Últimos dias: Hogwarts calada.



O que Harry e seus amigos mais temiam era a cena dessa noite. Seus nervos estavam à flor da pele só de pensar como seus companheiros reagiriam a notícia, de modo que nenhum deles desceu pra comer (Referindo-se a Harry, Gina, Rony, Hermione e Jill). As horas se passaram e eles apenas olhavam um pro outro sem dizer nada.

Como na hora de sempre, os grifinórios entram em massa no refeitório do grande salão. Dino Thomas lhes contou a beira de um ataque de nervos, como tinha ocorrido.

Todos os alunos estranharam a ausência de Dumbledore: era quase tradicional, vê-lo na mesa dos professores na hora das refeições. Depois, Mc Gonnagall tinha sentado no lugar do diretor e começaram os murmuros.

Simas, mais calmo que Dino, mas não totalmente calmo, continuou o relato.

Mc Gonnagall se levantou do lugar de Dumbledore e todo mundo pôde notar uma expressão mais séria do que o normal. Os murmuros no refeitório cessaram e a voz da diretora adjunta, mesmo que falasse baixo, se ouviu clara: O diretor tinha morrido.

Houve um silêncio de alguns segundos e depois a desordem e o desconcerto tomaram conta do refeitório: Os murmuros se estenderam por todas as partes, alunos sofriam ataques de histeria, a confusão era total.

Paul continuou o relato.

Custou muito pra Mc Gonnagall calar e acalmou um pouco os alunos, só o suficiente pra que soubessem que em três dias acabaria o ano letivo, as aulas foram suspensas até então se observaria às medidas de segurança mais rigorosas já vistas e ninguém saía da sala comunal.

Em um ponto, os três rapazes que estavam relatando estavam de acordo: na Sonserina não havia pânico, nem histeria, nem preocupação. Só havia um sorriso quase imperceptível de satisfação.

Um golpe seco se ouviu ali. Era o corpo de Neville.

-Neville, já está de novo tomando esses comprimidos tranqüilizantes. – se queixou Paul, que ficou muito amigo dele.

-Quem? Eu? Nãããão, eu não tomei nada, ao que se refere? – a voz de Neville soava estranha. Paul e Lilá o levaram pra cima, aos dormitórios dos garotos.

“-Bem, isso é terrível. Não só nos detruiu a confiança e segurança: Também está nos destruindo moralmente.” – pensou Hermione. Tentava se manter controlada, mas tanto ela como o resto do colégio, a única coisa que queriam era escapar de Hogwarts.

No dia seguinte (Ninguém dormiu, exceto Neville. Todos permaneceram acordados na sala comunal.) Harry e seus amigos se sentiam como se tivessem vivido mil anos em um dia. Harry tentou escrever pra Sirius, mas não conseguiu sair da sala comunal: os professores se alternavam pra vigiar as salas comunais e ver que ninguém saira delas.

-Alegrem-se gente – disse Jill, mesmo que sem vontade – só dois dias e nos mandamod, vamos embora, saímos mesmo! E tomara que passem rapidamente. Não quero continuar aqui.

-Estou preocupado com papai – murmurou Rony – lembra, da coruja que chegou hoje de madrugada? Era lá de casa e papai não está bem.

-Desde que o promoveram, mamãe contou que papai está chegando as duas da manhã todos os dias. E tem que ir trabalhar as seis. Se continuar assim, adoecerá. – continuou Gina, bocejando involuntariamente.

O aspecto dos cinco na verdade, dava a impressão de terem saído de um filme de terror. Harry, sem os óculos (Estavam em qualquer lugar por aí) tinha umas olheiras que lhe davam aspecto de vampiro. Hermione estava mais despentiada qie nunca, sem falar de Jill, Rony e Gina...

-Me pergunto se poderia pedir a Neville algumas pastilhas... – comentou Rony. Hermione pareceu se incomodar de algum jeito. Estava pensativa e de repente gritou:

-Isso não é o mais importante agora! Temos que terminar a interpretação!

-Hermione, não tem jeito – disse Harry, desanimado completamente – Dumbledore morreu, Hogwarts está acabada, o ministério é um caos. É o fim.

-Não estão entendendo! – gritou Hermione – Agora mais do que nunca, temos que terminar! Tem mais mortes a caminho!

-Hermione, nunca achei que iria dizer algo como isto... Mas só podemos esperar. – disse Jill, tão desanimada quanto Harry. Rony não dizia nada. Estava tão preocupado quanto Gina. As palavras de Mione eram alarmantes, mas... O que eles poderiam fazer?

-Bem! – exclamou Hermione – Vocês podem abandonar, mas eu vou continuar! Sozinha se for necessário!

Ela se levantou de sofá em que estava e se encaminhou à porta da escada das garptas. Rony se levantou um pouco sem vontade de sua poltrona e a segurou por um braço.

-Bem, não terá que fazer sozinha. Eu te ajudarei, certp?

-E eu – se animou Gina – Estou farta de ser tão inútil – “Tenho que fazer isso por Harry e pelo mundo”.

-Certo, eu também – disse Jill – Somos uma equipe, não? O que acha Harry?

Os quatro o olharam fixamente. No final, Harry aceitou e se uniu a eles dizendo:

-Adiante a todo vapor então!

As horas seguintes de trabalho foram intensas. Todos estavam em seus respectivos quartos, menos eles cinco, avançando em palavras raras e dicionários.

Estas também foram intensas pra professora Mc Gonnagall. Apenas conseguiu chamar de Londres, o senhor Olivaras. Talvez o assassino tenha sido um dos professores. Ou usado uma delas. Mc Gonnagall não queria desconfiar de ninguém, mas não estava certa de que todos fossem inocentes.

Reuniu os professores em seu escritório. Quando todos, inclusive Madame Prince e Madame Pomfrey estavam reunidos ali, disse:

-Bem... Agora registraremos as varinhas... E cuidado porquê o feitico sabe exatamente a quem pertence a qual!

O senhor Olivaras aplicou o feitiço indexa incantato e formas de humo em ordem inversa foram saindo das pontas das varinhas. Ao tomar uma especialmente fina, começaram a sair gotas de humo liquido que ao invés de subir, caíam no chão e formavam poças de sangue.

Todos os professores conteram a respiração e todos olharam pra mesma pessoa.

-Não! Não fui eu! – gritou Fleur antes de desmaiar.

Mc Gonnagall empalideceu. Recuperou-se logo e ordenou:

-Michael, traga veritasserum.

-Sim – respondia o professor, ninguém notava o seu sorriso cínico.

No tempo que Mike levou pra ir e voltar das masmorras, Fleur já tinha acordado. E estava numa crise de histeria:

-JURRO QUE NÃO FUI EU! PORR TUDO QUE É MAIS SAGRRADO PRRA VOCÊS! NÃO FUI EU!

-Fleur, não sabe como lamento fazer isso – disse Mike ainda com seu sorriso cínico, a olhando do outro lado da sala, antes de gritar apontando a varinha pra ela – Desmaius!

Fleur estabacou no chão. Mike fez passar por sua garganta três gotas do líquido de uma caneca preta e depois a acordou. Mc Gonnagall se adiantou e disse:

-Me ouve?

-Sim – respondeu Fleur com uma voz sem expressão.

-Essa é sua varinha?

-Sim.

-E você matou... – Mc Gonnagall vacilou – Matou Alvo Dumbledore?

Fleur não respondeu. Todos os professores estavam fixos nela. Depois, lemtamente ela respondeu:

-Sim!

-Já é o suficiente! – exclamou Mc Gonnagall. Estava muito raivosa. – tirem-na do meu escritório! Preciso... Preciso ficar sozinha.

-Minerva... Está certa de que é ela? – perguntou a professora Sprout, olhando pra Mike. “Esse aí, não sei não” ela pensou.

-Tudo se encaixa – respondeu Mc Gonnagall, olhando com ódio a porta por onde Fleur tinha saído. – ela tinha um desses... Olhos do Dragão. Assim é que controlava Potter no começo do ano, lembram? Aparecia e desaparecia por Hogwarts. E assim tomou a forma se Severo sem necessidade de usar a poção polissuco... Michael, o que disse pra Granger pra explicar a ausência de Severo?

-Disse que tinha câncer. – lembrou Mike. “Esse brinco... Muito suspeito...” pensou a professora Sprout.

-Ótimo. Sobre a missão secreta os alunos não devem saber e muito menos eles... Por favor, deixem-me ir. Preciso descansar... – disse a professora Mc Gonnagall saindo de seu escritório. Voltando aos garotos...

-Preciso dormir um pouco – bocejou Harry – estou moído.

-Certo, querido. Vá dormir. – respondeu Gina sem tirar de vista o dicionário – Nós continuaremos. Depois nos encontramos.

Harry subiu as escadas pro quarto dos garotos do quinto ano. Estava vazio, exceto por Neville que estava dormindo. Os calmantes deviam ser bem foryes mesmo, porque ele já estava dormindo desde a noite anterior. Harry não se incomodou de pôr o pijama, deixou na cama pra descansar, só descansaria por uns minutos... Depois de cinco minutos já estava dormindo profundamente...

“venha” disse a conhecida voz em sua mente. Era a mesma das ocasiões anteriores. Harry já sabia o que ia acontecer e tentou resistir com toda sua alma sem nenhum resultado.

Tirou a coberta, calçou os sapatos. Abriu com lentidão a porta do dormitório... Todos seus movimentos eram involuntários. Ainda tentava resistir... A voz o guiava pelas escadas.

Na sala comunal estavam somente Rony, Mione, Gina e Jill. O sentiram chefar e viram como atravessava a sala comunal em direção à porta de saída.

-Ah – disse Gina – Oi Harry. Ajuda a gente aqui.

Como era de se esperar, Harry não pôde responder, mesmo que quisesse. Continuou caminhando, saiu sem nenhum problema (por alguma razão, não havia nenhum professor vigiando a porta) e foi então que os amigos de Harry começaram a se preocupar. Rony e Mione lembraram do começo do ano e saíram correndo atrás dele, seguidos de Gina e Jill, esta última não entendia nada.

-O que aconteceu? – ela perguntou – O doparam? É sonâmbulo?

-Espere! Temos que seguí-lo! – gritou Hermione. Harry ia muito mais na frente deles: parecia que já não tinha mais vontade de resistir e corria pelos corredores pra talvez onde.

Falcon, a fênix tinha descido voando as escadas e os seguia silenciosamente, ninguém tinha se dado conta de sua presença, só Gina “Não posso dizer que Falcon está aqui ou estragarei tudo” pensou ela. Harry continuava correndo rapidamente na frente deles e logo se deram conta de onde iam: A Câmara de Merlin estava diante deles.

-Nimue, fada de Avalon – apenas murmurou Harry com uma voz rouca e inexpressiva, que não parecia a sua. A porta falsa do armário se abriu.

Harry desceu as escadas, seguido pelos garotos e a fênix. Parou na metade da câmara, como se tivesse esperando algo. Seus amigos pararam ao seu lado, tentando lhe animar, chamar-lhe a atenção, mas nada.

Logo em seguida, grandes chamas brancas e verdes voltearam eles e só então se deram conta de que haviam parado sobre o círculo mágico.

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