A CAMINHO



CAPÍTULO 15:


A CAMINHO


MacGonagall entrou na enfermaria com seu habitual passo firme. O único sintoma das atribulações passadas nas últimas horas era a leve palidez nas faces rígidas. Parando ao lado da cama de Rony, indagou à Madame Pomfrey:

- E então, Papoula? Devemos manter todos aqui esta noite?

Ignorando as murmurantes reclamações em volta de si, a enfermeira foi enfática.

- O Sr. Weasley e a Srta. Lovegood com certeza. Os contatos de ambos com aquelas criaturas abomináveis foram prolongados. Os demais podem ir, mas meu conselho é que descansem também.

- Concordo com você. Sr. Longbotton, por favor, desça até a cozinha e peça para que os elfos preparem as camas do Sr. Potter e da Srta. Granger. Peça também que providenciem um lanche leve e o sirvam em meia hora no salão comunal.

- Sim Senhora! – Com um aceno para os colegas, Neville encaminhou-se a passos rápidos para a porta.

- Professora, eu estou bem! Não preciso...

- Nada mais acontecerá hoje, Sr. Weasley! E qualquer conversa com seus amigos pode esperar até amanhã. Então, vamos acatar a recomendação de Madame Pomfrey. – Rony ainda esboçou reação, mas a diretora cortou-lhe o argumento. – Sem mais discussões! Papoula, eu acho que uma poção do sono viria a calhar aqui.

Ron afundou nos travesseiros, frustrado. Luna, por outro lado, sorria, estranhamente feliz. Harry imaginou, divertido, se ela não estaria assim pela perspectiva de passar tanto tempo, praticamente a sós, com Ron. Analisando a reação enfurecida de Hermione, cujos olhos brilhavam ameaçadoramente, desconfiou que ela pensara o mesmo.

- Vamos, vocês dois! Para a torre da Grifinória...

Harry sorriu para os amigos em despedida, e já seguia MacGonagall para fora, quando Hermione assombrou a todos, inclusive a diretora. Curvando-se em direção a Ron, beijou demoradamente sua testa e ajeitou seus cabelos ruivos, antes de dizer suavemente:

- Durma bem! – E mais baixo, para que só ele pudesse ouvir. – Comporte-se, Weasley!

Depois disso, andou calmamente para fora, seguida pelos admirados Harry e MacGonagall, sem perceber o olhar analítico de Luna, ou a expressão deliciada de Ron. No corredor do retrato da mulher gorda, encontraram Tonks. Muito abatida e intensamente pálida, ela comunicou aos três:

- Ainda não acharam Remo. Moody se juntou à busca, e eu estou indo também. Os aurores continuam de olho nos arredores, para o caso de outros “visitantes” ainda estarem por perto... – Aproximou-se de Harry, e ele viu seus olhos marejarem. – Eu gostaria... eu quero... Ah, Harry! – Disse, abraçando-o . – Muito obrigada! Por mim e por Remo! Sem sua ajuda, ele não... não ... – Soluçando abertamente agora, abraçou mais uma vez o rapaz, antes de afastar-se rapidamente. Harry voltou-se prontamente para a diretora.

- Eu vou ajudar na busca!- Hermione ao seu lado, sacudiu a cabeça, sinalizando que também iria.

- Eu acho, Sr. Potter, que Remo Lupin seria o primeiro a se opor. Já há bruxos bem preparados a procura dele. Vocês devem descansar e concentrar-se no que vem pela frente, que tenho certeza, não será pouca coisa. – Virando-se para a mulher gorda, que assistia muito interessada à conversa, disse em tom baixo:

- Ararambóias galopantes!

Dentro do salão comunal, apenas o fogo da lareira os aguardava. MacGonagall conduziu-os às poltronas, sentando-se empertigada em uma delas. Estudou cuidadosamente a expressão anuviada de Harry, para então dizer:

- Anime-se Potter! Tenho um presente para você. Aonde está a espada de Gryffindor?

- Guardei em minha mochila, antes de ir para a Ala Hospitalar. – Respondeu, sem entender aonde a diretora queria chegar.

- Não é um bom lugar. Sempre pode precisar dela de hora para outra... E não há possibilidades de levá-la na mão o tempo todo, então... Achei que isso pudesse interessá-lo.

Fazendo dois círculos com a ponta da varinha no ar, ela conjurou uma bonita bainha, que caiu no colo de Harry. Ele sentiu o toque suave da camurça entre os dedos, admirando o bonito trançado de couro que adornava a peça. A bainha não era para ser presa à cintura, e sim ao peito, deixando a espada atravessada junto às costas de Harry. Ele podia assim, retirá-la rapidamente com qualquer das mãos, bem como mantê-la oculta sob as vestes.

- Obrigada, professora!

Minerva MacGonagall quase sorriu, mas seus olhos logo voltaram à expressão preocupada.

- Quando me contava sobre sua missão, há algumas horas, tive a impressão nítida de que omitia alguma coisa importante. Observando seu excepcional desempenho na sala Precisa e também na luta, mais tarde, tive certeza disso. – Ela abanou uma das mãos, impaciente, diante do olhar temeroso dos dois jovens. – Não vou tentar obrigá-lo a contar, Sr. Potter. Só quero pedir para que tenha cuidado. Poderes como os que demonstra possuir são uma benção, se usados com sabedoria, e podem também ser sua perdição, se não manter o bom senso e o controle sobre eles. Não deixe que eles o tornem confiante demais, a ponto de descuidar de sua segurança, e da de seus amigos.

Harry sustentou o olhar da diretora, enquanto recordava-se da sombria sensação de estar na mente de Tom Riddle e da espécie de ódio gelado que o assolara na praça. Entretanto, antes que conseguisse elaborar uma resposta, Neville entrou pelo buraco do retrato, antecedendo os estalos de dois elfos domésticos. Os amigos surpreenderam-se, pois elfos dificilmente se deixavam ver. Mas, como tudo nessa noite primava pelo inusitado... Depois de muitos comprimentos e mesuras, eles deixaram sobre a mesa mais próxima uma terrina que exalava um delicioso cheiro de sopa, bem como diversos pães e uma jarra de suco de abóbora.

- As camas dos jovens já estão preparadas, Senhora. Desejamos boa noite a todos! – Disse o que parecia ser o mais velho dos dois. Após mais uma mesura, retiraram-se. MacGonagall levantou, preparando-se para sair.

- Você fizeram muito hoje! Agora, tentem relaxar e dormir algumas horas. Amanhã, quando estiverem descansados, banhados e bem alimentados, eu não tentarei impedi-los de ir, embora espere que possamos conversar sobre o que farão a seguir, antes de partirem. Moody também gostará de falar com vocês e vamos torcer para que Lupin já esteja entre nós, até lá.... Boa noite para vocês!

Depois que a diretora saiu, Harry sentou-se com os amigos à mesa, descobrindo, admirado, o quanto estava faminto. Comeram falando pouco, repassando em pensamento os acontecimentos do dia. Assim que terminaram, Neville retirou-se, os olhos parecendo muito pesados, os ombros caídos denunciando seu cansaço. Quando estavam sozinhos, Hermione indagou, disfarçando um bocejo.

- Para onde agora, Harry?

- Como MacGonagall disse, descansar. De repente não consigo nem raciocinar direito... Amanhã definiremos a próxima parada.

Subiram para os dormitórios, despendido-se ao pé da escada. Harry acatou a sugestão de MacGonagall e tomou um longo e bem vindo banho. Já no dormitório, jogou-se em sua cama, tão satisfeito de estar novamente ali, que sequer conseguiu lembrar-se das dúvidas e temores que o cercavam há pouco, ou preocupar-se com o que Riddle estava aprontando. Só conseguiu abandonar a cabeça no travesseiro, sorrindo ao ouvir o familiar ronco de Neville, e adormeceu quase instantaneamente.

O sol da manhã trouxe consigo Ron e Luna, recuperados e falantes, e a excelente notícia de que Lupin fora achado. Estava nos arredores da vila, aparentemente em uma caverna ou algo assim, segundo contou a sorridente profª. Sprout. Assim que a mestra de Herbologia terminou de dar-lhes a notícia, pouco antes do almoço, os cinco subiram em alegre e desabalada correria até a Ala Hospitalar. Lá estavam MacGonagall, Moody, a enlevada Tonks e o todo enfaixado Lupin. Deitado na última cama, cercado por biombos, ele parecia bastante machucado. Tinha uma das mãos seqüestrada pelas de Tonks, que sentada ao seu lado, sorria sem parar.

- Como é que ele está? – Pediu Harry a MacGonagall, preocupado com a aparência das feridas, enquanto os outros cercavam o ex-lobisomem, tão aflitos quanto. Lupin sorriu torto por entre as ataduras, antes de ele mesmo responder.

- Dói um bocado... Mas eu vou ficar bem! Não é tão ruim quanto parece...

A voz soou abafada, mas continha um quê de vivacidade que Harry nunca havia percebido em Lupin. Ele remexeu-se, fazendo careta, e Madame Pomfrey ralhou, ordenando que ficasse quieto. Sem fazer caso da enfermeira, Lupin esticou-se até que sua mão livre fechou-se em torno do braço de Harry, em um aperto firme e emocionado.

- Jamais conseguirei agradecer-lhe o suficiente. Jamais conseguirei descrever o imenso alívio que estou sentindo. Você é um amigo tão corajoso e leal quanto seu pai...

Harry olhou para o chão, sem jeito. Todos ficaram silenciosos por longos momentos. Descontraindo o clima de intensa emoção, Ron disparou:

- Por que fugiu daquele jeito?

- Eu ainda era um lobisomem, agi por instinto. Animais feridos sempre procuram por esconderijos seguros... Somente quando voltei à forma humana foi que tive total consciência do que aconteceu... Do fim de minha maldição...

- Como sangrava bastante, permaneceu na caverna, adivinhando que iríamos procurá-lo. Quando ouviu nossas vozes, começou a gritar, e então pudemos localizá-lo. Chamamos Madame Pomfrey, para que ela pudesse medicá-lo lá mesmo, visto que estava muito fraco – Completou Moody.

- E como soube o que acontecia em Hogsmead, se estava transformado?...

- Mesmo tendo tomado minha poção, meus sentidos de lobisomem reconheceram a presença de Fenrir, e então fui enfrentá-lo.

Todos aquietaram-se novamente, lembrando da repugnante criatura. Ron, mais uma vez, descontraiu o ambiente.

- Como estava duelando com Fenrir, você perdeu o patrono duplo de Harry... A veia de nosso amigo para encontrar encrencas é tão grande, que o Patrono dele precisa de ajuda extra! – Cutucou Ron, divertindo a todos. Lupin, entretanto, pareceu muito curioso.

- Dois patronos? Isso é extremamente raro.

- Foi mesmo surpreendente, Potter! Foi a primeira vez que ele se manifestou assim?

Harry assentiu para Moody, e logo estavam em uma acalorada discussão sobre o que teria desencadeado a alteração em seu Patrono. Partiu de Luna a explicação que Harry mais apreciou.

- O Patrono de Dumbledore era uma Fênix. Talvez seja um jeito de ele continuar protegendo Harry ... - Disse ela, com o olhar aéreo pregado no teto da enfermaria.

- Como sabe? - Admirou-se Hermione. Essa informação nem ela tinha.

- Ele me contou. Costumava conversar comigo freqüentemente. Não me achava louca, o Dumbledore.

Nesse instante, a segunda grande e boa surpresa do dia entrou pelas portas duplas da Ala Hospitalar. Hagrid vinha a passos largos, trazendo nas mãos a capa de invisibilidade de Harry, que jogou sobre uma cama, antes de abrir os enormes braços.

- Quer dizer que eu saio um pouco, e todos vocês já arranjam confusão?!

O trio atirou-se em sua direção, e ele os juntou num abraço esmagador.

- Como vocês estão? – Seus olhinhos de besouro estavam brilhantes de lágrimas. – Fiquei sabendo dos perigos que já enfrentaram, e de como se saíram bem... Estou orgulhoso!

- Como está Gina? – Pediu Harry, encarando a capa. – E Bull? Bicuço? Eles chegaram bem?

Hagrid sorriu para ele, antes de dizer, astuto:

- Não precisa se preocupar com a pequena Weasley. Apesar da mãe ter jurado deixá-la de castigo até os trinta anos, por ter escapado sem autorização, ela está bem. Aliás, todos lá estão ótimos! – Disse, olhando para Rony, e novamente para Harry. - Gina pediu que eu entregasse sua capa e que dissesse aos três que já está com saudades. Já nosso amigo Bull está sendo muito paparicado, desde que Molly ficou sabendo como ele ajudou a salvar o Roniquinho dos comensais...

Ron corou furiosamente diante do apelido.

- Ei Hagrid! – Lupin chamou. – Eu também mereço comprimentos!

Os próximos minutos foram gastos com Tonks, os cabelos agora transformados em um arco íris muito festivo, contando a Hagrid como Lupin livrara-se de seu martírio. No final da narrativa, o guarda caças apertou a mão de Lupin animadamente, fazendo-o empalidecer de dor. Contudo ele não reclamou, reconhecendo a felicidade do velho amigo por sua cura. Depois Hagrid abraçou Harry, trincando-lhe as costelas, enquanto o parabenizava pela valentia. A conversa foi interrompida por Madame Pomfrey, que veio tocá-los para fora, alegando que Lupin precisava tomar suas poções e descansar. Tonks cruzou os braços, resoluta.

- Vou ficar com ele!

As duas se encararam por um momento, até a enfermeira sorrir, piscando para o bruxo convalescente.

- Você pode. Olhar para você será um ótimo incentivo para que ele melhore logo...

Tonks ficou muito vermelha, enquanto Lupin ria baixinho. Os cinco jovens, MacGonagall e Hagrid, saíam da enfermaria ainda contagiados com a alegria do casal, quando o pequeno professor Flittwick aproximou-se, correndo o máximo que suas curtas pernas permitiam.

- Diretora! Diretora! – Estava quase sem fôlego.

- Acalme-se Flittwick! Respire!

O professor de feitiços encostou-se na parede, tomando ar. Depois de duas respiradas profundas, esganiçou-se com sua voz anasalada:

- O Ministro! O Ministro soube que Potter está aqui. Já está a caminho de Hogwarts para encontrá-lo!

O estômago de Harry afundou. Se Rufus colocasse as mãos neles, não desistiria facilmente de saber em que estavam metidos. Poderia retê-los por um tempo que não tinham...Olhou para Ron e Mione, momentaneamente sem rumo. MacGonagall estacou, assimilando a notícia. Depois voltou-se para Harry.

- Peguem suas coisas e me encontrem em minha sala. Rápido!

Os três voaram pelas escadas, seguidos por Neville e Luna. Chegaram à torre da Grifinória em tempo recorde, e de posse de suas mochilas, da capa e da espada, despediram-se rapidamente dos dois amigos lá mesmo, em frente ao retrato da mulher grda, pedindo para que eles explicassem tudo a Lupin e a Tonks. Minutos depois, estavam em frente à gárgula.

- Pirulitos de sangue!

Moody e Hagrid também estavam lá, observando MacGonagall enfeitiçar um velho caldeirão. Harry agradeceu em silêncio pela mente rápida da diretora. Ela estava preparando-lhes uma chave de portal.

- O Ministro ficou sabendo de suas presenças por um dos aurores que estiveram na vila ontem. Flittwick soube pelo quadro de um antigo professor, que também tem uma moldura no ministério, e que ouviu o relatório do homem a Rufus. Se não quiserem encontrá-lo Potter, sugiro que pensem rápido aonde querem ir agora.

A cabeça dos três fervilhou. Harry pousou os olhos no quadro de Dumbledore, que sorria para ele, confiante. Apressou o pensamento. Tinham que ir atrás do próximo Horcrux. Onde? Em um lugar ligado à história de Tom Riddle. Qual? Duas hipóteses perpassaram a mente do rapaz, e sem tempo algum para pensar melhor, ele escolheu aquela que ficava próxima a um esconderijo seguro.

- Queremos ir à Gemialidades Weasley, no Beco Diagonal.

Ron e Hermione surpreenderam-se, mas não questionaram. Enquanto MacGonagall finalizava a chave de portal, eles se despediram de Hagrid e Moody, prometendo dar notícias em breve.

- Boa sorte! Tomem cuidado!

A voz da diretora estava embargada. Depois cada um segurou a borda do enferrujado caldeirão. A última coisa que Harry viu, antes de sentir o puxão no umbigo, foi o olhar faiscante do retrato de Dumbledore.


Os três despencaram no meio da loja dos gêmeos, o caldeirão fazendo estardalhaço ao rolar para um canto. A mocinha que arrumava as prateleiras, pulou para trás do balcão, assustada. Fred apareceu, vindo dos fundos, e passando os olhos por toda a cena, gargalhou, ajudando Hermione a levantar, deixando Harry e Ron ajeitarem-se sozinhos.

- Pode sair daí, Amanda. Esses aqui não oferecem perigo nenhum, a não ser que resolvam aterrissar na sua cabeça... Ainda bem que a loja está vazia, senão nossos clientes pediriam indenização pelo susto!

- Ora, ora! Roniquinho! – Jorge também surgia, trazendo nas mãos uma caixa cheia de gosma verde, que deixou sobre o balcão antes de aproximar-se. – Olá Harry! Hermione! – Sinalizou para que Amanda fosse atender a uma senhora que entrara na loja, antes de levá-los para os fundos. - Da última vez que surgiram aqui, queriam sossego até iniciar a misteriosa viagem...A que devemos a honra agora?

- Precisamos de um esconderijo, enquanto investigamos algo... – Respondeu Harry, espanando as roupas com as mãos.- Temos que sumir das vistas não só do pessoal de Riddle, mas do Ministério também.

Os gêmeos lançaram sorrisos maliciosamente idênticos, farejando uma boa briga.

- O.k.! Vocês podem abusar de nossa hospitalidade novamente. Mas, ... temos uma condição.

- Isso mesmo! – Atalhou Jorge. – O que quer que vocês forem investigar, nós vamos junto!

Ron e Hermione olharam para Harry, que pensou um pouco antes de estender a mão para Jorge.

- Certo! Mas fiquem avisados, será perigoso.

Fred esfregou as mãos, e Jorge tentou algo que pareceu um grito de guerra extremamente desafinado. Hermione ergueu os olhos para os céus, como quem pede ajuda, e Ron cochichou para Harry, surpreso.

- Vai levar esses loucos? Não era para passarmos despercebidos?

- Aonde nós vamos procurar, as habilidades e a esperteza deles poderão ser muito úteis. – Respondeu, de forma a que Mione também escutasse.

- E aonde é isso afinal? O que é que vale uma investigação, aqui, no Beco Diagonal?

- Não no Beco. Na Travessa do Tranco.

Os olhos de Hermione brilharam, quando ela chegou à mesma conclusão a que Harry chegara, ainda na sala de MacGonagall.

- Nós vamos vasculhar a Borgin & Burkes.

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