Prólogo



Ela nasceu na mesma noite em que o Carvalho Mágico caiu. Era a sétima filha, do sétimo filho, do sétimo filho e isso a fazia muito especial. Com o primeiro sopro de ar que respirou, sentiu o cheiro do poder e o amargor de quem não o tinha. Seu nascimento foi mais um elo numa corrente de acontecimentos que atravessava os séculos.
Havia outros lugares onde aquele primeiro choro foi celebrado. Muito além das vastas paisagens de Ottery St. Catchpole, onde o primeiro grito da criança ecoou através da velha casa torta, a nova vida foi comemorada. Em todos os lugares onde a magia era cultuada, aquele choro de criança foi comemorado.
E na mesma hora em que Gina Weasley chorava pela primeira vez, a velha árvore, já curvada pelo tempo, não resistiu a tamanha alegria.
Com a morte da Grande Árvore, uma nova feiticeira nasceu.
Sua mãe chorou de alegria quando a pequena abriu os olhinhos. Já sabia que aquela seria a última filha do clã Weasley.
Enquanto ninava a criança e cantava uma antiga canção, esperava que, dentre todos os dons que passaria adiante, dentre todas as verdades que lhe diria, sua filha compreendesse ao menos uma, a mais vital: que o amor e a mais pura magia residem no coração.

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