Fim e começo



Gina se levantou com algum esforço. A neve parara de cair. Ela deu a volta no corpo de Hermione. Harry acabara de fechar seus olhos. Ela estendeu a mão a ele e o ajudou a levantar. A perna dele estava encharcada de sangue. Eles se abraçaram e choraram silenciosamente por um longo tempo, até que se ouviu o som de vozes que se aproximavam correndo pela neve. Harry se deixou cair ao lado de Hermione novamente. Ele tremia não só de frio, mas de dor também. Gina continuou imóvel, assistindo Isabel, Lupin, Sirius, Tonks e Zacarias Smith se aproximarem. Zacarias ficou parado imóvel diante o corpo de Draco, Gina achou que ele nunca vira um morto tão ensangüentado como Draco estava, talvez nunca tivesse visto alguém morto algum antes daquela noite. Isabel foi a primeira a chegar. Ela se jogou de joelhos ao lado do corpo de Hermione e deitou a cabeça no peito da garota.

- Está morta.- disse Isabel com a voz fraca.

Tonks, Sirius e Lupin estavam paralisados diante de Gina.

- Oh Tonks!- disse Gina se atirando nos braços da mulher que tinha um enorme arranhão do lado direito do rosto.

- O Malfoy também!- disse Zacarias ainda de pé defronte ao corpo.

Harry não se manifestou. Não disse nada. Ele continuou calado quando Sirius e Lupin o ajudaram a ficar de pé. E quando Sirius colocou Hermione e Draco sobre macas. E também permaneceu calado por todo o caminho até a enfermaria. E ainda calado quando Tonks o envolveu em um grosso cobertor.

Gina também estava calada. Ainda chorava silenciosamente. Enquanto caminhava pela enfermaria. Estavam quase todos os membros da AD ali, eles ocupavam mais da metade dos leitos. Ela viu Justino com a perna já no lugar dormindo. Simas também devia dormir em seu cortinado já fechado. Padma Patil assentada em seu leito tomava uma xícara de chocolate abraçada à irmã. Neville também estava adormecido do outro lado, ao lado de Cho e de Terêncio cujos cortinados estavam fechados. Mais à frente a Profª. Sprout entregava xícaras de Chocolate para Luna e Dino, este tinha um enorme corte no rosto que parecia já ter sido cuidado. Gina viu Lilá adormecida mais à frente.

- Oh! Gina!- disse Rony abraçando a irmã assim que a viu.- Como estão os outros? Como estão Harry e Hermione?

Gina olhou para o rosto cansado do irmão com pena.

- Hermione está morta, Rony.- disse Lupin que vinha trazendo uma xícara de chocolate para Gina.

- O que?- fez Rony seguindo os dois até o fundo da enfermaria onde ficava a sala de Madame Pronfey. Gina ainda pode ver Ernesto, Antônio e Michael adormecidos em seus leitos.

Gina se deixou cair em um sofá que havia ali e tomou seu chocolate quando Tonks entrou na saleta. Lupin permanecia calado. Os olhos vidrados em qualquer ponto.

- A culpa foi minha, Tonks.- disse ele.- Eu deixei os garotos para trás!

- Você não sabia que o Malfoy estaria ali, Remo.- disse Tonks- Você não teve culpa de nada.

Lupin tampou o rosto com as mãos. Provavelmente chorava.

- Gina.- disse Tonks. Gina ergueu o rosto pra ela.- Você se importaria em me contar como tudo aconteceu? Acho que devo passar os fatos a Dumbledore.

- Ok.- fez Gina e depois de tomar mais um gole do chocolate começou a contar.- Nós encontramos o Draco enquanto estávamos indo para as estufas. O Harry falou para seguirmos em frente, o Draco estava com uma espada e sem varinha. Quando chegamos às estufas não havia mais ninguém lá!

- Eu, Sirius e Isabel os trouxemos para cá.- disse Tonks.- A Srta. Brown foi estuporada violentamente. Corner desmaiou após ser torturado por algum comensal. O único que ainda estava acordado era o Thomas. Mas continue.

- Eu sugeri que viéssemos direto para cá, Hermione fora atingida, antes, por uma flecha dos centauros no ombro, mas ela não quis deixar Harry para trás. Quando voltamos ao lugar onde havíamos deixado Harry e Draco os dois lutavam com espadas. Então Draco atingiu Harry na perna e eu fui me aproximando para estuporar Draco pelas costas antes que um dos dois morresse naquela luta. Mas...- a voz de Gina embargou e seus olhos se encheram novamente de lágrimas.- Mas quando eu estava quase lá Harry atingiu Draco e este lançou a espada no ar, a espada provavelmente atingiria a mim, mas não sei como, Hermione previu que isso aconteceria e saltou na minha frente me empurrando para o lado. A espada ao alcançar Hermione a jogou até a árvore mais próxima.

Escutava-se soluços de Lupin.

- Eu... Eu iria traze-la para cá. Quer dizer, eu era a única que tinha condições de fazer isso! Harry mal conseguia andar. Nós dois a tiramos da árvore. Mas ela não deixou que eu a trouxesse. Ela disse que não agüentaria, pois estava morrendo.- Gina agora chorava livremente.

- Flechas de centauros são letais, ela morreria de uma forma ou de outra.- murmurou Tonks pensativa.

- Draco ainda gemia no lugar onde caíra. E então, quando eu vi que Hermione não se salvaria eu apanhei a espada e a enterrei no peito de Draco.

- Oh! Gina!- fez Rony que também chorava e abraçou novamente a irmã.


****


Dumbledore caminhou lentamente pelo gramado que agora estava coberto de neve. Ele observou a mancha vermelha no lugar onde antes estivera o seu fiel Guardião. Ele se virou e encarou Minerva. Seus olhos azuis estavam cheios de lágrimas.

- É o fim, cara Minerva!- disse ele, havia imensa tristeza em sua voz.- Vamos mandar todos para casa, Hogwarts não é mais o lugar seguro de antes.

- Você não pode fazer isso, Alvo!- disse Minerva, havia desespero em sua voz.

- Um professor e dois alunos em uma só noite.- disse ele, as lágrimas agora escorriam pelo seu rosto se perdendo em sua barba prateada.- Posso sim! A minha decisão está tomada!

- Quem foram os alunos, Alvo?- perguntou Minerva que há menos de duas horas havia sido tirada da cama por Collin.

- Draco Malfoy e Hermione Granger.- disse Dumbledore que agora caminhava na direção das estufas. Logo ele alcançou mais duas manchas de Sangue na neve. Minerva, que havia ficado para trás por causa do choque da notícia acabara de alcançá-lo.

- Você não está falando sério!- disse ela.- Como?

- As velhas espadas de Salazar e Godric fizeram um enorme estrago, Minerva.- disse Dumbledore.- Há dezenove alunos sobreviventes na enfermaria. Além de alguns dos membros da Ordem que estavam por perto quando descobriram o ataque.

Ele se virou para a professora. Ela também chorava agora.

- Não há mais nada que possamos fazer, Minerva.- disse ele.


****


Sirius atravessou a porta da enfermaria. Em um dos primeiros leitos ele viu Harry, assentado embrulhado em um cobertor, os olhos perdidos no nada. Ele foi caminhando lentamente entre os leitos. Sentia-se oco por dentro. Aquele fora o seu retorno. Mas ele achava que estar de volta, de rever Harry não valia a morte de Hermione e de Hagrid. Se pudesse teria morrido pelos dois. E então, no fundo da enfermaria apareceu Isabel que correu até ele e o abraçou. Logo Lupin apareceu na porta da saleta e os dois se abraçaram também, provavelmente não se viam desde que Sirius atravessara o véu.

- Todos os que estão bem já tomaram chocolate?- perguntou Madame Pronfey.- Então vamos! Vamos, talvez um banho faça bem a vocês.- disse olhando para Gina e Rony.

- Onde está o corpo dela?- perguntou Rony a Tonks assim que se levantou.

- Creio que Dumbledore já tenha cuidado dele.- disse Tonks.

- E onde ele está?- perguntou Rony.

Tonks consultou um relógio de pulso.

- A essa hora deve estar no salão principal avisando aos alunos que todos irão para casa à tarde.- disse Tonks.

Rony engoliu em seco, mas não disse nada. Foi saindo lentamente da enfermaria. Logo Gina fez o mesmo. Quando desceu para tentar comer alguma coisa encontrou o Sr. e a Sra. Granger no salão comunal, conversando a um canto com McGonagall. Bichento circulava por ali e parecia desorientado. Já deviam ser quase dez da manhã, pois o salão principal estava quase vazio. Ela viu Rony assentado, solitário, na mesa da Grifinória. Assentou-se ao lado dele. Algum tempo depois Zacarias Smith apareceu por ali e se juntou a eles.

- Vamos todos para casa.- disse ele.

- Eu sei.- disse Rony.- Nunca vamos chegar a nos formar. Vamos todos morrer... Como Hermione.

- Não diga isso, Rony!- disse Gina.

- Não posso voltar para casa!- disse Zacarias.- Papai não vai me aceitar!

- Porque?- perguntou Gina.

- Ele me odeia!- disse Zacarias.

- E sua mãe?- perguntou Rony.

- Ela foi morta na primeira Guerra. Eu devia ter pouco mais de três meses.- disse Zacarias.- Vocês vão pra casa?

- Não.- disse Gina.- Nossa casa não é segura.

- Porque nunca falou que era uma animaga, Gina?- perguntou Rony.

- Eu tinha medo de você querer contar a mamãe.- disse Gina.

- Tolice sua!- disse Rony.

- Não foi não.- retrucou Gina.- Você iria me ameaçar como fez quando descobriu sobre eu e o Draco.

- Como está o Potter?- interrompeu Zacarias.

- Não sei.- disse Rony.

- Ele deve estar se sentindo péssimo.- disse Zacarias.

- Ao menos ele descobriu que o Sirius não morreu.- disse Rony.

Mal ele dissera isso quando a porta do salão principal se abriu novamente. Dumbledore entrou por ela, seguido de Lupin, Tonks, Sirius, Isabel, Moody e Quim.

- Este é Zacarias Smith, Alastor.- disse Dumbledore. O garoto ergueu o a cabeça assustado ao ouvir seu nome.

- Você é filho de Josep Smith?- perguntou Moody sério como Gina ou Rony não se lembravam de tê-lo visto antes.

- Sim.- disse Zacarias.- Porque?

- E você já arrumou as coisas para ir embora?- perguntou Moody.

- Na verdade não, é que eu ainda não tive tempo.- disse o Zacarias se levantando.- Mas sinceramente, eu não queria voltar para casa.

- Você não irá voltar para casa.- disse Moody.- Você virá conosco.

- Como assim?- perguntou Rony se levantando também.

- A guerra começou mais violenta do que esperávamos, Rony.- disse Quim.- E estamos anexando à Ordem todos aqueles jovens que tem a capacidade de lutar ao nosso lado.

- Isso quer dizer que nós finalmente seremos membros da Ordem?- perguntou Gina.

- Sim.- disse Dumbledore.

- O que é a Ordem?- perguntou Zacarias sem entender.

- Sirius e Tonks explicarão tudo o que vocês terão de fazer.- disse Dumbledore.

- Professor Dumbledore!- chamou Gina quando o homem se virou para sair.

- Sim.- disse Dumbledore calmamente enquanto se virava para a garota, parecia cansado.

- Quando faremos o enterro de Hermione?- perguntou ela.

Dumbledore deu um longo suspiro.

- Isso os pais dela decidirão.- disse Dumbledore e antes que Gina pudesse dizer mais alguma coisa ele saiu seguido pelo restante dos bruxos deixando apenas Tonks e Sirius para trás.

- Soube que você deu trabalho a Dolohov e Travers, garoto.- disse Sirius.

Gina notou que sua voz soava triste e forçada.

- Você é Sirius Black?- perguntou Zacarias.

- Em carne e osso.- disse Sirius.

- Não importa o que ele fez ou não agora, Sirius.- interrompeu Tonks.- Sentem-se.

- Pode me dizer o que é a Ordem?- perguntou Zecarias.

- É resumidamente uma sociedade secreta que luta contra Voldemort e o seu exército.- disse Sirius em voz baixa.

- Mas porque vocês mudaram de idéia sobre a idade ideal para se tornar um membro da ordem?- perguntou Rony.

- Porque nós tivemos uma pequena demonstração do que se tornaram os jovens que Harry andou treinando durante o ano passado!- disse Tonks.

- É!- disse Sirius parecendo orgulhoso.- Harry fez um excelente trabalho.

- Mas vocês vão recrutar todos os membros da AD?- perguntou Rony parecendo levemente abismado.

- Não!- disse Tonks.- Selecionamos sete a princípio.

- Esses sete seguirão para a minha casa esta tarde.- disse Sirius.

- Mas nós sequer chegaremos a nos formar!- disse Gina.

- Mas receberão treinamento!- disse Sirius.

- Menores de idade não podem realizar feitiços!- disse Gina

- Na Guerra tudo é permitido, Gina.- disse Sirius

- E quem são esses sete?- perguntou Rony.

- Vocês três, Harry, Longbotton, a Srta. Lovegood e Dino Thomas.- disse Tonks.

- E os outros?- perguntou Gina.

- Não sabemos ainda.- disse Sirius.

- Não podemos deixá-los simplesmente voltar para casa!- disse Gina.- Garanto que os comensais sabem exatamente quem são eles agora, e que vão querer matá-los por terem ajudado a retardar a invasão à Hogwarts!

- Nós sabemos disso!- disse Tonks.- Mas não há o que fazer com esse bando de estudantes a princípio.

- A princípio?- perguntou Gina.- E vocês vão esperar que mais deles morram, como Hermione, para tomar alguma providência?

- Acalme-se Gina.- disse Tonks.- Haverá uma reunião da Ordem para decidir sobre isso. E por enquanto vocês devem simplesmente arrumar as coisas de vocês.

- Posso ir?- perguntou Zacarias que parecia bem contente agora.

- Sim.- disse Sirius.- E lembre-se de manter sigilo.

- Tonks.- disse Gina quando essa já ia se levantar.

- Sim?- disse Tonks que parecia cansada.

- O que eu devo fazer com as coisas de Mione?- perguntou.

- Creio que os pais dela irão levá-las embora.- disse Tonks.

Logo Rony e Gina voltaram para a torre para arrumar as suas coisas. Isso não foi uma tarefa fácil. A cada objeto que Gina apanhava para colocar no malão ela se lembrava de algum momento que vivera em Hogwarts. E logo a tristeza pela morte da melhor amiga foi somada com a tristeza da despedida de Hogwarts. Devia ser quase quatro horas da tarde quando ela terminou. Madame Pronfey tinha mandado que ela descansasse um pouco, mas ela não tinha paciência para dormir. Ao se lembrar da enfermeira decidiu ir à enfermaria ver como estavam os outros. Mas quando estava descendo as escadas uma voz a chamou. Era a Sra. Granger. O dormitório do 6º ano já estava vazio exceto pelas coisas de Hermione.

- Sra. Granger, eu sinto muito!- disse Gina.

- Eu sei, querida, eu sei.- disse a Sra. Granger cujos olhos estavam extremamente inchados. Gina caminhou até a cama de Hermione e achou por lá o relógio que Luna dera para Harry. Gina não pode conter uma lágrima ao ver o ponteiro de Hermione, solitário parado em um local cujas runas diziam: Morte.

- Nós estivemos pensando sobre o que vamos fazer com as coisas que eram dela.- disse a Sra. Granger.- E decidimos que vamos manter o quarto dela a princípio.

- É!- concordou Gina.

- E nós queríamos saber se você poderia talvez ficar com o gato.- disse a Sra. Granger.- Nunca gostamos de animais. E fique com esse objeto estranho também.

- Eu cuidarei de Bichento.- disse Gina se levantando.- Sabe, Sra. Granger, eu gostaria de lhe dizer que eu realmente sinto muito pelo que aconteceu à Mione e que se pudesse tivesse havido tempo eu teria entrado na frente daquela espada e morrido por ela.

- Eu entendo, querida.- disse a Sra. Granger e abraçou Gina.

- Gina!- chamou a voz de Ann.

- Com licença.- pediu Gina e saiu do dormitório.

- Eu queria me despedir de você.- disse a japonezinha. Gina a abraçou.

- E o que você vai fazer da vida?- perguntou Gina.

- Papai me escreveu assim que recebeu a coruja avisando sobre o nosso retorno, ele disse que vamos voltar à Ásia.- disse Ann.

- Espero que lá esteja melhor do que aqui.- disse Gina.

- É!- disse Ann.- Bom, Adeus!- disse ela antes de descer as escadas. Gina viu que muitos alunos estavam fazendo isso também. O Trem partiria às cinco.
Gina desceu também. Mas seguiu para a enfermaria.

- Como está se sentindo?- perguntou Madame Pronfey assim que a viu.

- Eu estou na medida do possível.- disse Gina.- Como estão os outros?

- A Srta. Chang e o Sr. Simas foram levados ainda cedo para St. Mungus.- disse a Enfermeira.- Os outros estão bem, os irmãos Crevey e alguns outros já devem estar voltando para casa.

- E a perna de Harry?- perguntou Gina.

- Foi apenas um corte, ele já até acordou.- disse a enfermeira.- Pode vê-lo se quiser.

- Ok!- disse Gina. Ela caminhou lentamente até o leito onde sabia que estava Harry. A cortina no lado direito estava aberta e Harry estava assentado em sua cama. A perna enfaixada. Ainda tinha aquele olhar perdido. Ele soltou um suspiro quando Gina atravessou o seu campo de visão e se assentou ao lado da cama.

- Então não foi um sonho, Gina.- disse ele. Sua voz estava fraca e arrastada.

- Infelizmente não.- disse Gina.

- Ela se foi mesmo?- perguntou Harry no mesmo tom de voz.

- Os pais dela estão aí.- disse Gina.

- Eu prometi ao Sr. Granger que não a deixaria morrer.- disse Harry.- Naquela vez em que ele queria levá-la daqui.

- Você não pôde fazer nada.- disse Gina.

- Porque eu sou assim?- perguntou Harry.- Porque sou Harry Potter? Porque tive que sobreviver para sofrer por tantas mortes, tantas perdas? Desde pequeno sofri a morte de meus pais. Depois a de Sirius. E agora ela! Porque eu não podia ser um garoto normal?

- Era por você ser especial que ela gostava tanto de você. Era por essa sua nobreza. Por sua enorme capacidade de se meter em situações perigosas e salvar a vida das pessoas.- disse Gina.- Se você fosse só mais um garoto normal ela não o amaria tanto, pode ter certeza, Hermione gostava de desafios, e estar ao seu lado é um desafio!

- Boa parte de mim morreu com ela.- disse Harry.

- Há sempre vida após a morte, Harry.- disse Gina.

- Desde que acordei eu não paro de pensar em me entregar a Voldemort.- disse Harry.

- Nunca!- disse Gina.

- Assim eu poderia vê-la novamente.- disse Harry.

- Ela não espera te ver tão cedo!- disse Gina.- Você deve realizar os últimos desejos dela. Você deve viver para fazer a morte dela ter valido a pena!

- São quase cinco e meia.- disse Madame Pronfey que vinha com duas muletas nas mãos.- Dumbledore pediu que vocês fossem à sala dele nesse horário.

Harry fechou os olhos e soltou outro suspiro.

- Você consegue ficar de pé?- perguntou a enfermeira.

- Sim.- respondeu Harry tomando as muletas.

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