Na Toca Novamente
Na manhã seguinte Harry acordou bem tarde. No começo não sabia onde estava, mas logo caiu na real. Parecia incrível que faz só um dia que estava a milhares de quilômetros da Toca. Pulou da cama, se vestiu e saiu do quarto, se encontrando com Rony assim que descia as escadas:
-Olá Harry! Mamãe já nos contou tudo, não se preocupe, aqui você estará bem! – Ele parecia apressado.
Gina subia também e ao ver Harry corou
-Olá mamãe saiu, mas disse que pode descer para tomar café da manhã Harry.
Ele desceu até a cozinha, estava vazia, exceto por um copo de leite e uma cesta com alguns sanduíches. Ele estava com muita fome quando começou a tomar o café da manhã.
Os dias seguintes foram bem melhores que o anterior terminara: Praticavam Quadribol no morro próximo (Gina tinha uma Comet 350, novo modelo e Rony havia conseguido a tão sonhada Nimbus 2002 [Modelo feito após a Nimbus 2001, mas, menos veloz que a Firebolt e a Nimbus 2003, que também é menos veloz que a Firebolt]. Harry teve alguns momentos nostalgia da sua velha Nimbus 2000 ao ver a Nimbus 2002.) E às vezes iam dar uma volta pelos arredores o até o povoado próximo. Um dia quando foram dar uma volta no povoado a noite, acompanhados pelos Gêmeos (surpreendentemente melhores conhecedores do mundo trouxa que Harry, deve ser pelo trabalho do pai); e ficaram durante umas duas horas na discoteca. Harry nunca havia entrado em uma e quando saiu, morto de cansaço e um pouco enjoado devido à atmosfera da discoteca, seus ouvidos ainda estavam zumbindo.
Uma semana depois, a senhora Weasley os acordou muito cedo:
-Levanta todo mundo! – Ordenou.
Rony levantou muito mal humorado. Pois ser acordado muito cedo não tinha um pingo de graça.
-Quê que está acontecendo. Não são nem dez da manhã. – Disse enquanto descia a cozinho com Harry e Gina, esfregando um olho.
-Dez da manhã? Que cara de pau! Isso é hora de levantar? Vamos anda! – Ordenou a senhora Weasley superatarefada preparando o café da manhã e fazendo malabarismo com os objetos de cozinha pra preparar tudo ao mesmo tempo.
-Mas por que? – Insistiu Rony.
-Em breve saberão... Terão uma pequena “viagem” pela frente garotos. – Respondeu a senhora Weasley, servindo o café da manhã, pondo as panelas vazias na pia e se sentando para descansar.
O senhor Weasley entrou em casa com o jornal em mãos, os cumprimentou e assim que terminou de tomar café da manhã, os fez entrar em um carro emprestado pelo Ministério sem dar maiores explicações. Passaram por campos verdes e amarelos e depois de longas e intermináveis horas chegaram em Londres. Esperaram cerca de meia hora na Estação King’s Cross até que de um trem azul, sai Hermione de um trem azul com uma pesada maleta e a “gaiola” de Bichento. Apenas os viu, pôs as coisas em um dos vários carrinhos e se aproximou rapidamente, um pouco nervosa, pois falava atropelando as palavras.
-Oi garotos! Vim para...
-Logo os direi. – a interrompeu o senhor Weasley, olhando os garotos de canto de olho, que apenas encolheram os ombros.
-Que diabos nos escondem? – sussurrou Rony
-Não sei. – Respondeu Harry
Era hora do almoço. O senhor Weasley estava emocionado quando entraram num restaurante trouxa próximo à estação e pediram uma pizza para os quatro. Depois de almoçar, entraram no carro novamente e cruzaram novamente os campos ingleses até chegar a Ottery Saint Catchpole, Mione com Bichento nos braços. O gato voou no vidro da frente do carro por causa de uma freada brusca que o senhor Weasley deu por causa de um furgão que passou atravessado sem aviso e os garotos e Mione na parte de trás levaram um baita susto e ficaram com alguns arranhões. Ele chegaram na Toca por volta das quatro e meia da tarde. Assim que chegaram, viram algo que os assustou.
- A Marca Negra! – gritou o senhor Weasley, dando outra freada e saiu apressado do carro.
Os garotos e Mione a viram pela janela. Era ela mesmo. Uma caveiro verde faiscante com uma serpente saindo pela língua, que flutuava pela casa. Saíram rapidamente do carro e correndo atrás do senhor Weasley. Este entrou como um jato na cozinha, nela se via claramente os restos do que iria ser uma festa de aniversário.
Caminharam pelo corredor revirado e encontraram uma figura alta, estendida no solo. Era Percy. Estava sangrando e com os óculos quebrados.
Pouco a pouco embaixo da mesa e atrás do sofá foram aparecendo o resto dos integrantes da família: Fred, Jorge, a senhora Weasley, mas... Faltava alguém.
-Gina! Onde está Gina? – gritou o senhor Weasley. Os garotos atrás da senhora Weasley não diziam nada, nem se moviam. Ninguém disse nada. Fred rompeu o silêncio.
-A levaram... – murmurou – Percy tentou impedir...
-Eles... – disse Percy colocando os óculos e completando a frase de Fred – Os Comensais da Morte... A pegaram... Faz pouco tempo.
A senhora Weasley no falava nada. Só ficava olhando altenardamente a Percy, seu marido e a porta. Estava inconsolável e seus olhos estavam vermelhos.
-Isso é culpa minha – disse Harry voltando até a escada. – Ele procuravam a mim. Nada disse aconteceria se...
-Não, querido, não se culpe tanto – disse a senhora Weasley, falando pela primeira vez, mas sua voz ainda estava fraca.
Harry não disse nada mais. Já havia causado problemas suficientes a essa família, subiu as escadas, pegou seu material de escola, a capa invisível e saiu sem que fosse visto
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