O herdeiro de Slytherin



– O herdeiro de Slytherin.



– Finalmente vamos saber se Tiago está certo. – Frank murmurou para Alice.
– Acho que ele tem razão. – Alice murmurou humildemente.


Harry se viu parado no fim de uma câmara muito comprida e mal iluminada. Altas colunas de pedra entrelaçadas com cobras em relevo sustentavam um teto que se perdia na escuridão, projetando longas sombras negras na luz estranha e esverdeada que iluminava o lugar.
O coração batendo muito depressa, Harry ficou escutando o silêncio hostil. Será que o basilisco estaria à espreita num canto sombrio, atrás de uma coluna? E onde estaria Gina?
Ele puxou a varinha e avançou por entre as colunas serpentinas. Cada passo cauteloso ecoava alto nas paredes sombreadas. Manteve os olhos semicerrados, pronto para fechá-los depressa ao menor sinal de movimento. As órbitas ocas das cobras de pedra pareciam segui-lo. Mais de uma vez, com um aperto no estômago, ele pensou ter surpreendido uma delas se mexendo.
Então, quando emparelhou com o último par de colunas, uma estátua alta como a própria Câmara apareceu contra a parede do fundo.


Lily estremeceu nos braços de Tiago.
– Parece um lugar tenebroso. – Remo murmurou.
– É. – Harry disse com um suspiro, ele estava observando Gina, que havia finalmente parado de chorar.


Harry teve que esticar o pescoço para ver o rosto gigantesco lá no alto. Era antigo e simiesco, com uma barba longa e rala que caía quase até a barra das vestes esvoaçantes de um bruxo de pedra, onde havia dois pés cinzentos enormes apoiados no chão liso da Câmara. E entre os pés, de bruços, jazia um pequeno vulto de cabelos flamejantes vestido de negro.
— Gina! — murmurou Harry, correndo para ela e se ajoelhando. — Gina... Não esteja morta... Por favor, não esteja morta... — Ele largou a varinha de lado, segurou Gina pelos ombros e virou-a. Seu rosto estava branco e frio como o mármore, mas tinha os olhos fechados, portanto não estava petrificada. Então devia estar...


– Você largou a varinha? – Tiago perguntou a Harry temeroso – Não devia ter largado a varinha...
Harry não prestou atenção no que o pai dizia, Gina estava olhando nos olhos dele, e ele sentia que ela sabia exatamente como ele se sentia.


— Gina, por favor, acorde — murmurou Harry desesperado, sacudindo-a. A cabeça de Gina balançou desamparada de um lado para o outro.
— Ela não vai acordar — disse uma voz indulgente.
Harry se sobressaltou e se virou ainda de joelhos.
Um garoto alto, de cabelos negros, o observava encostado à coluna mais próxima. Tinha os contornos estranhamente borrados, como se Harry o estivesse vendo através de uma janela embaçada. Mas não havia como se enganar...
— Tom, Tom Riddle?


– Como? – Lily perguntou entre soluços.
– Ele usou ela para ficar forte. – a voz de Severo não era mais do que um sussurro, mas todos na sala conseguiam ouvir cada palavra – Mas ainda está viva, ou ele estaria nítido...
– Como? – Tiago perguntou sério.
– Não sei. – Severo respondeu – Alguma magia negra muito avançada... Muito ruim.


Riddle confirmou com a cabeça, sem tirar os olhos do rosto de Harry.
— Que é que você quer dizer com "ela não vai acordar"? — perguntou desesperado. — Ela não está... Não está...?
— Ainda está viva — disse Riddle. — Mas por um fio.
Harry arregalou os olhos para ele. Tom Riddle estivera em Hogwarts cinquenta anos atrás, contudo achava-se ali parado, envolto por uma luz estranha e enevoada, com os seus exatos dezesseis anos.
— Você é um fantasma? — perguntou Harry incerto.
— Uma lembrança — disse Riddle com suavidade. — Conservada em um diário durante cinquenta anos. E apontou para o chão perto dos enormes pés da estátua.
Caído ali encontrava-se o pequeno livro preto que Harry encontrara no banheiro da Murta Que Geme. Por um segundo, ele se perguntou como aquilo chegara ali — mas havia assuntos mais urgentes a tratar.
— Você tem que me ajudar, Tom — disse Harry, levantando a cabeça de Gina outra vez. — Temos que tirá-la daqui. Tem um basilisco... Não sei onde está, mas pode chegar a qualquer momento... — Por favor, me ajude...


– Harry... – Hermione disse triste.


Riddle não se mexeu. Harry, suando, conseguiu levantar metade do corpo de Gina do chão e se curvou para apanhar de novo sua varinha.
Mas a varinha desaparecera.
— Você viu?
Ele ergueu a cabeça. Riddle continuava a observá-lo — girava a varinha de Harry entre os dedos compridos.
— Obrigado — disse Harry, estendendo a mão para a varinha. Um sorriso encrespou os cantos da boca de Riddle. Continuava a encarar Harry, girando distraidamente a varinha.
— Escute aqui — disse Harry com urgência, seus joelhos cedendo sob o peso morto de Gina. — Temos que ir embora! Se o basilisco chegar...
— Ele não virá até ser chamado — disse Riddle calmamente. Harry depositou Gina outra vez no chão, incapaz de continuar a sustentá-la.
— Que quer dizer? Olhe me dê a minha varinha, posso precisar dela...
O sorriso de Riddle se alargou.
— Você não vai precisar dela.
Harry encarou-o.
— Que é que você quer dizer, não vou...?
— Esperei muito tempo por isto, Harry Potter. Por uma chance de vê-lo. De lhe falar.
— Olhe — disse Harry perdendo a paciência. — Acho que você não está entendendo. Estamos na Câmara Secreta. Podemos conversar depois...
— Vamos conversar agora — disse Riddle, ainda sorrindo, e guardando a varinha no bolso.


– Ele está tentando ganhar tempo. – Severo murmurou.
– Quer dizer que quanto mais fraca Gina fica... – Sirius disse temeroso – Mais forte ele fica.


Harry encarou-o. Havia alguma coisa muito estranha acontecendo ali...
— Como foi que Gina ficou assim? — perguntou com a voz lenta.
— Bom, essa é uma pergunta interessante — disse Riddle em tom agradável. — É uma história bastante comprida. Suponho que a razão de Gina Weasley estar assim é porque abriu o coração e contou todos os seus segredos para um estranho invisível.
— Do que é que você está falando?
— Do diário. Do meu diário. A pequena Gina anda escrevendo nele há meses, me contou suas tristes preocupações e mágoas, como os irmãos implicavam com ela, como teve que vir para a escola com vestes e livros de segunda mão, como... — os olhos de Riddle brilharam — como achava que o bom, o famoso, o importante Harry Potter jamais iria gostar dela...


Gina tremia violentamente em seu lugar, Harry nunca havia dito a ela que Riddle lhe disse aquelas coisas, tão intimas. Rony olhou para a irmã, arrependido.


Todo o tempo que falava, os olhos de Riddle não desgrudavam do rosto de Harry. Havia neles uma expressão quase faminta.
— É muito chato ter que ouvir os probleminhas bobos de uma garota de onze anos. Mas fui paciente. Respondi. Fui simpático, gentil. Gina simplesmente me adorou. “Ninguém nunca me compreendeu como você; Tom... É uma alegria ter este diário para fazer confidências... É como ter um amigo portátil que se leva para todo lado no bolso...” 
Riddle deu uma risada aguda e fria que não combinava com ele. Fez os cabelos na nuca de Harry se arrepiarem.
— Ainda que seja eu a dizer, Harry, sempre fui capaz de encantar as pessoas de quem precisei. Então Gina me revelou sua alma, e por acaso essa alma era exatamente o que eu queria... Fui ficando cada vez mais forte com a dieta dos seus medos mais arraigados e segredos mais íntimos. Fiquei poderoso, muito mais poderoso do que a pequena Srta. Weasley. Suficientemente poderoso para começar a alimentá-la com alguns dos meus segredos, e começar a instilar nela um pouco da minha alma...


– Ele... Ele possuiu você? – Remo perguntou com a voz tremendo.
Gina não conseguiu responder, apenas tremia com lágrimas nos olhos.
– Isso... Isso é horrível. – Lily disse chorando cada vez mais.
– Por isso que ele estava mais forte, – Severo disse imerso em seus próprios pensamentos – ele usava o corpo dela para ficar mais forte, então o diário continha a alma dele... Mas isso não é possível se ele for mesmo o lord das trevas... a alma do lord estava tentando roubar a pedra pouco tempo antes de Lucio entregar o diário...
– Se for isso mesmo. – Tiago disse para Severo – É uma coisa ainda mais macabra do que estávamos imaginando.


— Do que é que você está falando? — perguntou Harry, que sentia boca muito seca.
— Você ainda não adivinhou, Harry Potter? — disse Riddle baixinho. — Gina Weasley abriu a Câmara Secreta. Ela estrangulou os galos da escola e escreveu mensagens ameaçadoras nas paredes. Ela açulou a serpente de Slytherin contra quatro sangues-ruins e a gata daquela aberração do Filch.
— Não — sussurrou Harry.
— Sim — confirmou Riddle calmamente. — É claro que ela não sabia o que estava fazendo no início. Era muito divertido. Eu gostaria que você tivesse visto as anotações que a garota fez no diário depois... Ficaram muito mais interessantes... "Querido Tom" — recitou ele, observando a expressão horrorizada de Harry — "Acho que estou perdendo a memória. Tem penas de galos nas minhas vestes e não sei como foram parar lá. Querido Tom, não me lembro do que fiz na noite das Bruxas, mas um gato foi atacado e a frente da minha roupa está suja de tinta. Querido Tom, Percy me diz o tempo todo que estou pálida e que estou diferente do que era. Acho que ele suspeita de mim... Houve outro ataque hoje e não sei onde é que eu estava. Tom, que é que eu vou fazer? Acho que estou ficando maluca... Acho que sou a pessoa que está atacando todo mundo, Tom!” 


Todos observavam Gina naquele momento. Ela se balançava para frente e para trás revivendo cada uma daquelas memórias. Sirius abraçou-a pelo ombro para acalmá-la.
– Está tudo bem. – Sirius sussurrou no ouvido de Gina fraternalmente.
– Eu... – Gina balbuciou – Eu queria... Queria... Não consegui...
– Você não tem culpa. – Harry disse carinhoso.
Mas Gina não parava de chorar. Harry levantou-se, sentou-se no braço da poltrona ao lado de Gina, que se soltou carinhosamente de Sirius e afundou o rosto no peito de Harry. Ele começou a acariciar os cabelos dela enquanto com a outra mão acenava para que Rony voltasse a ler.


Os punhos de Harry se fecharam, as unhas se enterraram nas palmas das mãos.
— Levou muito tempo para a burrinha da Gina parar de confiar no diário — continuou Riddle.
— Mas ela finalmente desconfiou e tentou jogá-lo fora. E foi aí que você entrou, Harry. Você o encontrou e eu não poderia ter me sentido mais satisfeito. De todas as pessoas que podiam tê-lo apanhado, foi você, exatamente a pessoa que eu estava mais ansioso para conhecer...
— E para que você queria me conhecer? — perguntou Harry. A raiva corria pelas veias dele, e precisou de muito esforço para manter a voz firme.
— Bem, veja, Gina me contou tudo sobre você, Harry. Toda a sua história fascinante. — Os olhos de Riddle percorreram a cicatriz em forma de raio na testa de Harry e sua expressão se tornou mais voraz. — Senti que precisava descobrir mais a seu respeito, conversar com você, conhecer você, se pudesse. Então, decidi lhe mostrar a minha famosa captura daquele bobalhão do Hagrid para ganhar sua confiança...
— Hagrid é meu amigo — disse Harry, a voz trêmula. — E foi você que o incriminou, não foi? Pensei que você tivesse se enganado, mas...
Riddle deu aquela risada aguda outra vez.
— Foi a minha palavra contra a de Hagrid, Harry. Bem, você pode imaginar o que pareceu ao velho Armando Dippet. De um lado, Tom Riddle, pobre, mas brilhante, órfão, mas muito corajoso, monitor, aluno modelo... Do outro lado, o trapalhão do Hagrid, que vivia se metendo em encrencas, tentava criar filhotes de lobisomens debaixo da cama, fugia para a Floresta Proibida para brigar com trasgos... Mas admito que até eu mesmo fiquei surpreso que o plano tivesse funcionado tão bem. Achei que alguém devia perceber que Hagrid não poderia ser o herdeiro de Slytherin. Eu gastara cinco anos inteiros para descobrir tudo que podia sobre a Câmara Secreta e encontrar a entrada... Como se Hagrid tivesse cabeça, ou poder para tanto! Só o professor de Transfiguração, Dumbledore, pareceu pensar que Hagrid era inocente. E convenceu Dippet a conservar Hagrid aqui e treiná-lo para guarda-caça. E, acho que ele talvez tivesse adivinhado... Dumbledore nunca pareceu gostar de mim tanto quanto os outros professores...


– Eu sabia que Dumbledore não se deixaria enganar. – Tiago murmurou.


— Aposto que Dumbledore não se deixou enganar por você — disse Harry com os dentes cerrados.
— Bem, não há dúvida de que ele ficou me vigiando de maneira incômoda depois que Hagrid foi expulso — disse Riddle indiferente. — Percebi que não seria seguro tornar a abrir a Câmara enquanto ainda estivesse na escola. Mas não ia desperdiçar os longos anos que passei procurando por ela. Resolvi deixar aqui um diário, preservando o meu eu de dezesseis anos em suas páginas, de modo que um dia, com sorte, eu pudesse conduzir alguém pelas minhas pegadas e terminar a nobre tarefa de Salazar Slytherin.
— Bem, você não a terminou — disse Harry em tom de vitória. — Desta vez ninguém morreu, nem mesmo a gata. Dentro de algumas horas a Poção de Mandrágoras estará pronta e todos que foram petrificados voltarão à normalidade outra vez...
— Acho que ainda não lhe disse — falou Riddle em voz baixa — que matar sangues ruins não me interessa mais. Há muitos meses agora, meu novo alvo tem sido... Você.
Harry encarou-o.
— Imagine a raiva que tive quando na vez seguinte que alguém abriu o meu diário, era a Gina que estava me escrevendo e não você. Ela o viu com o diário, sabe, e entrou em pânico. E se você descobrisse como usá-lo, e eu repetisse todos os segredos dela para você? E se, o que seria pior, eu contasse a você quem tinha andado estrangulando os galos? Então a boba da pirralha esperou o seu dormitório ficar deserto e roubou o diário. Mas eu sabia o que precisava fazer. Tinha ficado claro para mim que você estava na pista do herdeiro de Slytherin. Por tudo que Gina tinha me contado, eu sabia que você não mediria esforços para solucionar o mistério, principalmente se um dos seus melhores amigos fosse atacado. E Gina tinha me contado que a escola inteira estava alvoroçada porque você sabia falar a língua das cobras... Enfim, fiz Gina escrever o bilhete de adeus na parede e descer aqui para esperar. Ela resistiu, chorou e ficou muito chateada. Mas não resta nela muita vida... Ela transferiu muita força para o diário, para mim. O suficiente para eu poder finalmente deixar aquelas páginas... Estive esperando você aparecer desde que chegamos aqui. Sabia que você viria. Tenho muitas perguntas a lhe fazer, Harry Potter.


– Complexo de herói. – Rony e Hermione murmuraram tristemente.
Harry sentia Gina tremer entre seus braços.
– Por que ele quer conhecer Harry? – Lily perguntou chorosa.
– Ele quer entender como Harry derrotou Voldemort. – Tiago disse apertando Lily um pouco mais contra o peito.


— Por exemplo? — disse Harry com rispidez, os punhos ainda fechados.
— Bem — disse Riddle, dando um sorriso agradável, como foi que você um garoto magricela, sem nenhum talento mágico excepcional, conseguiu derrotar o maior bruxo de todos os tempos? Como foi que você escapou apenas com uma cicatriz, enquanto os poderes do Lord Voldemort foram destruídos?
Surgia agora em seus olhos vorazes um brilho estranho e avermelhado.
— Que lhe interessa como escapei? — perguntou Harry lentamente. — Voldemort foi depois do seu tempo...
— Voldemort — disse Riddle com indulgência — é o meu passado, presente e futuro, Harry Potter...
E, tirando a varinha de Harry do bolso, ele escreveu no ar três palavras cintilantes:
TOM SERVOLO RIDDLE
Em seguida, agitou a varinha uma vez e as letras do seu nome se rearrumaram:
EIS LORD VOLDEMORT
— Entendeu? Era um nome que eu já estava usando em Hogwarts, só para os meus amigos mais íntimos, é claro. Você acha que eu ia usar o nome nojento do meu pai trouxa para sempre? Eu, em cujas veias corre o sangue do próprio Salazar Slytherin, pelo lado de minha mãe? Eu, conservar o nome de um trouxa sujo e comum, que me abandonou mesmo antes de eu nascer, só porque descobriu que minha mãe era bruxa? Não, Harry, criei para mim um nome novo, um nome que eu sabia que os bruxos de todo o mundo um dia teriam medo de pronunciar, quando eu me tornasse o maior bruxo do mundo.


– Ele não sabe o que é ter amigos. – Tiago murmurou irritado – Ele apenas sabe usar as pessoas da maneira que melhor lhe convém.
Severo estremeceu ao ouvir aquilo, no fundo temia tornar-se como o Lord das Trevas, sem amigos, sozinho... Não suportaria a vida sem Lily, da forma que fosse.


O cérebro de Harry parecia ter enguiçado. Chocado, ele fixava Riddle, o garoto órfão que crescera para assassinar seus pais e tantos outros... Finalmente forçou-se a falar.
— Não é — sua voz baixa cheia de ódio.
— Não é o quê? — perguntou Riddle com rispidez.
— Não é o maior bruxo do mundo — disse Harry, respirando depressa. — Desculpe desapontá-lo, e tudo o mais, mas o maior bruxo do mundo é Alvo Dumbledore. Todos dizem isso. Mesmo quando você era poderoso, você não se atreveu a tentar dominar Hogwarts. Dumbledore viu através de você quando frequentou a escola e ainda o amedronta hoje, onde quer que você se esconda...


– Só terei realmente deixado a escola quando ninguém mais aqui for leal a mim. – Tiago murmurou as palavras de Dumbledore antes de ir embora – Você acabou de mostrar sua lealdade a Dumbledore...


O sorriso desaparecera da cara de Riddle, substituído por um olhar muito sinistro.
— Dumbledore foi afastado do castelo meramente pela minha lembrança — sibilou.
— Ele não está tão afastado quanto você poderia pensar! — retorquiu Harry. Falava sem pensar, querendo apavorar Riddle, desejando mais, do que acreditando que o que dizia fosse verdade...
Riddle abriu a boca, mas congelou.
Ouviram uma música vinda de algum lugar. Riddle se virou para percorrer com os olhos a câmara vazia. A música se tornava cada vez mais alta.
Era misteriosa, de dar arrepios, sobrenatural; fez os cabelos de Harry ficarem em pé e o seu coração parecer inchar até dobrar de tamanho. Então a música atingiu tal volume que Harry a sentiu vibrar dentro do peito, e chamas irromperam no alto da coluna mais próxima.
Um pássaro vermelho do tamanho de um cisne apareceu, cantando aquela música esquisita para a abóbada do teto. Tinha uma cauda dourada e faiscante, comprida como a de um pavio e garras douradas e reluzentes que seguravam um embrulho esfarrapado.


– Fawkes! – Sirius exclamou esperançoso.
– Isso significa que Dumbledore realmente está por perto. – Frank disse satisfeito.
– Ela deve ter encontrado Harry por ele demonstrar lealdade a Dumbledore. – Tiago disse com um meio sorriso.


Um segundo depois, o pássaro voava direto para Harry. Deixou cair a seus pés o embrulho que carregava, depois pousou pesadamente em seu ombro. Quando fechou as asas enormes, Harry ergueu os olhos e viu que tinha um bico dourado, longo e afiado e olhos redondos e escuros.
O pássaro parou de cantar. Sentou-se imóvel e cálido junto à bochecha de Harry, olhando com firmeza para Riddle.
— É uma fênix... — disse Riddle, encarando-o de volta com um olhar astuto.
— Fawkes? — sussurrou Harry, e sentiu as garras douradas do pássaro apertarem gentilmente seu ombro.
— E isso — disse Riddle, agora examinando o embrulho esfarrapado que Fawkes deixara cair — seria o velho Chapéu Seletor...


Tiago, Sirius e Remo sorriram. Severo não entendeu a razão, como um chapéu velho e uma fênix poderiam ajudar alguém a derrotar um basilisco?


E era. Remendado, esfiapado, sujo, o chapéu jazia imóvel aos pés de Harry.
Riddle começou a rir outra vez. Riu tanto que a Câmara ecoou com o seu riso, como se dez Riddle estivessem rindo ao mesmo tempo...
— Isto é o que Dumbledore manda ao seu defensor! Um pássaro canoro e um velho chapéu! Você se sente cheio de coragem, Harry Potter? Sente-se seguro agora?


– Lágrimas de fênix tem poder curativo extraordinário. – Remo disse com um sorriso – Não importa o que aconteça, Fawkes estará ali para cuidar de Harry.
– E o chapéu seletor foi retirado diretamente da cabeça de Gryffindor! – Sirius disse satisfeito – É um objeto mágico muito poderoso.


Harry não respondeu. Talvez não entendesse qual era a utilidade de Fawkes ou do Chapéu Seletor, mas já não estava sozinho e esperou com crescente coragem Riddle parar de rir.
— Aos negócios, Harry — falou Riddle, ainda com um largo sorriso. — Duas vezes, no seu passado, ou no meu futuro, nós nos encontramos. E duas vezes não consegui matá-lo. Como foi que você sobreviveu? Conte-me tudo. Quanto mais tempo falar — acrescentou brandamente — mais tempo continuará vivo.
Harry começou a pensar depressa, avaliando suas chances. Riddle tinha a varinha. Ele, Harry, tinha Fawkes e o Chapéu Seletor, nenhum dos quais adiantaria muito em um duelo. A situação parecia ruim, não havia dúvida... Mas quanto mais tempo Riddle ficasse ali, mais depressa a vida de Gina se esgotava... Entrementes, Harry reparou de repente que os contornos de Riddle estavam ficando mais nítidos, mais sólidos... Se tinha que haver uma luta entre ele e Riddle, quanto mais cedo melhor.
— Ninguém sabe por que você perdeu seus poderes ao me atacar — disse Harry abruptamente. — Nem mesmo eu sei. Mas sei por que você não pôde me matar. Foi porque minha mãe morreu para me salvar. Minha mãe nascida trouxa e comum — acrescentou, sacudindo-se de raiva reprimida. — Ela impediu você de me matar. E eu vi o seu eu verdadeiro. Vi no ano passado. Você está uma ruína. Mal se mantém vivo. Foi isso que você ganhou com todo o seu poder. Você vive escondido. Você é feio, você é nojento...


Lily tremeu violentamente nos braços de Tiago ao ouvir novamente sobre o próprio sacrifício, era aquilo que garantia a Harry estar vivo.


O rosto de Riddle se contorceu. Então ele deu um horrível sorriso amarelo.
— Então, sua mãe morreu para salvar você. É, isso é um contrafeitiço poderoso. Estou entendendo agora... Afinal de contas você não tem nada especial. Há uma estranha semelhança entre nós. Até você deve ter notado. Nós dois somos órfãos, criados por trouxas. Provavelmente, desde o grande Slytherin, somos os dois falantes da língua das cobras a frequentar Hogwarts. E até nos parecemos fisicamente... Mas no final, foi um simples acaso que salvou você de mim. Era só o que eu queria saber.


Foi a vez de Harry tremer.
– O que ele quer dizer com isso? – Tiago perguntou arfando.
– Ele achava que Harry havia sobrevivido por que era poderoso... – Remo disse pensativo – Achou que os poderes de Harry rivalizavam os dele.
– Harry é poderoso. – Lily disse em um sussurro – Muito mais do que Voldemort jamais foi.
– Talvez Ernesto estivesse certo. – Sirius disse chamando a atenção de todos – Quando ele falou que Voldemort deve ter tentado matar Harry por ele ser poderoso demais...


Harry esperou tenso que Riddle erguesse a varinha. Mas o sorriso enviesado de Riddle voltou a se alargar.
— Agora, Harry, vou lhe dar uma liçãozinha. Vamos medir os poderes do Lord Voldemort, herdeiro de Slytherin, com os do famoso Harry Potter, e as melhores armas que Dumbledore pôde lhe dar...
Ele lançou um olhar divertido a Fawkes e ao Chapéu Seletor, em seguida se afastou. 
Harry, o medo se espalhando pelas pernas dormentes, observou Riddle parar entre as altas colunas e olhar para o rosto de pedra de Slytherin, muito acima dele na obscuridade.
Riddle abriu bem a boca e sibilou — mas Harry entendeu o que ele estava dizendo...
— Fale comigo, Slytherin, o maior dos Quatro de Hogwarts.
Harry se virou para olhar a estátua, Fawkes balançava em seu ombro.
O gigantesco rosto de pedra de Slytherin se mexeu. Aterrorizado, Harry viu sua boca abrir, cada vez mais, e formar um enorme buraco negro.
E alguma coisa estava se mexendo dentro da boca da estátua. Alguma coisa começava a escorregar para fora de suas profundezas.
Harry recuou até bater na escura parede da Câmara e, ao fechar os olhos com força, sentiu a asa de Fawkes roçar sua bochecha quando o pássaro levantou voo. Harry queria gritar "Não me deixe!", mas que chance tinha uma fênix contra o rei das serpentes?


– Não vai te deixar – Tiago falou cheio de certeza – vai te ajudar, de alguma forma...


Algo descomunal bateu no piso de pedra da Câmara. Harry sentiu-o trepidar, ele sabia o que estava acontecendo, sentia, podia quase ver a cobra gigantesca se desenrolar para fora da boca de Slytherin. Então ouviu a voz sibilante de Riddle:
— Mate ele.
O basilisco estava vindo em sua direção; ele ouviu aquele corpo gigantesco deslizar pesadamente pelo chão empoeirado.
Com os olhos ainda fechados, Harry começou a correr as cegas para os lados, as mãos estendidas à frente, tateando o caminho, Voldemort dava risadas...
Harry tropeçou. Caiu com força no chão e sentiu gosto de sangue — a cobra estava a uma pequena distância, ele a ouviu se aproximar...
Logo acima dele houve um som alto, explosivo e aquoso e então alguma coisa pesada bateu em Harry com tanto ímpeto que o esmagou contra a parede. Esperando ter o corpo atravessado por presas ele ouviu mais sibilos raivosos, alguma coisa irrompendo por entre os pilares...
Ele não aguentou — abriu os olhos o suficiente para espreitar o que estava acontecendo.
A enorme cobra, de um verde luzidio e venenoso, grossa como um tronco de carvalho, erguia-se no ar e sua enorme cabeça chanfrada balançava bêbeda entre as colunas. Trêmulo e pronto a fechar os olhos se a cobra se virasse, Harry viu o que distraíra a cobra.
Fawkes sobrevoava sua cabeça e o basilisco tentava abocanhá-la, furioso, com as presas finas como sabres...
Fawkes mergulhou. Seu longo bico dourado desapareceu de vista e uma chuva repentina de sangue escuro salpicou o chão. O rabo da cobra chicoteou, errando Harry por pouco e, antes que o garoto pudesse fechar os olhos, ela se virou — o garoto olhou direto para a sua cara e viu que os olhos, os dois olhos bulbosos e amarelos, tinham sido furados pela fênix; o sangue escorria no chão e a cobra espumava de dor.


– Isso! – Sirius não resistiu em comemorar – Menos um problema!
– Ainda assim o basilisco é mortal! – Lily disse entre soluços.
– Se ele estivesse com a varinha, bastaria transfigurar alguma das cobras de pedra em um galo! – Tiago disse revelando o que ele faria naquela situação.
– Por que não tentou falar com o basilisco? – Alice perguntou curiosa.
– Porque ele só responderia a Riddle, o herdeiro de Slytherin... – Harry respondeu.


— NÃO! — Harry ouviu Riddle gritar. — DEIXE O PÁSSARO! DEIXE O PÁSSARO! O GAROTO ESTÁ ATRÁS DE VOCÊ! VOCÊ AINDA PODE FAREJÁ-LO! MATE-O!
A cobra cega balançou, confusa, ainda letal. Fawkes descrevia círculos em volta de sua cabeça, cantando aquela música estranha, atacando aqui e ali o nariz escamoso da cobra, enquanto o sangue jorrava dos seus olhos destruídos.
— Me ajudem, me ajudem — murmurou Harry —, alguém, qualquer um...
O rabo da cobra voltou a chicotear o chão. Harry se abaixou. Uma coisa macia bateu em seu rosto.
O basilisco varrera o Chapéu Seletor para os braços de Harry. O garoto agarrou-o. Era só o que lhe restava, sua única chance. Enfiou-o na cabeça e se atirou ao comprido no chão quando o rabo do basilisco tornou a golpear passando por cima dele.
“Me ajudem, me ajudem” — pensou Harry, os olhos bem fechados sob o chapéu. – “Por favor me ajudem...”
Nenhuma voz lhe respondeu. Em lugar disso, o chapéu encolheu, como se uma mão invisível o apertasse com força.
Uma coisa dura e pesada bateu na cabeça de Harry com força, deixando-o quase desacordado. Com estrelas piscando diante dos seus olhos, ele agarrou a ponta do chapéu com firmeza para tirá-lo e sentiu uma coisa comprida e dura em seu interior.
Uma refulgente espada de prata aparecera dentro do chapéu, o punho cravejado de rubis rutilantes do tamanho de ovos.


– A espada de Gryffindor! – Remo, Sirius e Tiago falaram juntos impressionados.
– Essa é a maior prova de que você é realmente um grifinório! – Sirius disse olhando para Harry com orgulho.
– Apenas alguém da Grifinória poderia retirar essa espada do chapéu! – Tiago disse impressionado.


— MATE O GAROTO! DEIXE O PÁSSARO! O GAROTO ESTÁ A TRÁS DE VOCÊ!FAREJE, FAREJE!
Harry estava de pé, pronto. A cabeça do basilisco foi baixando, o corpo se enroscando, batendo nas colunas ao se torcer para atacá-lo de frente. Harry viu o corpo imenso, as órbitas ensanguentadas, a boca escancarada, grande suficiente para engoli-lo inteiro, cheia de dentes compridos como a sua espada, pontiagudos, faiscantes, venenosos...
A cobra atacou às cegas... Harry evitou-a e bateu na parede da Câmara. Ela atacou de novo, e sua língua bifurcada golpeou o lado de Harry. Ele ergueu a espada com as duas mãos...
O basilisco tornou a atacar, e desta vez na direção certa... Harry pôs todo o seu peso na espada e enfiou-o até a bainha no céu da boca da cobra...
Mas quando o sangue quente encharcou os braços de Harry, ele sentiu uma dor excruciante logo acima do cotovelo. Uma presa comprida e venenosa estava se enterrando cada vez mais fundo em seu braço e se partiu quando o basilisco tombou para o lado e caiu, estrebuchando no chão.


– Ele... – Lily balbuciou – Ele conseguiu te... Te morder?
Harry olhou para Hermione, ela apenas acenou com a cabeça. Harry levantou a manga das vestes até o local onde uma pequena cicatriz ainda era visível após a dentada do basilisco.
– Foi ai que... – Tiago perguntou tremendo.
– Bem aqui. – Harry respondeu.
– Mas como... Como pode ter sobrevivido? O veneno? – Alice perguntava entre soluços.
– Fawkes. – Sirius e Remo disseram ao mesmo tempo.


Harry escorregou pela parede. Agarrou a presa que espalhava veneno pelo seu corpo e arrancou-a do braço. Mas percebeu que era tarde demais. Uma dor terrível se irradiava do ferimento de modo lento e contínuo. Na hora em que deixou cair a presa e viu o próprio sangue empapar suas vestes, sua visão se embaçou. A Câmara se dissolveu num rodamoinho de cores opacas.
Uma nesga de vermelho passou por ele, e Harry ouviu unhas baterem ao seu lado suavemente.
— Fawkes — disse com a voz engrolada. — Você foi fantástico, Fawkes... — Ele sentiu o pássaro deitar a bela cabeça no lugar em que a presa da serpente o furara. Ouviu ecoarem passos e depois uma sombra escura passar à sua frente.
— Você está morto, Harry Potter — disse a voz de Riddle do alto. — Morto. Até o pássaro de Dumbledore sabe disso. Você está vendo o que ele está fazendo, Potter? Está chorando.


– Como Voldemort pode ser tão burro? – Sirius perguntou de repente – Ele se esqueceu que lágrimas de fênix tem um poder curativo extraordinário?
– Ele acha que nada no mundo tem mais poder do que ele... – Tiago disse com ódio tingindo a voz – É sempre assim que comete erros, e é nesses erros que as pessoas que o combatem podem atacar.


Harry piscou os olhos. A cabeça de Fawkes entrava e saía de foco. Lágrimas grossas e peroladas escorriam por suas penas de cetim.
— Vou me sentar aqui e apreciar você morrer, Harry Potter. Pode demorar à vontade. Não tenho pressa.
Harry se sentiu sonolento. Tudo à sua volta parecia estar girando.
— Assim termina o famoso Harry Potter — disse a voz distante de Riddle — Sozinho na Câmara Secreta, abandonado pelos amigos, finalmente derrotado pelo Lord das Trevas que ele tão insensatamente desafiou. Você vai voltar para a sua querida mãe de sangue-ruim em breve, Harry... Ela comprou para você mais doze anos de vida... Mas Lord Voldemort acabou por vencê-lo, como você sabia que ele faria...


Tiago começou a tremer de raiva ao ouvir Voldemort falar de Lily.
– Mate-o. – Tiago disse em direção ao livro – Mate-o!


Se isto for morrer, pensou Harry, não é tão mau assim.
Até mesmo a dor abandonou-o aos poucos...
Mas será que isto era morrer? Em vez de escurecer a Câmara parecia estar voltando a entrar em foco. Harry fez um pequeno movimento com a cabeça e lá estava Fawkes, ainda descansando a cabeça em seu braço. Uma pocinha de lágrimas peroladas brilhava em torno do ferimento — só que não havia ferimento...
— Afaste-se dele, pássaro — disse a voz de Riddle inesperadamente. — Afaste-se dele, eu falei, afaste-se...
Harry levantou a cabeça. Riddle estava apontando a varinha de Harry para Fawkes; ouviu-se um estampido como o de um revólver e Fawkes levantou voo outra vez num redemoinho dourado e vermelho.
— Lágrimas de fênix... — disse Riddle baixinho, olhando o braço de Harry. — É claro... Poderes curativos... Me esqueci...
Ele olhou para o rosto de Harry.
— Mas não faz diferença. Na realidade, prefiro assim. Só você e eu, Harry Potter... Você e eu...
E ergueu a varinha...
Então num farfalhar de penas, Fawkes sobrevoou os dois e uma coisa caiu no colo de Harry — o diário.


– Isso! – Sirius comemorou mais uma vez – O diário, ele ainda está ligado ao diário!


Por uma fração de segundo, Harry e Riddle, a varinha ainda erguida, olharam para o diário. Então, sem pensar, sem raciocinar, como se tivesse pretendido fazer isso o tempo todo, Harry agarrou a presa do basilisco no chão ao lado dele e enterrou-a direto no centro do livro.
Ouviu-se um grito longo e cortante. Um rio de tinta jorrou do diário, escorreu pelas mãos de Harry, inundou o chão. Riddle estrebuchava e se contorcia, gritando e se debatendo e então... Desapareceu. A varinha de Harry caiu no chão com estrépito e em seguida fez-se silêncio.
Silêncio, exceto pelo pinga-pinga da tinta que ainda escorria do diário. O veneno do basilisco abrira a fogo um buraco no livro.


– Você conseguiu! – Tiago disse satisfeito – Você o destruiu!
– Agora saia dai! – Lily disse para o livro – Precisa cuidar da Gina...


O corpo inteiro tremendo, Harry se levantou. Sua cabeça rodava como se tivesse acabado de viajar quilômetros com o Pó de Flu. Lentamente, recolheu a varinha e o Chapéu Seletor e, com um violento puxão, retirou a espada faiscante do céu da boca do basilisco.
Então chegou aos seus ouvidos um gemido fraco lá do fundo da Câmara. Gina estava se mexendo. Enquanto Harry corria para a garota, ela se sentou. Seus olhos espantados ziguezaguearam do enorme vulto do basilisco morto para Harry, com as vestes encharcadas de sangue, e daí para o diário em sua mão. Ela inspirou profundamente, estremecendo, e as lágrimas começaram a rolar pelo seu rosto.
— Harry, ah, Harry, eu tentei lhe contar no café, mas não pude contar na frente do Percy... Fui eu, Harry... Mas... j-juro que não tive intenção... Riddle me obrigou, ele me levou até lá... E... Como foi que você matou aquele... Aquela coisa? Onde está Riddle? A última coisa que me lembro é dele saindo do diário.
— Tudo bem — disse Harry, levantando o diário e mostrando à Gina o furo feito pela presa — o Riddle acabou. — Olhe! Ele e o basilisco. Anda Gina, vamos dar o fora daqui!
— Vou ser expulsa! — choramingou Gina enquanto Harry a ajudava, desajeitado, a ficar em pé.
— Sonhei em vir para Hogwarts desde que G-Gui veio e ag-gora vou ter que sair e... q-que-que papai e mamãe vão dizer?


– Não vai ser expulsa. – Sirius disse com carinho – Dumbledore não vai permitir que você seja expulsa, nem Harry...


Fawkes estava à espera deles, sobrevoando a entrada da Câmara. Harry instigava Gina a avançar; os dois saltaram por cima das voltas inertes do basilisco morto, atravessando a penumbra cheia de ecos e voltaram ao túnel. Harry ouviu as portas de pedra se fecharem às suas costas com um silvo fraco.
Depois de caminharem alguns minutos pelo túnel escuro, Harry ouviu o som distante de pedras que se deslocavam lentamente.
— Rony! — berrou, se apressando. — Gina está bem! Está comigo!
Ouviram Rony soltar um viva sufocado e, ao virarem a curva seguinte, divisaram a sua carinha ansiosa espiando por uma brecha de bom tamanho, que ele conseguira abrir entre as pedras desmoronadas.
— Gina!— Rony enfiou um braço pelo buraco para puxá-la primeiro. — Você está viva! Não acredito! Que aconteceu! Como... Que... De onde veio o pássaro?
Fawkes mergulhou no buraco atrás de Gina.
— É do Dumbledore — respondeu Harry, espremendo-se para passar.
— Onde arranjou uma espada? — disse Rony, boquiabrindo-se ao ver a arma na mão de Harry.
— Explico quando sairmos daqui — disse Harry com um olhar de esguelha para Gina, que agora chorava mais do que antes.
— Mas...
— Mais tarde — disse Harry concisamente. Não achou uma boa ideia naquele momento contar a Rony quem andara abrindo a Câmara, pelo menos não na frente de Gina. — Onde anda Lockhart?


– Tinha até me esquecido desse babaca. – Remo disse dando de ombros.


— Lá atrás — disse Rony, ainda com uma expressão intrigada, mas indicando com a cabeça o túnel na direção do cano de entrada. — Está bem ruinzinho. Venha ver.
Guiados por Fawkes, cujas penas vermelhas produziam uma luminosidade dourada no escuro, eles caminharam de volta à boca do cano.
Gilderoy Lockhart estava sentado, cantarolando tranquilamente para si mesmo.
— A memória dele desapareceu — disse Rony. — O Feitiço da Memória saiu pela culatra. Atingiu ele em vez de nós. Ele não tem a menor ideia de quem é, onde está ou de quem somos. Eu o mandei vir esperar aqui. É um perigo para ele mesmo.
Lockhart mirou os garotos, bem-humorado.
— Alô — disse ele. — Lugar esquisito, esse, não acham? Vocês moram aqui?


Neville deixou um risinho de escárnio escapar.


— Não — respondeu Rony, erguendo as sobrancelhas para Harry.
Harry se abaixou e espiou para dentro do cano longo e escuro.
— Você já pensou como é que vamos subir por isso para voltar? — perguntou a Rony.
Rony sacudiu a cabeça, mas Fawkes, a fênix, passara por Harry e agora esvoaçava à sua frente, seus olhos de contas brilhando no escuro. Ela acenava com as compridas penas douradas da cauda. Harry olhou-a hesitante.
— Parece que ela quer que você a agarre... — disse Rony, com um olhar perplexo. — Mas você é pesado demais para um pássaro arrastá-lo por ali...
— Fawkes não é um pássaro comum. — Harry se virou depressa para os outros. — Temos que nos segurar uns nos outros. Gina, agarre a mão de Rony. Profº. Lockhart...
— Ele está se referindo ao senhor — disse Rony rispidamente a Lockhart.
— Segure a outra mão de Gina...
Harry prendeu a espada e o Chapéu Seletor no cinto, Rony segurou as costas das vestes de Harry e este esticou a mão e agarrou a cauda estranhamente quente de Fawkes.
Uma leveza extraordinária pareceu se espalhar por todo o seu corpo e, no segundo seguinte, o grupo voava pelo cano em meio a um farfalhar de asas. Harry ouviu Lockhart, pendurado atrás dele, exclamar: "Espantoso! Espantoso! Isso parece mágica!" O ar frio fustigava os cabelos de Harry e, antes que ele tivesse enjoado da viagem, ela terminou. Os quatro bateram no chão molhado do banheiro da Murta Que Geme, e enquanto Lockhart endireitava o chapéu, a pia que escondera o cano voltou a se encaixar suavemente no lugar.
Murta arregalou os olhos para Harry.
— Você está vivo! — exclamou desconcertada.


– Ela esperava que você estivesse morto? – Lily perguntou um pouco mais calma.
– Ela deve ter uma quedinha por Harry. – Alice disse.


— Não precisa parecer tão desapontada — disse o garoto, sério, limpando os salpicos de sangue e o limo dos óculos.
— Ah, bem... Andei pensando... Se você tivesse morrido, seria bem-vindo a dividir o meu boxe — disse Murta, com o rosto tingindo-se de prateado.
— Arre! — exclamou Rony ao saírem do banheiro para o corredor escuro e deserto. — Harry! Acho que Murta está gostando de você! Gina você ganhou uma concorrente!
Mas as lágrimas continuavam a escorrer silenciosamente pelo rosto de Gina.
— Onde agora? — perguntou Rony, lançando um olhar ansioso a Gina. Harry apontou.
Fawkes tomou a frente, refulgindo ouro pelo corredor. Eles o seguiram e momentos depois se encontravam à porta da sala da Profª. McGonagall. Harry bateu e empurrou a porta, abrindo-a.


– Esta na hora de comermos alguma coisa... – Hermione disse com calma.
– Nós podíamos terminar o livro primeiro? – Lily perguntou nervosa – Quero ver tudo bem...
– Por mim tudo bem. – Frank disse dando de ombros.
– Depois do próximo capítulo podemos comer e dormir. – Tiago disse dando de ombros – Podemos começar o próximo amanhã de manhã.
Hermione pegou o livro da mão de Rony dando de ombros enquanto abria-o no último capítulo daquele livro.
– Capítulo XVIII – A recompensa de Dobby.
 




Oi gente! Tudo bem? Espero que não estejam tentando me matar mentalmente, eu sei que era para eu ter postado duas semanas atrás, mas várias coisas aconteceram nesse tempo. Semana retrasada tentei postar, mas o sistema de postagem no novo site não estava funcionando e eu não estou conseguindo acessar o antigo. Durante a semana não tive tempo, tive aula e as provas já estão chegando. Nesse fim de semana eu tive que viajar com meu marido para a casa do irmão dele, e durante a semana minha cachorrinha ficou doente. Enfim, desculpem-me pelo tempo sem capítulo, vocês sabem muito bem que não gosto de deixar vocês assim.
Quanto ao caso do plágio, a pessoa disse qua achou que eu havia sido plagiada, e que eu entendi errado o que ela queria dizer, acontece que, a fic que ela pensa que me plagiou é de muito antes de eu começar a postar aqui, quando lidamos com plágio, olhar as datas é muito importante. De qualquer forma a autora da outra fic parou de escrever muito tempo antes de eu começar (fui lá conferir todas as datas), por isso a única explicação que encontrei para o comentário foi de que eu estaria plagiando ela. Mas de qualquer forma, obrigada a todos os meus leitores fiéis que confiam em mim e na minha história, adoro cada um de vocês.
- Carol Schneider: Nossa, você ficou bastante ansiosa nesse tempo, né? O login que você vai usar no novo site é o mesmo que usa no antigo. E pelo que sei, mesmo as pessoas que não doarem vão ter acesso ao novo site, o FeB é um site gratuito, apenas as pessoas que doaram se tornam vip. Desculpa ter te deixado ansiosa, realmente sinto muito.
- Luiza Granger Malfoy: Mil desculpas pela demora para atualizar, não queria mesmo deixar vocês esperando. Obrigada pelo apoio, me faz muito feliz saber que você gosta de como eu escrevo e confia que sou realmente eu quem escrevo! Alice pode ter se redimido fácil, mas o Tiago não vai esquecer as coisas que ela falou tão cedo, perdoar não é esquecer. Espero mesmo ver você em PdA!!
- Izabella Bella Black: Fico feliz que estaja gostando e tenha feito uma conta para comentar, é realmente gratificante receber comentários de leitores novos e antigos, adoro cada um dos comentários. Desculpa a demora para esse capítulo, prometo não demorar muito para postar o último de CS e o primeiro de PdA, no mesmo dia.
- Mari Weasley Greengrass: Desculpa toda essa demora, prometo não abandonar vocês nunca, mesmo que eu demore muito a postar, sempre vou postar, até o fim.
- Stehcec: Muito obrigada pelo apoio, significa muito para mim! Fiquei com mais pena ainda do seu namorado, ele não sabe o que está perdendo não gostando de HP. Bones é muito bom, você não vai se arrepender de dar uma olhada. Cold Case eu costumava assistir também, quando passava na Warner, mas nunca vi na ordem certa. Desculpa ter deixado vocês esperando pelo capítulo por tanto tempo!
- Clenery Aingremont: Me faz muito feliz saber que vocês estão do meu lado, e ainda mais feliz saber que você acha essa fic completamente original. Não tenho conta no Social Spirit, mas salvei o link aqui e vou ler assim que puder. Li a sinopse e me interessei! Nunca li um lendo PJO, mas acho que nunca procurei também. Mas THG é mais interessante para escrever esse tipo de fanfic mesmo.
- ste_panza: O que aconteceu na outra atualização, que apareceu como se eu tivesse feito 3 atualizações, é que o site não estava deixando eu atualizar, eu clicava para atualizar o capítulo e eles não permitiam. Ahhh, eles vão odiar a Umbridge, todos odeiam a Umbridge. Não reclamei dos 24 comentários, amo cada um dos comentários que recebo, o negócio é, parece pouco quando vejo que tenho mais te 65 leitores, mas isso realmente não é importante. Queria saber quem é a sua amiga que lê e comenta a minha fic! E realmente é bom saber que você normalmente tem preguiça de comentar, mas que comenta a minha, seus comentários, geralmente, são os maiores. Você PRECISA ler Agatha, sério, são os melhores livros policiais que já li na vida, você vai adorar. Muito obrigada pelo apoio, fico feliz de saber que acredita em mim e no que eu escrevo!
- Mary Potter Malfoy: A parte em que Mione descobre que Lupin é um lobisomem vai dar um grande trabalho... Espero não decepcionar vocês!! Vamos fazer o seguinte, você está me pedindo ajuda, eu vou te ajudar, me add no facebook e por lá podemos conversar direito, você só precisa me avisar que você é você: https://www.facebook.com/julia.coelho.313
- Gabi O. Potter: Ahhh, seja bem-vinda então! Espero te ver comentando sempre agora que alcançou todo mundo! Dessa vez deixei vocês muito ansiosos, né? Não queria ter deixado vocês esperando tanto tempo, então desculpa. 
- Day Caracas: Só espero conseguir continuar postando regularmente no PdA, ainda não passei do capítulo 7... Gente, acho que esqueci de dar umas falar pro Snape no capítulo passado, desculpa mesmo, é que as vezes eu esqueço ele, mas ele está bem ali onde sempre esteve! Gina merecia ouvir que não teve culpa de nada e os Marotos tem sensibilidade o suficiente para isso.
- Marlene.M.Black: Depois me mande o link para a sua fic e eu dou uma olhada nela. E muito obrigada pelo apoio, me alegra muito saber que meus leitores confiam que sou eu mesma quem escreve essa fic.
- Bia Ginny Potter: Te desculpo por não ter comentado no capítulo anterior se você me desculpar pela demora para postar esse capítulo, pode ser? Alice ainda vai ter que se desculpar mais algumas vezes. Em cada livro vamos ter um deles sofrendo mais do que os outros. E eu ainda não sei por que caminho vou exatamente, vou criando conflitos enquanto escrevo.
- Talisman José da Silva Moraes: Os acertos deles são baseados no conhecimento deles do mundo da magia que o Harry não tinha na época, mas aos poucos as coisas vão ficar mais difíceis de entender para os Marotos. Para mim Snape passou por tudo aquilo para proteger Harry por que ele se sentia culpado pela morte de Lily e queria de alguma forma se desculpar com ela, mas respeito sua opinião. 
- Nadja Schwarzbold: Que bom que escolheu a minha fanfic na sua crise de insônia, fico muito honrada. Que bom que apesar de toda a minha memória vocês vão estar sempre ai para ler quando eu conseguir postar.
- MionGinnyLuna: Obrigada por todo o apoio e todos os elogios. Eu mesma demorei a reparar na nota dos capítulos, então tudo bem.
- Thainá Aguiar: Tiago e Harry tem mesmo muito em comum, mas sempre achei que Harry e Lily tinham uma ligação bem especial. Gina vai mostrar melhor a personalidade dela nos próximos livros, esse livro é apenas difícil demais, até mesmo para uma garota forte como ela. Pode deixar que não vou parar de escrever, mesmo que eu demore a postar, como demorei dessa vez, não vou abandonar a fic. E obrigada pelo apoio.
- Maria Coelho: Quanto à PJO, não acho realmente que o Rick vai colocar o Nico com o Percy, ele já definiu Percabeth há muito tempo, mas nem por isso Nico tem que se tornar hétero, todos tem direito à sua sexualidade... Fora que Thalia também não poderia se casar com Nico, mas não quero te dar ainda mais spoilers... Agora, meus shipps: Tiago/Lily, Hinny, Romione, Percabeth, Peeta/Katniss, isso são os livros... Agora as séries demoraria um século falando e ainda assim não conseguiria chegar a todas.
- MVBDS: Antes de eu escrever qualquer coisa, dei uma olhada na fic a qual você se referiu, e como disse lá em cima, a menina parou de postar a fic dela antes de eu começar a minha, antes de fazer uma acusação, para qualquer lado, devesse verificar as datas de postagem, ou pode gerar constrangimento desnecessário. Agora que temos tudo esclarecido, não se sinta péssima, apenas continue lendo e comentando. E nos próximos comentários espero sua opinião sobre tudo que eu escrevi.
- Akemi Lilith Homura: Vamos ficar apenas com quem já está lendo mesmo, são as pessoas que escolhi para lerem, as que acho que podem fazer alguma diferença.
- LULU789: O seu comentário foi muito interessante para mim. A ideia do poema do banco tirei de uma história que li em inglês que nem ao menos era "lendo". E também acho horrível quando alguém silencia todo mundo, o máximo que uso do feitiço silenciador é calar o Tiago quando ele começa a falar muito de quadribol... Você realmente se deu ao trabalho de ler outras fics para comparar com a minha, e isso foi muito importante para mim, pois mostrou sua dedicação. Apesar de estar tendo alguma dificuldade com PdA, estou conseguindo ir em frente. De qualquer forma obrigada por todo o apoio. E desculpa por demorar tanto a postar esse capítulo.
- HarryJ.Potter: O Tiago e o Sirius também tem um lado sensível. Já já vamos chegar em PdA, agora falta pouco.
- Guilherme L.: Você sumiu mesmo, é claro que notei, já estava sentindo sua falta, mas te desculpo se você me desculpar por toda essa demora para postar. Muito obrigada pelo apoio. Vocês não tem noção de como isso é importante para mim.
- Nath Tsubasa Evans: Em um primeiro momento, também entendi que ela estava se referindo à minha fic estar sendo plagiada, porém quando fui conferir a outra fic verifiquei que ela parou de ser postada meses antes de eu começar a postar. Como o primeiro passo em uma denuncia de plágio é verificar as datas, achei que ela estava me acusando. Muito obrigada pelo apoio e espero que não tenha me abandonado depois de todo esse tempo sem capítulo novo. Tiago e Sirius também tem um lado sensível. Eu nunca tinha pensado realmente que Dumbledore devia estar pensando em outra forma de neutralizar a Horcrux em Harry, mas sua teoria tem todo o sentido! Adorei! Pode deixar que não vou desistir, vou continuar escrevendo e me esforçando para que saia tudo do jeito que imagino. Obrigada pelo apoio.
- sasa lovegood: Pode deixar que não vou abandonar a fic. Vou ficar por aqui ainda por muito mais tempo. Minha dificuldade com PdA é exatamente nas reações de Sirius, as reações dos outros são bem mais facéis, eu já tenho uma boa noção de como cada um vai agir. Sempre achei que o Rony tinha sentimentos, ele ficou bem abalado quando a Hermione foi petrificada, mas ele tem dificuldade de lidar com isso, exatamente como você falou. 
- Mary Lilian Potter: Muito obrigada por todos os elogios e o apoio. Pode ter certeza de que é muito importante para mim! 
- Luiza Snape: Eu sempre soube que você gosta do Snape e shippa ele com a Lily e respeito a sua opinião. Muito obrigada por todo o apoio. Vocês são os melhores leitores que existem no mundo.
- Milly Lovegood Black: Muito obrigada pelo apoio. Saber que você fica assim empolgada para ler um capítulo me deixa realmente feliz. Fale comigo por onde quiser sempre que quiser, basta me avisar que é você! Adoro conversar com meus leitores.
- Mione Weasley Granger: Espero ver mais comentários seus por ai! A intenção do Harry, Mione, Gina, Rony e Neville é que eles mudem o futuro. Mas vamos ter que ler até o final para saber se eles vão conseguir mudar, não é?
- Clara Black Potter: Te desculpo por não ter comentado o capítulo anterior se você me desculpar pela demora para postar esse! Prometo para você que a Gina vai voltar a ser a garota forte que todos conhecemos, é apenas esse livro que é difícil demais, triste demais para ela. Rony e Harry conseguiram se virar bem sem a Mione, mas mesmo assim, sem ela eles não teriam conseguido, foi ela quem descobriu o principal, o basilisco. Se não me engano, li em algum lugar que o Frank era da Grifinória... Muito obrigada pelo seu apoio.
- Lidiane Ruiz: Muito obrigada por ter feito uma conta apenas para comentar, você não tem ideia de como cada comentário é importante para mim! Obrigada pelo apoio.
- Arthur lacerda: Senti mesmo sua falta! Muito obrigada pelo apoio. Desculpa a demora para postar esse capítulo!
- Gabriel Alves: Seja muito bem-vindo e saiba que cada comentário é realmente muito importante para mim! 
- Luna Moura: Rony tem sentimentos, apesar de nos primeiros livros ele parecer ter tantos sentimentos quanto uma porta. PdA também é o meu favorito, vamos ver se vou agradar todos vocês.


É isso ai gente! Cada um dos comentários de vocês é muito importante para mim. Obrigada a todos pelo apoio. O próximo capítulo é o último de CS e ao mesmo tempo vou postar o primeiro de PdA, espero todos vocês lendo! Não deixem de comentar.

 Ahhh, estou pensando em criar um grupo no facebook onde vou poder avisar vocês pessoalmente quando a fic for atualizada e podemos conversar melhor. O que vocês acham?? (Já tenho alguns de vocês no facebook, e avisei pessoalmente quando postei esse capítulo)


 
Criei o grupo no facebook, quem quiser add:
https://www.facebook.com/groups/742689499098462/

(Prévias para quem fizer parte do grupo, além de avisos de postagem) 

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Comentários (21)

  • HarryJ.Potter

    Desculpa a demora!!!!!!! Minha casa ficou sem net por um bom tempo,e so voltou agora. Adorei o capitulo, finalmente um pouco de ação. E tambem finalmente PdA!‘m 

    2014-05-10
  • LuLu Weasley Potter

    CAP MARAVILHOSA JUH...ADOREI TUDO NELE...AS REAÇÕES DA GINA FICARAM MUITO BOAS, O HARRY A ABRAÇANDO FOI TUDO...QUANDO LI ESSA PARTE A PRIMEIRA COISA QUE ME VEIO A MENTE FOI: QUANDO É QUE OS MAROTOS VÃO COMEÇAR A DESCONFIAR DO NAMORO DELES???NÃO FOI TRABALHO ALGUM LER TODAS AQUELAS FICS, IMAGINA...A MAIOR PARTE EU JA TINHA LIDO E OUTRAS EU PESQUISEI PARA PODER VER ONDE É QUE ESTAVAM AS IGUALDADES OBIVIAS...VI TB QUE NA VERDADE O(A) OUTRO(A) LEITOR(A) QUIS DIZER QUE ACHAVA QUE A SUA FIC TINHA SIDO PLAGIADA E NÃO O CONTRARIO, APENAS FOI UM MAL ENTEDIDO NA HORA DE ESCREVER OU LER, NÃO SEI...POR ISSO GOSTARIA DE FALAR AKI QUE SE POR UM ACASO ALGUMA COISA DO QUE EU ESCREVI NO OUTRO COMENTARIO TENHA OFENDIDO, EU PEÇO DESCULPAS, NÃO FOI A INTENÇÃO OFENDER APENAS PROVAR QUE NÃO HAVIA PLAGIO ALGUM...NÃO SE PREOCULPE EM PEDIR DESCULPAS POR ATRASAR...PELO MENOS POR MIM POSSO DIZER QUE ENTENDO PERFEITAMENTE...VC TB TEM UMA VIDA, COMPROMISSOS, ESTUDOS E SEU NOIVO TB...FICO FELIZ QUE ESTEJA CONSEGUINDO IR EM FRENTE COM PdA, ESTOU MUITO CURIOSA PARA VER A REAÇÃO DOS MAROTOS QUANDO SOUBEREM DE TODA A VERDADE...VAI SER UM CHOQUE E TANTO...AGUARDANDO O PROXIMO CAP...BJS JUH... 

    2014-04-11
  • NathaliaHelena

    Criatuuura, eu fiquei horrivelmente triste porque não conseguia comentar T.T o meu login n tava pegando poxa ;/ #loginmal , fora o login, as provas na faculdade estavam do tártaro portanto eu não pude ler durante duas semanas, a questão é que quando as "prova‘ções" kk‘ ( é, n teve graça, eu n consigo fzr piadas ;/ kk‘ ) eu continuei lendo e amaaaaaaaaaaaaaaaaando mt, eu continuo me surpreendendo com o texto, como  sempre digo, está de parabéns õ     

    2014-04-11
  • sasa lovegood

    Oláaa, que bom que voltou!Engraçado... acho Tiago muito fofo! Não sei se é por que ando meio romântica esses dias ou se ele é muito fofo mesmo. Adoro como ele percebe as emoções das pessoas e cuida das meninas como Lily e Gina. Acho q esse lado heroi do Harry veio dele. Adoro fics que retratam Harry como um marido fofo e vc me mostra isso em Tiago.Vou falar muito hoje não, to morta! Fiz minha ultima prova hoje! Tõ no periodo mais tenso da faculdade!Estava com saudades do seu modo de escrever!Beijos e obrigada por nos agraciar com suas palavras. 

    2014-04-11
  • Lidiane Ruiz

    Aguardando anciosamente o Prisioneiro de Azkaban, que bom que vc não desistiu das fanfics!!!

    2014-04-10
  • Mary Lilian Potter

    AMEI o cap, li no mesmo dia infelizmente só consegui comentar hoje, estou tendo um mês apertado, mas nunca irei de ler como eu digo "preciso sanar minha curiosidade" que alias nao para de crescer.Estou loca desde o primeiro cap do PF para ler o PdA! e falta só mais um cap!!!!!!!!!!!!!!!!estou quase tendo um infarto só nao tenho porque preciso esta viva para ler!!!!posso dizer que estava pensando q vc tinha abandonado a gente.mas deixa pra lá.AMO PdA por motivos obvios SIRIUS BLACK, é impossivel nao ama-lo!!!!!!!!!!!!ESPERANDO QUASE TENDO UM TRECO OS PROXIMOS CAPs.BEIJO!!!

    2014-04-08
  • Stehcec

    Oieu li mais cedo, mas tava cheia de coisa pra fazer por isso não comentei antes!devo dizer que estava como todo mundo, com abstinência. Entro todos os dias pra ver se vc atualizou! hahahaahahaQuando vi hj, quase infartei de felicidade!Capitulo como sempre muito bom, só achei q a Lili ia infartar mais!Ah, e eu tambem tenho pena do meu namorado por nao gostar de HP.Abraços 

    2014-04-07
  • Guilherme L.

    Haha, desculpada então! acontece, você ainda demorou menos de um mês pra postar, tá tranquilo!que bom que foi um mal entendido o negócio do plágio, deve ser ruim ser acusado disso, você sabe que tem nosso apoio sempre =]]

    2014-04-06
  • Mary Potter Malfoy

    Tipo, eu não tinha lido os livros ... Virei fã através dos filme. Ai comecei a ler os livro. O fato de a sua história de CS estar no fim me deu mais motivação para continuar o meu livro de PdA e terminar antes de vc começar a próxima fic. A tua história ta tão boa que depois de uns dois dias de atraso da postagem eu entrava todo dia desesperada para ver se tinha atualizado. Sou muito viciada em leitura e agr em HP. Sobre a minha fic, eu tinha feito um começo mas não ficou legal, se vc puder me ajudar pelo face seria realmente bom. Assim q li sua resposta ao meu comentário já enviei o convite. O nome é Maria Eduarda. Sua fic está realmente boa,sei q vc tem mais oq fazer, mas, se puder, poste o próximo o mais rápido possível ? To louca pra ler sua fic ... Obrigada pela atenção. Bjus

    2014-04-06
  • Milly Lovegood Black

    Okay, okay. Eu confesso que todos os dias - ou quase- olhava o site pra ver se você já tinha postado. Fiquei mega-anciosa e muito cabisbaixa por você não te postado mas é da vida rsrsrsrs. Eu confesso que, secretamente, alimentei as esperanças de que você iria postar logo todos os cap. e acaba a câmara secreta logo de uma vez, já que você ficou tanto tempo sem postar. Espero que CS acabe logo e que PDA venha logo pois é o meu livro favorito. Mil beijos. Milly.

    2014-04-06
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