um hipogrifo chamado Bicuço, e desde então Sirius estava foragido. A casa que Harry poderia ter tido, se Rabicho não tivesse desaparecido, o atormentara o verão inteiro. Fora duas vezes mais penoso voltar para os Dursley sabendo que quase se livrara deles para sempre.
Ainda assim, Sirius vinha ajudando Harry, mesmo sem poder estar presente. Graças ao padrinho, Harry agora tinha todo o seu material escolar guardado no quarto. Os Dursley nunca haviam permitido isso; o desejo geral de tornar a vida de Harry a mais infeliz possível, somado ao medo dos seus poderes, levara os tios, nos verões anteriores, a trancar o malão de escola do garoto no armário sob a escada. Mas a atitude dos Dursley mudara desde que descobriram que Harry tinha um perigoso condenado como padrinho — Harry, convenientemente, se esquecera de acrescentar que Sirius era inocente.

– Sem problemas! – Sirius sorriu – Fico feliz em ajudar! E posso me fingir de culpado para atormentar esses desprezíveis.


O garoto recebera duas cartas de Sirius desde que voltara à Rua dos Alfeneiros. Ambas tinham sido entregues não por corujas (como era costume entre os bruxos), mas por grandes e coloridos pássaros tropicais. Edwiges não aprovara aqueles intrusos espalhafatosos; relutara muito a permitir que eles usassem o seu bebedouro antes de irem embora. Harry, por outro lado, gostara muito das aves; fizeram-no lembrar palmeiras e praias de areia branca e ele desejara que, onde quer que o padrinho estivesse (Sirius nunca dizia, temendo que as cartas fossem interceptadas), que estivesse se divertindo. Por alguma razão, Harry achava difícil imaginar dementadores que sobrevivessem muito tempo sob o sol forte; talvez por isso é que Sirius tivesse rumado para o sul.

– Sirius realmente adora praias. – Tiago sorriu satisfeito em saber que Sirius estava bem.

– E mulheres de biquine. – Sirius sorriu de orelha a orelha.

As cartas dele, que agora estavam escondidas sob a utilíssima tábua solta do soalho, embaixo da cama de Harry, tinham um tom animado e, nas duas, ele lembrava Harry que o chamasse se um dia precisasse. Bem, ele bem que precisava chamar o padrinho agora...
Sua luz de cabeceira parecia estar enfraquecendo a medida que a luz fria e cinzenta que antecede o nascer do sol penetrava devagarzinho no quarto.
Finalmente, quando o sol nasceu, quando as paredes do quarto ficaram douradas e quando ele ouviu sons de gente se mexendo no quarto de tio Válter e tia Petúnia, Harry tirou os pedaços amassados de pergaminho de cima da escrivaninha e releu a carta que escrevera.
“Caro Sirius,
Obrigado por sua última carta, a ave era enorme, quase não pôde passar pela minha janela.
As coisas continuam na mesma por aqui. A dieta de Duda não está dando muito certo. Minha tia o pegou contrabandeando rosquinhas fritas e açucaradas para dentro do quarto, ontem.

– Aquele rolha de poço estava fazendo dieta? – Frank perguntou espantado – Que milagre é esse?


Meus tios disseram que vão ter de cortar a mesada dele caso ele continue fazendo isso, então Duda ficou com muita raiva e atirou pela janela o PlayStation.
Isso é uma espécie de computador com muitos jogos. Foi realmente uma burrice porque agora ele não tem nem um Mega-Mutilation parte três para distrair as idéias.

– Eu duvido muito que Sirius tenha entendido essa parte da carta. – Hermione disse levantando os olhos do livro e encarando Harry inquisitivamente.

– Eu não queria ir direto ao assunto. – Harry deu de ombros – Não queria que parecesse que estava assustado ou algo assim, ele poderia acabar voltando e correndo riscos desnecessários.
– Cuidar de você não é um risco desnecessário. – Sirius disse parecendo muito mais adulto do que Harry vira desde o inicio da leitura.

Eu vou bem, principalmente porque os Dursley estão apavorados que você possa aparecer e transformar eles em morcegos se eu pedir.

– E eu adoraria fazer isso. – Sirius sorriu voltando a parecer o mesmo de sempre.


Mas aconteceu uma coisa estranha, hoje de madrugada. Minha cicatriz doeu outra vez. A última vez que isto aconteceu foi porque Voldemort estava em Hogwarts. Mas acho que ele não pode estar por perto agora, pode? Você sabe se cicatrizes produzidas por um feitiço podem doer até anos depois?
Vou mandar esta carta quando Edwiges voltar, no momento ela saiu para caçar. Diga olá ao Bicuço por mim.
Harry”.
Pensou Harry, parecia boa. Não fazia sentido incluir o sonho, ele não queria que a carta deixasse transparecer que estava muito preocupado. O garoto enrolou o pergaminho e deixou-o em cima da escrivaninha, pronto para quando Edwiges voltasse.

Sutil. – Remo disse com um aceno de cabeça – Mas acho que você deveria ter acrescentado que sonhou com Voldemort…

– Não queria preocupá-lo. – Harry deu de ombros.
– Mas devia! – Lily disse maternal – Ele é o mais próximo que você tem de um pai, devia dividir essas coisas com ele.

Depois se levantou, se espreguiçou e abriu mais uma vez o guarda-roupa.
Sem olhar para a imagem refletida no espelho, começou a se vestir para ir tomar o café da manhã.

– Aproveitando que Harry vai tomar café da manhã, nós poderíamos comer uma coisinha ou outra. – Rony disse com um meio sorriso.

– Será que você não tem fundo Rony? – Gina perguntou implicante, mas acompanhou o irmão no lanche.
Enquanto todos comiam, Lily chamou Tiago, em silêncio, para irem conversar no quarto. Tiago estava relutante, mas por fim aceitou.
– Eu queria pedir desculpas. – Lily suspirou sentando-se em uma cama – Você estava sensível e eu dei a entender que estava pronta para dar um passo a frente... Eu não devia ter falado com você naquele momento.
– Eu não estava sensível. – Tiago rebateu na defensiva, de braços cruzados, de pé, de frente para Lily.
– Não precisa mentir para mim, – Lily disse com um meio sorriso – nem se afastar... Você estava chateado com alguma coisa naquela hora, sei que sim.
– É a minha mãe. – Tiago bufou e se jogou em sua cama – Não saber como ela está, me deixa agoniado... Tenho medo que ela vá antes de eu sair dessa sala, mas entendo que o que estamos fazendo aqui é importante.
– Sua mãe está tão doente assim? – Lily o encarou preocupada.
– Muito doente. – Tiago murmurou – Eu só queria fazê-la feliz no fim da vida dela... Ela diz que precisa aguentar, que precisa me ver formado e encaminhado na vida, e eu quero fazer isso por ela.
– Sinto muito. – Lily suspirou triste – Eu fui realmente insensível com você... Não devia ter falado nada.
– Tudo bem. – Tiago murmurou – Eu já deveria ter me acostumado, não é? É isso que você faz comigo há anos...
– Mas talvez eu estivesse errada... – Lily deu de ombros – Pelo menos nas últimas vezes. – completou.
– Na noite passada eu fiquei me perguntando o que aconteceria se Harry nunca nascesse. – Tiago disse pensativo – Ele parece preocupado com isso...
– Ele deve estar com medo de ter acabado com a própria vida tentando mudar o futuro... Mexer com o tempo é muito perigoso... Ele acabou com a própria vida?
– Não da minha parte. – Tiago disse encarando Lily – Eu fiquei irritado, mas não me importo mais, não era a hora certa de qualquer forma.
– E quando será a hora certa? – Lily perguntou curiosa.
– Quando você estiver pronta... – Tiago deu de ombros – Mas eu não vou me esforçar mais, se você quiser, você vai ter que dar os primeiros passos.
– Por mim, tudo bem. – Lily sorriu para Tiago e voltaram juntos para a sala, Lily fez com que Harry voltasse para a ponta do sofá e retomou seu lugar original antes de Severo pegar o livro bruscamente e abrir no capítulo seguinte.
– Capítulo III – O convite.





Hey people! Inicio de ano é muito corrido, e como a maioria de vocês sabem eu ainda vou me formar em menos de uma semana, então estou realmente enrolada tentando resolver tudo. Mas mesmo assim arranjei um tempinho para postar esse capítulo, por isso espero que vocês tenham a mesma consideração de arrumar um tempinho para comentar.
- Julia Evans Potter: Sempre achei o Snape realmente inteligente, é uma pena que ele tenha escolhido usar a inteligencia dele do jeito errado... Eu imagino que o Sirius vá ficar triste em saber que seu irmão morreu, mas que vá ficar muito feliz em saber que ele morreu defendendo o lado certo... Mas ainda não sei ao certo... É claro que em algum momento o livro seria questionado... Eu acho que esse foi o momento certo.
- Ariane Potter: Tiago e Lily podem até voltar a se falar e tudo mais, mas eles ainda precisam evoluir muito até ficarem realmente bem... Harry e Gina e Rony e Hermione ainda não haviam se casado nem nada, eu tenho certeza de que lá em CS ou PdA falei sobre isso quando a Gina e o Harry ficaram sozinhos, eles voltaram no tempo logo depois do fim da guerra mesmo.
- Inghara: Espero que apareça mais lá no grupo mesmo, ele anda meio parado, mas é só por que estou enrolada mesmo. Obrigada pelos elogios.
- Izabella Bella Black: Voldemort era revoltado contra os trouxas por que foi abandonado em um orfanato e passou a infancia lá por que o pai dele abandonou a mãe... Ele é simplesmente uma pessoa problemática, e provavelmente sociopata ou psicopata... Enfim, ele sempre teve problemas psicologicos. As vezes o Snape e os Marotos esquecem que se odeiam quando os assuntos são sérios demais e eles precisam prestar atenção no que aconteceu. Então eles acabam conversando normalmente. Mais sobre os livros, como eles surgiram e quem os entregou ao trio mais para frente... Quando falamos em ordenhar a primeira coisa que vem à cabeça é uma vaca ué! Talvez Snape chegue perto de saber sobre as horcruxes e etc... Afinal ele já até falou sobre a clonagem em PdA... Eu até admiro Snape pela sua inteligencia e por ter conseguido ser um bom oclumente a ponto de enganar Voldemort. Claro que te considero uma das leitoras mais fieis. Você sempre comenta e nunca abandona a fic!
- Mary Lily Potter: Pode deixar que vocês ainda vão descobrir como os livros foram parar com o trio e tudo mais... Mas não acho que o Harry conseguiria escrever todos os livros sozinho, pelo menos não na época em que eles viajaram. Voldemort tem problemas, a forma como ele acabou nascendo e etc fez dele uma pessoa com sérios problemas psicologicos. E realmente, a Umbridge é só odiável mesmo, e ela é tão hipócrita quanto Voldemort, pois a mãe dela era trouxa. Eu pesquiso muito antes de pensar, vejo opiniões de outros leitores e etc, mas eu sempre vejo o que eu acho melhor... Espero que você tenha ido bem nas suas provas!
- Estrela Sirius: A Lily não é burra, ela é apenas preocupada, ela fica nervosa, até por que, mesmo o Harry estando ali vivo ao lado dela, ninguém sabe pelo que ele passou, não sabem se ele foi mordido por um lobisomem, por exemplo. Fora que assim como você disse, ela é uma mãe, não da para pedir para ela ficar calma com tanta coisa acontecendo com ele.
- Clenery Aingremont: Que bom que conseguiu baixar um navegador diferente para o celular, estava sentindo falta dos seus comentários... O Rabicho pode até não sentir remorso, mas acho que a forma como Voldemort o chamava fazia ele se lembrar do passado constantemente. Não foi a mão dele que hesitou, foi ele mesmo, e por ele ter hesitado que a mão dele matou ele, Voldemort deve ter previsto que ele poderia hesitar ou algo assim quando criou a mão para ele. Esse é o livro que eu menos gosto, mas ainda assim, acontece tanta coisa importante...
- Flaa: Fico realmente feliz que você goste tanto da fic!
- Anna Evans Potter: Espero que seu boletim tenha sido bom o bastante! O Tiago ainda não perdoou Lily completamente, mas ele já estava ficando mais tranquilo em relação ao que aconteceu e etc. 
- Arthur lacerda: Muito obrigada! Fico feliz que esteja acompanhando!
- MionGinnyLuna: Que bom que você gostou! Espero que tenha gostado desse e dos próximos!
- 1988bookworm: Eu sei exatamente como é final de ano atribulado, mas o começo está bem mais atarefado para mim dessa vez. Eu amo a família Potter e aquele momento pai e filho foi um dos momentos que mais gostei de escrever na fic até agora... Vamos levar em conta que eu já li cada livro mais de 20 vezes, e como eles enxergam o livro sob a minha perspectiva eles acabam pegando mais coisas do que eu peguei na minha primeira vez também (na minha primeira vez com CdF eu tinha 10 anos). Pode deixar que vou explicar mais sobre a origem dos livros mais para frente. O Frank, a Alice e a Lily falando para o Franco não ir até lá estão nos representando quando vemos filmes de terror! Quando eu durmo sozinha em casa e escuto um barulho fico quietinha na minha cama e nem levanto até a manhã seguinte, então te entendo. Eu realmente senti sua falta Greygrey, não some mais assim não!
- Day Caracas: Eu acho que vou conseguir escrever o retorno de Voldemort, mas fico com medo de não encontrar todas as reações certas... Mas vou conseguir. OdF vai ser difícil para mim, provavelmente tanto quanto PdA... Vou falar mais sobre o livro mais para frente. Quando confiamos em uma pessoa e ela se mostra uma pessoa completamente diferente do que pensamos doi muito. De CdF para frente só tem perigo! É o que os Marotos sempre falam, o Pedro é o tipo de pessoa que vai ficar do lado de quem puder render mais para ele, então ele não é fiel a ninguém. Tanto o caso de Lily e Tiago quanto o de Alice e Frank são ruins. Neville pelo menos vivia com a avó, ela pode não ser a pessoa mais agradável do mundo, mas da para ver que ela ama muito o neto. E sim, apesar de tudo, eu admiro a inteligencia do Snape, é uma pena que ele tenha resolvido usar para as coisas erradas.
- BruhPotter: Obrigada pelo meu nome sem acento! Me sinto bem melhor! Sempre que leio Júlia acho que não é comigo! Com certeza vou explorar mais o mistério da origem dos livros, mas talvez saber quem de fato escreveu os livros só no fim. Eu imagino que o Tiago se incomodaria em ver outras pessoas usando o apelido que ele deu para quem ele pensou ser seu amigo... A Lily não é bem ingenua, acho que ela apenas tem esperanças das coisas não serem tão ruins quanto parecem! Acho que Alice e Frank vão sofrer muito nesse livro e em OdF por saber como realmente foi a vida do Neville. E com certeza pode esperar muitas reações ruins da Gina e CdF e em OdF, não acho que seja agradável ouvir sobre a quedinha do seu namorado por uma menina que você detesta.
- Stehcec: Eles são bem inteligentes, por isso eles deduzem muitas coisas corretamente. Fora a família de Voldemort não ser muito decente, ele também acabou tento sérios problemas psicologicos pela forma como foi obrigado a viver em um orfanato, mas acho que a maneira como ele foi gerado fez ele ser incapaz de amar, basicamente um psicopata. Não se preocupe, eu vou explorar mais a história do livro, mas só mais para frente, eles ainda não podem saber como o trio colocou as mãos nesses livros. E talvez a pessoa que escreveu tenha feito entrevistas exaustivas com o Harry... Vai saber... Não julgo você e a Lily, eu também converso com os livros as vezes. Quando penso em ordenhar a primeira coisa que vem na cabeça é uma vaca ué! O Tiago não pode estar sempre certo também, não é? Ou não teria graça... Eu também não acho que a oclumencia seja uma coisa ruim, se tem uma coisa no Snape que eu admiro é a inteligencia dele e a capacidade de enganar Voldemort. Eu fico realmente feliz de saber que você se esforça tanto para comentar aqui!


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Comentários (18)

  • Thamiris Santos Lupin

    Oi Juh, bom amei o capitulo apesar de se pequeno. Bom acho que o James apesar de suas marotagens ja mostrou pra Lily que à ama e  que é responsavel suficente para ter uma familia. Achei digno da parte dele dizer que não vai mais ir atras dele e que ela deve vim quando estiver pronta.Ficou magnifico esse momento. Bom ri litros quando o Harry corou no momento em que a Gina quis saber como ela soaria em sua cabeça, acho que ele foi bem malicioso nesse momento...kkkkQuero ver as reações da Ginerva no momento em que for lido os sentimentos de Harry pelo Cho e to mais anciosa ainda pra ver a reações dele quando Harry deixar a Ginna.Também não gosto dos momentos em que Rony deixa de falar com o Harry, acho que foi idiotice dele, mais amizade tem dessas coisas. Juh eu amo suas fics e nao desista dela, eu entendo o seu lado em relaçao a demora, afinal eu tbm irei me formar esse ano so que em Dezembro. Me formo em pedagogia...Parabéns pela formatura...ah e me surpreenda em relação ao Harry e a Ginna, afinal JK sempre nos deixou um pouco no escuro em relação ao rapido namoro dos dois. Beijos, Vigírnia Potter 

    2015-01-12
  • Viih Lovegood

    Primeiramente uma breve explicação: desde que o novo fanfic Potterish foi criado eu não conseguia mais logar e nem entrar na minha conta. E hoje eu tive a brilhante descoberta de que o novo site é apenas para os Vips e que os simples mortais continuam aqui.Sim, só descobri isso agora. Sou um pouco lerda, como pode perceber. E provavelmente você nem lembra de mim, sou a Vitória Sumida Azevedo do grupo.Agora, voltando ao capítulo...os primeiros capítulos de GoF são tão ZzZzZzZ e pequenos. Depois na Copa de Quadribol anima e volta a ficar ZzZzZzZ até o sorteio do torneio. Nossaaa, já imaginando a reação do povo quando o Harry for sorteado. Prevejo Rony morrendo de vergonha com o drama adolescente dele (dá uma raiva ler os capítulos que ele não fala com o Harry).Finalmente Lily foi pedir desculpa para o James, demorou em fofa. Agora só esperar eles juntarem os trapos (para o desespero de Snape, hahaha, adorooo). Ahhh, tô tão ansiosa para chegar no capítulo que o Lord retorna, mas tipo, Rowling se empolgou escrevendo esse livro, então vai demorar.Anyway, aqui vou-me eu depois desse comentário meio desnecessário (nunca sei o que comentar, é um infernoo). E sei que desculpas pelo chá de sumiço não vão adiantar, então só vou comentar os capítulos mesmo que isso resolve. Beijooo, até o próximo capítulo.  

    2015-01-09
  • Luiza Snape

    Espero pelo prox cap. :D Feliz 2015 

    2015-01-08
  • Anna Evans Potter

    Se não fosse meia-noite e minha vó não estivesse dormindo aqui em casa, acho que eu já teria saído sambando pela casa! Finalmente o Tiago e a Lilian estão de bem (quer dizer, mais ou menos, mas vamos fingir que estão de bem e namorando! Haha!).Ah, e como eu sou chata, irritante e aaaaamo implicar com os outros aí vai: here is Alice and Frank, dear? Eles nem apareceram nesse capítulo!E, além disso, já que você foi a ÚNICA pessoa que se importou até agora, saiba que (thanks, my dear God!) eu passei em tudo com notas altissimas! Kisses!P.S.: Eu vou para os Estados Unidos em 7 dias, baby! Por isso a mistureba com o inglês! Eu tenho que treinar! I‘m so happy! U.S.A, I‘m going to  you! I see you later, my dear Potterish!

    2015-01-07
  • Bia Ginny Potter

    Voltando de viagem e me atualizando na floreios... Eu tinha me esquecido desse pequeno capítulo(e põe pequeno nisso ein? Créditos à tia Jô), em especial essas reações imaginadas pelo Harry e como são hilariamente perfeitas! E sobre o Harry vermelho pelo comentário da Gina, o que vc acha q ele pensou? Eu não sou um poço de malícia, na vdd sou meio lenta, mas isso abre para interpretações, mesmo que o mais lógico seja lembrar dos pensamentos do Harry em EdP, aliás, se lembrar desses é o suficiente pra ele corar, prevejo mts risadas minhas qdo eles lerem... Aliás, acho q eu já vou rir mt nesse livro com a Cho. E enquanto eu rio, Lilian vai ganhar alguns fios brancos antes mesmo de se formar em Hogwarts... imagina vc acabar de conhecer um filho e ver ele passando por tudo isso de uma vez? Pelo menos ela sabe que ele está ali, vivo, ainda n decidi se é pior saber tudo assim de repente ou em pequenas doses ao longo da vida sem saber se ele vai ficar bem, o bom do segundo caso é q ela está viva e pode mudar as coisas.Falando brevemente do cap anterior que e eu n comentei (bem como alguns outros anteriores **leitora engergonhada**), então o Rabicho se reuniu ao mestre...  ou pelo menos um resto de mestre, acho q se eu me deparasse com essa forma do Voldemort por aí na rua, ficaria estremamente indecisa entre correr e rir. Tudo bem q continua sendo Voldemort, continua dando arrepios, mas se vc pensar bem no caso, um cara de depende do Rabicho (O RABICHO!!) e de leite de cobra pra sobreviver, é bem deplorável n? Se fosse outro eu teria dó, mas se tratando do tio Voldy... Ah, e eu adorei essa explicação para o Voldemort camar o rato assim... e ainda sobre ele, tenho mais uma teoria para a série "Por que raios o Pedro foi para na Grifinória?". Bem, outro dia eu estava vendo um vídeo aleatório (e talvez antigo, não sei ao certo, mas o nome era Como escolher sua casa de Hogwarts) de um canal chamado Cabine Literária, nele o carinha que eu n lembro o nome fala como decidiu a casa dele, ele fala que sempre achou que tinha espírito Grifinório e que os amigos e os testes diziam que era Corvinal, mas ele acabou decidindo que gostaria de ser da Lufa-lufa, porque adoraria estar entre as pessoas daquela casa por conta da personalidade delas, e era com gente assim que iria querer partilhar um dormitório, eram aqueles q ele queria como amigos. E eu acho q agr vc sabe onde eu qro chegar... depois disso lembrei q é citado sempre que o Rabicho gosta de se esconder entre os mais fortes e ali na Grifinória haviam várias pessoas em que ele podia ficar de baixo da asa, então, apesar de concordármos q ele tem qualidades sonserinas (sem dúvidas ambicioso e bem mais astuto que Crabbe e Goyle pelo menos, vide o plano que ferrou com o Sirius), acho q lá seria mais difícil ser aceito, mas os nobres Grifinórios n deixariam uma alma indefesa sozinha. Enfim, basicamente, acho q ele pediu, até q me parece coerente.Sabe, uma dúvida me atingiu bem aleatoriamente enquanto eu escrevia esse comentário, e n sei se vc sabe me responder mas n custa perguntar... vc sabe se o Ted Tonks era Metamorfomago? Pq bem, o Ted Lupin é, então se tem a impressão q é hereditário, mas q eu saiba a Andrômeda n é, e mesmo q o Sr Tonks seja, ele é nascido-trouxa, o q significa q ou ele o a Dora desenvolveram isso sozinhos... enfim, isso foi bem aleatório.Parabéns pela sua formatura o/ é Direito né? Só por curiosidade, pq decidiu fazer esse curso? Bom, um dia eu chego lá, pelo menos espero q sim, apesar de até a formatura do Ensino Médio parecer distante... longos 2 anos, mas agt chega :D Muitas congratulações, vc é uma vencedora, ou mas que isso, uma batalhadora e até o próximo capítulo, que se eu n comentar sem um atestado de quase óbito, vc pode fazer com q eu precise de um. :D

    2015-01-07
  • Izabella Bella Black

    Olá, só agora é que consegui tempo para ler e a internet resolveu me ajudar, como estou na casa da minha vó ainda, a internet é pessima. Sobre o capitulo eu gostei muito, ou melhor, amei, gostei da conversa do Tiago com a Lily e estou curiosa para saber como ela ira se comportar nos proximos capitulos, ri com o Sirius ficar falando que o Harry tinha que ter lembrado dele logo de primeira, de certa forma foi engraçado e gostei do Tiago falando que o Harry tambem tinha o Remo, afinal nesse livro o Remo ficou ben esquecido. Se eu estiver certa eu acertei a frase da semana, mais não tenho certeza. Desculpe não ter feito um comentario mais detalhado, mais estou com medo da internet cair e não conseguir comentar depois. Boa sorte com a sua formatura. Beijos.

    2015-01-07
  • Julia Evans Potter

    Esse capitulo e tão curto :/ Cálice de fogo não e um dos meus favoritos,minha relação com este livro e de amor e odio. Essa ultima parte fez o capitulo pequeno valer SUPER HIPER MEGA apena *--* Você foi uma das unicas autoras que eu vi,que não coloca o James como um cara que não faz nada da vida,e que o prazer da vida dele e infernizar o Snape.Sobre o Sirius: Eu não superei a morte dele e nunca irei superar.Acho que se ele não tivesse morto,iria faz um grande diferença,não vejo proposito na morte dele,além de fazer o Harry virar definitivamente o cara mais azarado da face da terra!Azarado e deprimido. Por isso leio fanfic‘s em que o Harry vai morar com o Sirius u.uBye. :3 <3 

    2015-01-07
  • Marlene.M.Black

    Nossa, esse capítulo é tão pequenininho! Me dá até uma tristesa! kkkk deixa para lá, Juh... eu sei que eu tenho estado sumida por um tempo,mmas juro que não deixei de ler a sua história em nenhum momento, é só que começou a me parecer repetitivo demais os meus comentários... sempre coisas como; "Nossa, que perfeito", "Perfeito", "Perfeito" e... eu já falei "Perfeito"??  Aliás, esse capítulo está muuuito bom, Juh, como todos os outros em que eu não comentei, mas teve uma coisa que me deixou meio "assim"... Tem certeza que em momento algum eles comentam que Harry sobreviveu á Maldição da Morte?? Achei que isso já tinha sido revelado no primeiro livro, gente!!! Bem, talvez eu tenha confudiddo com o livro...Enfim... eu queria que a Lily e o James ficassem juntos logo, mas eu entendo que ia ser chato se fosse tão rápido assim as coisas... ah, outra coisa, eu tenho sentido falta da Marlene nessa história, Juh... eu sei que ela não é uma personagem muito importante, mas ela é a minha personagem favorita (ao menos o modo como as fics que eu leio a descrevem)!!! Enfim, parabéns Juh... eu vou começar a comentar mais, prometo! 

    2015-01-06
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