Na Floresta Proibida... Expuls



Harry levantou como um sonâmbulo noturno. Caminhou pelos corredores escuros, sem saber como Filch e sua gata, com quem passou duas vezes, não o viram. Ao sair do castelo, Hagrid passou diante dos seus olhos. Ele se virou (Hagrid) exatamente para onde estava Harry, mas seu olhar era para outro lugar, como se Harry não estivesse ali.

Harry quis pedir ajuda a Hagrid, mas não pôde. Uma vontade maior o impedia e ele não conseguia sair do controle da maldição.

Caminhando, ele chagou a Floresta proibida, mas não parou até que chegou a uma clareira onde alguém o esperava.

-Sabia que viria no final... Meus esforços não foram em vão. – disse-lhe uma voz vaga e terrivelmente familiar, a mesma de seu sonho – siga-me.

A pessoa o arrastou entre os matagais da floresta até chegarem numa clareira maior, onde se reuniam uns vinte comensais da morte. Um deles estava segurando (prendendo) uma figura vestida de branco. Harry sentiu como se tivessem acertado mil balaços em sua cabeça. Parecia que o Comensal havia tirado o domínio que tinha sobre ele.

-Gina? – Perguntou ele gritando desesperadamente. Num lugar tão escuro, sem seus óculos, era impossível ver alguma coisa.

-Potter, a frase: “cego como um morcego” te lembra algo? – riu um deles – Claro que é a Senhorita Weasley.

-Propomos uma troca – disse outro – Você pela garota.

-O que?

-Acho que não fui claro o suficiente. Nós a acompanhamos ela a um pequeno passeio e a soltamos. Negue e matamos os dois. Um passo em falso e será o último que farão!

Gina, que até então estava calada, gritou:

-Harry! Não se importe comigo! Fuja!

Ela estava morta de medo quando um deles se separou do círculo e apontou a varinha para Gina e outro fez o mesmo com Harry. Estavam a ponto de matá-los quando:

-Petrificus Totalus! – gritaram duas pessoas ao mesmo tempo. Jorros de luz azul de dispersaram e atingiram três comensais.

-Tem alguém aqui! Peguem-no! – gritou o comensal que prendia Gina e apontou a varinha para Harry – Eu vigio esses dois!

Todos os Comensais Da Morte, exceto este que havia falado se separaram e começaram a fazer uma busca pelo bosque. Quando estavam sozinhos e uma das vozes que haviam escutado gritou “Desmaius” e o Comensal caiu como uma pedra no chão, meio grogue e desmaiou enquanto aparecia a imagem meio borrada de duas pessoas.

-Fico feliz que esteja bem – disse Rony, saindo da capa invisível com Hermione, que estava junto – E de que Mione tenha vindo comigo, nunca fui muito bom com o feitiço petrificante.

-Como nos acharam? – perguntou Gina mais aliviada, mas parecia que ia enfrentar um monstro invisível.

-Foi fácil – respondeu Rony – Harry fez um barulho quando levantou e me acordou. (O barulho) Já sabe que eu geralmente escuto o barulho de uma mosca voando e já acordo. Saí do quarto até a Sala Comunal e te segui, pois andava diferente, com o olhar distante, muito tenso...

-No caso de Gina – Continuou Mione – Falcon me acordou e me ajudou com o pijama para que descesse a escada logo. Então vi Gina sair da mesma forma que Harry... Desci e me encontrei com Rony na Sala Comunal. Apenas lhe contei e ele ficou pálido e subiu para buscar a capa da invisibilidade. Não tivemos muita dificuldade para seguir vocês, exceto pela parte cheia de mato alto e espinhos... Como conseguiram passar por ali?

-Não, ai! Lembre-me, ai! Por favor! Arranhei-me todo! Agora, vamos ver quem é esse daqui? – disse Harry enquanto Rony chutava o Comensal caído. Harry tirou a mascara dele e levou um susto pior que a morte.

-SEVERO SNAPE!

Nesse momento Snape, agarrou harry e levantou ele do chão, sorrindo maldosamente. Sacudiu-lhe fortemente enquanto dizia:

-Potter, acredita que dois patetas do quinto ano conseguiriam me deixar desmaiado por mais de cinco minutos? Tem que saber que não é nada fácil. Acho que terei o enorme prazer em expulsar vocês do Colégio.

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